Há um detalhe que pouco falamos mas que me parece muito importante que é a comunicação do clube.
Notem que os protagonistas deste ponto, nos dias de hoje são os treinadores
O pré e pós jogo são a imagem de marca de um clube.
Depois, e com o desaparecimento do director de comunicação, e como não temos director de futebol, tudo o mais fica entregue ao presidente.
Lembrar, que no tempo do joao pereira o herói do Afeganistão esteve totalmente desaparecido em combate. Logo era o JP a imagem do clube.
Assim, e com inabilidade de comunicação do presidente, ficamos entregues ao treinador.
Que transmite Rui Borges como pessoa e comunicador, representante do Sporting?
Uma imagem de aparente honestidade, aparente calma e aparente tranquilidade. Digo aparente pq não o conheço atrás das câmeras….
Mas por outro lado, tb, transmite muita uma imagem de muita inérca, conformismo, lentidão, uma certa tristeza, nervosismo e muita atrapalhacao mental.
Nem o treinador nem presidente, transmitem carisma, rapidez entusiasmo, e assertividade.
Agora notem naquilo que a equipa se está a tornar. Creio que um espelho muito aproximado da liderança do clube.
Não estou a dizer que as coisas sejam absolutamente assim. Mas há uma tendência para….
Reconhecimento que é um assunto polémico, e com muita matéria para discussão ….
Uma coisa eu sei…. as coisas estão a mudar, e infelizmente em minha opinião não é para melhor…..
Rui Borges faz, a partir das 19h, a antevisão ao Sporting-Marselha, da 3.ª jornada da fase regular da Liga dos Campeões.
O Sporting jogou um prolongamento. Numa competição como a Champions, pode ser determinante?
“Espero que não seja. Vai ser algo que vamos perceber ao longo do jogo. Acredito que por ser um jogo diferente que de alguma forma abafe esse possível cansaço. Não vou olhar por aí. Vamos perceber qual será o impacto, esperemos que não seja grande. Estes jogos exigem muito em termos físicos.”
Sente que as criticas são injustas? Sente que pode ser um Marselha à imagem do FC Porto?
“Diferentes… O De Zerbi é inspiração para todos, estamos sempre numa aprendizagem. Percebe-se que o FC Porto tem traços do De Zerbi. O Marselha tem muito mais variabilidade, consegue ter mais posse. Percebe-se o porquê de ser uma inspiração para Farioli. Será um jogo totalmente diferente, pelos jogadores. A justiça é relativa. Sei o nosso caminho dentro de casa, aquilo que conversamos. Lido bem com isso, passo imune a isso. Não agradamos toda a gente. A Academia é um espaço muito feliz e agradável. Deixa-me feliz para o caminho, trabalhei muito para conseguir fazer este caminho. Nem sempre vou ser o melhor mas também nunca serei o pior.”
Como está a sua relação com os jogadores? Há quem diga que Hjulmand já não parece o mesmo. Ontem voltou a falar-se do United. Acha que isso pode estar a influenciar?
“Felizmente não temos nenhuma rutura. No ano passado tivemos algumas roturas musculares. Não vai estar sempre no seu auge, mas é sempre importante. Está dentro do que queremos. É um líder. É um jogador importante no clube e para nós treinadores também. Estou focado no jogo com o Marselha.”
Todos os jogos vão ser difíceis. Fator casa pode ser determinante?
“Acredito que em parte sim. Nestes jogos não há favoritos, tanto em casa como fora. Claro que depois olhamos para os jogos em casa porque temos os nossos adeptos, aquela forcinha extra que nos dá mais força. Acredito que no fim olhamos para os jogos em casa porque nos sentimos mais fortes por termos mais apoio. Vamos disputar todos os jogos para ganhar.”
Acredita que os adeptos podem ter uma opinião diferente da sua? Que Sporting vamos ter amanhã? Houve um jogo com tempo extra, mais desgaste, já o vimos fazer alterações na Champions…
“As escolhas têm que ver com a estratégia do jogo, não com a fase de gerir. Vamos perceber qual será o impacto. A malta vai acabar por estar muito mais ligada, as escolhas serão dentro da estratégia. Adeptos? Esteve em Paços? No fim do jogo passámos, sentimos um carinho dos nossos adeptos, é isso que me preza dizer. Não percebo a má fase. Foi um empate com o Sp. Braga e uma vitória. A equipa percebe a dinâmica. Há momentos menos bons… não vamos sempre jogar bem. Quebrámos no jogo com o Sp. Braga, não fujo a isso. Com o Paços foi um jogo de Taça. São os jogos que mais me deixam stressado.”
As suas ideias não estão a passar? Está a ser um dos momentos mais delicados no Sporting?
“O sorriso já percebi que faz cócegas… Em relação à pergunta ao Suarez, não entendi bem isso da má fase, para trás ninguém falou da má fase… estamos em segundo a três pontos do primeiro. Para mim a má fase não existe. Mesmo até quando perdemos para o Benfica, mesmo quando perdemos com o FC Porto, foi bem explicita a dinâmica. Não existe má fase.”
Na altura do sorteio, toda a gente falava do PSG. Nesta fase, o Marselha é líder em França. Ainda dá mais o apetite?
“Pego por aí. Tem de nos motivar. Se queremos estar nesta competição queremos defrontar os melhores nas melhores fases. Respeitámos na fase do sorteio pela qualidade do treinador, vamos vendo muitas coisas para adaptar a nossa postura. Estão numa boa fase da época, percebe-se bem a qualidade, gosta de ter bola, é uma equipa com muita capacidade para fazer golo.”
Impressionante a diferença de ritmo, rapidez de execução e intensidade, entre Newcastle e SLB.
Realmente o futebol cá do burgo contra Aroucas da vida, habituou-nos mal
Há uma coisa que não entendo. Que em termos de qualidade sejamos piores, ok. Mas fisicamente, há razões para não se ter a mesma capacidade que as equipas da Premier League????
Porque, e eu vou ser o pior possivel, não há necessidade. Acho que um gajo não pode descurar que eles têm melhores condições que nós, mas nós levamos pau de toda a gente a nível físico. Não sei se é do sol, se é das praias no Verão, mas equipas portuguesas raramente se aguentam fisicamente contra equipas de top europeu. Havia uma ou outra excepção no Porto, mas também não acho que o Porto fosse um bom exemplo porque quando aguentava fisicamente era uma equipa que pouco ou mais nada dava ao jogo.
Porque não jogam ao mesmo ritmo habitualmente e por isso não têm o treino e o hábito deles.
O Newcastle é forçado pelos adversários a jogar num ritmo muito alto a toda a hora. E o Newcastle mesmo assim sofre bastante com outras que ainda mais intensas são.
Os clubes em PT não conseguem sequer jogar a este ritmo porque quando querem, os adversários não deixam. Autocarros, paragens, fitas, festival do apito, etc.
Não é uma questão do treino ou dos treinadores. É do próprio campeonato que de um lado te obriga a jogar assim e por isso eles jogam assim, em PT é impossivel ter um ritmo muito alto e por isso as equipas jogam a um ritmo mais baixo.
Isso não justifica que aos 20 minutos já tenhas jogadores do Sporting a gerir esforço.
E se isso que dizes fosse verdade os nossos jogadores contra os mija nas escadas do nosso campeonato voavam…..e não é isso que se vê.
Pelo que dizes parece que os nossos jogadores são contagiados pela lentidão do adversário. O facto de meterem autocarro não é relevante para afetar a nossa velocidade de processos nem a nossa resistência durante 90 minutos.
Se não conseguimos ter intensidade quando temos a bola 90% do tempo então não sei como seria se tivéssemos de correr atrás dela.
Começam a fazer gestão porque querem. Nada no jogo os obriga a jogar num ritmo lento mesmo que o adversário meta o autocarro.
Mesmo nós lá fora quando metemos um autocarro, não é por isso que os adversários baixam o ritmo do jogo. Pelo contrário…
Isso soa a desculpa….É sim falta de atitude competitiva e preparação física.
Cá parece que corre muito e tal…vai jogar a Salzburg e olha…bem…não corre assim tanto. Fossem eles mais jeitosos e tinham limpo o Porto por terem o dobro da intensidade do Porto.
As equipas Portuguesas não têm “treino” em jogo com a intensidade de outros campeonatos como Inglês ou Alemão. E por isso quando tentamos igualar contra eles, eles estão muito mais “treinados” do que nós.
Claro que obriga. Desmontares um autocarro só é possivel pela variação de velocidade e paciência. Ninguém desmonta um autocarro por correr muito. Não consegues meter intensidade se o arbitro passa o jogo a apitar e a parar o jogo e se sempre que aceleras mais um jogo, o jogo para 5 minutos para assistencia ao GR.
Não é o Sporting. É geral. É qualquer equipa tuga. Qualquer equipa tuga tem MUITAS dificuldades contra Ingleses ou Alemães quanto tentas jogar o jogo pelo jogo. Só conseguimos bater-nos com eles na estratégia…
Nem no Sporting atual isso que dizes faz sentido. O Sporting do Amorim sim, pausava muito o jogo. O Sporting do RB não…é por isso que o jogo do Sporting é muito mais “solto” do que era com o Amorim. Mas isto é uma realidade com qualquer equipa em PT. Sporting, Porto, Benfica, etc….
Eu acho que nada do que dizes justifica que um jogador aos 20/30 minutos já não consiga acompanhar o adversário.
Não há rotinas de jogos com alta intensidade, treino ou o que quiseres que justifique essa falta de mentalidade competitiva e/ou física.
É mesmo estarem-se a cagar.
Vou dar um exemplo. Se calhar um Froholdt nessas equipas seria um jogador banal, porque jogadores com essa mentalidade e capacidade física lá é mato, aqui ficamos todos admirados, porque temos jogadores que jogam a carvão. A malta pura e simplesmente não está habituada.
Qual é o jogador do Porto que vês gerir fisicamente aos 20 minutos? Ou que vias no tempo do Conceição?
E acho que falares de um jogador gerir esforço aos 20 minutos em Portugal como se isso fosse a norma, não faz sentido. Isso acontece num ou outro caso, de forma ocasional, não é de todo a norma.
Jogadores que jogam uma maioria de jogos numa época a um ritmo muito mais alto e intenso tem naturalmente outra capacidade e disponibilidade física.
Ver um jogo de futebol do campeonato português, ao nível da intensidade e disputa está ao nível de assistir à eucaristia dominical .
Uma pasmaceira total , faltas e faltinhas , a cada 30 segundos o jogo é interrompido, ou por jogadores que simulam lesões, ou árbitro que apita a cada lance disputado com contacto. Reposição de bola , em faltas ou lançamentos é coisa para mais 40 segundos de cada vez.
É mesmo outro planeta, rapidez de execução, intensidade, disputa constante pela bola, 90 min a correr sem parar. É o que eu dizia, quem anda sempre a fazer jogos contra mijas na escada e em ritmo de passeio, sempre a pensar em descansar e rodar jogadores com dias de folga a torto e a direito , depois dá nisto. Um amasso total, não apanharam 5 ou 6 porque o redes defendeu quase tudo
É muito isso sim. Gyo em Portugal era um monstro fisicamente mas mentalmente também. Um gajo que está preparado para correr e aplicar-se a fundo durante 90 min e em todos os jogos. Vinha de Inglaterra, já com essa preparação mental e física.
O Antônio silva diz que o resultado não é justo… hahahahahaha fodasse, safaram-se duma daquelas goleadas que tinha ficado para a história á conta do Trubin e ainda fala em injustiça
Festival de cabazes na Champions.
Carnide ficou-se apenas pelos 3 mas podia ter levado 6 ou 7.
PSG dá 2-6 ao Leverkusen, só de pensar que vem visitar Alvalade até dá pesadelos.
Este novo modelo Champions permite estes resultados, os primeiros critérios de desempate são os golos por isso as grandes equipas aplicam valentes tareias às medianas.
Amanhã é rezar para uma exibição com um mínimo de dignidade e de preferência sem humilhações.
Podemos estar descansados enquanto os rabolhos tiverem aquele defesa! Os cabazes vão continuar. elEntretanto noutra galáxia distante o GYO bisou embora com 2 golos ranhosos
Pois 🙂
Melhor aguardar por amanhã à noite antes de gozar com os lampiões. Eu gostaria muito de estar enganado mas a minha suspeita é que vamos levar cabaz igual.
Portugal não tem dimensão para ter 18 equipas numa primeira liga.
Deviam reduzir para umas 12 e eventualmente uma ronda final com as 4 primeiras, com a divisão por 2 dos pontos da 1 fase.
Com direitos televisivos divididos por essas 12 equipas, haveria um crescimento de competitividade enorme
Eu pessoalmente não tenho qualquer interesse em ver nenhum jogo do campeonato português sem ser os do Sporting e mesmo esses, já vou olhando cada vez mais para o telemóvel ou vou fazendo o jantar
Falta saber se é só problema de dinheiro ou se é problema de cultura. Sabes quem são os especialistas a montar autocarros não sabes? Aliás, sabes quem popularizou o autocarro? Pois quando os ingleses descobriram o autocarro, já nós nos estávamos a preparar para acrescentar um andar ao autocarro. Eu acho que a falta de competitividade é claramente uma das razões, mas a cultura das equipas é a maior culpada. Se os 3 grandes apanhassem semana sim semana sim equipas a disputar o jogo, com vontade, com ritmo elevado, não só iam perder mais vezes como também iam ser obrigados a subir o ritmo.
A falta de competitividade tem a ver, obviamente com a dimensão do país, em primeiro lugar, não é uma coincidência as big 5 têm os países mais populados (se excluires Russia e turquia)
Alem disso ha a divisão de dos adeptos.
cada vez pior em Portugal. Tens 4 clubes de exclusividade (todos oa adeptos só são adeptos daquele clube) , nós, nadegas e Vitória sport clube.
tivemos o belenenses assim ha muitos anos.
nas big five ha uma distribuição maior.
Depois ha o factor que poderia mudar tudo e com o tempo distribuir adeptos (o tamanho da população não ha solução) que é política de competividade.
e isso é simplesmente, querer que os grandes percam o maior número de vezes possível ou maior dificuldade em ganhar..
arbitragem limpa, distribuição de dividendos.
Elevar o valor mínimo das equipas.
não é tomem la dinheiro.. Mas analise rigorosa a contas, fair play financeiro nacional… E isso implica mexer com a máfia dos três grandes (máfia de dinheiros)
Acho que isso tem influência a nível das assistências mas não a nível da postura. O resto é como digo, cultura. Uma criança que nasce em Braga e depois é do Benfica é aquela coisa que pronto… Ou o mesmo para quem nasce no Algarve e é do Sporting. Os grandes foram aglutinando tudo, e por isso sempre foi mais fácil ser dos 3 grandes, mais uma vez acho que é falta de cultura.
As equipas não correrem e passarem 90% do tempo de jogo na retranca, e assim que for possivel recorrerem ao anti-jogo, é cultura, não é dificuldades financeiras.
Sem dúvida, mas essa cultura veio -se instalando na cabeça dos jogadores com o facilitismo .
Como escrevias mais acima, aqui em Portugal nem é preciso correr muito, mais cedo ou mais tarde a diferença qualitativa dos planteis acaba quase sempre por fazer a diferença .
Outra parte é a arbitragem “amiga” que vai resolvendo os jogos quando a bola teima em não entrar, e isto funciona maioritariamente para os grandes que face aos outros clubes são muito mais vezes ajudados.
Resumindo um gajo que vem para o campeonato português percebe rapidamente que não é preciso estar sempre no nível top, basta ir trabalhando nos serviços mínimos.
Concordo contigo que é também uma questão cultural, mas que na minha perspetiva acaba por ser resultado das circunstâncias e não é algo inato ou intrínseco ao jogador por ser português
Não é porque depois vai para fora e corre. Mas é intrínseco ao treinador português, que muitas vezes na hora do aperto faz o que fazia aqui, bloco baixo, transições.
A arbitragem é também ela claramente um factor, mas lá está, prefiro focar no que os clubes podem controlar, e aí, a postura com que a maioria se apresenta é essa. Pensa que o Moreirense, equipa sensação, equipa que sabe ter bola, sabe jogar futebol, apanhou o Sporting e defendeu com 11. Isto quando tem um treinador com menos de 40 anos. Por isso é que digo que é cultural.
Acho que podemos ter mais equipados competitivas do que 12.
Precisam é de mudança paradigma, dinheiro (direitos TV) e ter uma base mínima de apoio nem que seja à força do regionalismo.
Neste momento, são todos adeptos dos três grandes e do clube da terra.
Diria honrosa excepção para Guimarães (pelo menos os vimaranenses que conheço são Vitória e o resto q se foda e não falo de ultras).
Braga com tempo e mantendo competividade vai lá.
Boavista se renascesse das cinzas..
Mas fundamental é dinheiro a sério.
é os clubes pequenos não serem obrigados a vender os melhores todos os anos.
