Classe. Era impossível começar um artigo sobre Luisinho com outra palavra. Numa era em que o central era, essencialmente, um duro, os que fugiam desse padrão e mostravam categoria são, até hoje, recordados. Como Luisinho, o brasileiro que comandou a defesa do Sporting na viragem da década de 80. Contratado ao Atlético Mineiro já com 31 anos de idade, Luisinho assume que se tivesse vindo mais novo, provavelmente, não voltava ao Brasil. «Adorei Portugal, adoro os portugueses. Manda um abraço para todos os sportinguistas que tão bem me trataram», pede. «Por causa deles sou leão para sempre», acrescenta.
O Maisfutebol encontrou, via telefone, Luisinho no seu estado de sempre, Minas Gerais. Gere atualmente um ginásio em Nova Lima, uma cidade perto da capital Belo Horizonte, onde fez história com a camisola dos dois maiores clubes, Atlético e Cruzeiro. «Vou jogando com alguns antigos atletas do Atlético Mineiro. Vamos fazendo alguns shows de futebol, o que é bom para matar saudades e rever os amigos», confessa.
Mas o tema que mais nos interessa é mesmo a passagem pelo Sporting. «Fui por intermédio do Douglas e do sogro dele», conta. «Tinha uma proposta da Fiorentina, mas eu achei melhor ir para Portugal. Tinha os filhos pequenos, já conhecia o Douglas que ainda hoje é meu amigo e a língua também era a mesma. Escolhi o Sporting, foi muito fácil convencer-me e não me arrependi nada», garante.
O Sporting de 1989 era treinado por Manuel José. Luisinho começou por ser suplente da dupla Venâncio-Miguel, mas rapidamente agarrou o lugar. Além de Douglas, amigo até hoje por também ser de Minas Gerais, aquele Sporting tinha outros brasileiros como Silas, João Luis, Valtinho, Marlon Brandão ou Paulinho Cascavel. «Facilitou a integração, claro», assume Luisinho. «O Sporting tinha uma boa equipa, mas não estava a conseguir títulos. Estava bem estruturado. Só fiquei chateado e sinto que foi uma mancha no meu currículo por não ter conseguido um grande título», lamenta.
Os elogios de Luisinho ao Sporting são dirigidos a jogadores, estrutura técnica e presidente, Sousa Cintra. A categoria dos restantes dirigente fica de fora. Aliás, é neles que o brasileiro credita parte do atraso do Sporting para Benfica e FC Porto no final dos anos 80. «O problema não era a equipa. A equipa era boa. Mas ganhar títulos não depende só dos jogadores», defende. «Tínhamos um grande presidente, mas acho que alguns diretores deixavam um pouco a desejar. Muita confusão, muito ‘ti ti ti’. Para ganhar tínhamos de estar todos a remar para o mesmo lado. Não se ganha apenas dentro do campo», considera. A eliminatória com o Nápoles, na Taça UEFA de 1989/90, ficou-lhe marcada. «Acho que foi a grande oportunidade que tivemos. Se tivéssemos passado o Nápoles, que era uma grande equipa com Careca e Maradona, acho que ficávamos lançados para um título que o Sporting muito merecia. O jogo que perdemos nos penaltis marcou-me muito», assume.
Do plantel, além dos brasileiros, guarda gratas memórias de muita gente. «Foi muito bom ver crescer o Figo, por exemplo», diz. «Ah, e o Oceano claro…Era um sportinguista daqueles…Era um leão, um exemplo de força de vontade. Depois havia outros com muita qualidade, como o Litos, o Carlos Xavier, o Venâncio, que jogava ao meu lado na defesa, o Gomes na frente. Muita gente boa», elogia.
De Luisinho dizia-se que jogava de pantufas. Era o tal central limpinho, que saía a jogar com categoria e desarmava com limpeza. Dizia-se que não batia. Lembramos isso e o brasileiro ri à gargalhada. «Para jogar assim também é preciso ter a sorte de ter o dom que Deus deu», brinca. Dito por outras palavras: não é para qualquer um. Luisinho explica: «Muitas vezes a formação de um jogador não depende só do deu talento, mas dos treinadores. Eu tive a sorte de aprender com grandes treinadores. Como o Telé Santana, que dizia-me sempre para jogar o futebol que eu sabia. E quem sabe jogar não precisa bater.»
