Já alguém ouviu o BILTRE, que se diz presidente do SCP, sobre a copiosa derrota em Alvalade na passada 3@ feira?!?
É que salvo erro foi esse mesmo BILTRE que tinha referido que não seria um presidente para aparecer nas vitórias mas sim nas derrotas. Mais uma vez a práctica demonstra porque é um BILTRE. Quando ganha anda de peito feito armado em pavão… Quando perde esconde se como o rato incompetente que é…
Rabolhistão ao rubro com a vitória na champions e com a goleada sofrida pelo Sporting.
Acreditam como nunca que é uma questão de tempo passarem para a frente do campeonato.
dizes “Rabolhistão ao rubro com a vitória na champions”, mas permite-me corrigir: vitória ÉPICA (é ver a 1ª pg do pasquim “a bolha” de hoje)
e eu q pensava q “épico” era outra coisa qq q n ganhar contra 10 e com uma arbitragem como aquilo q se vê detalhado abaixo… 😉
5′ Florentino foi advertido em interpretação algo excessiva do árbitro esloveno. O médio jogou a bola e atingiu o pé de Embolo quando este também o colocou na zona de ação para tentar interceção.
9′ Carreras desviou, com o braço direito, a trajetória da bola que seguia para a sua área. O árbitro não se apercebeu. Ficou por assinalar pontapé livre direto para o Mónaco.
10′ O árbitro interrompeu o jogo porque Vanderson perdeu a bota acidentalmente. Errou, não o devia ter feito.
13′ Golo bem validado ao Mónaco. Apesar da dúvida, a bola não saiu totalmente pela linha lateral na fase inicial da jogada.
25′ Pavlidis fez ‘braço firme’ e na sequência pisou o pé de um adversário. O árbitro assinalou bem a primeira infração mas desvalorizou o segundo momento, semelhante ao que valeu o amarelo a Florentino.
27′ Florentino agarrou Embolo, impedindo-o de continuar a jogar. O médio podia ter sido advertido por ‘falta tática’, mas a infração permitia análise distinta. Aceita-se como boa a gestão de Obrenovič.
28′ Entrada negligente de Otamendi sobre Embolo tinha que ter valido cartão amarelo para o capitão do Benfica. Errou o árbitro ao não atuar disciplinarmente.
28′ Rasteira imprudente de Carreras sobre um adversário que o árbitro voltou a não sancionar.
29′ Segundos depois da infração anterior, Carreras protagonizou entrada muito negligente sobre Camara. A infração, no limite para o vermelho, foi bem punida com advertência.
32′ Infração de Florentino sobre Ben Seghir. O médio arriscou mais do que uma vez a segunda advertência. O árbitro foi complacente com várias entradas duras dos encarnados, mas totalmente inflexível com os protestos de jogadores franceses.
41′ A entrada de Carreras sobre Singo foi notoriamente negligente. Estava lá tudo para a (segunda) advertência. O árbitro entendeu não punir a infração, mas foi implacável com Zakaria e Kehrer quando estes o chamaram à atenção para o facto.
42′ Entrada negligente de Akturkoglu bem sancionada com amarelo. Singo protestou e foi advertido.
48′ Golo legal de Pavlidis, que não cometeu jogo perigoso ativo sobre o guarda-redes adversário.
49′ Golo mal validado a Akliouche, depois bem corrigido por indicação do VAR. O francês estava adiantado quando Zakaria lhe passou a bola.
52′ Golo bem anulado a Bah por fora de jogo inicial de Di María. Mais uma vez foi necessária a tecnologia para corrigir decisão de campo.
58′ Segundo amarelo bem mostrado a Singo, por atingir o pescoço de Pavlidis com o braço, em abordagem antidesportiva.
67′ Na sequência de lançamento lateral de Vanderson, a bola ressaltou do pé para o braço esquerdo de Akliouche de forma inesperada. Não houve infração antes do segundo golo do Mónaco.
79′ Amarelo bem mostrado a Mawissa por reter a bola deliberadamente, não permitindo o rápido recomeço do adversário.
Parece que o Mónaco não gostou da arbitragem tendenciosa que o penalizou, acho que o clube da Etar conseguiu contratar um daqueles árbitros comprados pelo vieira aqui há uns anos.
Imaginem entregar o F1 do campeão do mundo ao campeão de karting. Ou que substituem Ayrton Senna, Alain Prost, Juan Manuel Fangio por um rapaz jeitoso que faz de terceiro piloto nos treinos. Ou o rapaz é um génio ou vai ser complicado.
Amorim entrou para substituir uma catástrofe de escolhas e de resultados. Pereira entra para substituir um Amorim superstar. Nada tem a ver. A isto chama-se “decisão de casino”. Imaginemos que as coisas correm mal durante o próximo mês. Como é que vamos entrar em 2025? E em 2026? Pois, com lenços brancos, acusações de maior ou menor sportinguismo e aquele gostinho amargo de que Amorim hipotecou tudo, para ir à sua vida, de que Varandas é o que é e de que parte dos sportinguistas, apesar de tudo isto, sentem gratidão e compreensão.
Agora, imaginemos que corre bem. Varandas é o maior. Viana e Amorim são os maiores (já de saída, ambos, ajudaram a escolher bem o sucessor de Amorim). E o João Pereira é o treinador para o ciclo seguinte.
Seja o que for que acontecer, a decisão foi de alto risco. Perde em tudo para Amorim e não tem qualquer “track record” que o proteja. Só os resultados o podem ajudar. E os resultados têm que ser incríveis, porque estavam a ser incríveis, à nossa escala, e só sendo incríveis podemos almejar conquistar títulos. Sem conquistar títulos, a época será um falhanço miserável e anunciado, no dia em que Amorim comunicou que abandonava o barco, com 1/3 da época decorrido.
Em suma: boa sorte. Vamos precisar. Ou então que tenham mesmo acertado, contra profetas da desgraça como eu.
Tivemos de substituir um treinador que era perfeito para o lugar por outro…
Qualquer escolha é de casino.
Eu, por exemplo, acho que escolher um Sergio Conceição ou um Abel, treinadores que marcam um completa e total ruptura com tudo o que é o Sporting atual, era muito mais arriscado do que tentar escolher um treinador que naturalmente vê o jogo de forma semelhante ao Amorim e que vem trabalhando no mesmo sistema do Amorim à 3 anos. E que conhece bem os putos que pode vir a precisar ao longo da época por ter um plantel curto.
Eu não vejo nenhuma escolha que não fosse de risco e todas de risco máximo.
Essa argumentação implica que não podemos escolher melhor ou pior, o que é a negação de toda a ciência decisional. Se escolhêssemos CEOs assim, era bonito. Por vezes, acontece – raramente corre bem.
Segundo: há treinadores em todo o mundo, não têm que ser portugueses.
Foi uma escolha de casino, deliberadamente arriscada. Negar isto é.. enfim.
Eu não disse que não podes escolher melhor ou pior.
A decisão do JP tem por base exatamente o que eu disse:
Um treinador que naturalmente vê o jogo de forma semelhante ao Amorim e que vem trabalhando no mesmo sistema do Amorim à 3 anos. E que conhece bem os putos que pode vir a precisar ao longo da época por ter um plantel curto.
É isto que está na base da decisão. A decisão é absolutamente racional.
Tem riscos? Tem. Mas lá está…diz-me um treinador que não tenha riscos?!
Achas mesmo que o ideal nesta altura era um treinador estrangeiro (nem sei de quem estás a falar) pegar numa equipa que está em velocidade cruzeiro que ele conhece mal, num campeonato que conhece mal, uma cultura completamente diferente?!?! Numa altura que a equipa joga de 4 em 4 dias?
Se há alternativa que eu tenho a certeza que era má, era essa. Um treinador que não soubesse exatamente como joga o Sporting, que não conhecesse bem os jogadores do Sporting, o contexto do Sporting e do campeonato português.
Mas admito que me esteja a escapar um nome que jogue em modelo muito semelhante ao do Amorim, que conheça bem o campeonato tuga e que conheça bem os jogadores do Sporting.
“Mas admito que me esteja a escapar um nome que jogue em modelo muito semelhante ao do Amorim, que conheça bem o campeonato tuga e que conheça bem os jogadores do Sporting.
Por isso….quem?”
Não é preciso isso. Apenas é preciso ser bom, extraordinariamente rápido a ler o contexto. Ou achas que o Amorim conhece a Premier League, o plantel do United, etc.? Não são condições necessárias. Basta ver as decisões dos melhores clubes do mundo: não lhes interessa a origem dos treinadores, nem se têm conhecimento detalhado da respectiva liga, etc.
Qualidade (e flexibilidade, numa primeira fase, para manter a máquina a rolar) essas sim, eram/seriam/são condições necessárias. Com o tempo, as ideias próprias começariam a surgir.
O Amorim não reinventou a roda. O seu sistema de jogo é simples de apreender para qualquer treinador de primeira linha.
Tenho a certeza que o Amorim conhece tudo sobre a PL e que conhece muito bem os jogadores do United.
Estás a comparar a visibilidade da PL com o campeonato tuga?
Qualquer treinador que se preze conhece bem o contexto Premier League e os jogadores do United e mesmo assim tem dificuldades em adaptar-se. Como se está a ver.
Guardiola no City ou Klopp, por exemplo…conhecendo muito bem o contexto (porque é o campeonato mais global de todos), muita dificuldade em gerir o Janeiro/Fevereiro no primeiro ano.
Não tem nada a ver com a liga portuguesa, porque a liga portuguesa não tem visibilidade. Nenhum treinador estrangeiro acompanha a liga portuguesa como acompanha a inglesa. Só se for maluco….
Portanto, para mim não tenho duvidas. Por principio, nesta altura, treinador estrangeiro é de longe a pior opção.
Quem é que conhece bem o sistema do Sporting? É ver como em Inglaterra toda a gente está a tentar explicar e quase ninguém o percebe na plenitude apenas para explicar, quanto mais para manter.
Quem é que conhece bem os jogadores do Sporting? Treinador estrangeiro chega cá e conhece bem o Trincão, o Quaresma, o Bragança? Achas que em 2 ou 3 treinos conhece?
Como é que um treinador chega e mantem a coisa a rolar se ele tomou conhecimento “da coisa a rolar” 2 ou 3 semanas antes?!
Mas é por principio. Não estou a ver ninguém que eu ache que chega cá e consegue isso.
Se fosse em Maio do ano passado…aí sim. Prepara toda a época.
Se eu quisesse uma ruptura e olhos novos…aí sim.
Se fosse final de época para preparar a proxima…sim.
Agora…para manter o mais perto possivel do que há?!?! Isso quem melhor consegue é quem esteve por dentro do que há. Isso parece-me evidente….
Concordo muito, mas mesmo muito com o Tiago.
Achar-se que o Conceição ou Abel seriam solução para alguma coisa nesta fase… Não, não eram!
Não sei se Joao Pereira vai ser, eu acredito, mas é uma fesada,
Como achei na altura que JJ ia dar um boost à equiopa em 15/16 até uma época em que tivesse carta branca para escolher, e aí como é obvio deu merda.
Disse logo, que não conhecia nenhum treinador “ideal” para substituir Amorim.
Há uns que gosto. Uns que se fosse no inicio de um novo ciclo acho que apostava, Vitor Pereira à cabeça.
Eu adorava conhecer a tua mas recusas-te liminarmente em dar 1 exemplo do treinador que seria bem apostado….
Decidir por um treinador não passa sempre, em certa medida numa fezada?
Há o racional da decisão, que já expliquei, e depois claro que há a confiança que vai correr bem com base no racional da decisão. É sempre uma fezada. Há algum que seja garantido? Voltamos ao mesmo…aguardo pelo nome que achas que era garantido…
Falácia típica é comparar a situação do Sporting com o United ou de outros clubes semelhantes.
A grande diferença que parece que estás a ignorar é que o Sporting está bem e o objetivo é manter.
Normalmente quando se troca de treinador é porque está mal e é para mudar.
“Basta ver as decisões dos melhores clubes do mundo: não lhes interessa a origem dos treinadores, nem se têm conhecimento detalhado da respectiva liga, etc.”
Diz-me UM desses clubes que tenha sentido necessidade de mudar de treinador no decorrer da época enquanto ia em primeiro lugar?
Esses clubes, trocam de treinador a meio da época quando a coisa está a correr muito mal e naturalmente vão procurar alguém consagrado. Mesmo ir buscar alguém como Amorim é bastante raro.
No meio disto tudo, considerando treinadores disponíveis nesta altura, com provas dadas e capacidade de manter a equipa do Sporting o mais próximo do que está…. quem sugerias? Que hipótese menos arriscada que JP é essa?
Ninguém garante que um Abel ou um Conceição chegassem ao Sporting e não pegassem no modelo de jogo do Sporting para o continuar, já que dá resultado.
Era preciso serem muito estúpidos, e nenhum o é!
O Conceição elogiou n vezes o modelo do Sporting, explicou até como joga, portanto sabe isso tudo.
O Sporting tem um plantel para este modelo.
O FCPorto tinha um plantel para o modelo que sempre usou, que é muito o 4x3x3.
Portanto, partes do principio que eles chegavam e mudavam, o que eu não acredito que acontecesse!
Eles iam manter o mesmo processo de jogo, e iam manter os jogadores confiantes porque são treinadores com experiência e ganhadores.
O João Pereira mantém o mesmo modelo mas não é experiente e isso deixa os jogadores desconfortáveis – e isso viu-se imenso neste jogo com o Arsenal!
O Freitas Lobo também consegue explicar o modelo, não sabe é fazer o mesmo…
O Vitor Bruno até foi adjunto e no entanto….não consegue nem perto…
Não há nada, nada, que faça parecer que iam manter o modelo Amorim e o estilo de jogo do Amorim. Nunca fizeram nada perto disso. Achas que um treinador trabalha em qualquer modelo de jogo?! Nem estou a falar do 343 ou 442, é o modelo de jogo. A forma da equipa jogar, as rotinas, as nuances, as variações, o que os jogadores investem em cada momento, as linhas…
Para não falar do estilo de liderança, para não falar dos jogadores que gostam e em quem investem, para não falar da gestão de plantel totalmente diferente, etc….
O plantel do Porto foi sempre a cara do Ceição e foi sempre exatamente o que o Ceição quis. Ele escolheu sempre tudo o que queria e quando não escolheu, fez birra. E o Porto dele jogou sempre em 442. Com base essencial na pressão muito alta, muita verticalidade, pouca gestão do jogo, defesa alta, intensidade, raivinha, etc….completamente diferente do Sporting.
Tudo o que ele não suportou no Porto o Sporting tem. Tudo o que ele sempre valorizou no Porto, muito poucos têm no Sporting.
Por falar em fezadas, dizeres que 2 gajos que sempre fizeram tudo de forma radicalmente diferente conseguem na boa fazer igual, é só mesmo fezada.
Mas é opinião. Lá está. Vale tanto como qualquer outra…e não vamos ter contra-factual, por isso vale o que vale….
Eu não sei se o JP vai correr bem ou mal. Receio que vá correr mal. Mas…eu acho que a nossa melhor hipótese de correr bem (conceptualmente) é exatamente ter um treinador que compreenda e conheça muito bem o modelo de jogo, o estilo de liderança, as características dos jogadores, os jogadores jovens que há, etc. Acho que isto facilita muito mais o correr bem do que uma ruptura total ou então apostar que um gajo que sempre fez tudo radicalmente diferente vai mudar completamente tudo nele.
Se é o JP?! Não sei…percebo o racional, não sei se ele é treinador para isto ou não.
Embora o plantel do porto esteja numa fase muito sui generis, com tudo extra campo que o rodeou nos últimos meses… Eles optaram por seguir com o treinador que já lá estavam, até era adjunto, conhecia a casa e os jogadores… Mas, assim como João pereira, também não tinha experiência de treinar uma equipa de topo em Portugal (não sei se tinha mais experiência que o JP, pelo menos não consta que nem tenha acabado os cursos… Vale o que vale…)
E embora estivesse lá, conhecesse o sistema, a casa, os jogadores… Vítor Bruno não é Sérgio Conceição. E se calhar não tem as mesmas competências que o outro. E se calhar é por isso que estão na iminência de o correr. Apesar de ter ganho a super taça e de não estar, de todo, arredado da luta pelo campeonato.
João pereira também não é Ruben Amorim. Mesmo conhecendo a casa, o sistema tático, os jogadores, o campeonato…
Se João Pereira fosse tão bom como o Amorim, e se havia esta confiança toda de que é ele e seria sempre ele o próximo treinador do Sporting… Depois daquela rábula com o west ham porque raio é que não se tinha corrido com o Amorim a ganhar 6 milhões ao ano para por o João pereira, que afinal é igual ou melhor? As justificações não batem certo.
Não acredito que um Abel ou um Conceição fossem mudar o que quer que fosse, pelo menos não numa fase inicial. Como dizes e bem, eles não são estúpidos, e o Conceição ja tinha dito publicamente que o modelo do Sporting era “fácil de perceber mas difícil de parar”.
Eu tb acho que o Conceição teria sido melhor aposta que o JP. Mas é uma aposta que o Varandas e os amigos croquettes nunca fariam e nunca farão, por tudo o que andaram a dizer sobre o Porto, e porque há muita gente “bem educada” que nao quer o Conceição no Sporting pela fama de “arruaceiro” que ele tem. Aí sim, era mudar da noite para o dia em relação ao Amorim, em termos de comunicação não tem nada a ver.