(nem que fosse por “obrigar” os clubes maiores a deixarem oa craques dos outros uns anos nos clubes mais pequenos.. Na NBA os piores tem mais hipóteses de escolher primeiro não é? Mas ha dinheiro para pagar ordenados coincidentes)
“Portugal não tem dimensão para ter 18 equipas numa primeira liga.”
Obviamente!
12 equipas com 22 jornadas e depois dividir em 2 grupos de 6, mais 10 jornadas, com os pontos sempre a somar – não percebo porque raio tem de ir para a 2ª fase só 50% dos pontos!
Defendo isto há tanto tempo que já nem lembro desde quando!
A Champions vai ser o futuro campeonato de clubes europeu, para lá caminha, transformando -se numa espécie de Superliga.
Quem estiver financeiramente estruturado, fisicamente e mentalmente preparado para dar ao litro e lutar com os melhores vai ficar no top europeu. Em termos financeiros, de patrocínios , de direitos televisivos vai funcionar ao nível de uma NBA, vai rolar muito dinheiro e prestígio. Os restantes clubes que não tiverem a capacidade e o engenho para estar lá assiduamente vão ficar para trás numa espécie de 2 divisão da Europa.
Haja vontade e engenho para nós por entre os melhores porque temos clube para isso
Óbvio, Rodrigo. Mas o que estamos nós a fazer? Repetindo plantéis modestos, apostando em treinadores fraquitos, sem “scouting” excepcional (excepção: Gyokeres, eu sei), sem multiplicar a capacidade de investimento (“money makes a hell of a difference”), etc.
Massa associativa?
Plano estratégico?
Saúde financeira?
Plantel com intensidade e talento?
Estrutura técnica e departamentos de alta performance acima da média?
Só se for mesmo ao nível da estrutura. Um estádio bom, uma academia com condições…
A começar pelo nosso Sporting. Plenamente de acordo. A única equipa com andamento foi o Porto, nos velhos tempos em que, entre ajudas várias, vigarices diversas e algum mérito, eram consistentemente competitivos. Mas isso era noutro tempo, com outro futebol. Hoje, Sporting, Benfica e Porto são da segunda liga europeia, quando não terceira. É o que é. Se pode ser diferente? Pode. Mas era preciso uma transformação profunda i) do futebol português e/ou ii) destes clubes e/ou iii) de um deles (que bem podia ser o nosso).
Mas nunca poderia ser.
Um.clube que gasta mais de 100M por 4 avançados, que tem um valor de mercado de 500M tem de estar no patamar da Liga dos Campeões e entre os 10 primeiros sendo Bicampeão e o actual Campeão do país vencedor de 2 Liga das Nações e candidato a vencer o próximo.mundial.
Se não estamoa a esse nível, por alguma razão será…
Sou do tempo em que o António Silva era o futuro Humberto Coelho. A comunicação social lamp esgalhava o pessegueiro com o futuro central bola de ouro da selecção.
Vivem num mundo que é só deles e só existe nas suas cabeças. Uma espécie de megalomania misturada com mitomania misturada com fantasia – tudo bem regado.
Ainda ontem, na sport TV, no fim do jogo da rabolhagem o grafismo que mostrava o resultado tinha … Newcastle 0-3 fific@.
É de loucos … Têm as redacções desportivas tomadas de assalto, tem o estado português tomado de assalto, têm emissários em todos os órgãos dirigentes que superintendem o futebol português… Julgam se acima de tudo e do próprio país… Mas,
Não têm equipa…
Quero o Vieira na prisão e o fific@ na 2@ divisão!
Em relação ao jogo de ontem o que posso dizer é que as expectativas são muito reduzidas.
E muito porque o nosso perfil de jogadores não é o mais adequado.
Na minha conceção de jogador de futebol não basta ser bom tecnicamente. É preciso ser também um bom atleta, isto é, ter condições físicas que permitam ao jogador ter condições físicas para poder o jogo.
Se temos jogadores que aos 20 minutos já estão a gerir o esforço que metem no jogo, podem ser os maiores artistas com a bola nos pés, fazer umas rotundas, umas cuecas….mas se depois quando é preciso ter gás, não têm….
E pode vir o Guardiola para o Sporting. Enquanto os nossos jogadores não aguentarem fisicamente, esqueçam…
A equipa em Portugal que conseguir meter mais intensidade nos jogos vai ganhar sempre.
Fomos bicampeões muito por culpa de um Gyokeres na frente, ou de um Porro, Nuno Mendes, Palhinha….menos por causa de um Amorim ou de um Rui Borges….
A diferença fica clara quando vamos às competições europeias….onde muitas vezes vemos jogadores que não são nada de especiais tecnicamente mas que fisicamente compensam com muito trabalho durante os 90 minutos. E isso faz muita diferença.
Não estou com isto a dizer que podem ser uns cepos com a bola no pé. Só acho é que devíamos dar mais foco à vertente física que não damos….também com o gabinete de merda de alta performance que temos…
Compreendo perfeitamente. O poderio físico, atlético, ao serviço de uma boa dinâmica de jogo, sempre em intensidade máxima, com bons finalizadores, é bem capaz de bastar para ganhar 90% dos jogos, em Portugal.
Recordemos os cavalos do Boavista que por meterem o pé e estarem fisicamente aptos, foram campeões.
Em Portugal nunca se deu muita importância à forma física. Quantos treinadores vieram de fora e foram considerados inovadores apenas por sistematizarem treinos físicos, que asseguravam que os atletas das equipas davam mais e durante mais tempo que os adversários?
O que digo é que tem de haver um equilíbrio. Mas no nosso caso há muitos anos que é assim. Privilegiamos os brinca na areia e não tanto os tais cavalões.
Temos muita mania. É com presidentes (doutores vs djs), é com treinadores (gajos de lisboa vs mirandela) e até com jogadores. Ficamos todos a pingar a cueca quanto temos um gajo que toca na bola mas que depois temos de o andar a gerir porque borra-se todo ou só aguenta 20/30 minutos.
O farioli tem 2 jogos e 2 vitórias.
O conceição eliminou a roma e a juventus na Champions….
Gabamos muito a intensidade do porto quando o que está em causa é o perfil do jogador. Tal e qual como digo. Devemos alterar o nosso perfil de jogador. Quando temos….Gyokeres é apenas o exemplo máximo, todos percebemos os estragos que podemos fazer ao adversário…..e não tem nada a ver com o campeonato que jogamos…..o campeonato que jogamos não deveria afetar a qualidade dos jogadores. Pelo contrário….quando o campeonato é fácil os jogadores até voam….e não é isso que se vê no Sporting.
Mas contra equipas italianas nunca perdemos com uma diferença brutal de intensidade. O Sporting perde sempre e ficamos sempre com a sensação que ganhar estava ao virar da esquina. O Conceição consegue ganhar.
Mas sempre que batia contra ingleses…boa noite….era outro nivel também. Até uma equipa do Ceição, que é do mais intenso que acho possivel em PT, chegava ás ingleses e parecia filho deles. Tinha de ser na tatica, na ratice, muito compacto e tal…sempre que tinha de abrir o peito, boa noite…..
A diferença grande de intensidade das equipas portuguesas para as Alemãs e Inglesas é brutal e tem tudo a ver com o campeonato e com o que são sujeitas semana sim semana sim. Depois com as Alemãs ocasionalmente conseguimos na ratice e na tatica. Com as Inglesas, com a qualidade daqueles jogadores, é muito mais dificil.
Viste o jogo do Porto contra o Salzburgo? Ganhou? Ganhou…mas a nivel de intensidade, sofreram como crl. E cá em PT…acho que não é possivel ser mais intenso do que esta equipa do Porto é. Bastava o Salzburgo ter um bocadinho mais de qualidade nos jogadores com bola que nunca o Porto tinha ganho aquele jogo, que ganhou mesmo caído do ceu. Metes o Porto do Farioli a jogar contra este Newcastle e vais ver o atropelo ao nivel da intensidade…
Não dá. As equipas portuguesas não têm o treino semana sim semana sim com jogos da intensidade máxima para depois conseguirem bater-se nos mesmos termos contra estas equipas que têm. O melhor que conseguem é bater-se contra estas equipas na estratégia. Nunca em tentar igualar a intensidade. Não é possivel.
Eu entendo o que estás a dizer e concordo que a falta de desafios semanais dificulta e muito a aproximação às equipas que têm esses desafios.
Também entendo que não tendo esses desafios temos de ir lá pela estratégia.
Agora o que digo é que não é normal a diferença abismal que se vê.
Nessas equipas do porto que falas também se vê, sobretudo pelo tal argumento que usas e bem de falta de treino em cenário jogo.
Mas não é tanta como se vê em relação ao Sporting.
Se fosse o Sporting nesses jogos, o mais certo é nem teres tido a possibilidade de teres a tal mija que o porto teve. Tinhas saído de lá sabe Deus como…
É isso que digo.
Se já equipas que têm jogadores com maior capacidade física sofrem, como essas do porto, nós, com esta opção que fazemos de não termos no plantel jogadores com esse perfil, sofremos ainda mais.
Para mim, volto a bater nesta tecla, é inadmissível teres jogadores que aos 20/30 minutos já deram o peido mestre. E sendo assim nem sequer chegamos ao ponto de poder discutir a questão da falta de jogos com alta rotação no nosso campeonato em relação ao inglês ou outro. Nem estamos sequer nessa fase sequer.
É basicamente querermos discutir o resultado quando ainda estamos num nível competitivo de apenas não levar um cabaz….e isso vem muito do perfil de jogadores que temos no plantel.
A questão é que tu estás totalmente focado no Sporting e nos problemas do Sporting.
A conversa era geral, sobre a impossibilidade dos clubes Portugueses em geral baterem-se a nivel de intensidade com equipas Inglesas (neste caso eu junto Alemãs).
Eu estou a evitar o Sporting porque é a arvore, não a floresta. O Sporting tem problemas particulares mesmo dentro da intensidade exigível em Portugal.
Para equipas portuguesas conseguirem competir em intensidade com várias equipas europeias, é preciso ser o campeonato em geral a subir muito a intensidade.
Ontem aconteceu o que eu esperava. Melhor o resultado que a exibição, que durou apenas 28 minutos. Depois valeu Trubin!
Já vos tinha dito que o Antônio Silva é um passarinho?
Esta dificuldade do Gyokeres no Arsenal e na Premier League fez-me pensar numa coisa…que é bastante incrível para mim…
O primeiro ponto é que o nosso campeoanto parece muito fácil para Pontas de Lança. Jogadores banais fazem muitos golos, jogadores bons fazem uma porradona de golos. Ao contrário de médios, extremos e defesas, o salto do campeonato Português para outro é gigantesco e facilmente um PdL de outro campeonato entra no nosso.
Jogadores bons como Darwin, Gyokeres, Jonas, Lima, Ramos, Liedson, etc…fazem porradas de golos.
Jogadores medianos como o Marega ou Wolfswinkel ou assim…fazem muitos.
E no entanto…..neste quadro…..
As equipas em PT são completamente incapazes de formar um PdL que faça muito golos em PT. O unico caso foi o Ramos no Benfica. De resto é um deserto de PdL formados em PT, apesar de o campeonato ser claramente fácil para qualquer avançado mediano.
Isto é exclusivo de PdL. Médios, laterais, extremos…saem do campeonato tuga para outro campeonato com uma enorme facilidade e otimo rendimento.
Pode igualmente ser com centrais mas já tivemos Ricardo Carvalho, Pepe, Ruben Dias….que sairam com sucesso. Saem poucos centrais de PT e por isso é mais dificil de julgar. Mas em centrais há casos de sucesso. PdL é um deserto….
Tens ouvido/lido os adeptos do arsenal a mandarem vir com o Saka e Odegaard por não meterem a bola no Gyokeres.
Tenho visto alguns adeptos que se deram ao trabalho de fazer clips e mostrarem isto mesmo. O Gyokeres a fazer diagonais para se isolar e os gajos a cagarem para ele.
Depois também acho que o baixar de rendimento do Gyokeres tem muito a ver com o joelho dele. Há ali qualquer coisa que me deixa com a pulga atrás da orelha. A operação que fez, não sei até que ponto resolveu tudo. O mais certo é o gajo andar a jogar com, no mínimo, uma sensação esquisita no joelho.
Depois é como dizes. Lá não é a mesma coisa que cá. Os centrais não são os mesmos. Aliás em todas as posições…
Tradição de formação de PL em Portugal, de facto, com essa capacidade não são muitos. Lá está o tal perfil de jogadores que nós gostamos por cá. Gajos mais técnicos, com toque de bola, artistas da bola, fintinhas…
Lá fora se calhar é correr muito, bola na frente, muito contacto e bujardas 😀
Aqui os PL têm a vida mais facilitada porque os jogadores não têm a mesma mentalidade competitiva e desconcentram-se mais, não têm o foco nem preparação física para acompanhar outros que metam uma velocidade acima.
Epah sim, é verdade que o Arsenal tem poucos jogadores para lhe darem a bola mas se tens visto os jogos o Gyokeres também anda meio à nora. Perde duelos que devia ganhar, falha sequer o timming de ir ao duelo…
O que dizes de intensidade e o crl….não é valido para todas as outras posições. É um exclusivo dos PdL…Quantos médios, laterais ou extremos queres que são vendidos de Portugal e que têm sucesso praticamente imediato lá fora?!
Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Vitinha, João Neves, Ruben Dias, Nuno Mendes, Cancelo, Palhinha, Porro, Leão…os jogadores em Portugal são caros porque os clubes de topo europeu sabem que apanhando na altura certa, a taxa de rendimento dado por quem compram em Portugal é altíssima. Só os PdL sofrem muito em geral.
Sim, o Gyokeres está longe também da qualidade que mostrou cá. Até porque lá está os adversários também não são o Casa Pia, Arouca…
Diz-me um PL tuga que tenha chegado a metade do nível desses que falaste que foram vendidos?
Ramos?
Lá está são jogadores com uma mentalidade competitiva e capacidade física acima da média.
PL com essas caracteristicas….portugueses….por isso e não só levamos com o CR7 todo este tempo. Nem o Ramos que até acho que está perto do registo que falo…
E mesmo o CR7 é extremo de formação.
Portugal forma jogadores bons de bola, mas na generalidade falta-lhes capacidade fisica, quando aparecem são logo topo europeu, mas não é comum.
Centrais era muito à base da escola do porto. Mesmo agora em termos de centrais temos perdido essa capacidade. PL nunca vi grande tradição. Extremos e médios era a praia do Sporting. O benfica agora está a conquistar uma franja de jovens que era nossa e equilibrou.
Acho que é a conjugação de vários fatores. Não teve pré-época, o fisico já não é um diferencial assim tão grande, e foi para o único Clube da EPL que joga sem baliza. O Arsenal tem dificuldades absurdas em criar sem o Odegaard, e mesmo com ele são equipa de bolas paradas. O PdL do Arsenal joga sempre sozinho, foi assim com o Gabriel Jesus que é um bom PdL está a ser assim com o Gyokeres que é um bom PdL.
Jackson Martinez, Jonas, Félix, Ramos, Darwin, Saviola…
O único que manteve o nivel fora e cá que me lembre foi o Falcão. De resto, entre anonimos fora que cá passam a extraordinários ou extraordinários cá que passam a anonimos ou perto disso fora….
E lá está. Se a vida dos PdL cá é mais fácil do que fora…porque crl não conseguimos meter putos da formação em equipas sénior com rendimento? Porque é que os unicos 2 avançados que me lembro que foram capazes disso em PT foi o Ramos e o Félix?
É um paradoxo que mostra a total inutilidade e incapacidade de formar Pontas de Lança que façam os minimos…nem sequer conseguimos formar medianos com regularidade….
Isso também não te sei explicar. O melhor marcador que temos é um extremo de formação. O 2o foi um gajo que passou completamente ao lado do nosso campeonato e foi para França marcar. Um dos melhores finalizadores portugueses que me lembro ver era meio anão. Ainda hoje acho que o gajo que vai à seleção e que finaliza melhor não chamado Ronaldo é o Pote que se não estou em erro fez a formação a 8.
Eu até punha a culpa na fisionomia portuguesa, mas vai mais além, falta instinto. Pode ser mesmo da formação. A falta de um ídolo pode moldar a mentalidade das crianças. Ninguém quer ser o próximo Pauleta, o próximo Nuno Gomes. Querem ser o Ronaldo (extremo), o Bernardo (extremo), agora o Vitinha (médio) etc. Pode ser que esta última fase do Ronaldo que só vê golo inspire malta nova que pense no golo primeiro e no resto depois, mas só daqui a alguns anos é que vamos ver resultados disso.
É isso por isso é que os melhores PdL ultimamente ou são nordicos, alos fisicamente imponentes, ou sul-americano que por norma têm muita intensidade e aquela raça deles. Os espanhóis não têm um real PdL há anos também, desde o Torres talvez, e mesmo o Torres tendo o corpo que tinha, era um jogador muito mais técnico, muito mais de movimentos curtos e finalização do que um gajo ultra combativo.
