Convido-vos a ver o vídeo, antes de lerem o post

 

Vi estas imagens três ou quatro vezes.
Feliz, sinceramente feliz pelo futebol feminino português.
Triste, sinceramente triste, por não ser o nosso Sporting 
a inaugurar o Estádio Maria José Valério ou o Estádio Maria Octávia Andrea.
Nesse mundo bonito, por mim imaginado, as lágrimas da Dolores seriam as lágrimas da Ana Borges.

Nem vou dar-me ao trabalho de voltar a sublinhar o desprezo a que o nosso futebol feminino está votado, e que para a maioria dos Sportinguistas é apenas uma embirração ou um capricho de quem se preocupa.

Deixo, apenas, o que me fica no rescaldo deste momento marcante para as jogadoras do Braga: deitámos fora a candeia que empunhámos com orgulho em 2016, quando reactivámos o futebol feminino e fizemos a Ana Borges regressar a Portugal, para se juntar a uma equipa onde cabiam a Marchão, a Inês, a Capeta, a Solange, a Fontemanha ou a Tatiana, só para citar alguns nomes.