Eu por mim gosto mais de treinadores competentes do que bem educados. Se for possível conciliar as duas coisas, muito bem, se não for dou sempre prioridade à competência.
Nada contra o João Pereira, que é um personagem desportivo que eu gosto.
A questão não passa por criticar o João Pereira!
A questão passa por analisar a decisão da substituição do Amorim e de, racionalmente, perceber o que se fez, o que poderia eventualmente ter sido feito de diferente, e tentar perceber o que a decisão tomada poderá influenciar o resto da época – que estava a ser muito bom – do Sporting!
Vou fazer aqui uma analise, tentando dar uma ideia comparativa sobre a opção Amorim em 2020 e sobre a opção João Pereira em 2024… tentando explicar o que acho que são 2 contextos absolutamente diferentes!
Em 2020 nós estávamos com 2 anos bem abaixo do exigível num clube como o Sporting, fruto de n decisões erradas da Direcção – e talvez do Viana, que dificilmente se pode inocentar desse mau período!
Se analisarmos bem as decisões do Varandas e da Direcção, desde que entraram no clube depois de ganharem as eleições, foram muito mais os erros do que os acertos – na parte do futebol, que é o que estamos a analisar! Contratação de jogadores sem qualidade a preços exorbitantes – para a sua qualidade – e com ordenados muito acima do que valiam, escolha errática de treinadores – com a agravante de qualquer pessoa minimamente conhecedora do futebol perceber que eram más escolhas, talvez com a excepção do Keiser, que tinha algum “benefício da duvida” por vir da escola do Ajax e haver aqui alguma ideia por trás da contratação!
Segundo disse o Varandas, para substituir o Silas foram tentados outros nomes que recusaram e a escolha acabou por recair no Amorim – um treinador sem experiência, com 8 jogos na 1ª Liga, mas que tinha acabado de ganhar a TL e ganho todos os jogos disputados com os 3 grandes pelo Braga! Portanto, o contexto era:
a) um Sporting num momento mau e difícil!
b) dificuldade em conseguir um treinador conceituado pelo momento que atravessávamos!
c) opção por um jovem treinador que parecia mostrar potencial, apesar da pouca experiência e, de algum modo, ser sempre um tiro no escuro!
d) em cima disto tudo, o que realmente chocou o mundo do futebol foi o Clube aceitar dar 10M€ por “um tiro no escuro” e 95% dos comentários após se assumir a contratação tiveram a ver com o pagamento dos 10M€ e não com a opção ser o Amorim!
Para traduzir isto numa imagem – que servirá para ajudar a perceber o contexto actual – eu diria que tínhamos um Sporting num 1º andar – mesmo com os problemas que tinha estava acima de muitos dos clubes da 1ª Liga – e tínhamos um jovem treinador iniciante mas já com algumas conquistas, apesar dos poucos jogos disputados a este nível – vitórias em todos os jogos com os 3 grandes e conquista da TL – o que o colocava também num 1º andar…
Os 4 anos que se seguiram mostraram um Sporting a subir andares, e um Amorim a subir andares. 2 campeonatos, outras conquistas, um ano menos conseguido pelo meio que acabou com um 4º lugar, e uma quase brilhante época 24/25 até à entrada de Novembro, colocavam, quer o Sporting, quer um Amorim, talvez num 6º andar e já bem consolidado com um nível bem acima da média e com poucas probabilidades de ter uma recaída!
Ora, quando o Amorim, no 6º andar, resolve sair, o que faz a Direcção? Vai buscar um técnico ao rés do chão – um técnico sem experiência nenhuma, que o patamar mais alto da sua curta carreira de 3 anos são 11 jogos na Liga 3 dos quais ganhou 4!
Meus caros, isto não faz sentido nenhum!
Tem zero de racionalidade!
Já era uma cena muito questionável, a ser verdade o que disseram, que no final da época – provavelmente com o Clube e o treinador já no 7º andar – se trocasse o Amorim pelo João Pereira – que estaria no rés do chão na mesma! Mas aqui haveria o inicio duma nova época, uma pré-época para fazer e ambientar jogadores e treinador à nova realidade… Seria diferente do contexto desta alteração, onde temos o treinador a disputar um jogo da Liga 3 numa semana e 3 semanas depois a disputar um jogo da CL contra uma das 20 melhores equipas do mundo…
Nem em piadas se imaginaria uma situação destas!
Volto a dizer, nada contra o João Pereira, a quem desejo sorte na vida, esteja ou não no Sporting! O que eu questiono é a decisão do Varandas – porque acho que foi uma decisão pessoal do Varandas! E digo isto porque, revendo entrevistas dele, já em 2019, se a memória não me falha, ele falava no João Pereira como potencial treinador quando ainda era jogador na Turquia. Ainda o João Pereira era jogador e o Varandas já o via como potencial grande treinador – uma cena só mesmo ao alcance dum iluminado!
O problema da derrota com o Arsenal não foi a derrota em si. Foi como aconteceu – muito similar ao problema da derrota do FCPorto na Luz, onde foi a forma como aconteceu que levou à indignação dos adeptos!
Eu li aqui ontem que o jogo foi muito similar ao que fizemos com o City, e que jogámos da mesma maneira, e que com o Amorim iria ser igual, ou poderia ser igual…
Não é, de todo, a minha opinião.
Com o City nós jogamos mais em bloco baixo, com a equipa a esperar pelo City cá atrás, com 2 linhas juntas e espaço para lançar os contra ataques com o Gyokeres. Basta ver as percentagens de posse de bola, onde a do City é muito superior – tipo 70%.
Com o Arsenal jogámos como jogamos com o Rio Ave ou como jogámos com o Ajax ou o City da outra vez, tentando pressionar à frente, e fomos nós que demos espaço para Arsenal atacar – com a agravante do problema do Edwards não defender. Se virmos a percentagem de posse de bola, ela é bastante equilibrada, talvez até superior para nós!
O jogo foi mal preparado pelo João Pereira – o que nem é anormal dada a inexperiência que tem. O Amorim também preparou mal alguns jogos europeus no inicio – o que também não era anormal! Por isso levámos derrotas pesadas, goleadas, com o Lask Linz, com o Ajax, com o City…
O nosso contexto hoje é outro!
Não faz sentido ter a equipa no 6º andar, a lutar pelo bi campeonato e sendo até a favorita a ganhar o campeonato, a fazer um CL como nunca se fez antes, e ir buscar um treinador que parte do rés do chão e a quem é preciso dar tempo de aprendizagem para conseguir fazer a equipa andar para a frente e subir mais andares…
Quem luta pelo campeonato não tem grande espaço para ter um treinador a aprender, a não ser que haja algum problema nos outros clubes que têm o mesmo objectivo – e havendo no FCPorto um problema similar, no Benfic@, como é fácil perceber, já não há! Com o actual FCPorto e com o Benfic@ do Schmidt, o Sporting tinha margem para que o treinador crescesse! Com o Benfic@ do Lage, não há essa margem.
É super claro, pelo menos para mim, que tem de se chegar ao Sporting-Benfic@ com 5 pontos de avanço e tem de se sair desse jogo com pelo menos 5 pontos de avanço. Se alguma destas 2 situações derem para o torto – chegares ao jogo com menos de 5 pontos de avanço, ou saíres do jogo com menos de 5 pontos de avanço – para mim o campeonato já está hipotecado – pela simples razão que o Benfic@ vai perder muito poucos pontos até ao final da época! Hoje, não vejo o Benfic@ a perder pontos com ninguém fora dos outros 2 grandes e eventualmente em Braga, que era exactamente o que eu achava do Sporting do Amorim!
Enfim, é a minha opinião explicadinha para quem quiser lê-la…
O que eu vejo aqui é a repetição crónica do fenómeno leonino já habitual de mudança esquizofrénica repentina de um estado de espírito de optimismo delirante para o de depressão exagerada.
O Sporting perdeu com o Arsenal (indiferente da goleada, o que mais interessa são mesmo os pontos) e já está tudo a “hipotecar” o restt da época (incluindo o bi em que estamos 6 pontos à frente do 2º (a quem já ganhámos e 8 à frente do 3º) que vamos receber no fim de Dezembro e que está a jogar uma merda (ainda ontem dizem que fez uma remontada épica e os únicos que vi operar a remontada foi a equipa de arbitragem que foi de uma parcialidade demasiadamente óbvia para não ser considerada decisiva no resultado).
E volto a dizer: o resultado de 3ª feira só seria relevante em caso de vitória do Sporting (que nos colocava com os 2 pés nos oitavos de final sem passar por nenhum play-off em Fevereiro; bastar-nos-iam 4 pontos nos 3 jogos que faltam. O jogo mais importante é mesmo o do Brugge, que temos de ganhar para afastar mais um potencial concorrente à nossa pontuação final (neste momento tem menos 3 pontos que nós); ganhando ficamos com 13 pontos e, muito provavelmente, colocamo-nos de novo entre os 8 primeiros, já que entre a equipas que estão à nossa frente com os mesmos 10 pontos ou mais 1 ou 2 pontos ou atrás com os mesmos 10 pontos ou menos 1 ou 2 pontos vão já jogar entre eles ou com 1 dos 2 primeiros: ARSENAL(10)-MÓNACO(10); LEVERKUSEN(10)-Inter(13); JUVENTUS(8)-MANCH. CITY(8); DORTMUND(12)-BARCELONA(12); BREST(10)-PSV(8). Ainda temos um ATALANTA(11)-Real Madrid(6), com este a ter que fazer pela vida porque está em 24º lugar (o último de play-off) e um Leipzig(0!!)-ASTON VILLA
(cont.) Leipzig(0)-ASTON VILLA(10) que ou sentencia de vez o Leipzig ou retira 3 pontos a um dos nossos concorrentes ao apuramento directo.
De referir que os nosso 2 jogos seguintes serão:
1º – em Leipzig (actual: 0pt-34º), a 22 Jan contra uma equipa alemã que MUITO PROVAVELMENTE já estará elminada da Europa e que está, neste momento em 2º lugar na Bundesliga (que vai parar em Dezembro/Janeiro 3 semanas); ou seja, aquele que, dizem muitos, será o nosso jogo mais difícil, será contra uma equipa completamente focada na sua competição interna e sem hipóteses de continuidade na Europa;
2º – recepão ao Bolonha(actual: 1pt-33º), 29 Janeiro no José Alvalade e que entretanto terá ido à Luz e recebido o Borusia Dortmund; ou seja, arrisca-se a ser mai um “desterrado” da Europa a defrontar-nos .
Resumindo: não é preciso entrar em histeria porque, ganhando em Brugge (nosso primeiro e maior foco na Champions), temos todas as condiçõe para fazer 19 ou mesmo 17 pontos (que “oferecem” entre 100% e 95% de garantias de apuramento directo).
«É preciso ter calma»
SL
Bom dia malta.
Ponto 1 – o JP não teria sido a minha escolha, já falei sobre isso, acho um risco enorme e calculando as probabilidades de sucesso desta escolha, não lhe dou mais do que 10%. Era necessário alguém com credenciais altas, muita experiência e que fizesse os jogadores acreditar e que fizesse os adeptos acreditar e muitos tenho a certeza que não acreditam, mesmo com toda a história bonita em volta do “Anita está na escola”
Ponto 2 – Gosto do JP, gostei dele como jogador e acho que teve tomates para assumir este projecto que estava em alta e tenho a certeza que vai fazer o melhor que sabe e que pode.
Ponto 3 – correu mal com o arsenal mas não é por 1 jogo e logo deste nível que posso aferir capacidades, no entanto acho que é nestes jogos que se vê a equipa e o treinador que temos. Estou absolutamente ao contrário da opinião de alguns aqui que falam em prova de fogo contra o Santa clara. As provas de fogo das grandes equipas são contra as grandes equipas e nós grandes jogos. Porto, benfica, champions league, é nesses que temos uma noção do nosso potencial e capacidade, porque é com esses que queremos ombrear. O jogo contra o Santa clara não é uma prova de fogo, é um jogo que temos toda a obrigação de ganhar, como a um Tondela ou um Amarante ou outro qualquer desses que tem um orçamento inferior em 95% ao nosso. Ganhar a 90% das equipas em. Portugal é a obrigação de quem tem um plantel de 300M e não vou fazer nenhuma festa por causa disso.
Neste momento o JP tem a prova de fogo Santa Clara. Depois será Moreirense fora, depois será Brugges fora…etc…
Cada jogo que passa para o JP é um jogo de consolidação da sua posição ou de adensar duvidas.
Eu estou cheio de duvidas e como eu disse….o jogo com o Arsenal, curiosamente, deixou-me mais confiante do que aumentou as duvidas. Num jogo em que perdemos e perdemos por muitos, eu fiquei com mais confiança no JP do que perdi. Agora preciso de um bom jogo com o Santa Clara para ir ganhando confiança nele. E por aí em diante.
Nesta altura é impossivel alguém ter confiança que vai correr bem. O JP tem de ganhar essa confiança todos os jogos. E nenhum jogo vai ser definitivo, pelo menos para mim. A confiança que havia da minha parte no Amorim demorou 4 anos a construir e só no inicio deste ano era total.
Há gente que até ao dia que o Amorim saiu ou começaram os rumores do Amorim sair, ainda dia que a época ia correr mal, por isso ainda nem no Amorim tinham confiança….
Tiago, eu não acho que todos os jogos sejam prova de fogo, todos os jogos são sim uma prova, isso sem dúvida e todos valem 3 pontos, portanto todos são importantes, seja santa clara ou Benfica. Mas para mim prova de fogo é os jogos de elevadíssimo grau de dificuldade, mas se calhar estamos só a discutir uma questão semântica. Abraço
Se o JP ganhar todos os jogos e depois perder com os lamps em final de Dezembro é porque não serve?
Eu não vejo as coisas assim…
Como não vejo o inverso…
Perdemos pontos 2 ou 3 jogos até lá e ganhamos o derbi…serve? Para mim não é bem assim.
Ok, concedo que prova de fogo é exagerado, não passa o que queria dizer.
Todos os jogos são provas e são “prestar provas”. Nenhum jogo é prova de fogo, na verdade. É o acumulado que faz prova de fogo. E para isso, cada um é uma prova…
Porque gostei da forma como o Sporting nunca mudou a forma de jogar, gostei da forma como cresceu depois do intervalo, gostei de nunca senti a equipa perdida em campo, gostei das substituições, gostei de ver a equipa sempre a tentar combinações curtas e um futebol apoiado e da forma como o JP geriu o jogo.
Acho que mostrou uma equipa muito emprenhada no modelo de jogo e que vai continuar no seu caminho em vez de uma equipa cheia de duvidas….
Senti a equipa muito mais perdida e com mais duvidas contra o City na 1ª parte, por exemplo…
Pois eu senti a equipa perdida em várias fases do jogo e também senti alguns jogadores descentes – 2ª metade da 1ª parte e 2ª metade de 2ª parte, principalmente!
O jogo com o Arsenal mostrou tanto um treinador impreparado na mesma medida em que o jogo com o Amarante mostrou que é o treinador mais preparado do mundo.
É que eu, infelizmente, vi esta “impreparação” com Amorim muitas vezes. E não falo apenas das goleadas com Lask, Ajax ou City. Mesmo jogos com Marselha ou Atalanta se viu momentos como os deste jogo com o Arsenal.
Muitas vezes depende tão simplesmente da “sorte do jogo” ou da eficácia das equipas nos momentos de superioridade.
Tirar conclusões do JP depois de um jogo com o Arsenal parece de quem está à espera do mínimo sinal para dizer: “eu tenho razão”.
Mas, e isso o Miguel já falou acima e muito bem… O Amorim chegou ao Sporting com margem para errar. Porque o Sporting estava em rebuild depois de 2 anos de decisões ridículas e de navegação à vista.
O JP, apesar da parca ou inexistente experiência que tem, não tem margem para errar, se o objectivo for fazer o bi e uma boa Champions. A não ser que a decisão, então, tenha sido “olha, o Amorim fodeu-nos, vamos cagar no bi e dar tempo ao treinador para aprender”
Ir ao casino jogar blackjack e apostar 10 mil euros numa jogada em que o dealer tem as upper cards é uma aposta arriscada, levar 10 mil e apostar nas mãos certas, tens mais probabilidade de não te estourares. Pode resultar o all in, pode, mas estatisticamente é uma má jogada.
Depois há outro fenómeno associado, é que quando o teu líder arrisca tudo numa jogada, se as coisas começam a correr mal, a dúvida e a desconfiança instalam- se muito rápidamente, provocando um efeito bola de neve. Pelo contrário se achas que o teu líder está a fazer uma jogada ponderada, se houver um percalço, tendencialmente manténs a confiança.
Enfim são opiniões, cada um terá a sua, eu estou com o mesmo feeling que tive quando soube que o Amorim ia embora, não dormi quase 2 noites a pensar, pronto já nos foderam a época toda e por isso não comprei a camisola assinada a agradecer por nos ter lixado uma época que se advinha a histórica. Espero estar enganado.
O problema todo é o timing. Se o Amorim sai em Maio, treinador estrangeiro seria a meu ver melhor escolha. Assim, tudo já mais que consolidado e praticamente automatizado por parte dos jogadores é muito complicado por cá um desconhecido que iria querer implementar as suas ideias e o seu estilo de jogo.