Um plantel de atletas talentosos com a bola. Composto na maioria por jogadores da formação e, com jogadores estrangeiros de elevado potencial para as posições que a formação não ofereça.
Um regalo para a vista. Futebol rápido, objectivo, foco na baliza adversária… Seguros e solidários com e sem bola.
Não é com mangas, kochos, vagianidis e Alissons que lá vamos. Estamos a milhas desse nível futebolístico. Já nem falo na direcção, estrutura de gabinetes da tanga e treinadorzeco de 2@ categoria…
Quantos vistes a fazer rotundas, a não correr atrás do adversário ou a fazer sempre a mesma porra de jogada de meter no meio e mandar a bola para fora do estádio?
O Sporting se tem encarado o jogo com o Nápoles para ganhar e como jogo de champions, se tivesse gerido bem a equipa com o Estoril, podia perfeitamente ter ganho o jogo em Nápoles. Oferecendo o jogo e olhando para o jogo única e exclusivamente para não cansar muitos os titulares, quase sacava um empate…
A grande diferença da Premier para a liga Portuguesa não é só uma questão física. É sobretudo uma questão de velocidade de racícionio e de capacidade de concentração.
Em Portugal há muita equipa cheia de cavalos com muita força, não é o caso do SCP mas não é por aí que se faz a maior diferença.
A questão é também a qualidade que leva à falta de estímulo contínuo que leve os jogadores para outro patamar.
Em Portugal se estás um metro mal posicionado se te desconcentras e deixas um espaço livre entre linhas, o adversário só cria alguma coisa de jeito 1/3 das vezes ( se for um grande) ou 1/10 das vezes (nos outros), nas outras a má decisão ou a execução deficiente deixa-te tempo para corrigires e nem te apercebes que estavas mal.
Ora isto faz com que os jogadores não ganhem a capacidade de estar sempre concentrados, sem estímulo não acontece por mais que sejas um grande atleta porque é sobretudo mental e muitas vezes nem chega a ser consciente.
Isso leva a que quando têm a bola também não tenham de pensar rápido e executar rápido, porque lá está do outro lado defontram jogadores que não conseguem estar sempre ligados e sempre a fechar rapido todo o espaço.
Na premier todos os jogos são de dificuldade máxima os erros são muito mais penalizados e os jogadores habituam-se a estar sempre mais concentrados e a ter de pensar e executar mais rápido.
Quando jpgam na champions com equipas com jogadores que em todos os jogos têm de pensar e executar rápido e estar sempre ligados e concentrados, não pensam rápido o suficiente, não estão concentrados o suficiente e não conseguem sair da pressão e parece que perdem os duelos todos e correm menos do que os outros. Não acho que a difereça física ( que existe em equipas como SCP que tem jogadores mais de bola no pé) seja assim tanta, e nem que haja uma forma puramente física atletica de ultrapassar isto só com treino.
Quem já jogou Futebol ou mesmo outro desporto sabe que treinar a parte física só te leva até um certo ponto porque o que tens de fazer no jogo não se consegue replicar com treino físico. Podes meter um grande atleta cheio de massa muscular e com a resistência de um Kenyano no campo que se não pensar rápido e não souber onde estar sem bola e não conseguir estar concentrado vai perder os duelos todos.
Infelizmente não acho que a solução seja simples no nosso campeonato. É necessário criar mais meios para os clubles pequenos formarem e reterem talento e aumentar o número de jogos que dêm estes estímulos. Mas eu acho que o caminho para isso não é reduzir o campeonato e ter os grandes a jogar montes de vezes entre eles porque tira o interesse desses jogos e é sempre o mesmo estímulo de concentração defensiva e pouco mais porque há medida que vão acumulando jogos só se concentram em anular-se mutuamente. Um ou outro clube pode mantendo uma base ganhar estaleca acumulando jogos de Champions neste novo formato ano após ano, mas sistemáticamente é difícil.
Este Newcastle é muito uma equipa deste tipo mesmo dentro da PL. Se o Sporting jogasse contra o Bournmouth então era uma foda.
No entanto é bem mais simples para uma equipa Portuguesa jogar contra um Chelsea ou um United….mesmo este Arsenal era fácil não se notar uma diferença tão grande de intensidade.
O Sporting logo vai sofrer de crl com o Marselha….vai mesmo sofrer muito….então se quiser jogar o futebol normal do Sporting, aos 30 minutos vai ser buracos por todo o lado, jogadores completamente desorientados e muitos já cansados porque vai ser um fartote de correr atrás da bola…
Exato vejo montes de jogo em Inglaterra em que não há aquela vertigem toda. Mas a rapidez de raciocínio e o concentração é sempre posta à prova.
Logo acho que o RB vai tentar ser estratégico e anular mais o Marselha e espero que não se metam a tentar as tabelhinhas mirabolantes pelo meio.
A nossa capacidade de jogar pelo meio é uma das nossas melhores caractrísiticas mas últimamente exageramos muito na procura do passe incrível que deixa o colega com na cara do golo e perdemos demasiadas bolas com isso. Logo temos de conseguir manter a bola e ser mais simples.
E se vamos fazer aquela espécie de pressão que fazemos e deixamos o meio campo e centrais tão expostos como algumas vezes deixamos contra o Marselha do De Zerbi estamos fodidos….
Ter bola sim, tentar variar o jogo interior e exterior, tentar transições, manter a equipa bem compacta em bloco médio.
Já o disse várias vezes. O NES esteve 2 semanas ou que foi no desemprego, o De Zerbi teve de sair para trabalhar quando é melhor que mais de metade dos gajos que a EPL tem.
Estou farto de dizer que a EPL olha apenas e somente para o umbigo. Se n fores conhecido em Inglaterra ou um nome gigante a nivel mundial, dificilmente treinas por aqui. Tal como em Portugal, preferem gravitar em torno da mesma dezena de nomes, muitos deles medianos ou pior, mas que toda a gente conhece e portanto n apresentam riscos.
Jogadores e treinadores, mesma coisa. Quando a imprensa agarra um nome, passam anos a falar dele, tal como em Portugal com Gustavos e Handels e Frans Navarros.
É mentalidade competitiva.
O estar focado está dependente dos outros? Estranho…
Eu gostava de saber o que é efetivamente responsabilidade do jogador de futebol.
Porque se nada lhe pode ser assacado…. então vida de futebolista é mesmo uma maravilha. Basta respirar e ter uns bons padrinhos.
São jogadores profissionais. Generalizando que é para não dizerem que malho só no Sporting…jogadores do Sporting, benfica e porto são profissionais muito bem pagos.
Não têm de estar focados?
Isso é o mínimo dos mínimos.
Se me disserem que na Premier estão os melhores jogadores e que por isso é um ambiente mais complicado, aceito.
Mas não aceito que em Portugal seja natural relaxar naquilo que devia ser básico, como o foco no jogo.
É que nem te dás conta se estás ou não focado se os outros não te penalizarem por isso, aprendes que estar na posição x é o certo porque contra os teus oponentes isso chega e resulta e só te apercebes que o espaço tem de ser menor quando apanhas adversários melhores antes achas que estás a fazer tudo bem.
A certas coisas que para se treinar/desenvolver depende dos outros e das dificuldades que te colocam e como isso te treina, de uma forma que é impossível trabalhar/treinar sem ser no jogo e com essa dificuldade.
Por isso na formação os melhores são sempre postos a jogar contra jogadores melhores e mais velhos caso contrário acham que estão a fazer tudo bem porque resulta na maior parte das vezes. Por isso nenhum jogadoe evolui só com treino físico e sem muito jogo.
Agora tens jogadores com mentalidade e qualidade acima de média que são mais perfecionistas etc.. que conseguem auto-estimular isto até certo ponto e que mais facilmente conseguem subir o nível ao enfrentar outro ritmo/nível.
Os jogadores deviam ser penalizados por quem os treina e nem isso acontece. Fazem merdas nos jogos como cagarem para a marcação, ou fazerem passes de merda quando nem pressão do adversário têm, cruzamentos constantemente para as couves quando têm tempo para o fazer bem, remates maioritariamente desenquadrados com a baliza, outros que nem na bola acertam de forma correta…e mesmo assim continuam a ter oportunidades.
Isto são merdas básicas que nos penalizam mais a nós que temos de ver esta merda de futebol.
Repito aqui o que disse em baixo.
Se estivéssemos a falar daquele ponto extra, ainda entendia os argumentos.
Quando estamos a falar de uma qualidade exibicional em Portugal que nem os mínimos assegura, não é neste caso uma questão de falta de estímulos mas sim de qualidade dos praticantes.
Até digo mais, estes mesmos jogadores a serem sujeitos aos tais ambientes que falam, com todos esses estímulos, iam ser ainda piores…e não melhoravam…
Em Inglaterra treinam (imagino) e jogam com alta intensidade, têm 2 jogos por semana e fisicamente são muito mais fortes que nós.
Em Portugal treinam (imagino) e jogam com menos intensidade, têm 2 jogos por semana e fisicamente estão na merda e sempre a falar em cansaço e gestão durante os jogos.
Eu acho, sinceramente, que não há desculpa para não sermos fisicamente muito melhores. E caso isso seja assim, mesmo tendo jogos menos intensos, nada justifica que se esteja a gerir o físico nas segundas partes ou, ter jogadores que não aguentam mais de 60 minutos.
Eu percebo que há um hábito de jogar sem intensidade, pela (falta de) cultura desportiva e competitiva. Mas não percebo que fisicamente não possamos ser tão intensos como os outros.
O jogo dos lampiões ontem (o que vi da segunda parte), parecia uma equipa de séniores contra uma equipa de juvenis! E vê o que disse o próprio Mourinho “Há uma equipa que tem um motor de maior cavalagem do que a outra, que tem muito mais intensidade, que tem muito mais velocidade.”. Não me digam que o Newcastle tem muito menos jogos ou carga física que o Benfica… principalmente se o argumento é que em Inglaterra se joga com muito mais intensidade. Então eram as equipas inglesas que deveriam sofrer mais com o desgaste e não o contrário…
A questão é que a preparação física e mental só dá o salto para aquele nível com jogo.
Em Inglaterra quase não se treina durante a época. É só recuperar, algum trabalho muscular e o que der para treinar de tática. A intensidade vem toda dos jogos intensos a toda a hora e não há treino que replique isso.
Não há segredos no treino físico, e não acredito que haja grande diferença nesse aspecto entre qualquer equipa professional.
Sim nós temos um plantel com jogadores de perfil físico a menos do que deviámos ( só temospraticamente Diomande Fresneda Maxi com essa capacidade física)
Faltam-nos jogadores com alta rotação para outras andanças e devíamos cada vez mais dar prioridade a esse perfil de atletas. O jogo está cada vez mais físico e menos artístico.
Teres capacidade física e fazer as coisas básicas bem é meio caminho andando para teres uma equipa competitiva.
Ser apenas bom no toque de bola, hoje, já não é suficiente.
Estive a ver o resumo do SLB e realmente o Mourinho tem razão, houve ali 1 ou 2 oportunidades em que podiam ter marcado, o resultado justo teria sido uns 7-2
Eu faria assim:
Rui Silva
Fresneda – Debast – Inácio – M. Reis
Geny – Hjulmand – Morita – Maxi
Pote – Ioannidis/Suarez
Isto porque provavelmente vamos ter de andar a defender com linha de 5 e, ou baixa o Geny e o Fresneda fecha como 3º central, ou baixa o Maxi e fecha o Reis como 3º central. Assim, o médio do lado que fechar na lateral possibilita ao do outro lado subir mais.
Ou defendemos em 5-3-2 ou em 5-4-1 se o Pote baixar para o meio-campo a defender.
Isto é uma versão conservadora. Mas sinceramente, face ao que se espera do Marselha, se formos de peito aberto logo no início, pode correr bastante mal.
É certo que quem não arrisca não petisca, mas …
Acho que assim como tens ficamos muito fechado atrás.
A alternativa ao que eu meti para mim seria:
Vagiannidis, Debast, Inácio, Reis
Trincão, Morten, Morita, Araujo
Pote e Ioannidis.
Com o Trincão mais por dentro a dar a ala ao Vagianidis, Reis na esquerda a fechar dentro, Araujo a fazer a ala esquerda.
Se os 2 médios vierem fechar a ala, a equipa fica muito acantonada. Ainda por cima o Marselha costuma entregar a ala apenas a 1 jogador bem aberto e a forma como gerem bem a bola…
Neste momento Suarez tem de jogar.
É o jogador talvez em melhor forma.
Acho que não há grande discussão. Ele, Debast e Maxi são os que tem sido mais regulares.
Suarez para mim a 10 ou a jogar atrás do PL garante boas trocas de bola com Quenda, Pote e Ioannidis, pressão ao portador da bola e ainda simplicidade de processos.
Nunca na vida voltaria aos 3 centrais a não ser numa ou outra situação de jogo que o obrigasse.
Se já acho que este sistema que tenta ser meio tudo é demasiado manta de retalhos, andar para trás e para a frente com o sistema entre 4 defesas e 3 centrais é meio caminho para em muito pouco tempo ninguém ter rotinas nenhumas…
Para mim acho que Rui Borges ainda dificultava mais a sua vida junto dos adeptos, para além de dar um sinal complicado para os atletas ao voltar a um sistema de jogo mais cauteloso.
Vendo os nossos jogadores que se poupam demasiado, com 3 atrás iam levar o jogo para um registo ultra defensivo. Um pouco à imagem do braga em que desistimos de jogar futebol.
É isso, voltamos aos 3 centrais, baixamos a linha e metemos a bola no Gyokeres para ele resolver. Espera, há algo aí que não funciona bem mas não sei o quê… Não sei se é porque o Kick and Rush já está mais que batido há décadas, se porque falta um gajo nessa equação.
Os 3 centrais voltam quando tivermos treinador de 3 centrais. Até lá, jogamos com 2.
O jogadores estão focados em Portugal, são profissionais e pagos para isso, o ponto é que não desenvolvem a capacidade de estar em todos os momentos do jogo e num jogo mais rápido, porque não é só uma questão de querer e ter a mentalidade é preciso o treino que só a exigência do jogo dá. Um piloto de F3 está super-concentrado mas por mais mentalidade que tenha e concentração só consegue treinar o cérebro ao tempo de reação de o F1 quando o começa a conduzir regularmente.
Mas o exemplo que dás da F1 é que o carro puxa mais pelo atleta.
No caso de um jogo de futebol o próprio atleta já tem que ter essa predisposição. Um jogador no que ao foco diz respeito não pode estar dependente do ambiente que o rodeia.
Percebo que digas que um jogador pode estar mais estimulado e estar no top de forma. Agora o que se vê em Portugal são atletas que estão abaixo dos mínimos.
Esse é o meu foco na discussão. É estarmos a discutir o topo quando ainda nem os mínimos fazemos.
Se estivéssemos aqui a falar de uma margem reduzida ainda entendia….agora estamos a falar de diferenças abismais…ao ponto da discussão até ter surgido por uns serem super homens e máquinas e os outros uns pobres coitados…..e isso para mim é incompreensível.
Eu não acredito que o treino físico em Portugal seja pior do que na Alemanha ou na Inglaterra. Os parêmetros físicos (%de massa muscular VO2max etc) hão-de ser muito próximos entre os jogadores das várias ligas, com as diferenças genéticas entre cada jogador a fazer a diferença. Acho que a difernça de ritmo não é uma questão de pior treino físico é mesmo uma questão de qualidade dos jogadores e da liga.
Então é uma questão de qualidade dos jogadores. É o que eu digo. Ou seja não é porque jogam numa liga ou noutra ou estão mais sujeitos que outros às dificuldades. Esse pormenor pode fazer diferença entre dois atletas que estão já no topo de desempenho, ok, agora quando estamos ao nível de discussão de um jogador não saber fazer sequer coisas básicas, como passe, desmarcação, posição do corpo no momento do remate, cruzamento….então é do jogador. Falta de condições fisicas para aguentar um jogo de 90 minutos…também é falta de qualidade enquanto atleta de alta competição do jogador.
É a tua opinião e respeito.
Mas eu acho que há diferenças. E começas logo a ver nas camadas jovens…Uns têm uma capacidade muito diferente dos outros. Não pode ser só genética porque hoje em Portugal já temos jogadores jovens portugueses com diferentes descendências genéticas e nacionalidades.
Ainda em relação ao perfil de jogador que pretendemos a jogar no Sporting vejam o que disse o treinador dos miúdos da Youth League:
“O Ol. Marseille perdeu 3-2 com o Real Madrid, uma das equipas mais forte neste tipo de competições. O Olympique de Marseille tem jogadores fisicamente muito fortes, muito possantes. Conheço bem essa realidade francesa, nós vamos sentir isso amanhã no jogo, os nossos jogadores vão perceber que estamos a jogar contra homens e não contra miúdos. Fisicamente têm jogadores muito fortes, tem um jogador que ainda no fim de semana entrou na equipa A, o Bakola, um jogador que recentemente jogou o Mundial de sub-20 pela França. É uma equipa individualmente muito forte, diria mesmo o adversário mais forte em competência que enfrentámos até agora.”