O ex-leão diz que «ainda há muito central que bate» e que isso também revela os treinadores que tiveram. «Para segurar o cargo, as indicações muitas vezes são simples: tirar da área e tirar da frente. Cada um tem o seu estilo, claro, mas depende sempre do treinador», insiste. Além disso, estes são tempos diferentes no futebol, considera Luisinho. «A década de 90, para mim, foi a última em que o futebol tinha muitos grandes jogadores. Agora há menos. Até no Brasil. O futebol está mais padronizado e o futebol arte está a acabar», lamenta.
Luisinho deixou o Sporting no início da época 1992/93, quando nada o fazia prever. Um desentendimento com a direção precipitou um regresso ao Brasil, onde jogou no Cruzeiro, rival do «seu» Atlético Mineiro. «A saída? Eu conto a história. Treinei num sábado de manhã e ligaram-me do Brasil a avisar que a minha sogra tinha sido internada. Como só voltava a treinar na segunda-feira de tarde, apanhei o primeiro avião para o Brasil ainda no sábado e no domingo à noite voltei. Segunda estava no treino à hora. É verdade que não avisei que ia ao Brasil, mas eu estava de folga e não faltei a nenhum treino», assegura. Ainda assim, aquela viagem ditou-lhe o destino. «Houve um diretor que não gostou, começaram a surgir boatos, a inventar coisas, deu uma confusão e eu resolvi tudo. Disse que se não estavam satisfeitos então eu ia embora. E fui. Fiquei um pouco chateado na altura, gostava de ter saído de outra forma», comenta.
Do tempo que jogou em Portugal guarda também memórias das batalhas travadas. «Pela rivalidade, os jogos mais duros eram contra o Benfica», define. E explica: «Naquela semana já se sentia uma pressão diferente para se ganhar o jogo. Também fiz muitos clássicos aqui em Belo Horizonte, Cruzeiro-Atlético. Aqui fui mais feliz, em Portugal perdi mais do que ganhei», atira, sem jeito.
Além das memórias, em Portugal ganhou amigos. Lembra o padre de Alcabideche com quem ainda costuma falar, além de vários amigos em Oeiras. Mas também no futebol: «Costumo falar ao telefone com o Oceano e o Figo manda sempre mensagem a desejar bom ano na passagem de ano. Ainda costumo ver os jogos do Sporting, é uma equipa que luta muito. Hoje em dia, se tirarmos o Barcelona e o Bayern as outras equipas são quase todas iguais, mais jogador, menos jogador. Não se vê aqueles craques diferenciados. Aquele toque de bola refinado. É muita luta, os jogadores correm 16 ou 17 km. É um futebol diferente», considera.
Já quase em final de conversa e numa altura em que falava da relação com Luís Figo, Luisinho lembra uma história curiosa. «Como disse, eu vi o Figo nascer para o futebol e posso dizer, ainda, que vi outro grande craque aparecer, também, que foi o Ronaldinho, o Fenómeno», recorda. Quando deixou o Sporting, Luisinho reforçou o Cruzeiro onde, pouco depois, o miúdo Ronaldo começava a despontar. «Ele era incrível. Vi aquele talento e liguei ao Sousa Cintra a dizer que tinha de o vir comprar», conta. Mas o negócio nunca se fez: «Ele disse que era muito caro para alguém tão novo e que no Brasil havia muitos talentos. Pouco depois o Ronaldo explodiu…»
8 Abril, 2016 at 10:41
Dos melhores que tive o prazer de ver jogar ,ele e o Ricardo Rocha que infelizmente jogou pouco e esteve pouco tempo no Sporting.
8 Abril, 2016 at 10:55
Classe.
Neste video… com Douglas, Maradona… nostalgia.
Um off: desconhecia que tínhamos” USA Fans”.
https://www.facebook.com/500566193479833/videos/515403598662759/
8 Abril, 2016 at 11:03
o melhor central que vi no Sporting (merda das lesões, principalmente contra os lampiões).
para mim, ele e André Cruz foram o topo!! (M. Aurélio e Naybet preenchiam o resto dos centrais)
grande, grande classe.
e golo muito importante em Bolonha, nos 4ºs da UEFA!!
8 Abril, 2016 at 13:31
Também nunca mais esqueci esse golo. Quando vi o título do post foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
8 Abril, 2016 at 16:07
foi o 1-1.
muito importante.
cá, o Cadete e o Gomes resolveram.