O João Pereira é uma escolha natural, mas acho que o Conceição não seria descabido, porque também conhece a equipa e conhece a nossa maneira de jogar, o problema do Conceição seria tudo o resto.
O problema é todo o timing, noutra altura um gajo podia questionar, em Novembro há muito pouco que fazer a não ser que o objectivo seja mesmo uma quebra de ciclo negativos.
Há ainda a questão de quem está livre neste momento ou de quem poderia querer vir para cá deixando o sítio onde está.
Eu tambem acho que um gajo verdadeiramente bom viria e mesmo não sendo o seu sistema podia continuar a jogar assim até ao fim.
Mas é sempre complicado pois cada treinador tem a sua convicção de qual é a mehor maneira de jogar em determinado momento e o plantel neste momento está todo pensado para se jogar assim.
Eu pessoalmente não vejo ninguém livre que desse garantias de conseguir fazer isso. A treinar há alguns com o treinador actual do Brighton à cabeça cuja maneira de jogar encaixava no nosso plantel e tem ideias e resultados muito interessantes para além de uma comunicação mais ao estilo do Amorim. Mas não vejo como o SCP o conseguiria tirar do Brighton nesta altura.
Livres só olharia para o Xavi, mas isto é capaz de ser sonhar demasiado alto, tal como o Terzic que parece ser um projeto interessante de treinador. Depois há o Ten Haag que para nossa realidade e competitividade pode ser interessante. Mas é isto não há escolhas por aí além que gostem de praticar um futebol ofensivo e vistoso, que gostem de apostar na formação e saibam tirar proveito de jogadores jovens, pelo menos o Xavi e o Ten Haag já provaram que o sabem fazer. Mas ia implicar que se vendesse bem o projecto e que se pagasse bem ao treinador, provavelmente mais do que o Amorim já ganhava o que pode ser impeditivo.
Mas isto nunca seria para Novembro. Ninguém contrata assim em Novembro nas esperanças em que tudo fique igual. A contratar nesta altura é sempre para a chicotada psicológica e para rezar que daqui a 6 meses se inicie um novo ciclo, duas coisas que nós não precisamos.
O plantel não está feito para isto, há Harder e há Edwards…e por isso vai ser mais uma alternativa a espaços do que uma coisa a ver de forma permanente. Não vai ser como a equipa B que tem isto completamente enraizado…
Mas acho que vai aparecer e vai aparecendo….
O primeiro sinal disto será o posicionamento dos alas. Com Amorim são mais médios, vamos ver se com o JP não passam a ser mais avançados que médios…
No jogo com o Arsenal passou por lá quando o Trincão foi para o meio para fechar o Rice. Com o City na 2ª parte foi evidente, com o Trincão no Kovacic, Morita na direita e Pote na esquerda, Morten a 6.
Mas não creio que vamos ver isto muito, para já. Exatamente por isso.
O Edwards não encaixa bem, o Harder com o Gyokeres fica mais dificil….
Não acredito que com o Santa Clara se veja.
O mais fácil é veres pelo 6 e 10. Se vires um a 10 claro e outro a 6 claro, estamos a jogar de forma diferente.
Se vires o Morten a 6 claro e o Trincão a andar mais pelo meio….estamos em losango. É mais fácil ver por aqui do que pelas alas.
No momento em que o Amorim sai, cria um problema.
Não há como esconder isso e não há duvidas nenhumas disso!
Mas isso foi um facto consumado, que o Sporting não conseguiu controlar.
O que é que o Sporting pode controlar?
A solução para esse problema.
E o que faz?
Aposta num desconhecido, sem experiência!
Para mim, errou em toda a linha!
O JHC diz que dá 10% de probabilidade de sucesso nesta escolha – o que é pouquíssimo e coloca em causa toda a época – mas eu não dou mais de 5%.
Para mim o João Pereira ainda não está preparado para pegar numa equipa deste nível e manter tudo a correr nos carris, sem grandes problemas.
O João Pereira está abaixo do nível que o Amorim tinha quando entrou no Sporting e todos sabemos a quantidade de erros e casmurrices que cometeu até meter o Sporting a jogar ao nível que estava em Outubro!
E, é importante não esquecer, hoje tens o Benfic@ a carburar também, num campeonato onde os 3 grandes estão praticamente obrigados a ganhar 28/29 jogos dos 34 que disputam no campeonato!
Fui eu que dei 10%, na minha perspectiva, as hipóteses de ganhar o bi, passaram de 9/10 para 1/10.
Também concordo quando falas nos jogos que é preciso ganhar, em Portugal é neste momento, ganhar ao santa clara é outros é mais do que obrigatório, o campeonato decide-se nos jogos grandes e é aí que se vê se o treinador é a equipa tem nível ou não, porque nos outros jogos a diferença entre equipas é abismal.
A nossa grande diferença é que tu achas (completamente fora da realidade, na minha opinião), que o Sergio Conceição pegava nesta equipa e mantinha tudo nos carris….
Com base em quê?
Não faço ideia…modelo de jogo, sistema de jogo, forma de liderança, forma de gerir o plantel…toda uma carreira a fazer radicalmente diferente do Amorim e do que tinhamos…
Mas pronto, é uma questão de opinião.
E depois tudo depende do julgamento. Se o JP só é uma boa escolha se for campeão…então o mais provável é terem razão. Eu acho que era quase impossivel escolher um treinador para ser campeão nestas circunstancias. Mas acho que nunca teremos o contra-factual…
Neste momento quero ver o que vai sair. Quando vir jogos suficientes para ter opinião se foi a certa ou não, logo digo.
Percebo perfeitamente a decisão e percebo o raciocínio e a logica da mesma. E ainda não vi uma opção que eu dissesse que era claramente melhor, nesta fase. Se vai correr bem ou não, depois digo…
Tinhas opções onde a opção dum treinador consagrado manteria o plantel com moral e poucas duvidas de que não se perderiam pelo caminho.
A escolha foi alguém sem a mínima experiência, que, por mais que queiram apoiar, não deixa de levantar duvidas ao plantel e levantando duvidas ao plantel aumenta em muito o risco.
E o risco de haver um conjunto de maus resultados e vir tudo abaixo, é muito grande!
Eu disse aqui logo na altura que o sucesso desta época passaria muito mais pela maneira como o plantel encararia a escolha do substituto do que pelo substituto em si. E, passadas 3 semanas, continuo ainda mais convencido disso.
E o que aconteceu na 3ª feira, especialmente como aconteceu, não augura nada de positivo…
Para mim, foi óbvio e claríssimo que o João Pereira não está preparado para o nível que a equipa do Sporting tem e para o nível de ambição que eram os objectivos do Sporting este ano.
Eu não acho que o Ceição fosse um risco menor. É exatamente o que estou a dizer.
Eu acho que a probabilidade do JP correr bem é bem baixa.
Acho a do Conceição neste Sporting, neste plantel, neste modelo de jogo, muito mais baixa.
Não quer dizer que o JP seja melhor treinador do que o Ceição. Mas nestas circunstancias acho que o Ceição era praticamente impossivel correr bem…
Dentro do muito pouco provável, acho mais provável um treinador menos experiente mas completamente dentro do modelo e do Sporting ter sucesso do que um experiente, que faz tudo de forma diferente, mudar completamente o seu modelo, o sistema em que joga, a sua abordagem, o seu estilo de liderança e correr bem….
E mais….acho que para o plantel então, nem se compara. Acho que metade do plantel ia vomitar no dia em que apresentassem o Ceição e ia haver muito mais problemas no plantel…
Além de levantar questões de lealdade com alguma facilidade. Ele é todo Porto. Foi jogador e treinador, veio a ganhar meia merda, passou por épocas sem poder contratar, fez se ali alguém que só borrou a pintura ao manter a lealdade ao Pinto da Costa.
Imagino o a seguir para Itália e a voltar um dia para seleccionador. Mas não o vejo no SCP ou no SLB.
Primeiro, o Conceição tem uma costela sportinguista. Era (não sei se ainda é) adepto do Sporting. Isto foi-me dito por quem o conhece pessoalmente.
Segundo, deixem de uma vez por todas a treta de que um treinador tem de ser do Sporting para ter sucesso no Sporting. Eu estou-me nas tintas se o treinador é do Porto, do Benfica, ou do Carcavelinhos… Quero é um gajo competente, que enquanto estiver no clube seja profissional e defenda o clube. Foi o que o Amorim (apesar de benfiquista) fez até à saída.
Não quero voltar a ter a treinar o clube um Sá Pinto, que pode ser um grande Sportinguista, mas como treinador deixa muito a desejar.
Ser de origem do clube que seja é-me completamente indiferente…
Já a forma como ele se relaciona com os clubes e vendo a merda que fez no Porto (destruição completa da estrutura vezes sem conta, guerras internas constantes, forçar jogadores até ao final de contrato, etc), mesmo sendo o seu clube de coração e mesmo o que o filho fez….
Isso diz-me muito.
Ele ser portista ou Sportinguista de origem e depois portista pela vida que teve ou wtf, por mim é completamente indiferente. Mas se faz o que fez no clube de coração com o homem que é quase um pai para ele….Não é grande cartão de visita….
Nao é por ser portista, é por ser um símbolo do Porto. Não é a mesma coisa.
Há muitos jogadores que passam nos clubes mas não são símbolos de nada. Jogaram ali como podiam ter jogado noutro sítio qualquer.
Se o Conceição é sportinguista, já não sei.
Jorge Costa, Pepe, Bruno Alves, Paulinho Alves, Conceição entram todos para esta categoria na minha óptica. Mas Domingos, Futre, Drulovic ou Ricardo Carvalho não.
Mais uma vez, o ponto não é ser ou não sportinguista, até porque de leais que nos traem estamos fartos. Não atender ao seu compromisso fora do normal com o Porto parece me voluntariamente desonesto. É?
Mas podemos dizer que o gajo não teria o mesmo compromisso se estivesse no Sporting? Acho que isso vem da personalidade dele.
Acredito que se estivesse no Sporting ou Benfica ou noutro sitio qualquer teria o mesmo compromisso. Ele quer ganhar seja onde for.
Já o que ele fez na estrutura, como diz o Tiago, duvido que tenha sido só ele a fazer. Forçar jogadores até final de contrato e algo que não pode fazer sozinho, tinha de ter o apoio da da estrutura de futebol para isso e a estrutura anterior do Porto já fazia isso muito antes do Conceição para lá ir. Até parece que os gajos que lá estavam antes (pinto da costa, Luís Gonçalves, etc) eram todos uns santos e o gajo é que era o mau da fita…
Por isso fiquei muito revoltado, pensei e senti o mesmo, senti assim, RA acabou de deitar um campeonato pró lixo, um campeonato que estava bem encaminhado pra ser ganho.
Talvez até fosse daqueles campeonatos que não daria quase hipóteses a ninguém. Até se chegou a dizer que o Sporting não era deste campeonato tal a supremacia. Por isso fiquei também revoltadissimo quando vi aquele targeta desfraldada em Alvalade a dizer “Obrigado ” e senti, obrigado por nos ter tramado?
Que raio de coisa esta.
E por isso NUNCA desculparei RA o virar costas, não foi bem realizar sonhos, também foi, mas não pensou em mais ninguém.
A pontos de dar comigo a pensar e sou livre disso, será que RA faria o mesmo se estivesse no seu clube ?
Por isso ficar agradecido nunca, cumpriu com as suas funções e a sair, saiu da pior maneira, mas é pró lado que ele dorme melhor. Quando lhe disserem alguma coisa, aventa com os dois campeonatos ganhos.
Egas Moniz com a corda ao pescoço a entregar-se ao rei de Espanha há poucos.
Ele, RA, será o único culpado do que acontecer ao Sporting até final da época, para o bem e para o mal.
Se formos campeões também terá a sua cota parte de responsabilidade se perdemos o campeonato terá de ser também da sua responsabilidade.
Doa a quem doer.
Destaco este parágrafo que vai de encontro ao que digo há várias épocas de Amorim e agora de João Pereira:
“O tempo tem mostrado que a opção de enfrentar estes emblemas com a mesma saída de bola e abordagem é tão corajosa quão propícia a que as coisas não corram bem em cada 3 em 4 ocasiões (números exactos), dadas as diferenças de qualidade entre elencos.”
O romantismo bacoco, ilusão e até ingenuidade de jogar sempre da mesma forma e não ter capacidade de adaptar ou ter um plano B contra equipas muito mais forte que nós leva a estas cabazadas tão humilhantes como desnecessárias.
A probabilidade de acontecer vergonhas como a de ontem é sempre enorme. E é o que tem acontecido a maior parte das vezes. E a maior parte em Alvalade.
Já que o autista que desertou nunca teve elasticidade, conhecimento e mente aberta para fazer, o JP que arrepie caminho enquanto é tempo.
É muito curiosa essa conclusão porque a nossa saída de bola correu MUITO melhor com o Arsenal do que com o City.
É exatamente por isso que o City nos encafuou lá atrás e o Arsenal não. O golo do City nasce exatamente disso e o Arsenal são posses de bola mais longas.
Apesar de os jogos terem +- a mesma estrutura, o nosso adversário foi bem diferente. A força do Arsenal foi a fraqueza do City, a fraqueza do Arsenal foi a maior força do City.
Eu não acho que o nosso problema no jogo do Arsenal tenha sido a saída de bola. Bem pelo contrário, foi uma das coisas que mais gostei do Sporting. Como saiu a jogar e como passou com relativa tranquilidade a pressão do Arsenal. Acho que o problema maior contra o Arsenal esteve nos detalhes. No jogo com o City sim, se tivessemos perdido era mais pela abordagem ao jogo do que por detalhes….
Talvez nos primeiros 5-10min, depois mesmo na primeira parte saimos muitas vezes e tivemos posses longas. Como digo quando sofremos o segundo golo tinhamos mais passes efectuados e mais posse de bola do que o Arsenal o que é indicativo de que estávamos a conseguir sair da pressão. E mesmo na segunda parte houve várias situações e pressão agressiva do Arsenal na nossa área e em que conseguimos sempre sair bem.
uma coisa é sair outra é sair bem, isso aconteceu alguma vezes mas na maioria era sufoco, na segunda parte a vençer por 3 o arsenal já não fez tanta pressão só a espaços, já não tinha essa necessidade.
o arsenal principalmente na primeira fazia pressão na primeira linha com quatro, a nossa defesa suava por todo o lado, por isso teríamos de entrar com um meio campo a três e não com dois para existir mais linha de passe e superioridade no meio campo, é essa a leitura que faço
Essa posse de bola é a troca entre os centrais e o Israel.
Essa e a estatística dos passes concretizados com sucesso.
No jogo que vi, na primeira parte o Arsenal jogou no nosso meio campo, priveligiando mais o lado direito com constantes triangulações, com Odegaard a procura de um desposicionament9 do Maxi para isolar o Saka ou outro que por ali andasse.
Nós só conseguimos trocar alguma bola no meio campo do Arsenal após o segundo golo.
Isso na primeira parte…
E mesmo na 1a parte as poucas bolas no meio campo que trocamos foram inócuas e voltaram atrás onde invariavelmente tivemos de despejar para ninguém ou perder a posse.
36% dos passes do jogo no nosso primeiro terço, 37% dos passes a meio campo e 27% dos passes no ultimo terço do Arsenal.
Sim, o Arsenal dominou completamente o jogo e conseguiu criar muito mais perigo do que nós. Mas, na minha opinião, foi porque eles foram mais eficazes na criação de oportunidades, criaram melhores oportunidades e defenderam bem melhor que nós.
Eu acho que o Arsenal preparou este jogo ao pormenor. Os jogadores do Arsenal estavam com a raiva toda (provocações nos golos são evidentes), foram a jogo mesmo para provocar (perdas de tempo, fingir lesões e toques, defesas a festejar cortes, etc)…não sei bem porquê. E meteram tudo no jogo. Estiveram completamente dispostos a defender muito baixo, em mandar chutão, pressionavam mas corriam todos para o seu primeiro terço quando passávamos a pressão…correram muito poucos riscos. Eles pressionavam mas não me lembro de 1 recuperação de bola alta que criasse perigo e assim que passávamos a 1 linha de pressão eles afundavam e metiam a equipa toda bem fechada atrás, para nos tirar toda a profundidade.
Eu não acho que o problema do jogo tenha sido abordagens do jogo. Como disse, para mim foi essencialmente….uma grande equipa, que levou o jogo como se fosse um derbi e uma final, que jogou muito bem e por isso tornou o jogo impossivel para nós…
Eu lembro-me de várias recuperações em zona subida, não em frente à área como no City, mas ainda assim subida que levaram perigo.
Muita vezes bastou bloquear o ala e outro jogador cobrir a linha aberta para o passe para o miolo que eles recuperavam logo a bola. O nosso meio campo foi uma cratera.
Impossível jogar a 2, sendo um deles o tenrinho Morita contra equipas destas.
As estatísticas destes confrontos comprovam. São muito mais humilhações e jogos resolvidos ao intervalo que sucesso como contra o City.
Diz-me 1 jogada dessas que tenha nascido de um erro da nossa construção…
É que perigo deles lembro de mais 1 ou 2 que não deram golo….