….sublinho…os nossos jogadores vão perceber que estamos a jogar contra homens e não contra miúdos.
Precisamos de cada vez mais de homens e menos de miúdos. Fisicamente fortes e com alta rotação que saibam executar e menos de miúdos que façam umas cuecas, umas rotundas e saiam a jogar de vez em quando mas que depois chegam à baliza e vai para fora do campo ou um cruzamento que bate no adversário ou passa do 2º poste.
Isso é tão redutor do que é o futebol… 1o porque não podes moldar a genética como bem queres e te apetece, 2o porque por norma gajos que são muito físicos e que pensam o fisico primeiro raramente fazem bem o resto. Os melhores jogadores dos últimos 20 anos, nenhum deles era exponente físico. O Ronaldo que é um gajo que cuida muito bem do seu corpo nunca foi um armário ou um gajo que levasse tudo à frente. Aguentava as cargas, mas raramente ganhava no choque contra os centrais ou passava a vida a combater defesas. Palhinha e Ruben Dias tens de longe a longe, o resto é tudo a rondar o 1,80 ou menos, 80kg. É isto que se tem para trabalhar. Podes trabalhar a mentalidade do jogador para correr sem parar, mas até aí só se vai até onde o corpo deixar. Tu falas de fisicalidade como se fosse magia, como se o facto de entrares no ginásio com 14 anos te dá uma vantagem absurda sobre tudo o resto. O jogador português é por norma um jogador pequeno, e por isso terá sempre de ou ser um chato do caralho, ou trabalhar a técnica acima da média. Prefiro mil vezes um Gonçalo Ramos do que um Makukula, um Marega ou um Hugo Almeida, prefiro eu e prefere toda a gente.
No nosso caso não é só cavalões. É só gajos pesos pluma. O nosso perfil de jogadores e para onde olhamos é para a vertente técnica e andamos constantemente a descurar da parte física.
Tanto não podes jogar só com cavalões, como não podes jogar só com pesos pluma que sabem tocar bem na bola, mas que depois são abafados nos duelos ou não aguentam mais do que 30/50/60 minutos.
Não me digas que os cavalões do Felicíssimo, o Justo, o Mendonça, o Gabriel, Flávio Gonçalves enchem-te as medidas?
Ou então é o Mauro Couto 🙂 ?
Achas que a B tem gajos desses? O treinador parece concordar comigo ou então deve andar a treinar outros gajos….porque ele diz que hoje iriam ser meninos contra homens…
Os únicos que vejo com força são o Ramos e o Rayan e mesmo esses falta-lhes o resto.
O tal resto que eu falo que faz o tal equilibrio.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
No Sporting tem sido muito pela técnica e descuramos o resto.
É só isso que estou a dizer…não que só quero toscos altos e espadaúdos mas que depois têm tijolos nos pés.
Agora, gajos que levam um cheirinho e até voam…por mais rotundas, fintas, passes para o lado e para trás…cheios de estilo mas inconsequentes que só duram 45 minutos…..também não.
Chico Lamba, Elves Baldé, Zé Turbo, o que não falta são gajos fisicos, depois a foda é que o futebol não é atletismo. Pah se acompanhas o Sporting há anos já viste muito anão ser fisico. Moutinho, Adrien, Morita tudo gajos pequenos que depois sabem como usar o fisico e proteger a bola. Se tu queres Zambos Anguissa tens de os comprar, mas mesmo olhando para o Nápoles, é capaz de ser o médio titular mais fraco que eles têm apesar de ser de longe o mais fisico.
Futebol é e será sempre futebol. Quando futebol virar atletismo, depois logo se vê. Por enquanto futebol é jogado com os pés, e ganha quem joga melhor, não quem corre mais.
Aliás, continuo a achar que poucas equipas na Europa podem dar lições de formação ao Sporting.
É por isso que me irrita as utilizações do Simões e que eu digo com facilidade que subia 1 ou 2 jogadores da B à A para tornar o plantel mais completo.
É isso que eu digo e respondi também ao Fix lá em cima.
Não podemos só ter gajos bons de bola e andarmos estes anos todos a descurar do perfil do atleta… da parte física.
Jogar à bola é um desporto fisico também. Se fosse um circo ainda entendia focar apenas em gajos se saibam tocar a bola.
Mas mesmo essa ideia que os cavalões não sabem ter toque de bola é coisa muito antiquada. Os tais toscos que não sabem jogar à bola é coisa do passado.
Vejam o caso do Gyokeres e o estrago que fez no campeonato português. Era mau com a bola nos pés? E não precisava de ter 2mt de altura…
Farto de gajos como Trincão, Geny, Paulinhos…gajos que levam um encosto arrumam logo….e que andam com toques e mais toquezinhos na bola.
Farto deste estilo de jogo que é giro e tal com momentos que entretem quando calha mas nunca nos leva a lado nenhum.
Temos de ter os Genys, temos de ter os Ioannidis, temos de ter os Fresnedas, os Debast, os Diomandes, os Mortens…
Temos de ter tudo. E temos.
O problema não é, de todo, o tamanho. O problema do Sporting é de preparação física.
É muito bonito ver o Kante a correr o campo todo mas tiravas o Jorginho a esse meio campo e jogava metade.
Dos meus adversários, o jogador que eu mais queria ter era claramente o Mora. Não era nenhum dos cavalões. Ter o Mora a jogar ali a 2º avançado ou a jogar onde joga o Pote…quem me dera!
E sabes bem quem lá tínhamos. Chamava-se Gyokeres que por pouco não foi bota de ouro neste último e que já no anterior foi melhor marcador.
Não joga sozinho? Não. Mas faz muita diferença.
Era o nosso abono.
Já sei que o teu futebol é mais de rendilhados. Eu prefiro um futebol mais objetivo. E não, não é chutão para a frente ou o cruzaball. Mas um futebol que traga consequências à baliza do adversário.
Mas se a malta se entretém com isto….gostos não se discutem.
O meu gosto é diferente.
Enquanto acharmos que vamos lá com Trincão, um Morita que fisicamente já não dá, jogar ao mesmo tempo com Debast e Inácio quando precisamos de um Diomandé em jogos mais exigentes ou ainda jogarmos com extremos como Quenda ou Geny…..
Para mim não é suficiente.
Agora, é o que temos neste momento, que remédio…
Óbvio que não. Não é um jogador que faz a diferença. Mas Hjulmand também ajudou. Aqueles jogadores que têm que ser geridos ajudaram menos….muito menos…
Mas não é à toa que foi o nosso abono. Ou achas que não?
Eu também prefiro uma equipa que jogue à bola. Por não gostar de gajos que desaparecem do jogo é que acho que o perfil dos jogadores tem de mudar. Sejam de 2 metros ou meio metro, se estiverem ligados ao jogo é o que prefiro.
Disse e repito. Não é tudo ao mar ou tudo à terra. É uma questão de equilíbrio e neste momento nota-se mais uma vez que não temos capacidade física e isso não pode ser só do departamento de merda que temos….é também dos jogadores.
Ainda sobre a fisicalidade/atitude competitiva, sim, eu prefiro um Maxi a um Trincas. Adorei o Porro, adorei o Cedric, adorei o Nuno Mendes, adoro o Nuno Santos, tudo jogadores que comiam a relva. Mas se me perguntarem, prefiro um Diomande ou um Debast? Eu digo que prefiro um Debast. Matheus Reis ou Fresneda, prefiro de longe o Fresneda. De facto, todos os meus jogadores de campo favoritos ao longo dos meus trinta e tal anos de futebol sabiam muito bem equilibrar a atitude com o toque de bola: Figo, Balakov, JVP, Liedson, Dost, Gyokeres, Porro, Cedric, Nuno Mendes, Moutinho, Nani…e no estrangeiro Ryan Giggs, David Beckham, Ronaldinho, Messi, Vieira, Puyol, Terry, Ricardo Carvalho… Mesmo um Montero chegou a Portugal cheio de ‘ganas’.
De ‘armarios’ nunca gostei, e de ‘brinca na areia’ tb n. No meio, a virtude.
21 Outubro, 2025 at 18:02
Boas tardes,
Há um detalhe que pouco falamos mas que me parece muito importante que é a comunicação do clube.
Notem que os protagonistas deste ponto, nos dias de hoje são os treinadores
O pré e pós jogo são a imagem de marca de um clube.
Depois, e com o desaparecimento do director de comunicação, e como não temos director de futebol, tudo o mais fica entregue ao presidente.
Lembrar, que no tempo do joao pereira o herói do Afeganistão esteve totalmente desaparecido em combate. Logo era o JP a imagem do clube.
Assim, e com inabilidade de comunicação do presidente, ficamos entregues ao treinador.
Que transmite Rui Borges como pessoa e comunicador, representante do Sporting?
Uma imagem de aparente honestidade, aparente calma e aparente tranquilidade. Digo aparente pq não o conheço atrás das câmeras….
Mas por outro lado, tb, transmite muita uma imagem de muita inérca, conformismo, lentidão, uma certa tristeza, nervosismo e muita atrapalhacao mental.
Nem o treinador nem presidente, transmitem carisma, rapidez entusiasmo, e assertividade.
Agora notem naquilo que a equipa se está a tornar. Creio que um espelho muito aproximado da liderança do clube.
Não estou a dizer que as coisas sejam absolutamente assim. Mas há uma tendência para….
Reconhecimento que é um assunto polémico, e com muita matéria para discussão ….
Uma coisa eu sei…. as coisas estão a mudar, e infelizmente em minha opinião não é para melhor…..
21 Outubro, 2025 at 19:46
Por ordem inversa das Perguntas & Respostas:
Rui Borges faz, a partir das 19h, a antevisão ao Sporting-Marselha, da 3.ª jornada da fase regular da Liga dos Campeões.
O Sporting jogou um prolongamento. Numa competição como a Champions, pode ser determinante?
“Espero que não seja. Vai ser algo que vamos perceber ao longo do jogo. Acredito que por ser um jogo diferente que de alguma forma abafe esse possível cansaço. Não vou olhar por aí. Vamos perceber qual será o impacto, esperemos que não seja grande. Estes jogos exigem muito em termos físicos.”
Sente que as criticas são injustas? Sente que pode ser um Marselha à imagem do FC Porto?
“Diferentes… O De Zerbi é inspiração para todos, estamos sempre numa aprendizagem. Percebe-se que o FC Porto tem traços do De Zerbi. O Marselha tem muito mais variabilidade, consegue ter mais posse. Percebe-se o porquê de ser uma inspiração para Farioli. Será um jogo totalmente diferente, pelos jogadores. A justiça é relativa. Sei o nosso caminho dentro de casa, aquilo que conversamos. Lido bem com isso, passo imune a isso. Não agradamos toda a gente. A Academia é um espaço muito feliz e agradável. Deixa-me feliz para o caminho, trabalhei muito para conseguir fazer este caminho. Nem sempre vou ser o melhor mas também nunca serei o pior.”
Como está a sua relação com os jogadores? Há quem diga que Hjulmand já não parece o mesmo. Ontem voltou a falar-se do United. Acha que isso pode estar a influenciar?
“Felizmente não temos nenhuma rutura. No ano passado tivemos algumas roturas musculares. Não vai estar sempre no seu auge, mas é sempre importante. Está dentro do que queremos. É um líder. É um jogador importante no clube e para nós treinadores também. Estou focado no jogo com o Marselha.”
Todos os jogos vão ser difíceis. Fator casa pode ser determinante?
“Acredito que em parte sim. Nestes jogos não há favoritos, tanto em casa como fora. Claro que depois olhamos para os jogos em casa porque temos os nossos adeptos, aquela forcinha extra que nos dá mais força. Acredito que no fim olhamos para os jogos em casa porque nos sentimos mais fortes por termos mais apoio. Vamos disputar todos os jogos para ganhar.”
Acredita que os adeptos podem ter uma opinião diferente da sua? Que Sporting vamos ter amanhã? Houve um jogo com tempo extra, mais desgaste, já o vimos fazer alterações na Champions…
“As escolhas têm que ver com a estratégia do jogo, não com a fase de gerir. Vamos perceber qual será o impacto. A malta vai acabar por estar muito mais ligada, as escolhas serão dentro da estratégia. Adeptos? Esteve em Paços? No fim do jogo passámos, sentimos um carinho dos nossos adeptos, é isso que me preza dizer. Não percebo a má fase. Foi um empate com o Sp. Braga e uma vitória. A equipa percebe a dinâmica. Há momentos menos bons… não vamos sempre jogar bem. Quebrámos no jogo com o Sp. Braga, não fujo a isso. Com o Paços foi um jogo de Taça. São os jogos que mais me deixam stressado.”
As suas ideias não estão a passar? Está a ser um dos momentos mais delicados no Sporting?
“O sorriso já percebi que faz cócegas… Em relação à pergunta ao Suarez, não entendi bem isso da má fase, para trás ninguém falou da má fase… estamos em segundo a três pontos do primeiro. Para mim a má fase não existe. Mesmo até quando perdemos para o Benfica, mesmo quando perdemos com o FC Porto, foi bem explicita a dinâmica. Não existe má fase.”
Na altura do sorteio, toda a gente falava do PSG. Nesta fase, o Marselha é líder em França. Ainda dá mais o apetite?
“Pego por aí. Tem de nos motivar. Se queremos estar nesta competição queremos defrontar os melhores nas melhores fases. Respeitámos na fase do sorteio pela qualidade do treinador, vamos vendo muitas coisas para adaptar a nossa postura. Estão numa boa fase da época, percebe-se bem a qualidade, gosta de ter bola, é uma equipa com muita capacidade para fazer golo.”
21 Outubro, 2025 at 21:26
Fdssssss
22 Outubro, 2025 at 9:09
Eu vou voltar à minha rotina de não ver ou ouvir o RB e as CI.
Não sei o que é pior, se as respostas redondas se as perguntas da piça….
21 Outubro, 2025 at 21:27
E lá o Gyokeres voltou a marcar.
Um golo cheio de cócó mas vale igual aos outros…
21 Outubro, 2025 at 21:39
Impressionante a diferença de ritmo, rapidez de execução e intensidade, entre Newcastle e SLB.
Realmente o futebol cá do burgo contra Aroucas da vida, habituou-nos mal
21 Outubro, 2025 at 21:46
Há uma coisa que não entendo. Que em termos de qualidade sejamos piores, ok. Mas fisicamente, há razões para não se ter a mesma capacidade que as equipas da Premier League????
Uns são mais humanos que os outros?
21 Outubro, 2025 at 21:49
Porque é que uma equipa profissional em Portugal não tem a mesma condição física e intensidade nesse aspecto?
É um coisa que nunca percebi…
21 Outubro, 2025 at 21:54
Porque, e eu vou ser o pior possivel, não há necessidade. Acho que um gajo não pode descurar que eles têm melhores condições que nós, mas nós levamos pau de toda a gente a nível físico. Não sei se é do sol, se é das praias no Verão, mas equipas portuguesas raramente se aguentam fisicamente contra equipas de top europeu. Havia uma ou outra excepção no Porto, mas também não acho que o Porto fosse um bom exemplo porque quando aguentava fisicamente era uma equipa que pouco ou mais nada dava ao jogo.
22 Outubro, 2025 at 9:14
Porque não jogam ao mesmo ritmo habitualmente e por isso não têm o treino e o hábito deles.
O Newcastle é forçado pelos adversários a jogar num ritmo muito alto a toda a hora. E o Newcastle mesmo assim sofre bastante com outras que ainda mais intensas são.
Os clubes em PT não conseguem sequer jogar a este ritmo porque quando querem, os adversários não deixam. Autocarros, paragens, fitas, festival do apito, etc.
Não é uma questão do treino ou dos treinadores. É do próprio campeonato que de um lado te obriga a jogar assim e por isso eles jogam assim, em PT é impossivel ter um ritmo muito alto e por isso as equipas jogam a um ritmo mais baixo.
22 Outubro, 2025 at 9:21
Exacto
22 Outubro, 2025 at 9:22
Isso não justifica que aos 20 minutos já tenhas jogadores do Sporting a gerir esforço.
E se isso que dizes fosse verdade os nossos jogadores contra os mija nas escadas do nosso campeonato voavam…..e não é isso que se vê.
Pelo que dizes parece que os nossos jogadores são contagiados pela lentidão do adversário. O facto de meterem autocarro não é relevante para afetar a nossa velocidade de processos nem a nossa resistência durante 90 minutos.
Se não conseguimos ter intensidade quando temos a bola 90% do tempo então não sei como seria se tivéssemos de correr atrás dela.
Começam a fazer gestão porque querem. Nada no jogo os obriga a jogar num ritmo lento mesmo que o adversário meta o autocarro.
Mesmo nós lá fora quando metemos um autocarro, não é por isso que os adversários baixam o ritmo do jogo. Pelo contrário…
Isso soa a desculpa….É sim falta de atitude competitiva e preparação física.