8 Abril, 2016 at 11:03
#querotodososjogqdoresdosportingcomcaneleirascomoodouglas
8 Abril, 2016 at 11:08
Grande classe de defesa central, lembro-me perfeitamente de o ver jogar no velhinho Alvalade. Não devo andar muito longe dos jogadores da altura do Lusinho: João Luis (DD brasileiro), o Duilio, o Douglas, Marlon Brandão, Silas, Venâncio, Carlos Xavier, Morato, Ralph Meade, etc, etc.
O hype da altura era ver os últimos 30 minutos do Marlon a varrer o corredor esquerdo. Às vezes também jogava o Lima.
8 Abril, 2016 at 11:12
Off:
Esta entrevista do ex. corrupto mor aqui do burgo devia ser digna de um remake do filme “O Padrinho”. Já estou a imaginar o Al Pacino a encenar a personagem do Rei Bufas, com a sua tão peculiar voz rouca a responder :
– Godfather, what’s the problem? We used to be a family in the past…
– My friends… I’m too old, i’m too rich and i need to watch for my beautifull wife. Shit happens…
8 Abril, 2016 at 11:13
Marlon Brandão é capaz de ser só o melhor nome de todo o sempre…
8 Abril, 2016 at 13:12
Prefiro o Roberto Dinamite.
O Nelson Bertolazzi também é cool.
8 Abril, 2016 at 11:28
O que mais destaco nesta entrevista é algo que tenho vindo a dizer há uns tempos. O futebol espectáculo, de fintas, de craques, está a acabar.
E, na minha opinião, a culpa disto é das mil escolinhas de futebol que agarram os miúdos desde os 4/5 anos.
Com isto deixa de haver futebol de rua, onde os putos se juntavam, latas a fazer de postes e cada um jogava aquilo que sabia, sem instruções e quantos mais conseguisse fintar, melhor!
Falo sem saber ao certo a realidade mas o que me parece é que hoje em dia, aprendendo a jogar nestas escolinhas, os putos ficam desde sempre padronizados e formatados a jogar em equipa, com preocupações tácticas e a defenderem todos. O espaço para soltar a magia fica muito reduzido. Os miúdos são ensinados que em vez de tentar a finta, se tiver um colega em melhor posição, deve passar a bola. E isso, apesar de poder ser o mais correcto no futebol, acaba por fazer com que os miúdos mais tecnicistas não evoluam e deixem de arriscar no 1×1.
Creio que miúdos como Figo, Futre, Quaresma e Ronaldo vão ser cada vez mais raros. Pensando no futebol actual, posso estar a ser injusto mas não me lembro de nenhum miúdo a aparecer que seja daqueles génios da finta que não tenham medo de ir para cima dos defesas. Mesmo Gelson e Matheus gostava que arriscassem mais vez a finta em vez de serem mais cautelosos.
8 Abril, 2016 at 11:29
Bom dia tasqueiros,
Classe é mesmo a única palavra a usar quando se fala de Luisinho, boas recordações, apesar de ter passado pelo clube numa fase menos boa e em que não havia ainda da minha parte possibilidade de frequentar Alvalade com assiduidade. Ficará sempre na galeria dos notáveis que vestiram a verde e branca.
Recordo também o mundial de 1982 em espanha, onde Luisinho era titular de uma seleção que quem ama o futebol nunca esquecerá.
8 Abril, 2016 at 12:00
Bom dia para toda a “Familia da Tasca”
E meus amigos e amigas…é já amanhã que “estaremos em casa”…!!
Luizinho…?
Grande…grande mesmo…!
Dos melhores que na sua posição já envergaram a gloriosa camisola do Sporting…!!
E que “não nos esqueceu…!”
Abr do Max e SL para todos/as…!
8 Abril, 2016 at 12:14
Lembro-me da calma e do toque de bola deste gajo. Que classe. Há defender por defender e depois há tipos como o Luisinho que davam um jeito especial à saída depois do corte. Sabia muito de bola e liderava pelo talento. Que saudades.
8 Abril, 2016 at 12:37
“Os elogios de Luisinho ao Sporting são dirigidos a jogadores, estrutura técnica e presidente, Sousa Cintra. A categoria dos restantes dirigente fica de fora. Aliás, é neles que o brasileiro credita parte do atraso do Sporting para Benfica e FC Porto no final dos anos 80. «O problema não era a equipa. A equipa era boa. Mas ganhar títulos não depende só dos jogadores», defende. «Tínhamos um grande presidente, mas acho que alguns diretores deixavam um pouco a desejar. Muita confusão, muito ‘ti ti ti’. Para ganhar tínhamos de estar todos a remar para o mesmo lado. Não se ganha apenas dentro do campo», considera. ”
Tem de ser o Luisinho a dizer isto??
