O Sporting Clube de Portugal anunciou o lançamento da sua 50ª modalidade, o Padel. À semelhança do que aconteceu com o ténis, este lançamento surge associado a uma das figuras mais representativas da modalidade, neste caso Vasco Pascoal, actual tricampeão nacional de Padel, ficando a ideia que, para já, mais do que propriamente o lançamento de uma modalidade estamos face a duas parcerias com atletas de renome.
Fazendo uma análise rápida, parece-me que a estratégia passará por, aos poucos, associar a marca Sporting a duas modalidades capazes de cativar jovens praticantes e vários investidores/patrocinadores. No entanto, há perguntas que ficam no ar, como por exemplo «que tipo de investimento fará o clube no apoio a cada um destes atletas?» ou « que tipo de investimento será feito para que o clube tenha infraestruturas próprias?» ou «será feito algum investimento ao nível da criação de uma rede de escolas que cative os mais pequenos e os envolva, bem como aos pais, com a marca Sporting?».
16 Agosto, 2016 at 9:59
Este é o meu Sporting. Estas parcerias vão permitir, no futuro, chegar a novos praticantes, novos associados e adeptos do Clube, vindos de outras modalidades que não o futebol. As instalações serão apenas o passo seguinte. É o ecletismo que tanto nos orgulha.
16 Agosto, 2016 at 10:42
Sinceramente tenho dificuldade em aceitar que isto seja visto como mais uma modalidade sendo que nos estamos a associar a apenas um atleta. Deixo outra questão a juntar às tuas Cherba: se por exemplo o Vasco sofrer uma lesão grave, o Sporting perde uma modalidade?
16 Agosto, 2016 at 10:58
No atletismo é muito diferente? Por exemplo, a Patrícia Mamona treina com o Nélson Évora, que é atleta do Benfica.
As perguntas do Cherba são pertinentes; claro que aqui e no ténis estamos a falar de parcerias, mais do que de novas modalidades, mas, o que não falta no Sporting, infelizmente, são equipas a jogar em instalações emprestadas. E suponho que a treinar também.
É preciso cultivar o sportinguismo fora do futebol, e em todas as idades, isso é o mais importante.
16 Agosto, 2016 at 11:03
Portanto a resposta é essa. Não é uma modalidade, é uma parceria?
Então porque raio lançamos um post como sendo a 50a modalidade?
16 Agosto, 2016 at 11:21
(Principalmente) por uma questão de numeros…
Além de que estas parcerias trazerem sempre algumas vantagens pra todas as partes. O atleta e a modalidade divulgam a marca Sporting. O Sporting traz protagonismo ao atleta e à modalidade.
Fica sempre melhor falar numa nova modalidade do q numa parceria.
16 Agosto, 2016 at 11:24
Nada contra as parcerias. Nada mesmo!
Agora, classificar isto como modalidade do clube não me parece que faça sentido.
16 Agosto, 2016 at 11:31
Também fica bem dizer que somos 6 milhões no país, e 14 milhões no mundo.
16 Agosto, 2016 at 11:37
Até há quem tenha uma modalidade de campismo só para ficar bem.
16 Agosto, 2016 at 11:14
No atletismo há instalações, há camadas jovens, há uma secção que planeia a temporada.
Aqui há…
16 Agosto, 2016 at 11:47
Raquetes
16 Agosto, 2016 at 12:17
Só se o jogador as comprar!
16 Agosto, 2016 at 12:33
Eu tenho duas que levo para a praia, e uma camisola do Sporting. Posso representar o Enorme?
Não tenho é calções pretos…
16 Agosto, 2016 at 12:59
Pode ser essa a 51!
16 Agosto, 2016 at 13:40
E o Padel é sempre jogado em duplas, logo deve ser mesmo uma parceria.
Para formar uma equipa terião de contratar pelo menos mais um jogador.
E acho que para torneios serão aceites duplas e não equipas, assim se algum jogador se lesionar durante um torneio não creio que seja possivel substituir.