22 Outubro, 2025 at 9:29
Vê um jogo do Porto…..
Cá parece que corre muito e tal…vai jogar a Salzburg e olha…bem…não corre assim tanto. Fossem eles mais jeitosos e tinham limpo o Porto por terem o dobro da intensidade do Porto.
As equipas Portuguesas não têm “treino” em jogo com a intensidade de outros campeonatos como Inglês ou Alemão. E por isso quando tentamos igualar contra eles, eles estão muito mais “treinados” do que nós.
Claro que obriga. Desmontares um autocarro só é possivel pela variação de velocidade e paciência. Ninguém desmonta um autocarro por correr muito. Não consegues meter intensidade se o arbitro passa o jogo a apitar e a parar o jogo e se sempre que aceleras mais um jogo, o jogo para 5 minutos para assistencia ao GR.
Não é o Sporting. É geral. É qualquer equipa tuga. Qualquer equipa tuga tem MUITAS dificuldades contra Ingleses ou Alemães quanto tentas jogar o jogo pelo jogo. Só conseguimos bater-nos com eles na estratégia…
Nem no Sporting atual isso que dizes faz sentido. O Sporting do Amorim sim, pausava muito o jogo. O Sporting do RB não…é por isso que o jogo do Sporting é muito mais “solto” do que era com o Amorim. Mas isto é uma realidade com qualquer equipa em PT. Sporting, Porto, Benfica, etc….
22 Outubro, 2025 at 9:59
Não concordo, mas é a tua opinião.
Eu acho que nada do que dizes justifica que um jogador aos 20/30 minutos já não consiga acompanhar o adversário.
Não há rotinas de jogos com alta intensidade, treino ou o que quiseres que justifique essa falta de mentalidade competitiva e/ou física.
É mesmo estarem-se a cagar.
Vou dar um exemplo. Se calhar um Froholdt nessas equipas seria um jogador banal, porque jogadores com essa mentalidade e capacidade física lá é mato, aqui ficamos todos admirados, porque temos jogadores que jogam a carvão. A malta pura e simplesmente não está habituada.
22 Outubro, 2025 at 10:05
Qual é o jogador do Porto que vês gerir fisicamente aos 20 minutos? Ou que vias no tempo do Conceição?
E acho que falares de um jogador gerir esforço aos 20 minutos em Portugal como se isso fosse a norma, não faz sentido. Isso acontece num ou outro caso, de forma ocasional, não é de todo a norma.
22 Outubro, 2025 at 10:58
Gerir ao fim de 20 minutos tens é no Sporting.
Trincão à cabeça.
22 Outubro, 2025 at 12:14
O Trincão faz sprints para trás aos 80 se for preciso.
O que chamas gerir ritmo não é gerir esforço, é forma de jogar e gerir ritmos de jogo.
22 Outubro, 2025 at 12:11
“Porque não jogam ao mesmo ritmo habitualmente e por isso não têm o treino e o hábito deles.”
RCL
Verdade!
Mas não jogam ao mesmo ritmo porque não querem…
Podiam jogar ao mesmo ritmo, e aí talvez a diferença não fosse tão evidente!
21 Outubro, 2025 at 21:54
Jogadores que jogam uma maioria de jogos numa época a um ritmo muito mais alto e intenso tem naturalmente outra capacidade e disponibilidade física.
Ver um jogo de futebol do campeonato português, ao nível da intensidade e disputa está ao nível de assistir à eucaristia dominical .
Uma pasmaceira total , faltas e faltinhas , a cada 30 segundos o jogo é interrompido, ou por jogadores que simulam lesões, ou árbitro que apita a cada lance disputado com contacto. Reposição de bola , em faltas ou lançamentos é coisa para mais 40 segundos de cada vez.
21 Outubro, 2025 at 22:55
Podes crer …
21 Outubro, 2025 at 21:48
Qual será a desculpa que o Mourinho vai arranjar?
21 Outubro, 2025 at 21:51
É realmente uma diferença pornografica entre este Newcastle e uma qualquer equipa da nossa liga.
Os gajos nao param fodasse. Que andamento, que amasso, que intensidade.
Se fosse aqui a seguir ao 2 a 0 era bola para tras e para o lado.
21 Outubro, 2025 at 21:57
É mesmo outro planeta, rapidez de execução, intensidade, disputa constante pela bola, 90 min a correr sem parar. É o que eu dizia, quem anda sempre a fazer jogos contra mijas na escada e em ritmo de passeio, sempre a pensar em descansar e rodar jogadores com dias de folga a torto e a direito , depois dá nisto. Um amasso total, não apanharam 5 ou 6 porque o redes defendeu quase tudo
21 Outubro, 2025 at 22:13
Pois… Não admira que o Gyokeres se destacasse tanto por cá, como sendo um monstro fisicamente. E agora por lá é só mais um…
21 Outubro, 2025 at 22:26
É muito isso sim. Gyo em Portugal era um monstro fisicamente mas mentalmente também. Um gajo que está preparado para correr e aplicar-se a fundo durante 90 min e em todos os jogos. Vinha de Inglaterra, já com essa preparação mental e física.
21 Outubro, 2025 at 21:59
O Antônio silva diz que o resultado não é justo… hahahahahaha fodasse, safaram-se duma daquelas goleadas que tinha ficado para a história á conta do Trubin e ainda fala em injustiça
21 Outubro, 2025 at 23:27
O toino silva é uma anedota…
21 Outubro, 2025 at 22:04
Festival de cabazes na Champions.
Carnide ficou-se apenas pelos 3 mas podia ter levado 6 ou 7.
PSG dá 2-6 ao Leverkusen, só de pensar que vem visitar Alvalade até dá pesadelos.
Este novo modelo Champions permite estes resultados, os primeiros critérios de desempate são os golos por isso as grandes equipas aplicam valentes tareias às medianas.
Amanhã é rezar para uma exibição com um mínimo de dignidade e de preferência sem humilhações.
21 Outubro, 2025 at 22:22
2-7*
21 Outubro, 2025 at 22:31
Faltou mais esse!!! Que cabaz!
21 Outubro, 2025 at 22:05
O Mourinho diz que o resultado justo ao intervalo era o SLB a ganhar, depois houve um lance caricato e os jogadores foram se abaixo psicologicamente….
Mais um bocadinho e era outra vitória moral
21 Outubro, 2025 at 23:28
Há que alimentar a ilusão dos rabolhos…
21 Outubro, 2025 at 22:06
O Nápoles demonstrou hoje porque nos conseguiu vencer…
21 Outubro, 2025 at 22:13
Podemos estar descansados enquanto os rabolhos tiverem aquele defesa! Os cabazes vão continuar. elEntretanto noutra galáxia distante o GYO bisou embora com 2 golos ranhosos
21 Outubro, 2025 at 22:14
*aquela defesa
*Entretanto
21 Outubro, 2025 at 22:16
Eu podia e tinha vontade, de gozar com a rabolhagem.
Mas sendo que amanhã jogamos nós e a jogar como estamos, se calhar é melhor não.
21 Outubro, 2025 at 22:21
Pois 🙂
Melhor aguardar por amanhã à noite antes de gozar com os lampiões. Eu gostaria muito de estar enganado mas a minha suspeita é que vamos levar cabaz igual.
21 Outubro, 2025 at 22:22
Desconfio que também…
21 Outubro, 2025 at 22:33
Portugal não tem dimensão para ter 18 equipas numa primeira liga.
Deviam reduzir para umas 12 e eventualmente uma ronda final com as 4 primeiras, com a divisão por 2 dos pontos da 1 fase.
Com direitos televisivos divididos por essas 12 equipas, haveria um crescimento de competitividade enorme
Eu pessoalmente não tenho qualquer interesse em ver nenhum jogo do campeonato português sem ser os do Sporting e mesmo esses, já vou olhando cada vez mais para o telemóvel ou vou fazendo o jantar
21 Outubro, 2025 at 23:00
Falta saber se é só problema de dinheiro ou se é problema de cultura. Sabes quem são os especialistas a montar autocarros não sabes? Aliás, sabes quem popularizou o autocarro? Pois quando os ingleses descobriram o autocarro, já nós nos estávamos a preparar para acrescentar um andar ao autocarro. Eu acho que a falta de competitividade é claramente uma das razões, mas a cultura das equipas é a maior culpada. Se os 3 grandes apanhassem semana sim semana sim equipas a disputar o jogo, com vontade, com ritmo elevado, não só iam perder mais vezes como também iam ser obrigados a subir o ritmo.
21 Outubro, 2025 at 23:36
A falta de competitividade tem a ver, obviamente com a dimensão do país, em primeiro lugar, não é uma coincidência as big 5 têm os países mais populados (se excluires Russia e turquia)
Alem disso ha a divisão de dos adeptos.
cada vez pior em Portugal. Tens 4 clubes de exclusividade (todos oa adeptos só são adeptos daquele clube) , nós, nadegas e Vitória sport clube.
tivemos o belenenses assim ha muitos anos.
nas big five ha uma distribuição maior.
Depois ha o factor que poderia mudar tudo e com o tempo distribuir adeptos (o tamanho da população não ha solução) que é política de competividade.
e isso é simplesmente, querer que os grandes percam o maior número de vezes possível ou maior dificuldade em ganhar..
arbitragem limpa, distribuição de dividendos.
Elevar o valor mínimo das equipas.
não é tomem la dinheiro.. Mas analise rigorosa a contas, fair play financeiro nacional… E isso implica mexer com a máfia dos três grandes (máfia de dinheiros)
21 Outubro, 2025 at 23:45
Esqueci Boavista
21 Outubro, 2025 at 23:45
Não conheci boavisteiros mas acho que eram boavisteiros acima de tudo
22 Outubro, 2025 at 8:50
Acho que isso tem influência a nível das assistências mas não a nível da postura. O resto é como digo, cultura. Uma criança que nasce em Braga e depois é do Benfica é aquela coisa que pronto… Ou o mesmo para quem nasce no Algarve e é do Sporting. Os grandes foram aglutinando tudo, e por isso sempre foi mais fácil ser dos 3 grandes, mais uma vez acho que é falta de cultura.
As equipas não correrem e passarem 90% do tempo de jogo na retranca, e assim que for possivel recorrerem ao anti-jogo, é cultura, não é dificuldades financeiras.
21 Outubro, 2025 at 23:54
Sem dúvida, mas essa cultura veio -se instalando na cabeça dos jogadores com o facilitismo .
Como escrevias mais acima, aqui em Portugal nem é preciso correr muito, mais cedo ou mais tarde a diferença qualitativa dos planteis acaba quase sempre por fazer a diferença .
Outra parte é a arbitragem “amiga” que vai resolvendo os jogos quando a bola teima em não entrar, e isto funciona maioritariamente para os grandes que face aos outros clubes são muito mais vezes ajudados.
Resumindo um gajo que vem para o campeonato português percebe rapidamente que não é preciso estar sempre no nível top, basta ir trabalhando nos serviços mínimos.
Concordo contigo que é também uma questão cultural, mas que na minha perspetiva acaba por ser resultado das circunstâncias e não é algo inato ou intrínseco ao jogador por ser português
22 Outubro, 2025 at 8:53
Não é porque depois vai para fora e corre. Mas é intrínseco ao treinador português, que muitas vezes na hora do aperto faz o que fazia aqui, bloco baixo, transições.
A arbitragem é também ela claramente um factor, mas lá está, prefiro focar no que os clubes podem controlar, e aí, a postura com que a maioria se apresenta é essa. Pensa que o Moreirense, equipa sensação, equipa que sabe ter bola, sabe jogar futebol, apanhou o Sporting e defendeu com 11. Isto quando tem um treinador com menos de 40 anos. Por isso é que digo que é cultural.
21 Outubro, 2025 at 23:31
+1 aqui
21 Outubro, 2025 at 23:44
Acho que podemos ter mais equipados competitivas do que 12.
Precisam é de mudança paradigma, dinheiro (direitos TV) e ter uma base mínima de apoio nem que seja à força do regionalismo.
Neste momento, são todos adeptos dos três grandes e do clube da terra.
Diria honrosa excepção para Guimarães (pelo menos os vimaranenses que conheço são Vitória e o resto q se foda e não falo de ultras).
Braga com tempo e mantendo competividade vai lá.
Boavista se renascesse das cinzas..
Mas fundamental é dinheiro a sério.
é os clubes pequenos não serem obrigados a vender os melhores todos os anos.
(nem que fosse por “obrigar” os clubes maiores a deixarem oa craques dos outros uns anos nos clubes mais pequenos.. Na NBA os piores tem mais hipóteses de escolher primeiro não é? Mas ha dinheiro para pagar ordenados coincidentes)
22 Outubro, 2025 at 9:17
Continuo na minha…não concordo nada com isso.
O que temos é de forçar o ritmo a aumentar. Ter 18 equipas é criar uma diversidade que eu gosto. Detesto estar sempre a ver “os mesmos jogos”.
O que temos de fazer é com que as equipas sejam forçadas a jogar mais futebol e menos fitas, menos festival de apito, mais velocidade…
22 Outubro, 2025 at 9:24
12 equipas a 3 voltas! A última volta era no estádio da equipa que tivesse melhor resultado nos dois jogos anteriores
22 Outubro, 2025 at 12:19
“Portugal não tem dimensão para ter 18 equipas numa primeira liga.”
Obviamente!
12 equipas com 22 jornadas e depois dividir em 2 grupos de 6, mais 10 jornadas, com os pontos sempre a somar – não percebo porque raio tem de ir para a 2ª fase só 50% dos pontos!
Defendo isto há tanto tempo que já nem lembro desde quando!
22 Outubro, 2025 at 0:05
O Nápoles levou 6 do PSV. Ah e tal o campeão italiano…
Quando se joga futebol e quer mais que o adversário…amanhã, é se nada mudar em relação aos últimos jogos, somos nós a levar o cabaz..
22 Outubro, 2025 at 0:18
A Champions vai ser o futuro campeonato de clubes europeu, para lá caminha, transformando -se numa espécie de Superliga.
Quem estiver financeiramente estruturado, fisicamente e mentalmente preparado para dar ao litro e lutar com os melhores vai ficar no top europeu. Em termos financeiros, de patrocínios , de direitos televisivos vai funcionar ao nível de uma NBA, vai rolar muito dinheiro e prestígio. Os restantes clubes que não tiverem a capacidade e o engenho para estar lá assiduamente vão ficar para trás numa espécie de 2 divisão da Europa.
Haja vontade e engenho para nós por entre os melhores porque temos clube para isso
22 Outubro, 2025 at 7:11
Temos?
Z
22 Outubro, 2025 at 8:35
Óbvio, Rodrigo. Mas o que estamos nós a fazer? Repetindo plantéis modestos, apostando em treinadores fraquitos, sem “scouting” excepcional (excepção: Gyokeres, eu sei), sem multiplicar a capacidade de investimento (“money makes a hell of a difference”), etc.
22 Outubro, 2025 at 9:15
Que clube é esse?
Massa associativa?
Plano estratégico?
Saúde financeira?
Plantel com intensidade e talento?
Estrutura técnica e departamentos de alta performance acima da média?
Só se for mesmo ao nível da estrutura. Um estádio bom, uma academia com condições…
22 Outubro, 2025 at 7:10
Nem mais!
A nossa exigência é zero… o que faz com que a nossa competitividade também o seja!
Z
22 Outubro, 2025 at 0:13
Isto quando se começar a fazer a distribuição das verbas das TV’s pelas equipas das Ligas da 1ª. e da 2ª. isso é vai que vai ser um regabofe!!!
Porque é que aqueles levam mais do que nós; os benfas já contam com certas verbas; os do norte que têm mais equipas vão puxar a brasa à sua sardinha!!
Vai ser uma autêntica GUERRA!!
O SPORTING que esteja bem atento e a ver como fazem as contas e a distribuição dos dinheiros!!!
SL
22 Outubro, 2025 at 0:49
Sinceramente… Não acredito que a centralização dos direitos televisivos ocorra tão depressa…
Já nem falo da reestruturação dos quadros competitivos…
22 Outubro, 2025 at 5:46
Infelizmente, as equipas tugas são só de nível liga Europa e conferência.
Na liga dos campeões são 24 pontos em vitórias morais.
22 Outubro, 2025 at 8:33
A começar pelo nosso Sporting. Plenamente de acordo. A única equipa com andamento foi o Porto, nos velhos tempos em que, entre ajudas várias, vigarices diversas e algum mérito, eram consistentemente competitivos. Mas isso era noutro tempo, com outro futebol. Hoje, Sporting, Benfica e Porto são da segunda liga europeia, quando não terceira. É o que é. Se pode ser diferente? Pode. Mas era preciso uma transformação profunda i) do futebol português e/ou ii) destes clubes e/ou iii) de um deles (que bem podia ser o nosso).
22 Outubro, 2025 at 8:42
Mas nunca poderia ser.
Um.clube que gasta mais de 100M por 4 avançados, que tem um valor de mercado de 500M tem de estar no patamar da Liga dos Campeões e entre os 10 primeiros sendo Bicampeão e o actual Campeão do país vencedor de 2 Liga das Nações e candidato a vencer o próximo.mundial.