Temos de remar TODOS para o mesmo lado!!
8 Abril, 2016 at 12:44
Alias a prova disso foi as declaraçõea do godinho hoje ou ontem, enfim ridiculo, dizer que o Bruno nao tem dimensão nem cabeça para ser presi do Sporting, grande moral
8 Abril, 2016 at 13:43
Esse filha da puta merecia umas bofetadas na boca… É o que era!!!!
8 Abril, 2016 at 12:47
Foste mais rápido Frost, ia destacar também essa frase onde em 5 linhas Luisinho consegue mostrar o que de mal tem sido feito no Sporting, e com o Sporting.
So mudava uma coisa; existiam muitos directores que faziam muito “eu, eu, eu” em vez da expressão brasileira ti, ti, ti.
Uns servem o Sporting outros serviram-se do Sporting! É a isto que temos de estar atentos e não deixar acontecer de novo.
SL
8 Abril, 2016 at 13:04
Obrigado pela traducao do “Ti, Ti,Ti”
A verdade e mesmo essa …ninguem ta acima do Sporting…nem sequer no mesmo plano!!
Para sermos “Um Clube tao Grande como os Maiores da Europa” temos de ser disciplinados, unidos e arrumar os Egos de cada um!
O Sporting nao e de ninguem e e de Todos!
8 Abril, 2016 at 14:05
Na verdade, a expressão “ti, ti, ti” deve mais traduzir-se como aquele tipo de conversa entre beatas, falar nas costas das outras pessoas, prender-se em mínimos detalhes para atrapalhar os outros, muitas merdinhas e pouca ação, é a esse ti ti ti que o Luisinho se refere, quase no estilo deste rui borreiro, fala fala mas não diz nada, ou os os atrasados mentais do camarote, sempre cheios de ti ti ti com merdas que mais ninguém se lembra e não levam a nada, por exemplo.
8 Abril, 2016 at 13:34
O Luisinho sempre foi bom de bola e de cabeça…
8 Abril, 2016 at 13:17
Off: não sei se já foi discutido por aqui, se foi ficam as desculpas antecipadas, mas acabei de ouvir o Presidente falar neste assunto que achei relevante e deixem-me destacar o belo discurso que fez e que ouvi na nossa TV, realmente um “incendiário” !
http://www.sporting.pt/pt/noticias/clube/fundacao-sporting/2016-04-07/fundacao-sporting-a-dedicacao-nasce-aqui
http://observador.pt/2016/04/07/sporting-apresenta-cartao-amigo-da-fundacao-angariar-fundos-sociais/
8 Abril, 2016 at 13:26
Tantas verdades diz o Luisinho.
O futebol arte morreu. Recuso-me a ir ao enterro 🙁
8 Abril, 2016 at 14:09
Havendo Gelson Matheus e Iuri, há arte 🙂
8 Abril, 2016 at 14:43
Nem mais ! Assim JJ o entenda !
8 Abril, 2016 at 13:39
Luisinho… até me vêm as lágrimas aos olhos quando me lembro desse jogador, de longe o melhor central que vi jogar com as nossas cores.
Um grande abraço, Luisinho, de um grande admirador teu e que sente muitas saudades de te ver a tirar a bola aos adversários e os tipos ficarem a olhar sem perceberem muito bem como tinha sido…
8 Abril, 2016 at 13:43
OFF:
Desculpem a insistência, como alguns sabem estou fora e os meios que tenho de busca são limitados.
Alguém já se deu ao trabalho de tentar saber se os dois tipos da Judiciária que foram engavetados por cumplicidade no tráfico de droga faziam parte da célebre Comissão de Recandidatura do Orelhas nas eleições de há 4 anos? Tenho ideia de ter visto essa lista publicada e com fotografia a acompanhar, mas não consigo encontrar.
Seria muito interessante tentar saber isto. Quem conhecer alguém dentro da comunicação do Sporting, passe-lhe a dica, por favor. Não preciso de explicar porquê, presumo.
8 Abril, 2016 at 13:44
O que quero dizer é que havia um grupo alargado de Inspectores e outros graduados da PJ nessa comissão e que tinha um grupo de apoio na PJ.