O único lance que me lembro é um do Araujo que decidiu fintar meio mundo.
Os jogadores que perderam mais bolas em construção foram
O primeiro golo é futebol apoiado que a meio da jogada o Morita recupera mas a bola saí para fora e é do fora a jogada do golo. Equipa totalmente posicionada.
Segundo golo é um esticão no Gyokeres.
O terceiro (o canto) nasce de uma jogada apoiada desde a área do Arsenal.
O penalti começa num lançamento para o Arsenal que o Morten tenta recuperar e não consegue e é jogada completa.
O quinto é mais uma jogada de posse longa.
A unica coisa parecida que me lembro é uma bola que o Araujo tenta fintar 3 gajos no nosso meio campo…
De resto não me lembro de nenhum lance de perigo que venha de perdas de bola claras…..
Viste um jogo diferente Tiago. Pelo menos na 1a parte.
A nossa saída de bola esfumava-se antes de chegar ao meio campo.
Conseguimos 2 ou 3 esticadas para o Gyokeres e pouco mais. Mais uma ou duas vezes que o Maxi conseguiu carrilar pela ala. Por alguma razão ao intervalo estava 3-0 e já todos rezavamos há 15 minutos pelo intervalo.
Na 2a parte melhorou, muito pelo Arsenal que consentiu devido ao resultado avolumado.
Na verdade com o Arsenal não sofremo nenhum golo em perdas de bola na saída da pressão. E foi dos jogos contra equipa fortes onde vi mais vezes o SPC sair limpo dessa fase de pressão com tranquilidade. Dai na altura do 2-0 termos até mais posse e passes do que o Arsenal, que marca os doi primeiros golos em ataque organizado puro com posses longas..
E a estatística do jogo mostra isso mesmo que neste jogo saímos muito melhor dessa pressão.
Não digo que isso não seja uma coisa a rever aqui e ali até porque com o RA sofremos muitas vezes com isso nos jogos mais complicados até pela falta de exposição a uma pressao alta forte na generalidade dos nossos jogos que faça a equipa evoluir.
O que é verdade é que com o Arsenal não foi esse o problema, ao contrário do que aconteceu no 5-0 do city ou na derrota com o Ajax.
Com o Arsenal demos pouco ao adversário em perdas nesses momentos e acábamos foi por sofrer golos em em ataques organizados do Adversário e não em transições ou perdas de bola na fase de construção. E não só não sofremos golos como não houve grandes momentos de perigo do Arsenal em situações dessas.
Saímos da zona defensiva mais vezes e com melhor qualidade que contra o City mas não passamos do meio campo.
Andar 45 minutos a trocar a bola nos centrais, e muitas vezes à queima dá no que deu: Recuperam 3 ou 4 vezes a bola em zona subida é apanham a equipa (especialmente o Maxi) sem equilíbrio e sem apoio.
Deu 2 golos e um canto que deu golo.
E o que nos safou é que Maxi para a quantidade de vezes que apanhou o Saka no 1×1 em que é fortíssimo conseguiu trava-lo alguma vezes ou no mínimo atrapalhar.
Saída com qualidade é sair e desenvolver a seguir, não é a bola passar a primeira linha e ser logo devolvida ou perdida.
E já agora a minha intenção ao partilhar isso é elucidar que um raio não cai 2 vezes no mesmo sitio e não há problema nem vergonha nenhuma de nos adaptarmos ao contexto e a uma equipa mais poderosa.
É que se o resultado prático foi muito diferente contra City e Arsenal, quem viu ambas as 1as partes sabe bem que a única diferença foi as bolas com muita probabilidade de golo que o City falhou (algumas devido a Israel que contra o Arsenal esteve mal) e que o Arsenal marcou.
Todos aqui o dissemos: (pelo menos quem tem noção de alguma coisa) tivemos muita sorte na 1a parte do City, pois se eles tivessem marcado 3 ou 4 golos não teria sido nenhuma injustiça porque oportunidade para isso tiveram.
Quantas vezes já vimos este filme, especialmente em Alvalade? Entramos como os maiores e vamos para o intervalo com o jogo arrumado e uma saco humilhante?
São 4 anos disto (City, Arsenal, Ajax, Atalanta, até posso atirar o Lask que foi uma aberração estatística mas aconteceu o mesmo), com algumas, pouquíssimas, honrosas exceções em que este último jogo com o City foi o expoente máximo.
E como diz e bem o Goalpoint, esta abordagem é propícia a isso.
Foda-se, 3 em 4 ocasiões que isto é provável acontecer são números que deviam fazer parar para pensar….É que vocês não sei, mas eu já enjoo de levar cabazadas em casa e chegar ao intervalo com o jogo terminado.
Se fossem saltar de páraquedas e vos dissem que em 4 tentativas a probabilidade de morrer em 3 delas era enorme vocês iam?
Tenham juízo…
A minha opinião é que QUALQUER treinador que viesse, teria e terá uma missão muito difícil, seja qual fosse ou qual seja.
Porque já aqui expliquei, numa onda que o Sporting estava ou está, é extremamente difícil porque seja quem viesse têm TODOS os treinadores pensamento, ideais e leitura diferentes quer nos jogos quer na situação e até na lidação com os jogadores.
Uma aproximação nunca é ou será a mesma coisa.
Portanto, escusamos de estar a achar mal ou bem quem viesse pra substituir, também é evidente que alguns seriam melhores que outros, mas o mesmo nunca seria ou será. Já aqui o disse, JP NÃO era a minha escolha, mas não posso, com Amarante ou com Arsenal estar deitar a baixo já o JP, mais uns jogos e poderemos tirar todos sim, conclusões da capacidade ou não de JP.
E repito.
RA teria levado a mesma emssaboadela que levou JP contra o Arsenal, acho até que se escapou de boa.
Mais prá frente, analisarei a competência ou não de JP
Aguardemos
Também acho que seja essa a atitude certa. Acresce que até ao fim da época não temos melhores alternativas (ou outras alternativas que nos garantam melhores resultados).
Como o Opinão disse, a esta altura, e dada a forma específica da equipa jogar e como foi potenciada, quem quer que viesse iria querer alterar muita coisa pois não vejo treinador com um mínimo de bom currículo que não queira “impor” o seu modelo, as suas ideias e os seus processos (até quereria “impor” nomes para a sua equipa mais chegada). Não foi isso que o amorim fez quando assinou com o Manchester e quando o começou a treinar?
Estar a discutir esta opção nestas circunstâncias é quase como estar a discutir o sexo dos anjos: foi uma quase inevitabilidade.
Agora é procurar apoiar (sem deixar de escrutinar o seu trabalho).
Um abraço e saudações leoninas
não vou crucificar o JP , coitado foi mandado para as feras e agora que se desenrasque mas também digo que não tenho a mínima esperança ou crença no JP mas espero que me faça engolir estas palavras .
O problema foi aparecer o MU em crise e desesperado neste momento.
O que estaria planeado era Amorim chegar ao final da época com o Bicampenato no bolso e sair, e depois logo se via se João Pereira desenvolvia na B para estar preparado para pegar na equipa A, ou optavam por outra solução.
Acredito que seria esse o plano, para que a transição fosse feita sem sobressaltos, e em euforia com os objectivos cumpridos.
Se nos primeiros tempos JP falhasse, sempre teríam margem de manobra para substituí-lo com o campeonato conquistado e possivelmente mais Taças.
Ao roer a corda com 1/3 de campeonato decorrido, Amorim destruiu o plano inicial e obrigou quem rodeia Varandas a encontrar uma solução imediata que não destruísse o que já estava feito, e ao mesmo tempo não pusesse em risco o que estava planeado para a época.
As opções?
– Procurar um Keiser ou um Schimt desempregado e assumir o risco na adaptação ao país, ao futebol e aos jornalistas.
– Convencer um treinador empregado a vir para um futebol fraco e sem visibilidade como é o português, e correr os mesmos riscos de adaptação.
– Procurar um treinador português que aceitasse fazer de mimo e não alterar o que está feito para impôr o seu cunho, e correndo mesmo assim o risco de falhar.
– Antecipar a promoção de João Pereira mesmo sem ter tempo suficiente na B para saberem se é a solução.
Eu, provavelmente faria o mesmo, anteciparia JP, rezando à todos os santinhos para dar certo.
O que não faria era dizer que daqui a 4 anos estará a sair para um grande tubarão europeu, coisas de um calhau sem noção…
Estive a escrever o meu comentário desde às 10:30, sempre a ser interrompido.
Agora que aproveito o almoço para terminar e publicar, começo a ler os comentários e vejo que praticamente tudo o que escrevi já foi escrito e comentado! 🙂
Concordo com tudo, mas também espero que o JP seja mais inteligente, mais proactivo e mais treinador do que mostrou neste jogo. Desde o 11 inicial, à alergia a mexer ao intervalo e a acabar nas mudanças durante a 2a parte foi tudo mau.
Se não arrepia caminho, está fodido. Está ele e estamos nós.
“O que não faria era dizer que daqui a 4 anos estará a sair para um grande tubarão europeu, coisas de um calhau sem noção…”
É mesmo de um imbecil sem noção de nadinha. Saiu-lhe um jackpot sem querer e acha que vai ser sempre assim.
Ainda disse que se ria quando diziam que o Amorim era a estrutura e perguntou em tom irónico quem o contratou.
Só mesmo esse pavão (e os acólitos da corja elegante) para achar que ele ou aquela estrutura de patetas sem noção teve algum dedo no que se passou nestes últimos anos.
Limitaram-se a pagar o cheque ao fim do mês e já não foi mau.
A realidade trata de desmentir este imbecil sempre que abra a boca para dizer merda, que é o mais provável de acontecer outra vez.
o nosso lampião amado não tinha mais 1 de contrato, até 2026 ?
com mais 1 ano de contrato disse a boca cheia que no verão iria embora de qualquer maneira, fdx, faz o que quer e como quer.
vamos lá ver asa coisas como elas são, ele já no verão passado meteu-se no avião ainda com o campeonato a decorrer e foi ter com o dono do west ham, ele já queria sair no verão, apareceu o united e diz que só queria aquele clube, foi dos melhores treinadores que vi treinar o Sporting mais também o mais sonso.
28 Novembro, 2024 at 9:33
Bom dia.
Já alguém ouviu o BILTRE, que se diz presidente do SCP, sobre a copiosa derrota em Alvalade na passada 3@ feira?!?
É que salvo erro foi esse mesmo BILTRE que tinha referido que não seria um presidente para aparecer nas vitórias mas sim nas derrotas. Mais uma vez a práctica demonstra porque é um BILTRE. Quando ganha anda de peito feito armado em pavão… Quando perde esconde se como o rato incompetente que é…
28 Novembro, 2024 at 9:38
Mas além das inúmeras baboseiras e cenas tristes são as tiradas que lança nas vésperas de certos jogos … É que é certinho que a seguir dá merdum.
Enfim, é melhor esperar sentados e/ou rezar muito… É que no sábado vem aí jogo bem complicado…
28 Novembro, 2024 at 15:09
Vai mas é a Alvalade e a Moreira de cónegos apoiar. Já tens bilhetes ? Eu já
28 Novembro, 2024 at 17:17
Tu ao menos és coerente. Dizer merda quando ganhamos e quando perdemos. E se não houver jogo dizes merda igual.
28 Novembro, 2024 at 19:28
Mas quem é que abriu as comportas da ETAR?!?
Andam aqui estes montes de esterco a soltar esta verborreia …
28 Novembro, 2024 at 21:35
Meu… Mas é assim há 6 anos, vai para 7. Nunca foi diferente. Já não espanta ninguém…
28 Novembro, 2024 at 9:51
Rabolhistão ao rubro com a vitória na champions e com a goleada sofrida pelo Sporting.
Acreditam como nunca que é uma questão de tempo passarem para a frente do campeonato.
28 Novembro, 2024 at 9:52
Exactamente o mesmo, aqui no meu bairro. Dizem que não temos treinador e que será uma questão de tempo. Será que têm razão?
28 Novembro, 2024 at 10:13
dizes “Rabolhistão ao rubro com a vitória na champions”, mas permite-me corrigir: vitória ÉPICA (é ver a 1ª pg do pasquim “a bolha” de hoje)
e eu q pensava q “épico” era outra coisa qq q n ganhar contra 10 e com uma arbitragem como aquilo q se vê detalhado abaixo… 😉
5′ Florentino foi advertido em interpretação algo excessiva do árbitro esloveno. O médio jogou a bola e atingiu o pé de Embolo quando este também o colocou na zona de ação para tentar interceção.
9′ Carreras desviou, com o braço direito, a trajetória da bola que seguia para a sua área. O árbitro não se apercebeu. Ficou por assinalar pontapé livre direto para o Mónaco.
10′ O árbitro interrompeu o jogo porque Vanderson perdeu a bota acidentalmente. Errou, não o devia ter feito.
13′ Golo bem validado ao Mónaco. Apesar da dúvida, a bola não saiu totalmente pela linha lateral na fase inicial da jogada.
25′ Pavlidis fez ‘braço firme’ e na sequência pisou o pé de um adversário. O árbitro assinalou bem a primeira infração mas desvalorizou o segundo momento, semelhante ao que valeu o amarelo a Florentino.
27′ Florentino agarrou Embolo, impedindo-o de continuar a jogar. O médio podia ter sido advertido por ‘falta tática’, mas a infração permitia análise distinta. Aceita-se como boa a gestão de Obrenovič.
28′ Entrada negligente de Otamendi sobre Embolo tinha que ter valido cartão amarelo para o capitão do Benfica. Errou o árbitro ao não atuar disciplinarmente.
28′ Rasteira imprudente de Carreras sobre um adversário que o árbitro voltou a não sancionar.
29′ Segundos depois da infração anterior, Carreras protagonizou entrada muito negligente sobre Camara. A infração, no limite para o vermelho, foi bem punida com advertência.
32′ Infração de Florentino sobre Ben Seghir. O médio arriscou mais do que uma vez a segunda advertência. O árbitro foi complacente com várias entradas duras dos encarnados, mas totalmente inflexível com os protestos de jogadores franceses.
41′ A entrada de Carreras sobre Singo foi notoriamente negligente. Estava lá tudo para a (segunda) advertência. O árbitro entendeu não punir a infração, mas foi implacável com Zakaria e Kehrer quando estes o chamaram à atenção para o facto.
42′ Entrada negligente de Akturkoglu bem sancionada com amarelo. Singo protestou e foi advertido.
48′ Golo legal de Pavlidis, que não cometeu jogo perigoso ativo sobre o guarda-redes adversário.
49′ Golo mal validado a Akliouche, depois bem corrigido por indicação do VAR. O francês estava adiantado quando Zakaria lhe passou a bola.
52′ Golo bem anulado a Bah por fora de jogo inicial de Di María. Mais uma vez foi necessária a tecnologia para corrigir decisão de campo.
58′ Segundo amarelo bem mostrado a Singo, por atingir o pescoço de Pavlidis com o braço, em abordagem antidesportiva.
67′ Na sequência de lançamento lateral de Vanderson, a bola ressaltou do pé para o braço esquerdo de Akliouche de forma inesperada. Não houve infração antes do segundo golo do Mónaco.
79′ Amarelo bem mostrado a Mawissa por reter a bola deliberadamente, não permitindo o rápido recomeço do adversário.
28 Novembro, 2024 at 12:23
Infração no limite do vermelgo, bem punida com advertência???
Make it make sense…
28 Novembro, 2024 at 12:46
Hahahaha É muito bom
28 Novembro, 2024 at 21:40
Quando ele diz advertência quer dizer que levou amarelo.
Podia ter dado vermelho, mas deu amarelo, que, no entender de quem comenta, também se aceita
28 Novembro, 2024 at 19:23
Parece que o Mónaco não gostou da arbitragem tendenciosa que o penalizou, acho que o clube da Etar conseguiu contratar um daqueles árbitros comprados pelo vieira aqui há uns anos.
https://www.record.pt/internacional/competicoes-de-clubes/liga-dos-campeoes/detalhe/monaco-vai-fazer-queixa-a-uefa-da-arbitragem-do-jogo-frente-ao-benfica?ref=HP_DestaquesPrincipais
28 Novembro, 2024 at 11:27
Eu nem estou ao rubro, nem acredito que o Sporting não ganhe o campeonato.
Mas isso sou eu
29 Novembro, 2024 at 2:01
Pois mas tu és benfiquista, não és lampião…
Viste o andebol Ginha?
28 Novembro, 2024 at 13:06
Epa, ontem o benfas foi mais um milagre que épico. Viram um jogo sem saber como, desde a expulsão do gajo do Mónaco que estavam a cheirar a bola.
Depois aparece o Di Maria que efectivamente é um jogador muito acima da média e que sem marcação então…
Isto para além da expulsão clara do Carreras no fim da primeira parte. Aliás o árbitro transforma uma expulsão em 2 amarelos para jogadores do Mónaco
28 Novembro, 2024 at 9:51
Imaginem entregar o F1 do campeão do mundo ao campeão de karting. Ou que substituem Ayrton Senna, Alain Prost, Juan Manuel Fangio por um rapaz jeitoso que faz de terceiro piloto nos treinos. Ou o rapaz é um génio ou vai ser complicado.
