É impossível apontar o dedo aos jogadores ou ao treinador, quando o Sporting me faz lembrar um daqueles filmes de guerra eternizados em VHS.

Rui Borges é o gajo mandado para a a selva, para resgatar o batalhão que lá foi abandonado, à mercê dos inimigos e repleto de gajos feridos, com mais ou menos gravidade, que tornam a tarefa de conquistar algo muito mais complicada. Varandas é o gajo que está à distância, e que nem envia o helicóptero, nem encontra forma de reforçar o contingente com homens capazes de fazer a diferença.

Resultado? Estamos em modo sobrevivência, e a nós cabe-nos ser aqueles que vão tentando ajudar com água ou com um prato de comida, este pelotão exausto física e psicologicamente, onde até os mais novos têm que crescer à força.