8 Abril, 2016 at 15:30
Já encontrei o que tu queres. São estes os nomes ligados à PJ que estavam na Comissão de Recandidatura do Vieira: António Correia de Oliveira, Duarte Oliveira Martins, José Vasconcellos e Sousa, Leonel Sérgio Pinto, Luís Coelho Ribeiro, Luís Óscar Morais, Manuel Jesus Carvalho, Miguel Albuquerque de Lemos, Rui Gomes Girão, José Coelho da Costa, Gonçalo Amaral e Vítor Tavares de Almeida.
Os tipos da PJ que foram presos agora não estão nesta lista. De qualquer modo, por acaso é normal haver tanta gente de uma polícia de investigação a apoiar a candidatura às eleições num clube desportivo, ainda para mais de um fulano como o Vieira? Estamos na Colômbia?
http://mafiadobenfica.blogspot.pt/
8 Abril, 2016 at 15:48
Muito obrigado, Jordão. Mais um grande golo!
8 Abril, 2016 at 15:59
Desconhecia a extensão dessa lista…
Meus Deus… como vai a nossa “policia”…
Foi-se a isenção…
8 Abril, 2016 at 16:02
Eu tinha noção que eram muitos. Daí a minha dúvida. Mas por agora o Orelhas “está safo”.
8 Abril, 2016 at 16:21
Não é só o orelhas que está safo. Não foi gente da PJ do Porto que deu a dica ao Pinto da Costa para ele se pirar para Espanha para não ser preso aquando do processo Apito Dourado? Tinhas gente da PJ de Lisboa a investigar o Oporto a mando do beifica, e gente da PJ do Porto a tentar safar os fruteiros.
Qualquer semelhança com um Estado de Direito é mentira.
8 Abril, 2016 at 16:16
Em quem é que pensas que o GL se “inspirou” quando integrou o PPC na sua lista? Só que não faz quem quer, mas quem pode…
8 Abril, 2016 at 16:23
Isso ainda me assusta mais… ou seja, uns estão vendidos a um lado, outros estão vendidos a outro…
Sobra um ou dois “honestos” que tentam passar entre os pingos da chuva ate chegarem a idade da reforma…
Coitado de quem cai nas mãos da “justiça”…
SL
8 Abril, 2016 at 15:22
Um dos inspectores da PJ era o Gonçalo Amaral. Não me lembro se havia mais algum.
Mas muito mais grave, é que nessa comissão estava o Ministro da Administração Interna da altura, do segundo governo Sócrates, um tal de Rui Pereira que hoje é mais conhecido por ser comentador de assuntos de Segurança na CMTV.
Há dúvidas porque é que o Vieira está tão bem protegido? Enquanto ele for útil para que os lampiões tenham alegrias, todos eles tapam os olhos aos seus negócios da droga e lavagem de dinheiro. Se o beifica deixar de ganhar, viram-se contra ele, como está acontecer agora ao Pinto da Costa com os fruteiros. No dia em que o Vieira tiver de sair do beifica, perde a imunidade.
https://www.publico.pt/noticia/filipe-vieira-apresenta-comissao-de-honra-e-ataca-oposicao-1388541
8 Abril, 2016 at 15:32
Engraçado…mais uma vez a CMTV no meio ….será q e uma placa giratoria para poder pagar a avenças a quem nao se poderia diretamente?
8 Abril, 2016 at 16:04
Não faço ideia…
O Rui Pereira é este (ver link). O Gonçalo Amaral escuso de dizer quem é. Era o “garganta funda” que vendia “teses” (todas completamente contraditórias…) ao CM e ao DN sobre o desaparecimento da Maddie McCann na praia da Luz. Quando foi afastado do caso as fugas de informação pararam…
http://cmtv.sapo.pt/opiniao/detalhe/rui-pereira-comenta-divulgacao-de-lista-de-pedofilos.html
8 Abril, 2016 at 13:46
Gostei muito do Luizinho!
Neste momento temos igual é melhor!
Pois é!
Temos tido em Costes, Paulo Oliveira e talvez Semedo os jogadores que me fazem esquecer esses grandes jogadores!
8 Abril, 2016 at 14:45
Pena o Sousa Cintra perceber pouco de futebolistas na altura 😉
Ronaldo de verde e branco teria sido realmente um fenómeno !
8 Abril, 2016 at 17:55
Pena é que depois do Sousa Cintra só termos tido presidentes de merda até chegar o Bruno de Carvalho, o homem até podia perceber pouco de bola, mas pelos vistos o maior problema era ser muito mal aconselhado por quem o rodeava e não ter a clarividência de mandar esses trates todas pro #%$&.
8 Abril, 2016 at 19:11
Luisinho…
O Pantufas original…
que classe…
mais nada a dizer…