Amorim entrou para substituir uma catástrofe de escolhas e de resultados. Pereira entra para substituir um Amorim superstar. Nada tem a ver. A isto chama-se “decisão de casino”. Imaginemos que as coisas correm mal durante o próximo mês. Como é que vamos entrar em 2025? E em 2026? Pois, com lenços brancos, acusações de maior ou menor sportinguismo e aquele gostinho amargo de que Amorim hipotecou tudo, para ir à sua vida, de que Varandas é o que é e de que parte dos sportinguistas, apesar de tudo isto, sentem gratidão e compreensão.
Agora, imaginemos que corre bem. Varandas é o maior. Viana e Amorim são os maiores (já de saída, ambos, ajudaram a escolher bem o sucessor de Amorim). E o João Pereira é o treinador para o ciclo seguinte.
Seja o que for que acontecer, a decisão foi de alto risco. Perde em tudo para Amorim e não tem qualquer “track record” que o proteja. Só os resultados o podem ajudar. E os resultados têm que ser incríveis, porque estavam a ser incríveis, à nossa escala, e só sendo incríveis podemos almejar conquistar títulos. Sem conquistar títulos, a época será um falhanço miserável e anunciado, no dia em que Amorim comunicou que abandonava o barco, com 1/3 da época decorrido.
Em suma: boa sorte. Vamos precisar. Ou então que tenham mesmo acertado, contra profetas da desgraça como eu.
28 Novembro, 2024 at 10:02
+1906
28 Novembro, 2024 at 10:19
É sempre.
Tivemos de substituir um treinador que era perfeito para o lugar por outro…
Qualquer escolha é de casino.
Eu, por exemplo, acho que escolher um Sergio Conceição ou um Abel, treinadores que marcam um completa e total ruptura com tudo o que é o Sporting atual, era muito mais arriscado do que tentar escolher um treinador que naturalmente vê o jogo de forma semelhante ao Amorim e que vem trabalhando no mesmo sistema do Amorim à 3 anos. E que conhece bem os putos que pode vir a precisar ao longo da época por ter um plantel curto.
Eu não vejo nenhuma escolha que não fosse de risco e todas de risco máximo.
28 Novembro, 2024 at 10:22
Errado, caro Tiago.
Essa argumentação implica que não podemos escolher melhor ou pior, o que é a negação de toda a ciência decisional. Se escolhêssemos CEOs assim, era bonito. Por vezes, acontece – raramente corre bem.
Segundo: há treinadores em todo o mundo, não têm que ser portugueses.
Foi uma escolha de casino, deliberadamente arriscada. Negar isto é.. enfim.
28 Novembro, 2024 at 10:35
Diz-me 1 que não fosse uma escolha arriscada.
Não leste bem o que eu escrevi.
Eu não disse que não podes escolher melhor ou pior.
A decisão do JP tem por base exatamente o que eu disse:
Um treinador que naturalmente vê o jogo de forma semelhante ao Amorim e que vem trabalhando no mesmo sistema do Amorim à 3 anos. E que conhece bem os putos que pode vir a precisar ao longo da época por ter um plantel curto.
É isto que está na base da decisão. A decisão é absolutamente racional.
Tem riscos? Tem. Mas lá está…diz-me um treinador que não tenha riscos?!
Achas mesmo que o ideal nesta altura era um treinador estrangeiro (nem sei de quem estás a falar) pegar numa equipa que está em velocidade cruzeiro que ele conhece mal, num campeonato que conhece mal, uma cultura completamente diferente?!?! Numa altura que a equipa joga de 4 em 4 dias?
Se há alternativa que eu tenho a certeza que era má, era essa. Um treinador que não soubesse exatamente como joga o Sporting, que não conhecesse bem os jogadores do Sporting, o contexto do Sporting e do campeonato português.
Mas admito que me esteja a escapar um nome que jogue em modelo muito semelhante ao do Amorim, que conheça bem o campeonato tuga e que conheça bem os jogadores do Sporting.
Por isso….quem?
28 Novembro, 2024 at 10:57
Falácia típica:
“Mas admito que me esteja a escapar um nome que jogue em modelo muito semelhante ao do Amorim, que conheça bem o campeonato tuga e que conheça bem os jogadores do Sporting.
Por isso….quem?”
Não é preciso isso. Apenas é preciso ser bom, extraordinariamente rápido a ler o contexto. Ou achas que o Amorim conhece a Premier League, o plantel do United, etc.? Não são condições necessárias. Basta ver as decisões dos melhores clubes do mundo: não lhes interessa a origem dos treinadores, nem se têm conhecimento detalhado da respectiva liga, etc.
Qualidade (e flexibilidade, numa primeira fase, para manter a máquina a rolar) essas sim, eram/seriam/são condições necessárias. Com o tempo, as ideias próprias começariam a surgir.
O Amorim não reinventou a roda. O seu sistema de jogo é simples de apreender para qualquer treinador de primeira linha.
28 Novembro, 2024 at 11:15
Acho.
Tenho a certeza que o Amorim conhece tudo sobre a PL e que conhece muito bem os jogadores do United.
Estás a comparar a visibilidade da PL com o campeonato tuga?
Qualquer treinador que se preze conhece bem o contexto Premier League e os jogadores do United e mesmo assim tem dificuldades em adaptar-se. Como se está a ver.
Guardiola no City ou Klopp, por exemplo…conhecendo muito bem o contexto (porque é o campeonato mais global de todos), muita dificuldade em gerir o Janeiro/Fevereiro no primeiro ano.
Não tem nada a ver com a liga portuguesa, porque a liga portuguesa não tem visibilidade. Nenhum treinador estrangeiro acompanha a liga portuguesa como acompanha a inglesa. Só se for maluco….
Portanto, para mim não tenho duvidas. Por principio, nesta altura, treinador estrangeiro é de longe a pior opção.
Quem é que conhece bem o sistema do Sporting? É ver como em Inglaterra toda a gente está a tentar explicar e quase ninguém o percebe na plenitude apenas para explicar, quanto mais para manter.
Quem é que conhece bem os jogadores do Sporting? Treinador estrangeiro chega cá e conhece bem o Trincão, o Quaresma, o Bragança? Achas que em 2 ou 3 treinos conhece?
Como é que um treinador chega e mantem a coisa a rolar se ele tomou conhecimento “da coisa a rolar” 2 ou 3 semanas antes?!
Mas é por principio. Não estou a ver ninguém que eu ache que chega cá e consegue isso.
Se fosse em Maio do ano passado…aí sim. Prepara toda a época.
Se eu quisesse uma ruptura e olhos novos…aí sim.
Se fosse final de época para preparar a proxima…sim.
Agora…para manter o mais perto possivel do que há?!?! Isso quem melhor consegue é quem esteve por dentro do que há. Isso parece-me evidente….
28 Novembro, 2024 at 11:44
Concordo muito, mas mesmo muito com o Tiago.
Achar-se que o Conceição ou Abel seriam solução para alguma coisa nesta fase… Não, não eram!
Não sei se Joao Pereira vai ser, eu acredito, mas é uma fesada,
Como achei na altura que JJ ia dar um boost à equiopa em 15/16 até uma época em que tivesse carta branca para escolher, e aí como é obvio deu merda.
Disse logo, que não conhecia nenhum treinador “ideal” para substituir Amorim.
Há uns que gosto. Uns que se fosse no inicio de um novo ciclo acho que apostava, Vitor Pereira à cabeça.
28 Novembro, 2024 at 13:40
Não falei em Abel, nem em Conceição – just for the record.
Segundo: decidir com base em fezadas não é método. Em lado nenhum.
Terceiro: todos temos opiniões. Valem o que valem. Nenhuma passa disso. Eu tenho as minhas, valem o que valem.
28 Novembro, 2024 at 14:24
Eu adorava conhecer a tua mas recusas-te liminarmente em dar 1 exemplo do treinador que seria bem apostado….
Decidir por um treinador não passa sempre, em certa medida numa fezada?
Há o racional da decisão, que já expliquei, e depois claro que há a confiança que vai correr bem com base no racional da decisão. É sempre uma fezada. Há algum que seja garantido? Voltamos ao mesmo…aguardo pelo nome que achas que era garantido…
28 Novembro, 2024 at 12:41
Sniper
Falácia típica é comparar a situação do Sporting com o United ou de outros clubes semelhantes.
A grande diferença que parece que estás a ignorar é que o Sporting está bem e o objetivo é manter.
Normalmente quando se troca de treinador é porque está mal e é para mudar.
“Basta ver as decisões dos melhores clubes do mundo: não lhes interessa a origem dos treinadores, nem se têm conhecimento detalhado da respectiva liga, etc.”
Diz-me UM desses clubes que tenha sentido necessidade de mudar de treinador no decorrer da época enquanto ia em primeiro lugar?
Esses clubes, trocam de treinador a meio da época quando a coisa está a correr muito mal e naturalmente vão procurar alguém consagrado. Mesmo ir buscar alguém como Amorim é bastante raro.
No meio disto tudo, considerando treinadores disponíveis nesta altura, com provas dadas e capacidade de manter a equipa do Sporting o mais próximo do que está…. quem sugerias? Que hipótese menos arriscada que JP é essa?
28 Novembro, 2024 at 14:18
“Diz-me UM desses clubes que tenha sentido necessidade de mudar de treinador no decorrer da época enquanto ia em primeiro lugar?”
O mesmo Sporting em 93/94 😀
Um tal de Sousa Cintra decide despedir Bobby Robson no avião depois de perder contra o Casino de Salzburg.
29 Novembro, 2024 at 0:09
gasperini
28 Novembro, 2024 at 12:25
+1
28 Novembro, 2024 at 13:09
Acho que estás errado.
Ninguém garante que um Abel ou um Conceição chegassem ao Sporting e não pegassem no modelo de jogo do Sporting para o continuar, já que dá resultado.
Era preciso serem muito estúpidos, e nenhum o é!
O Conceição elogiou n vezes o modelo do Sporting, explicou até como joga, portanto sabe isso tudo.
O Sporting tem um plantel para este modelo.
O FCPorto tinha um plantel para o modelo que sempre usou, que é muito o 4x3x3.
Portanto, partes do principio que eles chegavam e mudavam, o que eu não acredito que acontecesse!
Eles iam manter o mesmo processo de jogo, e iam manter os jogadores confiantes porque são treinadores com experiência e ganhadores.
O João Pereira mantém o mesmo modelo mas não é experiente e isso deixa os jogadores desconfortáveis – e isso viu-se imenso neste jogo com o Arsenal!
28 Novembro, 2024 at 14:58
O Freitas Lobo também consegue explicar o modelo, não sabe é fazer o mesmo…
O Vitor Bruno até foi adjunto e no entanto….não consegue nem perto…
Não há nada, nada, que faça parecer que iam manter o modelo Amorim e o estilo de jogo do Amorim. Nunca fizeram nada perto disso. Achas que um treinador trabalha em qualquer modelo de jogo?! Nem estou a falar do 343 ou 442, é o modelo de jogo. A forma da equipa jogar, as rotinas, as nuances, as variações, o que os jogadores investem em cada momento, as linhas…
Para não falar do estilo de liderança, para não falar dos jogadores que gostam e em quem investem, para não falar da gestão de plantel totalmente diferente, etc….
O plantel do Porto foi sempre a cara do Ceição e foi sempre exatamente o que o Ceição quis. Ele escolheu sempre tudo o que queria e quando não escolheu, fez birra. E o Porto dele jogou sempre em 442. Com base essencial na pressão muito alta, muita verticalidade, pouca gestão do jogo, defesa alta, intensidade, raivinha, etc….completamente diferente do Sporting.
Tudo o que ele não suportou no Porto o Sporting tem. Tudo o que ele sempre valorizou no Porto, muito poucos têm no Sporting.
Por falar em fezadas, dizeres que 2 gajos que sempre fizeram tudo de forma radicalmente diferente conseguem na boa fazer igual, é só mesmo fezada.
Mas é opinião. Lá está. Vale tanto como qualquer outra…e não vamos ter contra-factual, por isso vale o que vale….
Eu não sei se o JP vai correr bem ou mal. Receio que vá correr mal. Mas…eu acho que a nossa melhor hipótese de correr bem (conceptualmente) é exatamente ter um treinador que compreenda e conheça muito bem o modelo de jogo, o estilo de liderança, as características dos jogadores, os jogadores jovens que há, etc. Acho que isto facilita muito mais o correr bem do que uma ruptura total ou então apostar que um gajo que sempre fez tudo radicalmente diferente vai mudar completamente tudo nele.
Se é o JP?! Não sei…percebo o racional, não sei se ele é treinador para isto ou não.
28 Novembro, 2024 at 21:57
Dás um excelente exemplo com o Vítor Bruno.
Embora o plantel do porto esteja numa fase muito sui generis, com tudo extra campo que o rodeou nos últimos meses… Eles optaram por seguir com o treinador que já lá estavam, até era adjunto, conhecia a casa e os jogadores… Mas, assim como João pereira, também não tinha experiência de treinar uma equipa de topo em Portugal (não sei se tinha mais experiência que o JP, pelo menos não consta que nem tenha acabado os cursos… Vale o que vale…)
E embora estivesse lá, conhecesse o sistema, a casa, os jogadores… Vítor Bruno não é Sérgio Conceição. E se calhar não tem as mesmas competências que o outro. E se calhar é por isso que estão na iminência de o correr. Apesar de ter ganho a super taça e de não estar, de todo, arredado da luta pelo campeonato.
João pereira também não é Ruben Amorim. Mesmo conhecendo a casa, o sistema tático, os jogadores, o campeonato…
Se João Pereira fosse tão bom como o Amorim, e se havia esta confiança toda de que é ele e seria sempre ele o próximo treinador do Sporting… Depois daquela rábula com o west ham porque raio é que não se tinha corrido com o Amorim a ganhar 6 milhões ao ano para por o João pereira, que afinal é igual ou melhor? As justificações não batem certo.
Vamos ver no que dá.
28 Novembro, 2024 at 15:04
Eu concordo.
Não acredito que um Abel ou um Conceição fossem mudar o que quer que fosse, pelo menos não numa fase inicial. Como dizes e bem, eles não são estúpidos, e o Conceição ja tinha dito publicamente que o modelo do Sporting era “fácil de perceber mas difícil de parar”.
Eu tb acho que o Conceição teria sido melhor aposta que o JP. Mas é uma aposta que o Varandas e os amigos croquettes nunca fariam e nunca farão, por tudo o que andaram a dizer sobre o Porto, e porque há muita gente “bem educada” que nao quer o Conceição no Sporting pela fama de “arruaceiro” que ele tem. Aí sim, era mudar da noite para o dia em relação ao Amorim, em termos de comunicação não tem nada a ver.
Eu por mim gosto mais de treinadores competentes do que bem educados. Se for possível conciliar as duas coisas, muito bem, se não for dou sempre prioridade à competência.
Mas no Sporting nem toda a gente pensa assim.
28 Novembro, 2024 at 22:01
Como jogador, não sei se haverá muitos com mais fama de arruaceiros que o próprio João Pereira…
28 Novembro, 2024 at 12:24
Podias ter usado no teu exemplo o mítico Pedro Lamy…
28 Novembro, 2024 at 13:40
LOL
28 Novembro, 2024 at 13:03
Nada contra o João Pereira, que é um personagem desportivo que eu gosto.
A questão não passa por criticar o João Pereira!
A questão passa por analisar a decisão da substituição do Amorim e de, racionalmente, perceber o que se fez, o que poderia eventualmente ter sido feito de diferente, e tentar perceber o que a decisão tomada poderá influenciar o resto da época – que estava a ser muito bom – do Sporting!
Vou fazer aqui uma analise, tentando dar uma ideia comparativa sobre a opção Amorim em 2020 e sobre a opção João Pereira em 2024… tentando explicar o que acho que são 2 contextos absolutamente diferentes!
Em 2020 nós estávamos com 2 anos bem abaixo do exigível num clube como o Sporting, fruto de n decisões erradas da Direcção – e talvez do Viana, que dificilmente se pode inocentar desse mau período!
Se analisarmos bem as decisões do Varandas e da Direcção, desde que entraram no clube depois de ganharem as eleições, foram muito mais os erros do que os acertos – na parte do futebol, que é o que estamos a analisar! Contratação de jogadores sem qualidade a preços exorbitantes – para a sua qualidade – e com ordenados muito acima do que valiam, escolha errática de treinadores – com a agravante de qualquer pessoa minimamente conhecedora do futebol perceber que eram más escolhas, talvez com a excepção do Keiser, que tinha algum “benefício da duvida” por vir da escola do Ajax e haver aqui alguma ideia por trás da contratação!
Segundo disse o Varandas, para substituir o Silas foram tentados outros nomes que recusaram e a escolha acabou por recair no Amorim – um treinador sem experiência, com 8 jogos na 1ª Liga, mas que tinha acabado de ganhar a TL e ganho todos os jogos disputados com os 3 grandes pelo Braga! Portanto, o contexto era:
a) um Sporting num momento mau e difícil!
b) dificuldade em conseguir um treinador conceituado pelo momento que atravessávamos!
c) opção por um jovem treinador que parecia mostrar potencial, apesar da pouca experiência e, de algum modo, ser sempre um tiro no escuro!
d) em cima disto tudo, o que realmente chocou o mundo do futebol foi o Clube aceitar dar 10M€ por “um tiro no escuro” e 95% dos comentários após se assumir a contratação tiveram a ver com o pagamento dos 10M€ e não com a opção ser o Amorim!
