É um estádio bonito, novo, arejado
Club Brugge vs Sporting Clube de Portugal
20h
Jan Breydelstadion

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Se em Portugal o frio resolveu aparecer, na Bélgica já não há margem para achar que basta uma sweat e uma thermotebe para aguentar duas horas neste estádio dividido entre o Club e o Cercle (tipo o AC e o Inter, em Milão). Cerca de 4 graus à hora do início do jogo, com muitos Sportinguistas na bancada, entre o receio de mais um soco no estômago e a esperança de poder presenciar ao vivo o renascer de algo que parece esfumar-se.

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
Campeão em título, o Club Brugge chega a este jogo com 7 pontos na Champions, menos três do que nós, fruto de 2 vitórias, 1 empate e duas derrotas (levaram 3 do Dortmund e do AC Milan, empataram em casa do Celtic, venceram em casa do Sturm Graz e na recepção ao Aston Villa), ou seja, os belgas estão com a esperança no apuramento completamente intacta. Apontado no últimos anos como um dos maiores viveiros de talentos (daqui sairam De Katelaere, Izquierdo ou Numa), o CB aposta precisamente na juventude, com mais de metade do plantel a ter 21 ou menos anos, o que não invalida que, desde que perderam em Milão, há quase dois meses, tenham iniciado uma série de invencibilidade que os coloca num estado de alma precisamente inverso ao nosso. Devem apresentar-se no habitual 4-2-3-1. 

Este homem é um Mister!
Claro que Nicky Hayen acha que este pode ser o momento ideal para defrontar o Sporting.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
O redes Mignolet é uma referência, o médio Hans Vanaken é o cérebro da equipa, os extremos Olsen e Tzolis são perigosos.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
João, isto tem sido realmente penoso. Obviamente que a ideia estúpida de te colocar a treinar a equipa saiu da cabeça do Dr Iluminado, e, claro, acredito que tu estejas a fazer o melhor que sabes. O problema, e dos grandes, é que não só decidiste mexer logo em tudo o que estava estável e bem feito, como tem sido claro que a equipa não aceitou, nem de perto nem de longe, coisas como transformar o Gyokeres num Paulinho, ali no meio, todo associativo (e aí, ó João, vai pró caralho!), ou ter os três centrais como três monos, sem subirem e criarem rupturas, já para não falar da merda do cruzabol que me deprime a bom deprimir. Se a isto juntarmos o facto de o teu carisma estar em percentagens de liguilha, desculpa, João, mas transmites-me a crença de um José Couceiro. Resta-me agarrar ao meu optimismo crónico, moldado por décadas de Sportinguismo sofrido, onde até cabe a ideia da lesão do Bragança e do Morita serem o momento que vai dar a conhecer ao mundo o João Simões e o Arreiol, como aconteceu com o Moutinho ou com o Miguel Veloso. Ah, pormenor: ganhar hoje não só sacode esta depressão em que ajudaste a mergulhar-nos, como mata a possibilidade deste adversário nos alcançar na Champions! Tantantantaaaaaam! SPOOOOOOOOORTING!

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Club Brugge vs Sporting Clube de Portugal – 1X2