Se não estamoa a esse nível, por alguma razão será…
22 Outubro, 2025 at 6:47
Bom dia, como ficou a equioa do Special Three?
22 Outubro, 2025 at 6:50
Sou do tempo em que o António Silva era o futuro Humberto Coelho. A comunicação social lamp esgalhava o pessegueiro com o futuro central bola de ouro da selecção.
22 Outubro, 2025 at 8:29
Vivem num mundo que é só deles e só existe nas suas cabeças. Uma espécie de megalomania misturada com mitomania misturada com fantasia – tudo bem regado.
22 Outubro, 2025 at 8:41
Tudo bem regado… Com vinho de pacote.
Ainda ontem, na sport TV, no fim do jogo da rabolhagem o grafismo que mostrava o resultado tinha … Newcastle 0-3 fific@.
É de loucos … Têm as redacções desportivas tomadas de assalto, tem o estado português tomado de assalto, têm emissários em todos os órgãos dirigentes que superintendem o futebol português… Julgam se acima de tudo e do próprio país… Mas,
Não têm equipa…
Quero o Vieira na prisão e o fific@ na 2@ divisão!
22 Outubro, 2025 at 12:21
E os sportinguistas contestavam, dizendo que era o Inácio…
22 Outubro, 2025 at 9:11
Em relação ao jogo de ontem o que posso dizer é que as expectativas são muito reduzidas.
E muito porque o nosso perfil de jogadores não é o mais adequado.
Na minha conceção de jogador de futebol não basta ser bom tecnicamente. É preciso ser também um bom atleta, isto é, ter condições físicas que permitam ao jogador ter condições físicas para poder o jogo.
Se temos jogadores que aos 20 minutos já estão a gerir o esforço que metem no jogo, podem ser os maiores artistas com a bola nos pés, fazer umas rotundas, umas cuecas….mas se depois quando é preciso ter gás, não têm….
E pode vir o Guardiola para o Sporting. Enquanto os nossos jogadores não aguentarem fisicamente, esqueçam…
A equipa em Portugal que conseguir meter mais intensidade nos jogos vai ganhar sempre.
Fomos bicampeões muito por culpa de um Gyokeres na frente, ou de um Porro, Nuno Mendes, Palhinha….menos por causa de um Amorim ou de um Rui Borges….
A diferença fica clara quando vamos às competições europeias….onde muitas vezes vemos jogadores que não são nada de especiais tecnicamente mas que fisicamente compensam com muito trabalho durante os 90 minutos. E isso faz muita diferença.
Não estou com isto a dizer que podem ser uns cepos com a bola no pé. Só acho é que devíamos dar mais foco à vertente física que não damos….também com o gabinete de merda de alta performance que temos…
22 Outubro, 2025 at 9:23
Jogo de hoje*
22 Outubro, 2025 at 9:24
Compreendo perfeitamente. O poderio físico, atlético, ao serviço de uma boa dinâmica de jogo, sempre em intensidade máxima, com bons finalizadores, é bem capaz de bastar para ganhar 90% dos jogos, em Portugal.
22 Outubro, 2025 at 9:29
Recordemos os cavalos do Boavista que por meterem o pé e estarem fisicamente aptos, foram campeões.
Em Portugal nunca se deu muita importância à forma física. Quantos treinadores vieram de fora e foram considerados inovadores apenas por sistematizarem treinos físicos, que asseguravam que os atletas das equipas davam mais e durante mais tempo que os adversários?
22 Outubro, 2025 at 9:33
Só porque não levavam metade dos amarelos ou vermelhos que deviam e porque davam porrada que metia dó.
Não é nada dessa intensidade que se mete em Inglaterra. Em Inglaterra o Boavista desse ano não acabava com 11 nenhum jogo.
22 Outubro, 2025 at 9:36
Entendo e concordo.
Mas não esqueço também o Apito Dourado que lhes dava licença para matar.
Petit, Litos, Emanuel, Sánchez…. até ao pescoço era canela 🙂
Depois tiveram o pistoleiro Silva que quando veio para o Sporting engordou 5 kg só no pescoço…
Mesmo o porto foi roubar até dizer chega. Se tivéssemos ganho esse tínhamos sido tri juntando o campeonato do “Acosta” 99/00 e do “Jardel” 01/02.
22 Outubro, 2025 at 9:33
Achas que o Porto do Farioli ou o Porto do Conceição eram equipa moles em Portugal?
22 Outubro, 2025 at 9:53
O que digo é que tem de haver um equilíbrio. Mas no nosso caso há muitos anos que é assim. Privilegiamos os brinca na areia e não tanto os tais cavalões.
Temos muita mania. É com presidentes (doutores vs djs), é com treinadores (gajos de lisboa vs mirandela) e até com jogadores. Ficamos todos a pingar a cueca quanto temos um gajo que toca na bola mas que depois temos de o andar a gerir porque borra-se todo ou só aguenta 20/30 minutos.
O farioli tem 2 jogos e 2 vitórias.
O conceição eliminou a roma e a juventus na Champions….
Gabamos muito a intensidade do porto quando o que está em causa é o perfil do jogador. Tal e qual como digo. Devemos alterar o nosso perfil de jogador. Quando temos….Gyokeres é apenas o exemplo máximo, todos percebemos os estragos que podemos fazer ao adversário…..e não tem nada a ver com o campeonato que jogamos…..o campeonato que jogamos não deveria afetar a qualidade dos jogadores. Pelo contrário….quando o campeonato é fácil os jogadores até voam….e não é isso que se vê no Sporting.
22 Outubro, 2025 at 10:02
Mas contra equipas italianas nunca perdemos com uma diferença brutal de intensidade. O Sporting perde sempre e ficamos sempre com a sensação que ganhar estava ao virar da esquina. O Conceição consegue ganhar.
Mas sempre que batia contra ingleses…boa noite….era outro nivel também. Até uma equipa do Ceição, que é do mais intenso que acho possivel em PT, chegava ás ingleses e parecia filho deles. Tinha de ser na tatica, na ratice, muito compacto e tal…sempre que tinha de abrir o peito, boa noite…..
A diferença grande de intensidade das equipas portuguesas para as Alemãs e Inglesas é brutal e tem tudo a ver com o campeonato e com o que são sujeitas semana sim semana sim. Depois com as Alemãs ocasionalmente conseguimos na ratice e na tatica. Com as Inglesas, com a qualidade daqueles jogadores, é muito mais dificil.
Viste o jogo do Porto contra o Salzburgo? Ganhou? Ganhou…mas a nivel de intensidade, sofreram como crl. E cá em PT…acho que não é possivel ser mais intenso do que esta equipa do Porto é. Bastava o Salzburgo ter um bocadinho mais de qualidade nos jogadores com bola que nunca o Porto tinha ganho aquele jogo, que ganhou mesmo caído do ceu. Metes o Porto do Farioli a jogar contra este Newcastle e vais ver o atropelo ao nivel da intensidade…
Não dá. As equipas portuguesas não têm o treino semana sim semana sim com jogos da intensidade máxima para depois conseguirem bater-se nos mesmos termos contra estas equipas que têm. O melhor que conseguem é bater-se contra estas equipas na estratégia. Nunca em tentar igualar a intensidade. Não é possivel.
22 Outubro, 2025 at 10:19
Eu entendo o que estás a dizer e concordo que a falta de desafios semanais dificulta e muito a aproximação às equipas que têm esses desafios.
Também entendo que não tendo esses desafios temos de ir lá pela estratégia.
Agora o que digo é que não é normal a diferença abismal que se vê.
Nessas equipas do porto que falas também se vê, sobretudo pelo tal argumento que usas e bem de falta de treino em cenário jogo.
Mas não é tanta como se vê em relação ao Sporting.
Se fosse o Sporting nesses jogos, o mais certo é nem teres tido a possibilidade de teres a tal mija que o porto teve. Tinhas saído de lá sabe Deus como…
É isso que digo.
Se já equipas que têm jogadores com maior capacidade física sofrem, como essas do porto, nós, com esta opção que fazemos de não termos no plantel jogadores com esse perfil, sofremos ainda mais.
Para mim, volto a bater nesta tecla, é inadmissível teres jogadores que aos 20/30 minutos já deram o peido mestre. E sendo assim nem sequer chegamos ao ponto de poder discutir a questão da falta de jogos com alta rotação no nosso campeonato em relação ao inglês ou outro. Nem estamos sequer nessa fase sequer.
É basicamente querermos discutir o resultado quando ainda estamos num nível competitivo de apenas não levar um cabaz….e isso vem muito do perfil de jogadores que temos no plantel.
22 Outubro, 2025 at 10:29
A questão é que tu estás totalmente focado no Sporting e nos problemas do Sporting.
A conversa era geral, sobre a impossibilidade dos clubes Portugueses em geral baterem-se a nivel de intensidade com equipas Inglesas (neste caso eu junto Alemãs).
Eu estou a evitar o Sporting porque é a arvore, não a floresta. O Sporting tem problemas particulares mesmo dentro da intensidade exigível em Portugal.
Para equipas portuguesas conseguirem competir em intensidade com várias equipas europeias, é preciso ser o campeonato em geral a subir muito a intensidade.
22 Outubro, 2025 at 11:01
Sim estou.
Mas nós conseguimos melhorar, porque temos muita margem ainda para isso.
Claro que atingindo o pico de melhoria individual aí posso entrar nessas discussões mais genéricas do futebol português.
Mas até lá acho que nos devíamos focar no que ainda temos para fazer internamente….e é muito.
22 Outubro, 2025 at 9:29
Ontem aconteceu o que eu esperava. Melhor o resultado que a exibição, que durou apenas 28 minutos. Depois valeu Trubin!
Já vos tinha dito que o Antônio Silva é um passarinho?
22 Outubro, 2025 at 9:58
E perderam a oportunidade de fazer muito Dinheiro com o rapaz.
Agora não sei….só mesmo na lavandaria do Mendes.
22 Outubro, 2025 at 9:54
Esta dificuldade do Gyokeres no Arsenal e na Premier League fez-me pensar numa coisa…que é bastante incrível para mim…
O primeiro ponto é que o nosso campeoanto parece muito fácil para Pontas de Lança. Jogadores banais fazem muitos golos, jogadores bons fazem uma porradona de golos. Ao contrário de médios, extremos e defesas, o salto do campeonato Português para outro é gigantesco e facilmente um PdL de outro campeonato entra no nosso.
Jogadores bons como Darwin, Gyokeres, Jonas, Lima, Ramos, Liedson, etc…fazem porradas de golos.
Jogadores medianos como o Marega ou Wolfswinkel ou assim…fazem muitos.
E no entanto…..neste quadro…..
As equipas em PT são completamente incapazes de formar um PdL que faça muito golos em PT. O unico caso foi o Ramos no Benfica. De resto é um deserto de PdL formados em PT, apesar de o campeonato ser claramente fácil para qualquer avançado mediano.
Isto é exclusivo de PdL. Médios, laterais, extremos…saem do campeonato tuga para outro campeonato com uma enorme facilidade e otimo rendimento.
Pode igualmente ser com centrais mas já tivemos Ricardo Carvalho, Pepe, Ruben Dias….que sairam com sucesso. Saem poucos centrais de PT e por isso é mais dificil de julgar. Mas em centrais há casos de sucesso. PdL é um deserto….
22 Outubro, 2025 at 10:10
Tens ouvido/lido os adeptos do arsenal a mandarem vir com o Saka e Odegaard por não meterem a bola no Gyokeres.
Tenho visto alguns adeptos que se deram ao trabalho de fazer clips e mostrarem isto mesmo. O Gyokeres a fazer diagonais para se isolar e os gajos a cagarem para ele.
Depois também acho que o baixar de rendimento do Gyokeres tem muito a ver com o joelho dele. Há ali qualquer coisa que me deixa com a pulga atrás da orelha. A operação que fez, não sei até que ponto resolveu tudo. O mais certo é o gajo andar a jogar com, no mínimo, uma sensação esquisita no joelho.
Depois é como dizes. Lá não é a mesma coisa que cá. Os centrais não são os mesmos. Aliás em todas as posições…
Tradição de formação de PL em Portugal, de facto, com essa capacidade não são muitos. Lá está o tal perfil de jogadores que nós gostamos por cá. Gajos mais técnicos, com toque de bola, artistas da bola, fintinhas…
Lá fora se calhar é correr muito, bola na frente, muito contacto e bujardas 😀
Aqui os PL têm a vida mais facilitada porque os jogadores não têm a mesma mentalidade competitiva e desconcentram-se mais, não têm o foco nem preparação física para acompanhar outros que metam uma velocidade acima.
22 Outubro, 2025 at 10:26
Epah sim, é verdade que o Arsenal tem poucos jogadores para lhe darem a bola mas se tens visto os jogos o Gyokeres também anda meio à nora. Perde duelos que devia ganhar, falha sequer o timming de ir ao duelo…
O que dizes de intensidade e o crl….não é valido para todas as outras posições. É um exclusivo dos PdL…Quantos médios, laterais ou extremos queres que são vendidos de Portugal e que têm sucesso praticamente imediato lá fora?!
Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Vitinha, João Neves, Ruben Dias, Nuno Mendes, Cancelo, Palhinha, Porro, Leão…os jogadores em Portugal são caros porque os clubes de topo europeu sabem que apanhando na altura certa, a taxa de rendimento dado por quem compram em Portugal é altíssima. Só os PdL sofrem muito em geral.
22 Outubro, 2025 at 10:56
Eric Dier, Jose Sa, Thierry Correia…
Antes disso o Carrico, Cristiano, Nani, Figo, Rui Costa, Fernando Couto, Vitor Baia…
22 Outubro, 2025 at 10:57
Sim, o Gyokeres está longe também da qualidade que mostrou cá. Até porque lá está os adversários também não são o Casa Pia, Arouca…
Diz-me um PL tuga que tenha chegado a metade do nível desses que falaste que foram vendidos?
Ramos?
Lá está são jogadores com uma mentalidade competitiva e capacidade física acima da média.
PL com essas caracteristicas….portugueses….por isso e não só levamos com o CR7 todo este tempo. Nem o Ramos que até acho que está perto do registo que falo…
E mesmo o CR7 é extremo de formação.
Portugal forma jogadores bons de bola, mas na generalidade falta-lhes capacidade fisica, quando aparecem são logo topo europeu, mas não é comum.
Centrais era muito à base da escola do porto. Mesmo agora em termos de centrais temos perdido essa capacidade. PL nunca vi grande tradição. Extremos e médios era a praia do Sporting. O benfica agora está a conquistar uma franja de jovens que era nossa e equilibrou.
22 Outubro, 2025 at 10:26
Acho que é a conjugação de vários fatores. Não teve pré-época, o fisico já não é um diferencial assim tão grande, e foi para o único Clube da EPL que joga sem baliza. O Arsenal tem dificuldades absurdas em criar sem o Odegaard, e mesmo com ele são equipa de bolas paradas. O PdL do Arsenal joga sempre sozinho, foi assim com o Gabriel Jesus que é um bom PdL está a ser assim com o Gyokeres que é um bom PdL.
22 Outubro, 2025 at 10:35
Isso é o Gyokeres.
Tens…em avançados centro:
Jackson Martinez, Jonas, Félix, Ramos, Darwin, Saviola…
O único que manteve o nivel fora e cá que me lembre foi o Falcão. De resto, entre anonimos fora que cá passam a extraordinários ou extraordinários cá que passam a anonimos ou perto disso fora….
E lá está. Se a vida dos PdL cá é mais fácil do que fora…porque crl não conseguimos meter putos da formação em equipas sénior com rendimento? Porque é que os unicos 2 avançados que me lembro que foram capazes disso em PT foi o Ramos e o Félix?
É um paradoxo que mostra a total inutilidade e incapacidade de formar Pontas de Lança que façam os minimos…nem sequer conseguimos formar medianos com regularidade….
22 Outubro, 2025 at 10:43
Isso também não te sei explicar. O melhor marcador que temos é um extremo de formação. O 2o foi um gajo que passou completamente ao lado do nosso campeonato e foi para França marcar. Um dos melhores finalizadores portugueses que me lembro ver era meio anão. Ainda hoje acho que o gajo que vai à seleção e que finaliza melhor não chamado Ronaldo é o Pote que se não estou em erro fez a formação a 8.
Eu até punha a culpa na fisionomia portuguesa, mas vai mais além, falta instinto. Pode ser mesmo da formação. A falta de um ídolo pode moldar a mentalidade das crianças. Ninguém quer ser o próximo Pauleta, o próximo Nuno Gomes. Querem ser o Ronaldo (extremo), o Bernardo (extremo), agora o Vitinha (médio) etc. Pode ser que esta última fase do Ronaldo que só vê golo inspire malta nova que pense no golo primeiro e no resto depois, mas só daqui a alguns anos é que vamos ver resultados disso.