Para traduzir isto numa imagem – que servirá para ajudar a perceber o contexto actual – eu diria que tínhamos um Sporting num 1º andar – mesmo com os problemas que tinha estava acima de muitos dos clubes da 1ª Liga – e tínhamos um jovem treinador iniciante mas já com algumas conquistas, apesar dos poucos jogos disputados a este nível – vitórias em todos os jogos com os 3 grandes e conquista da TL – o que o colocava também num 1º andar…
Os 4 anos que se seguiram mostraram um Sporting a subir andares, e um Amorim a subir andares. 2 campeonatos, outras conquistas, um ano menos conseguido pelo meio que acabou com um 4º lugar, e uma quase brilhante época 24/25 até à entrada de Novembro, colocavam, quer o Sporting, quer um Amorim, talvez num 6º andar e já bem consolidado com um nível bem acima da média e com poucas probabilidades de ter uma recaída!
Ora, quando o Amorim, no 6º andar, resolve sair, o que faz a Direcção? Vai buscar um técnico ao rés do chão – um técnico sem experiência nenhuma, que o patamar mais alto da sua curta carreira de 3 anos são 11 jogos na Liga 3 dos quais ganhou 4!
Meus caros, isto não faz sentido nenhum!
Tem zero de racionalidade!
Já era uma cena muito questionável, a ser verdade o que disseram, que no final da época – provavelmente com o Clube e o treinador já no 7º andar – se trocasse o Amorim pelo João Pereira – que estaria no rés do chão na mesma! Mas aqui haveria o inicio duma nova época, uma pré-época para fazer e ambientar jogadores e treinador à nova realidade… Seria diferente do contexto desta alteração, onde temos o treinador a disputar um jogo da Liga 3 numa semana e 3 semanas depois a disputar um jogo da CL contra uma das 20 melhores equipas do mundo…
Nem em piadas se imaginaria uma situação destas!
Volto a dizer, nada contra o João Pereira, a quem desejo sorte na vida, esteja ou não no Sporting! O que eu questiono é a decisão do Varandas – porque acho que foi uma decisão pessoal do Varandas! E digo isto porque, revendo entrevistas dele, já em 2019, se a memória não me falha, ele falava no João Pereira como potencial treinador quando ainda era jogador na Turquia. Ainda o João Pereira era jogador e o Varandas já o via como potencial grande treinador – uma cena só mesmo ao alcance dum iluminado!
O problema da derrota com o Arsenal não foi a derrota em si. Foi como aconteceu – muito similar ao problema da derrota do FCPorto na Luz, onde foi a forma como aconteceu que levou à indignação dos adeptos!
Eu li aqui ontem que o jogo foi muito similar ao que fizemos com o City, e que jogámos da mesma maneira, e que com o Amorim iria ser igual, ou poderia ser igual…
Não é, de todo, a minha opinião.
Com o City nós jogamos mais em bloco baixo, com a equipa a esperar pelo City cá atrás, com 2 linhas juntas e espaço para lançar os contra ataques com o Gyokeres. Basta ver as percentagens de posse de bola, onde a do City é muito superior – tipo 70%.
Com o Arsenal jogámos como jogamos com o Rio Ave ou como jogámos com o Ajax ou o City da outra vez, tentando pressionar à frente, e fomos nós que demos espaço para Arsenal atacar – com a agravante do problema do Edwards não defender. Se virmos a percentagem de posse de bola, ela é bastante equilibrada, talvez até superior para nós!
O jogo foi mal preparado pelo João Pereira – o que nem é anormal dada a inexperiência que tem. O Amorim também preparou mal alguns jogos europeus no inicio – o que também não era anormal! Por isso levámos derrotas pesadas, goleadas, com o Lask Linz, com o Ajax, com o City…
O nosso contexto hoje é outro!
Não faz sentido ter a equipa no 6º andar, a lutar pelo bi campeonato e sendo até a favorita a ganhar o campeonato, a fazer um CL como nunca se fez antes, e ir buscar um treinador que parte do rés do chão e a quem é preciso dar tempo de aprendizagem para conseguir fazer a equipa andar para a frente e subir mais andares…
Quem luta pelo campeonato não tem grande espaço para ter um treinador a aprender, a não ser que haja algum problema nos outros clubes que têm o mesmo objectivo – e havendo no FCPorto um problema similar, no Benfic@, como é fácil perceber, já não há! Com o actual FCPorto e com o Benfic@ do Schmidt, o Sporting tinha margem para que o treinador crescesse! Com o Benfic@ do Lage, não há essa margem.
É super claro, pelo menos para mim, que tem de se chegar ao Sporting-Benfic@ com 5 pontos de avanço e tem de se sair desse jogo com pelo menos 5 pontos de avanço. Se alguma destas 2 situações derem para o torto – chegares ao jogo com menos de 5 pontos de avanço, ou saíres do jogo com menos de 5 pontos de avanço – para mim o campeonato já está hipotecado – pela simples razão que o Benfic@ vai perder muito poucos pontos até ao final da época! Hoje, não vejo o Benfic@ a perder pontos com ninguém fora dos outros 2 grandes e eventualmente em Braga, que era exactamente o que eu achava do Sporting do Amorim!
Enfim, é a minha opinião explicadinha para quem quiser lê-la…
SL
28 Novembro, 2024 at 15:27
O que eu vejo aqui é a repetição crónica do fenómeno leonino já habitual de mudança esquizofrénica repentina de um estado de espírito de optimismo delirante para o de depressão exagerada.
O Sporting perdeu com o Arsenal (indiferente da goleada, o que mais interessa são mesmo os pontos) e já está tudo a “hipotecar” o restt da época (incluindo o bi em que estamos 6 pontos à frente do 2º (a quem já ganhámos e 8 à frente do 3º) que vamos receber no fim de Dezembro e que está a jogar uma merda (ainda ontem dizem que fez uma remontada épica e os únicos que vi operar a remontada foi a equipa de arbitragem que foi de uma parcialidade demasiadamente óbvia para não ser considerada decisiva no resultado).
E volto a dizer: o resultado de 3ª feira só seria relevante em caso de vitória do Sporting (que nos colocava com os 2 pés nos oitavos de final sem passar por nenhum play-off em Fevereiro; bastar-nos-iam 4 pontos nos 3 jogos que faltam. O jogo mais importante é mesmo o do Brugge, que temos de ganhar para afastar mais um potencial concorrente à nossa pontuação final (neste momento tem menos 3 pontos que nós); ganhando ficamos com 13 pontos e, muito provavelmente, colocamo-nos de novo entre os 8 primeiros, já que entre a equipas que estão à nossa frente com os mesmos 10 pontos ou mais 1 ou 2 pontos ou atrás com os mesmos 10 pontos ou menos 1 ou 2 pontos vão já jogar entre eles ou com 1 dos 2 primeiros: ARSENAL(10)-MÓNACO(10); LEVERKUSEN(10)-Inter(13); JUVENTUS(8)-MANCH. CITY(8); DORTMUND(12)-BARCELONA(12); BREST(10)-PSV(8). Ainda temos um ATALANTA(11)-Real Madrid(6), com este a ter que fazer pela vida porque está em 24º lugar (o último de play-off) e um Leipzig(0!!)-ASTON VILLA
28 Novembro, 2024 at 15:43
(cont.) Leipzig(0)-ASTON VILLA(10) que ou sentencia de vez o Leipzig ou retira 3 pontos a um dos nossos concorrentes ao apuramento directo.
De referir que os nosso 2 jogos seguintes serão:
1º – em Leipzig (actual: 0pt-34º), a 22 Jan contra uma equipa alemã que MUITO PROVAVELMENTE já estará elminada da Europa e que está, neste momento em 2º lugar na Bundesliga (que vai parar em Dezembro/Janeiro 3 semanas); ou seja, aquele que, dizem muitos, será o nosso jogo mais difícil, será contra uma equipa completamente focada na sua competição interna e sem hipóteses de continuidade na Europa;
2º – recepão ao Bolonha(actual: 1pt-33º), 29 Janeiro no José Alvalade e que entretanto terá ido à Luz e recebido o Borusia Dortmund; ou seja, arrisca-se a ser mai um “desterrado” da Europa a defrontar-nos .
Resumindo: não é preciso entrar em histeria porque, ganhando em Brugge (nosso primeiro e maior foco na Champions), temos todas as condiçõe para fazer 19 ou mesmo 17 pontos (que “oferecem” entre 100% e 95% de garantias de apuramento directo).
«É preciso ter calma»
SL
28 Novembro, 2024 at 10:18
Bom dia malta.
Ponto 1 – o JP não teria sido a minha escolha, já falei sobre isso, acho um risco enorme e calculando as probabilidades de sucesso desta escolha, não lhe dou mais do que 10%. Era necessário alguém com credenciais altas, muita experiência e que fizesse os jogadores acreditar e que fizesse os adeptos acreditar e muitos tenho a certeza que não acreditam, mesmo com toda a história bonita em volta do “Anita está na escola”
Ponto 2 – Gosto do JP, gostei dele como jogador e acho que teve tomates para assumir este projecto que estava em alta e tenho a certeza que vai fazer o melhor que sabe e que pode.
Ponto 3 – correu mal com o arsenal mas não é por 1 jogo e logo deste nível que posso aferir capacidades, no entanto acho que é nestes jogos que se vê a equipa e o treinador que temos. Estou absolutamente ao contrário da opinião de alguns aqui que falam em prova de fogo contra o Santa clara. As provas de fogo das grandes equipas são contra as grandes equipas e nós grandes jogos. Porto, benfica, champions league, é nesses que temos uma noção do nosso potencial e capacidade, porque é com esses que queremos ombrear. O jogo contra o Santa clara não é uma prova de fogo, é um jogo que temos toda a obrigação de ganhar, como a um Tondela ou um Amarante ou outro qualquer desses que tem um orçamento inferior em 95% ao nosso. Ganhar a 90% das equipas em. Portugal é a obrigação de quem tem um plantel de 300M e não vou fazer nenhuma festa por causa disso.
28 Novembro, 2024 at 10:30
Jogo a jogo.
Todos os jogos são provas de fogo.
Neste momento o JP tem a prova de fogo Santa Clara. Depois será Moreirense fora, depois será Brugges fora…etc…
Cada jogo que passa para o JP é um jogo de consolidação da sua posição ou de adensar duvidas.
Eu estou cheio de duvidas e como eu disse….o jogo com o Arsenal, curiosamente, deixou-me mais confiante do que aumentou as duvidas. Num jogo em que perdemos e perdemos por muitos, eu fiquei com mais confiança no JP do que perdi. Agora preciso de um bom jogo com o Santa Clara para ir ganhando confiança nele. E por aí em diante.
Nesta altura é impossivel alguém ter confiança que vai correr bem. O JP tem de ganhar essa confiança todos os jogos. E nenhum jogo vai ser definitivo, pelo menos para mim. A confiança que havia da minha parte no Amorim demorou 4 anos a construir e só no inicio deste ano era total.
Há gente que até ao dia que o Amorim saiu ou começaram os rumores do Amorim sair, ainda dia que a época ia correr mal, por isso ainda nem no Amorim tinham confiança….
28 Novembro, 2024 at 11:22
Tiago, eu não acho que todos os jogos sejam prova de fogo, todos os jogos são sim uma prova, isso sem dúvida e todos valem 3 pontos, portanto todos são importantes, seja santa clara ou Benfica. Mas para mim prova de fogo é os jogos de elevadíssimo grau de dificuldade, mas se calhar estamos só a discutir uma questão semântica. Abraço
28 Novembro, 2024 at 11:28
Se o JP ganhar todos os jogos e depois perder com os lamps em final de Dezembro é porque não serve?
Eu não vejo as coisas assim…
Como não vejo o inverso…
Perdemos pontos 2 ou 3 jogos até lá e ganhamos o derbi…serve? Para mim não é bem assim.
Ok, concedo que prova de fogo é exagerado, não passa o que queria dizer.
Todos os jogos são provas e são “prestar provas”. Nenhum jogo é prova de fogo, na verdade. É o acumulado que faz prova de fogo. E para isso, cada um é uma prova…
28 Novembro, 2024 at 11:52
Assim está bem 🙂
28 Novembro, 2024 at 13:12
“… o jogo com o Arsenal, curiosamente, deixou-me mais confiante do que aumentou as duvidas.”
Como é que uma coisa destas é possível?
Acho isto um absurdo!
O jogo com o Arsenal mostrou um treinador impreparado! Ponto!
28 Novembro, 2024 at 13:31
Whishfull thinking, o Tiago quer tanto que dê certo que vê se calhar o que quer ver
28 Novembro, 2024 at 14:13
Porque gostei da forma como o Sporting nunca mudou a forma de jogar, gostei da forma como cresceu depois do intervalo, gostei de nunca senti a equipa perdida em campo, gostei das substituições, gostei de ver a equipa sempre a tentar combinações curtas e um futebol apoiado e da forma como o JP geriu o jogo.
Acho que mostrou uma equipa muito emprenhada no modelo de jogo e que vai continuar no seu caminho em vez de uma equipa cheia de duvidas….
Senti a equipa muito mais perdida e com mais duvidas contra o City na 1ª parte, por exemplo…
28 Novembro, 2024 at 14:51
Pois eu senti a equipa perdida em várias fases do jogo e também senti alguns jogadores descentes – 2ª metade da 1ª parte e 2ª metade de 2ª parte, principalmente!
28 Novembro, 2024 at 19:51
Até um cego viu isso …
28 Novembro, 2024 at 16:45
Miguel
O jogo com o Arsenal mostrou tanto um treinador impreparado na mesma medida em que o jogo com o Amarante mostrou que é o treinador mais preparado do mundo.
É que eu, infelizmente, vi esta “impreparação” com Amorim muitas vezes. E não falo apenas das goleadas com Lask, Ajax ou City. Mesmo jogos com Marselha ou Atalanta se viu momentos como os deste jogo com o Arsenal.
Muitas vezes depende tão simplesmente da “sorte do jogo” ou da eficácia das equipas nos momentos de superioridade.
Tirar conclusões do JP depois de um jogo com o Arsenal parece de quem está à espera do mínimo sinal para dizer: “eu tenho razão”.
28 Novembro, 2024 at 22:19
Mas, e isso o Miguel já falou acima e muito bem… O Amorim chegou ao Sporting com margem para errar. Porque o Sporting estava em rebuild depois de 2 anos de decisões ridículas e de navegação à vista.
O JP, apesar da parca ou inexistente experiência que tem, não tem margem para errar, se o objectivo for fazer o bi e uma boa Champions. A não ser que a decisão, então, tenha sido “olha, o Amorim fodeu-nos, vamos cagar no bi e dar tempo ao treinador para aprender”
28 Novembro, 2024 at 22:14
Pois , também não entendo… Mas lá há-de ter vislumbrado alguma coisa que o JP fez bem que eu não notei…
28 Novembro, 2024 at 10:30
Ir ao casino jogar blackjack e apostar 10 mil euros numa jogada em que o dealer tem as upper cards é uma aposta arriscada, levar 10 mil e apostar nas mãos certas, tens mais probabilidade de não te estourares. Pode resultar o all in, pode, mas estatisticamente é uma má jogada.
Depois há outro fenómeno associado, é que quando o teu líder arrisca tudo numa jogada, se as coisas começam a correr mal, a dúvida e a desconfiança instalam- se muito rápidamente, provocando um efeito bola de neve. Pelo contrário se achas que o teu líder está a fazer uma jogada ponderada, se houver um percalço, tendencialmente manténs a confiança.
Enfim são opiniões, cada um terá a sua, eu estou com o mesmo feeling que tive quando soube que o Amorim ia embora, não dormi quase 2 noites a pensar, pronto já nos foderam a época toda e por isso não comprei a camisola assinada a agradecer por nos ter lixado uma época que se advinha a histórica. Espero estar enganado.
28 Novembro, 2024 at 10:46
A questão é essa…
A merda está feita no momento que o Amorim saí.
A opção ao Amorim nunca ia ser boa. Amorim só há 1. É por isso que está no Manchester United.
Depois a substituição podia ir por vários caminhos….eu não vi nenhum, ou pelo menos não me disseram nenhum que eu achasse menos arriscado…
28 Novembro, 2024 at 10:59
O problema todo é o timing. Se o Amorim sai em Maio, treinador estrangeiro seria a meu ver melhor escolha. Assim, tudo já mais que consolidado e praticamente automatizado por parte dos jogadores é muito complicado por cá um desconhecido que iria querer implementar as suas ideias e o seu estilo de jogo.
O João Pereira é uma escolha natural, mas acho que o Conceição não seria descabido, porque também conhece a equipa e conhece a nossa maneira de jogar, o problema do Conceição seria tudo o resto.
O problema é todo o timing, noutra altura um gajo podia questionar, em Novembro há muito pouco que fazer a não ser que o objectivo seja mesmo uma quebra de ciclo negativos.
28 Novembro, 2024 at 11:05
O João Pereira é um treinador interino com esteróides… Isto é, com um contrato como treinador principal assinado…
O pior aqui é que o BILTRE, na apresentação do João Pereira, até fez uma graçola com o facto de estar a poupar muito dinheiro com esta contratação…
Alguém sabe qual o salário de João Pereira?!?
28 Novembro, 2024 at 11:51
Não ouvi a graçola mas se fez, é triste, para não dizer deselegante e estúpido…
28 Novembro, 2024 at 11:10
Há ainda a questão de quem está livre neste momento ou de quem poderia querer vir para cá deixando o sítio onde está.
Eu tambem acho que um gajo verdadeiramente bom viria e mesmo não sendo o seu sistema podia continuar a jogar assim até ao fim.
Mas é sempre complicado pois cada treinador tem a sua convicção de qual é a mehor maneira de jogar em determinado momento e o plantel neste momento está todo pensado para se jogar assim.
Eu pessoalmente não vejo ninguém livre que desse garantias de conseguir fazer isso. A treinar há alguns com o treinador actual do Brighton à cabeça cuja maneira de jogar encaixava no nosso plantel e tem ideias e resultados muito interessantes para além de uma comunicação mais ao estilo do Amorim. Mas não vejo como o SCP o conseguiria tirar do Brighton nesta altura.
28 Novembro, 2024 at 11:19
Epah pois…..
De Zerbi saí do Marselha, damos 2 ou 3 semanas para estudar o Sporting e depois entra…acho que tem boas hipóteses de correr bem.
Agora…nem o De Zerbi está disponível, nem temos 2 ou 3 semanas para isso…
28 Novembro, 2024 at 11:17
Claro!
Em Maio faria sentido. Em Abril, se correr mal, faz sentido (se bem escolhido).
Agora? A meio de um ano que está a ser perfeito?!
Claro que não…
E para além disso não vejo nenhum que esteja desempregado que eu diga que gostava de ter no Sporting…..
28 Novembro, 2024 at 11:32
Livres só olharia para o Xavi, mas isto é capaz de ser sonhar demasiado alto, tal como o Terzic que parece ser um projeto interessante de treinador. Depois há o Ten Haag que para nossa realidade e competitividade pode ser interessante. Mas é isto não há escolhas por aí além que gostem de praticar um futebol ofensivo e vistoso, que gostem de apostar na formação e saibam tirar proveito de jogadores jovens, pelo menos o Xavi e o Ten Haag já provaram que o sabem fazer. Mas ia implicar que se vendesse bem o projecto e que se pagasse bem ao treinador, provavelmente mais do que o Amorim já ganhava o que pode ser impeditivo.
Mas isto nunca seria para Novembro. Ninguém contrata assim em Novembro nas esperanças em que tudo fique igual. A contratar nesta altura é sempre para a chicotada psicológica e para rezar que daqui a 6 meses se inicie um novo ciclo, duas coisas que nós não precisamos.
28 Novembro, 2024 at 11:34
Tiago uma pergunta de ontem…
Quando disseste a alteração tática para o losango.
Como é que adaptarias isso á nossa equipa actual?
28 Novembro, 2024 at 11:40
Com Pote é simples
Morten
Morita Pote
Trincão atrás do Gyo
Sem Pote
Morten
Morita Bragança
Trincão atrás do Gyo
Já apareceu no jogo com o City e mesmo neste jogo. Neste jogo fez o Edwards de interior esquerdo, a jogar mais por dentro….mas não é ideal….
Acho que vai andar por aqui. Vai ser ainda mais fácil se o Simões “pegar”. Ganhamos +1 opção para médio interior.
Creio que vai ser a evolução da equipa, para além de uma equipa que assume mais o risco que antes.
28 Novembro, 2024 at 11:43
Mas na equipa B eu não via isso tão declarado…
Arreiol
Couto – Moreira/Flávio
Mendonça atrás do Gabi?
28 Novembro, 2024 at 11:54
Arreiol
Simões/Besugo
Mendonça
Depois tinha várias variações com o Couto em vez do Simões como Barroso, com o Couto na ala, com o Leonardo mais dentro e o Flavio mais aberto, etc…
O Mendonça joga claramente a 10. O Arreiol claramente a 6. Depois depende da dinâmica entre os 2 interiores e os 2 alas.
O Denilson é quase avançado, o Leonardo Barroso menos, já tem o interior de se movimentar de outra forma…
Mas a dinâmica é mais de losango do que como joga a equipa A.
28 Novembro, 2024 at 11:46
O plantel não está feito para isto, há Harder e há Edwards…e por isso vai ser mais uma alternativa a espaços do que uma coisa a ver de forma permanente. Não vai ser como a equipa B que tem isto completamente enraizado…
Mas acho que vai aparecer e vai aparecendo….
O primeiro sinal disto será o posicionamento dos alas. Com Amorim são mais médios, vamos ver se com o JP não passam a ser mais avançados que médios…
28 Novembro, 2024 at 11:57
A ver se agora no jogo com o Santa Claro, fico mais atento a essas dinâmicas.
No Arsenal não deu para ver…. foi só sofrimento.
Mas nessa perspectiva que dizes, haverá menos Edwards e mais sei lá um Gustavo Sá.
Edwards só poderá jogar no lugar atrás do avançado.
28 Novembro, 2024 at 12:06
No jogo com o Arsenal passou por lá quando o Trincão foi para o meio para fechar o Rice. Com o City na 2ª parte foi evidente, com o Trincão no Kovacic, Morita na direita e Pote na esquerda, Morten a 6.
Mas não creio que vamos ver isto muito, para já. Exatamente por isso.
O Edwards não encaixa bem, o Harder com o Gyokeres fica mais dificil….
Não acredito que com o Santa Clara se veja.
O mais fácil é veres pelo 6 e 10. Se vires um a 10 claro e outro a 6 claro, estamos a jogar de forma diferente.
Se vires o Morten a 6 claro e o Trincão a andar mais pelo meio….estamos em losango. É mais fácil ver por aqui do que pelas alas.
28 Novembro, 2024 at 12:41
Vou tentar ver melhor… obrigado!!! 😉
28 Novembro, 2024 at 13:20
“A merda está feita no momento que o Amorim saí.”
No momento em que o Amorim sai, cria um problema.
Não há como esconder isso e não há duvidas nenhumas disso!
Mas isso foi um facto consumado, que o Sporting não conseguiu controlar.
O que é que o Sporting pode controlar?
A solução para esse problema.
E o que faz?
Aposta num desconhecido, sem experiência!
Para mim, errou em toda a linha!
O JHC diz que dá 10% de probabilidade de sucesso nesta escolha – o que é pouquíssimo e coloca em causa toda a época – mas eu não dou mais de 5%.
Para mim o João Pereira ainda não está preparado para pegar numa equipa deste nível e manter tudo a correr nos carris, sem grandes problemas.
O João Pereira está abaixo do nível que o Amorim tinha quando entrou no Sporting e todos sabemos a quantidade de erros e casmurrices que cometeu até meter o Sporting a jogar ao nível que estava em Outubro!
E, é importante não esquecer, hoje tens o Benfic@ a carburar também, num campeonato onde os 3 grandes estão praticamente obrigados a ganhar 28/29 jogos dos 34 que disputam no campeonato!
28 Novembro, 2024 at 13:42
Fui eu que dei 10%, na minha perspectiva, as hipóteses de ganhar o bi, passaram de 9/10 para 1/10.
Também concordo quando falas nos jogos que é preciso ganhar, em Portugal é neste momento, ganhar ao santa clara é outros é mais do que obrigatório, o campeonato decide-se nos jogos grandes e é aí que se vê se o treinador é a equipa tem nível ou não, porque nos outros jogos a diferença entre equipas é abismal.
28 Novembro, 2024 at 13:43
Desculpem está troca de e por é, esta porcaria do corrector do telefone está sempre a fazer isto
28 Novembro, 2024 at 14:21
A nossa grande diferença é que tu achas (completamente fora da realidade, na minha opinião), que o Sergio Conceição pegava nesta equipa e mantinha tudo nos carris….
Com base em quê?
Não faço ideia…modelo de jogo, sistema de jogo, forma de liderança, forma de gerir o plantel…toda uma carreira a fazer radicalmente diferente do Amorim e do que tinhamos…
Mas pronto, é uma questão de opinião.
E depois tudo depende do julgamento. Se o JP só é uma boa escolha se for campeão…então o mais provável é terem razão. Eu acho que era quase impossivel escolher um treinador para ser campeão nestas circunstancias. Mas acho que nunca teremos o contra-factual…
Neste momento quero ver o que vai sair. Quando vir jogos suficientes para ter opinião se foi a certa ou não, logo digo.
Percebo perfeitamente a decisão e percebo o raciocínio e a logica da mesma. E ainda não vi uma opção que eu dissesse que era claramente melhor, nesta fase. Se vai correr bem ou não, depois digo…
28 Novembro, 2024 at 14:59
A questão é o risco…
Tinhas opções onde o risco seria muito menor!
Tinhas opções onde a opção dum treinador consagrado manteria o plantel com moral e poucas duvidas de que não se perderiam pelo caminho.
A escolha foi alguém sem a mínima experiência, que, por mais que queiram apoiar, não deixa de levantar duvidas ao plantel e levantando duvidas ao plantel aumenta em muito o risco.
E o risco de haver um conjunto de maus resultados e vir tudo abaixo, é muito grande!
Eu disse aqui logo na altura que o sucesso desta época passaria muito mais pela maneira como o plantel encararia a escolha do substituto do que pelo substituto em si. E, passadas 3 semanas, continuo ainda mais convencido disso.
E o que aconteceu na 3ª feira, especialmente como aconteceu, não augura nada de positivo…
Para mim, foi óbvio e claríssimo que o João Pereira não está preparado para o nível que a equipa do Sporting tem e para o nível de ambição que eram os objectivos do Sporting este ano.
28 Novembro, 2024 at 15:15
Eu não acho que o Ceição fosse um risco menor. É exatamente o que estou a dizer.
Eu acho que a probabilidade do JP correr bem é bem baixa.
Acho a do Conceição neste Sporting, neste plantel, neste modelo de jogo, muito mais baixa.
Não quer dizer que o JP seja melhor treinador do que o Ceição. Mas nestas circunstancias acho que o Ceição era praticamente impossivel correr bem…
Dentro do muito pouco provável, acho mais provável um treinador menos experiente mas completamente dentro do modelo e do Sporting ter sucesso do que um experiente, que faz tudo de forma diferente, mudar completamente o seu modelo, o sistema em que joga, a sua abordagem, o seu estilo de liderança e correr bem….
E mais….acho que para o plantel então, nem se compara. Acho que metade do plantel ia vomitar no dia em que apresentassem o Ceição e ia haver muito mais problemas no plantel…
28 Novembro, 2024 at 15:49
Além de levantar questões de lealdade com alguma facilidade. Ele é todo Porto. Foi jogador e treinador, veio a ganhar meia merda, passou por épocas sem poder contratar, fez se ali alguém que só borrou a pintura ao manter a lealdade ao Pinto da Costa.
Imagino o a seguir para Itália e a voltar um dia para seleccionador. Mas não o vejo no SCP ou no SLB.
28 Novembro, 2024 at 16:11
Primeiro, o Conceição tem uma costela sportinguista. Era (não sei se ainda é) adepto do Sporting. Isto foi-me dito por quem o conhece pessoalmente.
Segundo, deixem de uma vez por todas a treta de que um treinador tem de ser do Sporting para ter sucesso no Sporting. Eu estou-me nas tintas se o treinador é do Porto, do Benfica, ou do Carcavelinhos… Quero é um gajo competente, que enquanto estiver no clube seja profissional e defenda o clube. Foi o que o Amorim (apesar de benfiquista) fez até à saída.
Não quero voltar a ter a treinar o clube um Sá Pinto, que pode ser um grande Sportinguista, mas como treinador deixa muito a desejar.
28 Novembro, 2024 at 16:14
Ser de origem do clube que seja é-me completamente indiferente…
Já a forma como ele se relaciona com os clubes e vendo a merda que fez no Porto (destruição completa da estrutura vezes sem conta, guerras internas constantes, forçar jogadores até ao final de contrato, etc), mesmo sendo o seu clube de coração e mesmo o que o filho fez….
Isso diz-me muito.
Ele ser portista ou Sportinguista de origem e depois portista pela vida que teve ou wtf, por mim é completamente indiferente. Mas se faz o que fez no clube de coração com o homem que é quase um pai para ele….Não é grande cartão de visita….
28 Novembro, 2024 at 16:26
Nao é por ser portista, é por ser um símbolo do Porto. Não é a mesma coisa.
Há muitos jogadores que passam nos clubes mas não são símbolos de nada. Jogaram ali como podiam ter jogado noutro sítio qualquer.
Se o Conceição é sportinguista, já não sei.
Jorge Costa, Pepe, Bruno Alves, Paulinho Alves, Conceição entram todos para esta categoria na minha óptica. Mas Domingos, Futre, Drulovic ou Ricardo Carvalho não.
Mais uma vez, o ponto não é ser ou não sportinguista, até porque de leais que nos traem estamos fartos. Não atender ao seu compromisso fora do normal com o Porto parece me voluntariamente desonesto. É?
28 Novembro, 2024 at 19:43
Mas podemos dizer que o gajo não teria o mesmo compromisso se estivesse no Sporting? Acho que isso vem da personalidade dele.
Acredito que se estivesse no Sporting ou Benfica ou noutro sitio qualquer teria o mesmo compromisso. Ele quer ganhar seja onde for.
Já o que ele fez na estrutura, como diz o Tiago, duvido que tenha sido só ele a fazer. Forçar jogadores até final de contrato e algo que não pode fazer sozinho, tinha de ter o apoio da da estrutura de futebol para isso e a estrutura anterior do Porto já fazia isso muito antes do Conceição para lá ir. Até parece que os gajos que lá estavam antes (pinto da costa, Luís Gonçalves, etc) eram todos uns santos e o gajo é que era o mau da fita…
28 Novembro, 2024 at 22:57
Por isso fiquei muito revoltado, pensei e senti o mesmo, senti assim, RA acabou de deitar um campeonato pró lixo, um campeonato que estava bem encaminhado pra ser ganho.
Talvez até fosse daqueles campeonatos que não daria quase hipóteses a ninguém. Até se chegou a dizer que o Sporting não era deste campeonato tal a supremacia. Por isso fiquei também revoltadissimo quando vi aquele targeta desfraldada em Alvalade a dizer “Obrigado ” e senti, obrigado por nos ter tramado?
Que raio de coisa esta.
E por isso NUNCA desculparei RA o virar costas, não foi bem realizar sonhos, também foi, mas não pensou em mais ninguém.
A pontos de dar comigo a pensar e sou livre disso, será que RA faria o mesmo se estivesse no seu clube ?
Por isso ficar agradecido nunca, cumpriu com as suas funções e a sair, saiu da pior maneira, mas é pró lado que ele dorme melhor. Quando lhe disserem alguma coisa, aventa com os dois campeonatos ganhos.
Egas Moniz com a corda ao pescoço a entregar-se ao rei de Espanha há poucos.
28 Novembro, 2024 at 23:02
Ele, RA, será o único culpado do que acontecer ao Sporting até final da época, para o bem e para o mal.
Se formos campeões também terá a sua cota parte de responsabilidade se perdemos o campeonato terá de ser também da sua responsabilidade.
Doa a quem doer.
28 Novembro, 2024 at 23:03
E prá história ficará ligado o seu gesto.
28 Novembro, 2024 at 12:16
Artigo no goalpoint comparando jogo com City vs jogo com Arsenal:
https://x.com/_Goalpoint/status/1862094129171161121?t=rKf2z7-Fi-SwKgBrnm-3-w&s=19
Destaco este parágrafo que vai de encontro ao que digo há várias épocas de Amorim e agora de João Pereira:
“O tempo tem mostrado que a opção de enfrentar estes emblemas com a mesma saída de bola e abordagem é tão corajosa quão propícia a que as coisas não corram bem em cada 3 em 4 ocasiões (números exactos), dadas as diferenças de qualidade entre elencos.”
O romantismo bacoco, ilusão e até ingenuidade de jogar sempre da mesma forma e não ter capacidade de adaptar ou ter um plano B contra equipas muito mais forte que nós leva a estas cabazadas tão humilhantes como desnecessárias.
A probabilidade de acontecer vergonhas como a de ontem é sempre enorme. E é o que tem acontecido a maior parte das vezes. E a maior parte em Alvalade.
Já que o autista que desertou nunca teve elasticidade, conhecimento e mente aberta para fazer, o JP que arrepie caminho enquanto é tempo.
28 Novembro, 2024 at 12:28
É muito curiosa essa conclusão porque a nossa saída de bola correu MUITO melhor com o Arsenal do que com o City.
É exatamente por isso que o City nos encafuou lá atrás e o Arsenal não. O golo do City nasce exatamente disso e o Arsenal são posses de bola mais longas.
Apesar de os jogos terem +- a mesma estrutura, o nosso adversário foi bem diferente. A força do Arsenal foi a fraqueza do City, a fraqueza do Arsenal foi a maior força do City.
Eu não acho que o nosso problema no jogo do Arsenal tenha sido a saída de bola. Bem pelo contrário, foi uma das coisas que mais gostei do Sporting. Como saiu a jogar e como passou com relativa tranquilidade a pressão do Arsenal. Acho que o problema maior contra o Arsenal esteve nos detalhes. No jogo com o City sim, se tivessemos perdido era mais pela abordagem ao jogo do que por detalhes….