22 Outubro, 2025 at 10:46
Não sei…
Mas isto mostra que algo de muito errado se passa na formação de PdL em Portugal.
Lá está…nem sequer conseguimos formar para os minimos olimpicos com regularidade…
22 Outubro, 2025 at 11:26
O jogador português quer é bola e fintar meio mundo.
É tradicional.
Jogo de ponta de lança é jogo sobretudo sem bola, jogo de muito trabalho, esforço físico….tuga….vai lá vai….
22 Outubro, 2025 at 13:43
É isso por isso é que os melhores PdL ultimamente ou são nordicos, alos fisicamente imponentes, ou sul-americano que por norma têm muita intensidade e aquela raça deles. Os espanhóis não têm um real PdL há anos também, desde o Torres talvez, e mesmo o Torres tendo o corpo que tinha, era um jogador muito mais técnico, muito mais de movimentos curtos e finalização do que um gajo ultra combativo.
22 Outubro, 2025 at 14:25
David Villa.
22 Outubro, 2025 at 10:07
Ontem, acompanhei alguns jogos da Champions…
E, a vitória que mais destaco é a do PSV.
Ali observei o que preconizo para o SCP.
Um plantel de atletas talentosos com a bola. Composto na maioria por jogadores da formação e, com jogadores estrangeiros de elevado potencial para as posições que a formação não ofereça.
Um regalo para a vista. Futebol rápido, objectivo, foco na baliza adversária… Seguros e solidários com e sem bola.
Não é com mangas, kochos, vagianidis e Alissons que lá vamos. Estamos a milhas desse nível futebolístico. Já nem falo na direcção, estrutura de gabinetes da tanga e treinadorzeco de 2@ categoria…
22 Outubro, 2025 at 10:11
Quantos vistes a fazer rotundas, a não correr atrás do adversário ou a fazer sempre a mesma porra de jogada de meter no meio e mandar a bola para fora do estádio?
22 Outubro, 2025 at 10:17
O Sporting se tem encarado o jogo com o Nápoles para ganhar e como jogo de champions, se tivesse gerido bem a equipa com o Estoril, podia perfeitamente ter ganho o jogo em Nápoles. Oferecendo o jogo e olhando para o jogo única e exclusivamente para não cansar muitos os titulares, quase sacava um empate…
22 Outubro, 2025 at 11:27
Quase.
Eu também senti que o Nápoles estava perfeitamente ao nosso alcance.
Falhámos golos que não podemos falhar.
Não apertamos o adversário como devíamos e podíamos.
Nem me vou mais cansar. A equipa tem jogadores com este perfil. É aceitar.
22 Outubro, 2025 at 10:33
Dois tostões para adiscussão da intensidade.
A grande diferença da Premier para a liga Portuguesa não é só uma questão física. É sobretudo uma questão de velocidade de racícionio e de capacidade de concentração.
Em Portugal há muita equipa cheia de cavalos com muita força, não é o caso do SCP mas não é por aí que se faz a maior diferença.
A questão é também a qualidade que leva à falta de estímulo contínuo que leve os jogadores para outro patamar.
Em Portugal se estás um metro mal posicionado se te desconcentras e deixas um espaço livre entre linhas, o adversário só cria alguma coisa de jeito 1/3 das vezes ( se for um grande) ou 1/10 das vezes (nos outros), nas outras a má decisão ou a execução deficiente deixa-te tempo para corrigires e nem te apercebes que estavas mal.
Ora isto faz com que os jogadores não ganhem a capacidade de estar sempre concentrados, sem estímulo não acontece por mais que sejas um grande atleta porque é sobretudo mental e muitas vezes nem chega a ser consciente.
Isso leva a que quando têm a bola também não tenham de pensar rápido e executar rápido, porque lá está do outro lado defontram jogadores que não conseguem estar sempre ligados e sempre a fechar rapido todo o espaço.
Na premier todos os jogos são de dificuldade máxima os erros são muito mais penalizados e os jogadores habituam-se a estar sempre mais concentrados e a ter de pensar e executar mais rápido.
Quando jpgam na champions com equipas com jogadores que em todos os jogos têm de pensar e executar rápido e estar sempre ligados e concentrados, não pensam rápido o suficiente, não estão concentrados o suficiente e não conseguem sair da pressão e parece que perdem os duelos todos e correm menos do que os outros. Não acho que a difereça física ( que existe em equipas como SCP que tem jogadores mais de bola no pé) seja assim tanta, e nem que haja uma forma puramente física atletica de ultrapassar isto só com treino.
Quem já jogou Futebol ou mesmo outro desporto sabe que treinar a parte física só te leva até um certo ponto porque o que tens de fazer no jogo não se consegue replicar com treino físico. Podes meter um grande atleta cheio de massa muscular e com a resistência de um Kenyano no campo que se não pensar rápido e não souber onde estar sem bola e não conseguir estar concentrado vai perder os duelos todos.
Infelizmente não acho que a solução seja simples no nosso campeonato. É necessário criar mais meios para os clubles pequenos formarem e reterem talento e aumentar o número de jogos que dêm estes estímulos. Mas eu acho que o caminho para isso não é reduzir o campeonato e ter os grandes a jogar montes de vezes entre eles porque tira o interesse desses jogos e é sempre o mesmo estímulo de concentração defensiva e pouco mais porque há medida que vão acumulando jogos só se concentram em anular-se mutuamente. Um ou outro clube pode mantendo uma base ganhar estaleca acumulando jogos de Champions neste novo formato ano após ano, mas sistemáticamente é difícil.
22 Outubro, 2025 at 10:37
*Quando jpgam na champions (Quando as equipas Portuguesas)
22 Outubro, 2025 at 10:39
É exatamente isto.
Não é do treino. É do habito de jogo.
22 Outubro, 2025 at 10:43
E também depende muito do adversário.
Este Newcastle é muito uma equipa deste tipo mesmo dentro da PL. Se o Sporting jogasse contra o Bournmouth então era uma foda.
No entanto é bem mais simples para uma equipa Portuguesa jogar contra um Chelsea ou um United….mesmo este Arsenal era fácil não se notar uma diferença tão grande de intensidade.
O Sporting logo vai sofrer de crl com o Marselha….vai mesmo sofrer muito….então se quiser jogar o futebol normal do Sporting, aos 30 minutos vai ser buracos por todo o lado, jogadores completamente desorientados e muitos já cansados porque vai ser um fartote de correr atrás da bola…
22 Outubro, 2025 at 11:02
Exato vejo montes de jogo em Inglaterra em que não há aquela vertigem toda. Mas a rapidez de raciocínio e o concentração é sempre posta à prova.
Logo acho que o RB vai tentar ser estratégico e anular mais o Marselha e espero que não se metam a tentar as tabelhinhas mirabolantes pelo meio.
A nossa capacidade de jogar pelo meio é uma das nossas melhores caractrísiticas mas últimamente exageramos muito na procura do passe incrível que deixa o colega com na cara do golo e perdemos demasiadas bolas com isso. Logo temos de conseguir manter a bola e ser mais simples.
22 Outubro, 2025 at 11:15
E se vamos fazer aquela espécie de pressão que fazemos e deixamos o meio campo e centrais tão expostos como algumas vezes deixamos contra o Marselha do De Zerbi estamos fodidos….
Ter bola sim, tentar variar o jogo interior e exterior, tentar transições, manter a equipa bem compacta em bloco médio.
22 Outubro, 2025 at 11:16
Como é que o De Zerbi está no Marselha para mim é o maior segredo…anda tudo a dormir em Inglaterra, Espanha ou na Alemanha…
22 Outubro, 2025 at 11:31
Já o disse várias vezes. O NES esteve 2 semanas ou que foi no desemprego, o De Zerbi teve de sair para trabalhar quando é melhor que mais de metade dos gajos que a EPL tem.
22 Outubro, 2025 at 12:54
Estou farto de dizer que a EPL olha apenas e somente para o umbigo. Se n fores conhecido em Inglaterra ou um nome gigante a nivel mundial, dificilmente treinas por aqui. Tal como em Portugal, preferem gravitar em torno da mesma dezena de nomes, muitos deles medianos ou pior, mas que toda a gente conhece e portanto n apresentam riscos.
Jogadores e treinadores, mesma coisa. Quando a imprensa agarra um nome, passam anos a falar dele, tal como em Portugal com Gustavos e Handels e Frans Navarros.
22 Outubro, 2025 at 11:38
É mentalidade competitiva.
O estar focado está dependente dos outros? Estranho…
Eu gostava de saber o que é efetivamente responsabilidade do jogador de futebol.
Porque se nada lhe pode ser assacado…. então vida de futebolista é mesmo uma maravilha. Basta respirar e ter uns bons padrinhos.
São jogadores profissionais. Generalizando que é para não dizerem que malho só no Sporting…jogadores do Sporting, benfica e porto são profissionais muito bem pagos.
Não têm de estar focados?
Isso é o mínimo dos mínimos.
Se me disserem que na Premier estão os melhores jogadores e que por isso é um ambiente mais complicado, aceito.
Mas não aceito que em Portugal seja natural relaxar naquilo que devia ser básico, como o foco no jogo.
22 Outubro, 2025 at 11:53
É que nem te dás conta se estás ou não focado se os outros não te penalizarem por isso, aprendes que estar na posição x é o certo porque contra os teus oponentes isso chega e resulta e só te apercebes que o espaço tem de ser menor quando apanhas adversários melhores antes achas que estás a fazer tudo bem.
A certas coisas que para se treinar/desenvolver depende dos outros e das dificuldades que te colocam e como isso te treina, de uma forma que é impossível trabalhar/treinar sem ser no jogo e com essa dificuldade.
Por isso na formação os melhores são sempre postos a jogar contra jogadores melhores e mais velhos caso contrário acham que estão a fazer tudo bem porque resulta na maior parte das vezes. Por isso nenhum jogadoe evolui só com treino físico e sem muito jogo.
Agora tens jogadores com mentalidade e qualidade acima de média que são mais perfecionistas etc.. que conseguem auto-estimular isto até certo ponto e que mais facilmente conseguem subir o nível ao enfrentar outro ritmo/nível.
22 Outubro, 2025 at 12:08
Pois…
Os jogadores deviam ser penalizados por quem os treina e nem isso acontece. Fazem merdas nos jogos como cagarem para a marcação, ou fazerem passes de merda quando nem pressão do adversário têm, cruzamentos constantemente para as couves quando têm tempo para o fazer bem, remates maioritariamente desenquadrados com a baliza, outros que nem na bola acertam de forma correta…e mesmo assim continuam a ter oportunidades.
Isto são merdas básicas que nos penalizam mais a nós que temos de ver esta merda de futebol.
Repito aqui o que disse em baixo.
Se estivéssemos a falar daquele ponto extra, ainda entendia os argumentos.
Quando estamos a falar de uma qualidade exibicional em Portugal que nem os mínimos assegura, não é neste caso uma questão de falta de estímulos mas sim de qualidade dos praticantes.
Até digo mais, estes mesmos jogadores a serem sujeitos aos tais ambientes que falam, com todos esses estímulos, iam ser ainda piores…e não melhoravam…
22 Outubro, 2025 at 11:01
Tiago, eu vejo isto assim:
Em Inglaterra treinam (imagino) e jogam com alta intensidade, têm 2 jogos por semana e fisicamente são muito mais fortes que nós.
Em Portugal treinam (imagino) e jogam com menos intensidade, têm 2 jogos por semana e fisicamente estão na merda e sempre a falar em cansaço e gestão durante os jogos.
Eu acho, sinceramente, que não há desculpa para não sermos fisicamente muito melhores. E caso isso seja assim, mesmo tendo jogos menos intensos, nada justifica que se esteja a gerir o físico nas segundas partes ou, ter jogadores que não aguentam mais de 60 minutos.
Eu percebo que há um hábito de jogar sem intensidade, pela (falta de) cultura desportiva e competitiva. Mas não percebo que fisicamente não possamos ser tão intensos como os outros.
O jogo dos lampiões ontem (o que vi da segunda parte), parecia uma equipa de séniores contra uma equipa de juvenis! E vê o que disse o próprio Mourinho “Há uma equipa que tem um motor de maior cavalagem do que a outra, que tem muito mais intensidade, que tem muito mais velocidade.”. Não me digam que o Newcastle tem muito menos jogos ou carga física que o Benfica… principalmente se o argumento é que em Inglaterra se joga com muito mais intensidade. Então eram as equipas inglesas que deveriam sofrer mais com o desgaste e não o contrário…
Para mim tudo se resume a preparação física.
22 Outubro, 2025 at 11:10
A questão é que a preparação física e mental só dá o salto para aquele nível com jogo.
Em Inglaterra quase não se treina durante a época. É só recuperar, algum trabalho muscular e o que der para treinar de tática. A intensidade vem toda dos jogos intensos a toda a hora e não há treino que replique isso.
Não há segredos no treino físico, e não acredito que haja grande diferença nesse aspecto entre qualquer equipa professional.
22 Outubro, 2025 at 11:13
Eu acho que o pessoal está a focar-se no Sporting, que eu concordo que tem um problema físico grave até para quem joga em PT.
Eu estou a falar no global, o problema geral das equipas portuguesas contra equipas muito intensas.
22 Outubro, 2025 at 11:59
Sim nós temos um plantel com jogadores de perfil físico a menos do que deviámos ( só temospraticamente Diomande Fresneda Maxi com essa capacidade física)
22 Outubro, 2025 at 11:59
e o ioanidis.
22 Outubro, 2025 at 12:10
Nem mais.
Faltam-nos jogadores com alta rotação para outras andanças e devíamos cada vez mais dar prioridade a esse perfil de atletas. O jogo está cada vez mais físico e menos artístico.
Teres capacidade física e fazer as coisas básicas bem é meio caminho andando para teres uma equipa competitiva.
Ser apenas bom no toque de bola, hoje, já não é suficiente.
22 Outubro, 2025 at 11:06
Estive a ver o resumo do SLB e realmente o Mourinho tem razão, houve ali 1 ou 2 oportunidades em que podiam ter marcado, o resultado justo teria sido uns 7-2
22 Outubro, 2025 at 11:40
😀
22 Outubro, 2025 at 11:30
O meu 11 para logo era
Rui Silva
Fresneda, Debast, Inácio, Araujo
Geny, Morten, Morita, Quenda
Pote e Ioannidis
O 11 do RB acho que vai ser:
Fresneda, Debast, Inácio, Araujo
Quenda, Morten, Morita, Pote
Trincão e Suarez
22 Outubro, 2025 at 11:42
Eu faria assim:
Rui Silva
Fresneda – Debast – Inácio – M. Reis
Geny – Hjulmand – Morita – Maxi
Pote – Ioannidis/Suarez
Isto porque provavelmente vamos ter de andar a defender com linha de 5 e, ou baixa o Geny e o Fresneda fecha como 3º central, ou baixa o Maxi e fecha o Reis como 3º central. Assim, o médio do lado que fechar na lateral possibilita ao do outro lado subir mais.
Ou defendemos em 5-3-2 ou em 5-4-1 se o Pote baixar para o meio-campo a defender.
Isto é uma versão conservadora. Mas sinceramente, face ao que se espera do Marselha, se formos de peito aberto logo no início, pode correr bastante mal.
É certo que quem não arrisca não petisca, mas …
22 Outubro, 2025 at 11:56
Acho que assim como tens ficamos muito fechado atrás.
A alternativa ao que eu meti para mim seria:
Vagiannidis, Debast, Inácio, Reis
Trincão, Morten, Morita, Araujo
Pote e Ioannidis.
Com o Trincão mais por dentro a dar a ala ao Vagianidis, Reis na esquerda a fechar dentro, Araujo a fazer a ala esquerda.
Se os 2 médios vierem fechar a ala, a equipa fica muito acantonada. Ainda por cima o Marselha costuma entregar a ala apenas a 1 jogador bem aberto e a forma como gerem bem a bola…
22 Outubro, 2025 at 11:42
O meu 11 seria
Fresneda Debast Inácio Maxi
Quenda Hjulmand Morita Pote
Suarez Ioannidis
O 11 do RB é igual ao teu.
22 Outubro, 2025 at 11:57
Por uma questão de principio e de gestão do jogo, nunca entraria com os 2 PdL ao mesmo tempo.
22 Outubro, 2025 at 11:59
Percebo. Mas é Champions….
22 Outubro, 2025 at 12:08
Por isso.
Se queres mexer no jogo, se precisas de fazer a defesa deles mudar de “vicios”, se queres problemas diferentes…estás seco no banco para isso.
22 Outubro, 2025 at 12:17
Tiras um, talvez o Ioanidis se ele não conseguir jogar de costas para a baliza e podes meter um Geny ou Simões.
Trincão nunca metia porque vai andar escondido o jogo todo.
22 Outubro, 2025 at 12:07
Neste momento Suarez tem de jogar.
É o jogador talvez em melhor forma.
Acho que não há grande discussão. Ele, Debast e Maxi são os que tem sido mais regulares.