28 Novembro, 2024 at 12:49
boa saida de bola ?
deves estar a falar da segunda parte em que o arsenal nos ofereceu a iniciativa, porque na primeira foi um ai jesus
28 Novembro, 2024 at 12:58
Talvez nos primeiros 5-10min, depois mesmo na primeira parte saimos muitas vezes e tivemos posses longas. Como digo quando sofremos o segundo golo tinhamos mais passes efectuados e mais posse de bola do que o Arsenal o que é indicativo de que estávamos a conseguir sair da pressão. E mesmo na segunda parte houve várias situações e pressão agressiva do Arsenal na nossa área e em que conseguimos sempre sair bem.
28 Novembro, 2024 at 13:07
uma coisa é sair outra é sair bem, isso aconteceu alguma vezes mas na maioria era sufoco, na segunda parte a vençer por 3 o arsenal já não fez tanta pressão só a espaços, já não tinha essa necessidade.
28 Novembro, 2024 at 14:25
Exacto. Sair até saímos, mas chegavamos ao miolo e ou perdíamos ou voltávamos atrás e acabavamos por perder.
28 Novembro, 2024 at 20:51
Na 1ª parte só quando eles não pressionavam …
Na 2ª parte … Ofereceram a posse de bola até ao 1-3 …
Assim que subiram linhas, apareceu o 1-4 …
28 Novembro, 2024 at 12:57
o arsenal principalmente na primeira fazia pressão na primeira linha com quatro, a nossa defesa suava por todo o lado, por isso teríamos de entrar com um meio campo a três e não com dois para existir mais linha de passe e superioridade no meio campo, é essa a leitura que faço
28 Novembro, 2024 at 14:10
Não sei como é que viram isso…na primeira parte a posse de bola é 48/52…não sei bem onde viram o sufoco, mas tudo bem…
28 Novembro, 2024 at 14:16
Essa posse de bola é a troca entre os centrais e o Israel.
Essa e a estatística dos passes concretizados com sucesso.
No jogo que vi, na primeira parte o Arsenal jogou no nosso meio campo, priveligiando mais o lado direito com constantes triangulações, com Odegaard a procura de um desposicionament9 do Maxi para isolar o Saka ou outro que por ali andasse.
Nós só conseguimos trocar alguma bola no meio campo do Arsenal após o segundo golo.
Isso na primeira parte…
28 Novembro, 2024 at 14:24
E mesmo na 1a parte as poucas bolas no meio campo que trocamos foram inócuas e voltaram atrás onde invariavelmente tivemos de despejar para ninguém ou perder a posse.
28 Novembro, 2024 at 14:47
Segundo o Sofascore, pases na 1ª parte:
Entradas no terço final:
Sporting 22 / Arsenal 22.
36% dos passes do jogo no nosso primeiro terço, 37% dos passes a meio campo e 27% dos passes no ultimo terço do Arsenal.
Sim, o Arsenal dominou completamente o jogo e conseguiu criar muito mais perigo do que nós. Mas, na minha opinião, foi porque eles foram mais eficazes na criação de oportunidades, criaram melhores oportunidades e defenderam bem melhor que nós.
Eu acho que o Arsenal preparou este jogo ao pormenor. Os jogadores do Arsenal estavam com a raiva toda (provocações nos golos são evidentes), foram a jogo mesmo para provocar (perdas de tempo, fingir lesões e toques, defesas a festejar cortes, etc)…não sei bem porquê. E meteram tudo no jogo. Estiveram completamente dispostos a defender muito baixo, em mandar chutão, pressionavam mas corriam todos para o seu primeiro terço quando passávamos a pressão…correram muito poucos riscos. Eles pressionavam mas não me lembro de 1 recuperação de bola alta que criasse perigo e assim que passávamos a 1 linha de pressão eles afundavam e metiam a equipa toda bem fechada atrás, para nos tirar toda a profundidade.
Eu não acho que o problema do jogo tenha sido abordagens do jogo. Como disse, para mim foi essencialmente….uma grande equipa, que levou o jogo como se fosse um derbi e uma final, que jogou muito bem e por isso tornou o jogo impossivel para nós…
28 Novembro, 2024 at 14:51
Eu lembro-me de várias recuperações em zona subida, não em frente à área como no City, mas ainda assim subida que levaram perigo.
Muita vezes bastou bloquear o ala e outro jogador cobrir a linha aberta para o passe para o miolo que eles recuperavam logo a bola. O nosso meio campo foi uma cratera.
Impossível jogar a 2, sendo um deles o tenrinho Morita contra equipas destas.
As estatísticas destes confrontos comprovam. São muito mais humilhações e jogos resolvidos ao intervalo que sucesso como contra o City.
28 Novembro, 2024 at 15:07
Diz-me 1 jogada dessas que tenha nascido de um erro da nossa construção…
É que perigo deles lembro de mais 1 ou 2 que não deram golo….
O único lance que me lembro é um do Araujo que decidiu fintar meio mundo.
Os jogadores que perderam mais bolas em construção foram
O primeiro golo é futebol apoiado que a meio da jogada o Morita recupera mas a bola saí para fora e é do fora a jogada do golo. Equipa totalmente posicionada.
Segundo golo é um esticão no Gyokeres.
O terceiro (o canto) nasce de uma jogada apoiada desde a área do Arsenal.
O penalti começa num lançamento para o Arsenal que o Morten tenta recuperar e não consegue e é jogada completa.
O quinto é mais uma jogada de posse longa.
A unica coisa parecida que me lembro é uma bola que o Araujo tenta fintar 3 gajos no nosso meio campo…
De resto não me lembro de nenhum lance de perigo que venha de perdas de bola claras…..
28 Novembro, 2024 at 15:09
Os jogadores que perderam mais bolas quando não conseguimos dar seguimento foi o Edwards e o Gyokeres, sempre no máximo, perto do meio campo….
28 Novembro, 2024 at 14:54
exato
28 Novembro, 2024 at 14:53
sufoco em sair a jogar bem, se não vistes isso vimos um jogo diferente.
28 Novembro, 2024 at 14:19
Viste um jogo diferente Tiago. Pelo menos na 1a parte.
A nossa saída de bola esfumava-se antes de chegar ao meio campo.
Conseguimos 2 ou 3 esticadas para o Gyokeres e pouco mais. Mais uma ou duas vezes que o Maxi conseguiu carrilar pela ala. Por alguma razão ao intervalo estava 3-0 e já todos rezavamos há 15 minutos pelo intervalo.
Na 2a parte melhorou, muito pelo Arsenal que consentiu devido ao resultado avolumado.
Mas o meu ponto
28 Novembro, 2024 at 14:47
*Mas o meu ponto era outro.
Que desenvolvi mais abaixo.
28 Novembro, 2024 at 12:48
Na verdade com o Arsenal não sofremo nenhum golo em perdas de bola na saída da pressão. E foi dos jogos contra equipa fortes onde vi mais vezes o SPC sair limpo dessa fase de pressão com tranquilidade. Dai na altura do 2-0 termos até mais posse e passes do que o Arsenal, que marca os doi primeiros golos em ataque organizado puro com posses longas..
28 Novembro, 2024 at 12:55
E a estatística do jogo mostra isso mesmo que neste jogo saímos muito melhor dessa pressão.
Não digo que isso não seja uma coisa a rever aqui e ali até porque com o RA sofremos muitas vezes com isso nos jogos mais complicados até pela falta de exposição a uma pressao alta forte na generalidade dos nossos jogos que faça a equipa evoluir.
O que é verdade é que com o Arsenal não foi esse o problema, ao contrário do que aconteceu no 5-0 do city ou na derrota com o Ajax.
Com o Arsenal demos pouco ao adversário em perdas nesses momentos e acábamos foi por sofrer golos em em ataques organizados do Adversário e não em transições ou perdas de bola na fase de construção. E não só não sofremos golos como não houve grandes momentos de perigo do Arsenal em situações dessas.
28 Novembro, 2024 at 14:23
Saímos da zona defensiva mais vezes e com melhor qualidade que contra o City mas não passamos do meio campo.
Andar 45 minutos a trocar a bola nos centrais, e muitas vezes à queima dá no que deu: Recuperam 3 ou 4 vezes a bola em zona subida é apanham a equipa (especialmente o Maxi) sem equilíbrio e sem apoio.
Deu 2 golos e um canto que deu golo.
E o que nos safou é que Maxi para a quantidade de vezes que apanhou o Saka no 1×1 em que é fortíssimo conseguiu trava-lo alguma vezes ou no mínimo atrapalhar.
Saída com qualidade é sair e desenvolver a seguir, não é a bola passar a primeira linha e ser logo devolvida ou perdida.
28 Novembro, 2024 at 14:56
isso mesmo
28 Novembro, 2024 at 13:26
Só pela posse de bola se vê que a abordagem ao jogo foi diferente!
Mais posse de bola nossa e 1-5!
O Arsenal é que teve espaço para atacar com perigo!
Menos posse de bola nossa e 4-1!
Fomos nós a poder ter espaço!
O treinador do Arsenal percebeu muito bem como o City perdeu, e não caiu no mesmo engodo, aliás porque o João Pereira nem jogou da mesma maneira!
28 Novembro, 2024 at 14:39
E já agora a minha intenção ao partilhar isso é elucidar que um raio não cai 2 vezes no mesmo sitio e não há problema nem vergonha nenhuma de nos adaptarmos ao contexto e a uma equipa mais poderosa.
É que se o resultado prático foi muito diferente contra City e Arsenal, quem viu ambas as 1as partes sabe bem que a única diferença foi as bolas com muita probabilidade de golo que o City falhou (algumas devido a Israel que contra o Arsenal esteve mal) e que o Arsenal marcou.
Todos aqui o dissemos: (pelo menos quem tem noção de alguma coisa) tivemos muita sorte na 1a parte do City, pois se eles tivessem marcado 3 ou 4 golos não teria sido nenhuma injustiça porque oportunidade para isso tiveram.
Quantas vezes já vimos este filme, especialmente em Alvalade? Entramos como os maiores e vamos para o intervalo com o jogo arrumado e uma saco humilhante?
São 4 anos disto (City, Arsenal, Ajax, Atalanta, até posso atirar o Lask que foi uma aberração estatística mas aconteceu o mesmo), com algumas, pouquíssimas, honrosas exceções em que este último jogo com o City foi o expoente máximo.
E como diz e bem o Goalpoint, esta abordagem é propícia a isso.
Foda-se, 3 em 4 ocasiões que isto é provável acontecer são números que deviam fazer parar para pensar….É que vocês não sei, mas eu já enjoo de levar cabazadas em casa e chegar ao intervalo com o jogo terminado.
Se fossem saltar de páraquedas e vos dissem que em 4 tentativas a probabilidade de morrer em 3 delas era enorme vocês iam?
Tenham juízo…
28 Novembro, 2024 at 21:13
Não querem aceitar …
E depois arranjam argumentações pífias …
Eu daquele jogo miserável contra o Arsenal só pergunto uma coisa …
PORQUE É QUE NÃO FIZERAM FALTAS?!?!
28 Novembro, 2024 at 12:46
A minha opinião é que QUALQUER treinador que viesse, teria e terá uma missão muito difícil, seja qual fosse ou qual seja.
Porque já aqui expliquei, numa onda que o Sporting estava ou está, é extremamente difícil porque seja quem viesse têm TODOS os treinadores pensamento, ideais e leitura diferentes quer nos jogos quer na situação e até na lidação com os jogadores.
Uma aproximação nunca é ou será a mesma coisa.
Portanto, escusamos de estar a achar mal ou bem quem viesse pra substituir, também é evidente que alguns seriam melhores que outros, mas o mesmo nunca seria ou será. Já aqui o disse, JP NÃO era a minha escolha, mas não posso, com Amarante ou com Arsenal estar deitar a baixo já o JP, mais uns jogos e poderemos tirar todos sim, conclusões da capacidade ou não de JP.
E repito.
RA teria levado a mesma emssaboadela que levou JP contra o Arsenal, acho até que se escapou de boa.
Mais prá frente, analisarei a competência ou não de JP
Aguardemos
28 Novembro, 2024 at 17:16
Também acho que seja essa a atitude certa. Acresce que até ao fim da época não temos melhores alternativas (ou outras alternativas que nos garantam melhores resultados).
Como o Opinão disse, a esta altura, e dada a forma específica da equipa jogar e como foi potenciada, quem quer que viesse iria querer alterar muita coisa pois não vejo treinador com um mínimo de bom currículo que não queira “impor” o seu modelo, as suas ideias e os seus processos (até quereria “impor” nomes para a sua equipa mais chegada). Não foi isso que o amorim fez quando assinou com o Manchester e quando o começou a treinar?
Estar a discutir esta opção nestas circunstâncias é quase como estar a discutir o sexo dos anjos: foi uma quase inevitabilidade.
Agora é procurar apoiar (sem deixar de escrutinar o seu trabalho).
Um abraço e saudações leoninas
28 Novembro, 2024 at 13:04
não vou crucificar o JP , coitado foi mandado para as feras e agora que se desenrasque mas também digo que não tenho a mínima esperança ou crença no JP mas espero que me faça engolir estas palavras .
28 Novembro, 2024 at 13:44
O problema foi aparecer o MU em crise e desesperado neste momento.
O que estaria planeado era Amorim chegar ao final da época com o Bicampenato no bolso e sair, e depois logo se via se João Pereira desenvolvia na B para estar preparado para pegar na equipa A, ou optavam por outra solução.
Acredito que seria esse o plano, para que a transição fosse feita sem sobressaltos, e em euforia com os objectivos cumpridos.
Se nos primeiros tempos JP falhasse, sempre teríam margem de manobra para substituí-lo com o campeonato conquistado e possivelmente mais Taças.
Ao roer a corda com 1/3 de campeonato decorrido, Amorim destruiu o plano inicial e obrigou quem rodeia Varandas a encontrar uma solução imediata que não destruísse o que já estava feito, e ao mesmo tempo não pusesse em risco o que estava planeado para a época.
As opções?
– Procurar um Keiser ou um Schimt desempregado e assumir o risco na adaptação ao país, ao futebol e aos jornalistas.
– Convencer um treinador empregado a vir para um futebol fraco e sem visibilidade como é o português, e correr os mesmos riscos de adaptação.
– Procurar um treinador português que aceitasse fazer de mimo e não alterar o que está feito para impôr o seu cunho, e correndo mesmo assim o risco de falhar.
– Antecipar a promoção de João Pereira mesmo sem ter tempo suficiente na B para saberem se é a solução.
Eu, provavelmente faria o mesmo, anteciparia JP, rezando à todos os santinhos para dar certo.
O que não faria era dizer que daqui a 4 anos estará a sair para um grande tubarão europeu, coisas de um calhau sem noção…
28 Novembro, 2024 at 14:10
Estive a escrever o meu comentário desde às 10:30, sempre a ser interrompido.
Agora que aproveito o almoço para terminar e publicar, começo a ler os comentários e vejo que praticamente tudo o que escrevi já foi escrito e comentado! 🙂
Não comento mais! 🙂
28 Novembro, 2024 at 14:13
😀
28 Novembro, 2024 at 15:55
És uma vergonha.
Tripeiro 🙂
28 Novembro, 2024 at 14:45
Concordo com tudo, mas também espero que o JP seja mais inteligente, mais proactivo e mais treinador do que mostrou neste jogo. Desde o 11 inicial, à alergia a mexer ao intervalo e a acabar nas mudanças durante a 2a parte foi tudo mau.
Se não arrepia caminho, está fodido. Está ele e estamos nós.
“O que não faria era dizer que daqui a 4 anos estará a sair para um grande tubarão europeu, coisas de um calhau sem noção…”
É mesmo de um imbecil sem noção de nadinha. Saiu-lhe um jackpot sem querer e acha que vai ser sempre assim.
Ainda disse que se ria quando diziam que o Amorim era a estrutura e perguntou em tom irónico quem o contratou.
Só mesmo esse pavão (e os acólitos da corja elegante) para achar que ele ou aquela estrutura de patetas sem noção teve algum dedo no que se passou nestes últimos anos.
Limitaram-se a pagar o cheque ao fim do mês e já não foi mau.
A realidade trata de desmentir este imbecil sempre que abra a boca para dizer merda, que é o mais provável de acontecer outra vez.
28 Novembro, 2024 at 15:12
Não insulte o Sr. Dr. Presidente perfeito.
28 Novembro, 2024 at 15:06
o nosso lampião amado não tinha mais 1 de contrato, até 2026 ?
com mais 1 ano de contrato disse a boca cheia que no verão iria embora de qualquer maneira, fdx, faz o que quer e como quer.
vamos lá ver asa coisas como elas são, ele já no verão passado meteu-se no avião ainda com o campeonato a decorrer e foi ter com o dono do west ham, ele já queria sair no verão, apareceu o united e diz que só queria aquele clube, foi dos melhores treinadores que vi treinar o Sporting mais também o mais sonso.
28 Novembro, 2024 at 14:29
Sobre a mudança de treinador:
Aposto que não há nenhum tasqueiro que não antecipasse uma desgraça maior quando Amorim veio para o Sporting do que agora termos o JP.
é voltar a acreditar na frase “e se corre bem ?” !
28 Novembro, 2024 at 14:35
Isso não deixa de ser verdade.
Tirando o Z, claro…