22 Outubro, 2025 at 11:59
Suarez para mim a 10 ou a jogar atrás do PL garante boas trocas de bola com Quenda, Pote e Ioannidis, pressão ao portador da bola e ainda simplicidade de processos.
22 Outubro, 2025 at 12:05
E se fosse a 3 centrais logo?
RUI SILVA
DEBAST – INACIO – REIS
QUENDA – MORTEN – MORITA – ARAUJO
TRINCAO – SUAREZ – POTE
22 Outubro, 2025 at 12:11
Nunca na vida voltaria aos 3 centrais a não ser numa ou outra situação de jogo que o obrigasse.
Se já acho que este sistema que tenta ser meio tudo é demasiado manta de retalhos, andar para trás e para a frente com o sistema entre 4 defesas e 3 centrais é meio caminho para em muito pouco tempo ninguém ter rotinas nenhumas…
22 Outubro, 2025 at 14:21
Mas vês actualmente alguma rotina??
22 Outubro, 2025 at 14:22
Claro que sim.
À pouco tempo andava tudo a discutir se era melhor tiki tasca ou Taberna Mecanica….
22 Outubro, 2025 at 12:13
Para mim acho que Rui Borges ainda dificultava mais a sua vida junto dos adeptos, para além de dar um sinal complicado para os atletas ao voltar a um sistema de jogo mais cauteloso.
Vendo os nossos jogadores que se poupam demasiado, com 3 atrás iam levar o jogo para um registo ultra defensivo. Um pouco à imagem do braga em que desistimos de jogar futebol.
22 Outubro, 2025 at 12:50
Rui Silva
Fresneda – Diomande – Inácio- Maxi
Morten – Morita
Trincão- Suárez- Pote
Ioannidis
Não inventem!
22 Outubro, 2025 at 12:59
Eu n sei se n punha o Quenda em vez do Trincas. Mesmo cheiinho de rei na barriga e tiques de vedeta, desequilibra muito.
22 Outubro, 2025 at 13:47
É isso, voltamos aos 3 centrais, baixamos a linha e metemos a bola no Gyokeres para ele resolver. Espera, há algo aí que não funciona bem mas não sei o quê… Não sei se é porque o Kick and Rush já está mais que batido há décadas, se porque falta um gajo nessa equação.
Os 3 centrais voltam quando tivermos treinador de 3 centrais. Até lá, jogamos com 2.
22 Outubro, 2025 at 11:57
O jogadores estão focados em Portugal, são profissionais e pagos para isso, o ponto é que não desenvolvem a capacidade de estar em todos os momentos do jogo e num jogo mais rápido, porque não é só uma questão de querer e ter a mentalidade é preciso o treino que só a exigência do jogo dá. Um piloto de F3 está super-concentrado mas por mais mentalidade que tenha e concentração só consegue treinar o cérebro ao tempo de reação de o F1 quando o começa a conduzir regularmente.
22 Outubro, 2025 at 12:03
Mas o exemplo que dás da F1 é que o carro puxa mais pelo atleta.
No caso de um jogo de futebol o próprio atleta já tem que ter essa predisposição. Um jogador no que ao foco diz respeito não pode estar dependente do ambiente que o rodeia.
Percebo que digas que um jogador pode estar mais estimulado e estar no top de forma. Agora o que se vê em Portugal são atletas que estão abaixo dos mínimos.
Esse é o meu foco na discussão. É estarmos a discutir o topo quando ainda nem os mínimos fazemos.
Se estivéssemos aqui a falar de uma margem reduzida ainda entendia….agora estamos a falar de diferenças abismais…ao ponto da discussão até ter surgido por uns serem super homens e máquinas e os outros uns pobres coitados…..e isso para mim é incompreensível.
22 Outubro, 2025 at 15:01
Eu não acredito que o treino físico em Portugal seja pior do que na Alemanha ou na Inglaterra. Os parêmetros físicos (%de massa muscular VO2max etc) hão-de ser muito próximos entre os jogadores das várias ligas, com as diferenças genéticas entre cada jogador a fazer a diferença. Acho que a difernça de ritmo não é uma questão de pior treino físico é mesmo uma questão de qualidade dos jogadores e da liga.
22 Outubro, 2025 at 15:13
Então é uma questão de qualidade dos jogadores. É o que eu digo. Ou seja não é porque jogam numa liga ou noutra ou estão mais sujeitos que outros às dificuldades. Esse pormenor pode fazer diferença entre dois atletas que estão já no topo de desempenho, ok, agora quando estamos ao nível de discussão de um jogador não saber fazer sequer coisas básicas, como passe, desmarcação, posição do corpo no momento do remate, cruzamento….então é do jogador. Falta de condições fisicas para aguentar um jogo de 90 minutos…também é falta de qualidade enquanto atleta de alta competição do jogador.
É a tua opinião e respeito.
Mas eu acho que há diferenças. E começas logo a ver nas camadas jovens…Uns têm uma capacidade muito diferente dos outros. Não pode ser só genética porque hoje em Portugal já temos jogadores jovens portugueses com diferentes descendências genéticas e nacionalidades.
22 Outubro, 2025 at 15:15
Em Portugal concordo.
Eu não acredito que o treino físico do Sporting seja parecido com o que se faz em Inglaterra ou Alemanha….
22 Outubro, 2025 at 12:46
Ainda em relação ao perfil de jogador que pretendemos a jogar no Sporting vejam o que disse o treinador dos miúdos da Youth League:
“O Ol. Marseille perdeu 3-2 com o Real Madrid, uma das equipas mais forte neste tipo de competições. O Olympique de Marseille tem jogadores fisicamente muito fortes, muito possantes. Conheço bem essa realidade francesa, nós vamos sentir isso amanhã no jogo, os nossos jogadores vão perceber que estamos a jogar contra homens e não contra miúdos. Fisicamente têm jogadores muito fortes, tem um jogador que ainda no fim de semana entrou na equipa A, o Bakola, um jogador que recentemente jogou o Mundial de sub-20 pela França. É uma equipa individualmente muito forte, diria mesmo o adversário mais forte em competência que enfrentámos até agora.”
….sublinho…os nossos jogadores vão perceber que estamos a jogar contra homens e não contra miúdos.
Precisamos de cada vez mais de homens e menos de miúdos. Fisicamente fortes e com alta rotação que saibam executar e menos de miúdos que façam umas cuecas, umas rotundas e saiam a jogar de vez em quando mas que depois chegam à baliza e vai para fora do campo ou um cruzamento que bate no adversário ou passa do 2º poste.
22 Outubro, 2025 at 13:59
Isso é tão redutor do que é o futebol… 1o porque não podes moldar a genética como bem queres e te apetece, 2o porque por norma gajos que são muito físicos e que pensam o fisico primeiro raramente fazem bem o resto. Os melhores jogadores dos últimos 20 anos, nenhum deles era exponente físico. O Ronaldo que é um gajo que cuida muito bem do seu corpo nunca foi um armário ou um gajo que levasse tudo à frente. Aguentava as cargas, mas raramente ganhava no choque contra os centrais ou passava a vida a combater defesas. Palhinha e Ruben Dias tens de longe a longe, o resto é tudo a rondar o 1,80 ou menos, 80kg. É isto que se tem para trabalhar. Podes trabalhar a mentalidade do jogador para correr sem parar, mas até aí só se vai até onde o corpo deixar. Tu falas de fisicalidade como se fosse magia, como se o facto de entrares no ginásio com 14 anos te dá uma vantagem absurda sobre tudo o resto. O jogador português é por norma um jogador pequeno, e por isso terá sempre de ou ser um chato do caralho, ou trabalhar a técnica acima da média. Prefiro mil vezes um Gonçalo Ramos do que um Makukula, um Marega ou um Hugo Almeida, prefiro eu e prefere toda a gente.
22 Outubro, 2025 at 14:24
O que eu digo, é que tem de haver um equilíbrio.
No nosso caso não é só cavalões. É só gajos pesos pluma. O nosso perfil de jogadores e para onde olhamos é para a vertente técnica e andamos constantemente a descurar da parte física.
Tanto não podes jogar só com cavalões, como não podes jogar só com pesos pluma que sabem tocar bem na bola, mas que depois são abafados nos duelos ou não aguentam mais do que 30/50/60 minutos.
22 Outubro, 2025 at 14:29
Que equipa é que é só pesos plumas?
Foda-se…tu vês a equipa B?!
22 Outubro, 2025 at 14:31
O Alisson, o Kocho, o Quenda, o Geny e a trinconas riram se …
22 Outubro, 2025 at 14:39
Achas que o Diomande, o Inácio, o Fresneda, o Morten, o Morita ou o Ioannidis são pesos pluma?!
Os pesos pluma que temos são o Pote e o Trincão.
O resto não. Uns mais intensos que outros, uns mais fortes fisicamente do que outros, mas não são pesos pluma….
22 Outubro, 2025 at 15:00
O Morita?
Foda-se….
Mesmo o Inácio já é muito puxado…
22 Outubro, 2025 at 15:05
O Morita é peso pluma?
Porra…vemos mesmo um futebol diferente se achas que o Morita é o mesmo que o Pote ou o Trincão…
22 Outubro, 2025 at 14:56
Não me digas que os cavalões do Felicíssimo, o Justo, o Mendonça, o Gabriel, Flávio Gonçalves enchem-te as medidas?
Ou então é o Mauro Couto 🙂 ?
Achas que a B tem gajos desses? O treinador parece concordar comigo ou então deve andar a treinar outros gajos….porque ele diz que hoje iriam ser meninos contra homens…
22 Outubro, 2025 at 14:59
Os únicos que vejo com força são o Ramos e o Rayan e mesmo esses falta-lhes o resto.
O tal resto que eu falo que faz o tal equilibrio.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
No Sporting tem sido muito pela técnica e descuramos o resto.
É só isso que estou a dizer…não que só quero toscos altos e espadaúdos mas que depois têm tijolos nos pés.
Agora, gajos que levam um cheirinho e até voam…por mais rotundas, fintas, passes para o lado e para trás…cheios de estilo mas inconsequentes que só duram 45 minutos…..também não.
22 Outubro, 2025 at 15:03
A equipa B está em primeiro! Com uma média de idades perto dos 20 anos.
O que raio queres mais da equipa B?! Que seja campeã nacional da primeira jogando na segunda?!
22 Outubro, 2025 at 16:05
Chico Lamba, Elves Baldé, Zé Turbo, o que não falta são gajos fisicos, depois a foda é que o futebol não é atletismo. Pah se acompanhas o Sporting há anos já viste muito anão ser fisico. Moutinho, Adrien, Morita tudo gajos pequenos que depois sabem como usar o fisico e proteger a bola. Se tu queres Zambos Anguissa tens de os comprar, mas mesmo olhando para o Nápoles, é capaz de ser o médio titular mais fraco que eles têm apesar de ser de longe o mais fisico.
Futebol é e será sempre futebol. Quando futebol virar atletismo, depois logo se vê. Por enquanto futebol é jogado com os pés, e ganha quem joga melhor, não quem corre mais.
22 Outubro, 2025 at 15:02
Rayan, Ramos, Blopa, José Silva, David Moreira ou o Justo batem-se com qualquer jogador fisicamente da 2ª liga. Raramente perdem duelos fisicos.
E estão em 1º…se é uma questão de eficácia…não dá para ser melhor…
Estás a ver os meninos contra os homens?!
Vê……
22 Outubro, 2025 at 14:14
Cada equipa tem de ter a sua identidade e ser boa no que faz.
Olha para a campeã do mundo e vê.
Olha para a campeã europeia e vê.
Olha…do que vi até agora do jogo da YL, não trocava o Flavio Gonçalves por ninguém…..
22 Outubro, 2025 at 14:19
Aliás, continuo a achar que poucas equipas na Europa podem dar lições de formação ao Sporting.
É por isso que me irrita as utilizações do Simões e que eu digo com facilidade que subia 1 ou 2 jogadores da B à A para tornar o plantel mais completo.
22 Outubro, 2025 at 14:20
Aliás, basta ver o Newcastle…tem uns cavalões mas que é que faz mesmo a diferença à anos?!
Bruno Guimarães, Tonali e Gordon….
22 Outubro, 2025 at 14:30
Mas também tens os cavalões.
É isso que eu digo e respondi também ao Fix lá em cima.
Não podemos só ter gajos bons de bola e andarmos estes anos todos a descurar do perfil do atleta… da parte física.
Jogar à bola é um desporto fisico também. Se fosse um circo ainda entendia focar apenas em gajos se saibam tocar a bola.
Mas mesmo essa ideia que os cavalões não sabem ter toque de bola é coisa muito antiquada. Os tais toscos que não sabem jogar à bola é coisa do passado.
Vejam o caso do Gyokeres e o estrago que fez no campeonato português. Era mau com a bola nos pés? E não precisava de ter 2mt de altura…
Farto de gajos como Trincão, Geny, Paulinhos…gajos que levam um encosto arrumam logo….e que andam com toques e mais toquezinhos na bola.
Farto deste estilo de jogo que é giro e tal com momentos que entretem quando calha mas nunca nos leva a lado nenhum.
22 Outubro, 2025 at 14:35
Não leva a lado nenhum? Fomos bi-campeões…
Temos de ter os Genys, temos de ter os Ioannidis, temos de ter os Fresnedas, os Debast, os Diomandes, os Mortens…
Temos de ter tudo. E temos.
O problema não é, de todo, o tamanho. O problema do Sporting é de preparação física.
É muito bonito ver o Kante a correr o campo todo mas tiravas o Jorginho a esse meio campo e jogava metade.
Dos meus adversários, o jogador que eu mais queria ter era claramente o Mora. Não era nenhum dos cavalões. Ter o Mora a jogar ali a 2º avançado ou a jogar onde joga o Pote…quem me dera!
22 Outubro, 2025 at 15:06
Fomos….
E sabes bem quem lá tínhamos. Chamava-se Gyokeres que por pouco não foi bota de ouro neste último e que já no anterior foi melhor marcador.
Não joga sozinho? Não. Mas faz muita diferença.
Era o nosso abono.
Já sei que o teu futebol é mais de rendilhados. Eu prefiro um futebol mais objetivo. E não, não é chutão para a frente ou o cruzaball. Mas um futebol que traga consequências à baliza do adversário.
Mas se a malta se entretém com isto….gostos não se discutem.
O meu gosto é diferente.
Enquanto acharmos que vamos lá com Trincão, um Morita que fisicamente já não dá, jogar ao mesmo tempo com Debast e Inácio quando precisamos de um Diomandé em jogos mais exigentes ou ainda jogarmos com extremos como Quenda ou Geny…..
Para mim não é suficiente.
Agora, é o que temos neste momento, que remédio…
22 Outubro, 2025 at 15:11
O Gyokeres é que faz passar uma equipa de pesos pluma para uma equipa de tamanho ideal para ser campeão?!
Eu prefiro uma equipa que jogue à bola. É o que prefiro.
De jogadores de meio metro ou de 2 metros. Que jogue futebol, que seja intensa, que saiba o que fazer à bola.
Mais de posse, mais direto, de controlo, jogo mais solto….por mim desde que joguem futebol em vez de atletismo está tudo bem.
22 Outubro, 2025 at 16:05
Óbvio que não. Não é um jogador que faz a diferença. Mas Hjulmand também ajudou. Aqueles jogadores que têm que ser geridos ajudaram menos….muito menos…
Mas não é à toa que foi o nosso abono. Ou achas que não?
Eu também prefiro uma equipa que jogue à bola. Por não gostar de gajos que desaparecem do jogo é que acho que o perfil dos jogadores tem de mudar. Sejam de 2 metros ou meio metro, se estiverem ligados ao jogo é o que prefiro.
Disse e repito. Não é tudo ao mar ou tudo à terra. É uma questão de equilíbrio e neste momento nota-se mais uma vez que não temos capacidade física e isso não pode ser só do departamento de merda que temos….é também dos jogadores.
22 Outubro, 2025 at 14:29
Concordo
22 Outubro, 2025 at 14:15
Ainda sobre a fisicalidade/atitude competitiva, sim, eu prefiro um Maxi a um Trincas. Adorei o Porro, adorei o Cedric, adorei o Nuno Mendes, adoro o Nuno Santos, tudo jogadores que comiam a relva. Mas se me perguntarem, prefiro um Diomande ou um Debast? Eu digo que prefiro um Debast. Matheus Reis ou Fresneda, prefiro de longe o Fresneda. De facto, todos os meus jogadores de campo favoritos ao longo dos meus trinta e tal anos de futebol sabiam muito bem equilibrar a atitude com o toque de bola: Figo, Balakov, JVP, Liedson, Dost, Gyokeres, Porro, Cedric, Nuno Mendes, Moutinho, Nani…e no estrangeiro Ryan Giggs, David Beckham, Ronaldinho, Messi, Vieira, Puyol, Terry, Ricardo Carvalho… Mesmo um Montero chegou a Portugal cheio de ‘ganas’.
De ‘armarios’ nunca gostei, e de ‘brinca na areia’ tb n. No meio, a virtude.