16 Agosto, 2016 at 10:51
Penso que esta é daquelas modalidades que nos pode trazer retorno em termos de número de sócios e de praticantes. Pode ser uma modalidade bem rentabilizada a exemplo do que acontecia com a ginástica e a natação nos tempos do João Rocha.
Eu por exemplo ontem conversei com um amigo meu e também sócio , sobre a possibilidade de futuramente constituirmos uma equipa e jogarmos padel no Sporting . É uma modalidade conveniente para pessoal já na meia idade na idade como é o nosso caso.
SPORTING SEMPRE !
16 Agosto, 2016 at 10:58
Meus caros, vamos tentar no nosso rugby retomar o Touch Rugby… como vertente social, e não de competição, pelo menos para já.
Interessados??
Digam alguma coisa.
Um abraço.
16 Agosto, 2016 at 15:07
Caro Escondidinho, é para mim o maior erro da FPR ter o tag e não o touch como modalidade oficial.
16 Agosto, 2016 at 16:30
Concordo… em termos de handling e procura de espaços, e de desenvolvimento harmonioso do jogo… não há melhor.
A inteligência precisa para criar as vantagens, etc…
É isso, e terem feito a Liga Colégios…
Incrível, é chover no molhado, temos que levar o rugby para fora da zona de conforto, e fazê-lo crescer… hoje.
E ontem era tarde,… vamos ver.
16 Agosto, 2016 at 11:11
Algo me diz que o Sporting vai ter muitos presentes nestes seu 110º aniversário. 50 modalidades e muitas para vencer 🙂
16 Agosto, 2016 at 11:19
O Sporting tem que arranjar pelo menos mais um praticante.
É que o Padel joga-se a pares. Depois só ganhamos metade da taça.
16 Agosto, 2016 at 11:32
Isto deve ser tipo Gastão. Ele vai jogar com o símbolo do grande, numa espécie de patrocínio
16 Agosto, 2016 at 11:36
Então não é modalidade nenhuma. É um patrocínio.
16 Agosto, 2016 at 11:20
boas alguém sabe em dia jogamos com o paços? pa saber se posso vir sábado ou tenho de vir na 6f 😉
16 Agosto, 2016 at 11:22
Sábado às 1815. Boa viagem!
16 Agosto, 2016 at 11:24
Sábado 18:30
16 Agosto, 2016 at 11:25
Tive oportunidade de conhecer o dono de um desses ginásios de padel, e pareceu covencido de que vai fazer fortuna com a coisa. Diz que em Espanha é uma modalidade muito relevante, e que em Portugal pode ser igual.
Pessoalmente, acho ser apenas mais uma moda passageira, que em breve se tornará irrelevante.
Mas acreditando que a coisa se faz, é algo em que, a investir, é a sério. Criar um espaço onde se possa praticar, tanto a nível profissional (nem faço a mínima como e onde esse pessoal treina), como de lazer. Há quem pague para jogar, logo é um espaço que se pode rentabilizar calmamente, de modo a pagar-se, e à suposta secção. Que incluirá treinadores, preparadores, etc… isto claro, se o padel for uma modalidade para ser levada a sério.
16 Agosto, 2016 at 11:31
Padel uma modalidade passageira?
O Clube de Ténis das Olaias não é disso prova. 😉 Já existe por lá a modalidade há uns anos.
16 Agosto, 2016 at 11:32
Eu acho que tem futuro. Eu já experimentei e é muito fixe. Ao contrário do tênis, não passei o jogo todo a ir buscar bolas 🙂
16 Agosto, 2016 at 12:31
/* buscar bolas -> piada Erica Fontes */
Ainda me lembro de toda a gente que era gente jogar squash. Era uma doideira. E jorkyball, the next big thing.
Vamos ver, pode ser que pegue como em Espanha (venderam-me que federados há umas centenas de milhares por lá).
Mas cada vez há mais desportos, mais actividades, e por outro lado o pessoal quer é coisas novas, e não manter fidelidade eterna.
16 Agosto, 2016 at 15:08
O padel a nivel Mundial, tem a implantação do hoquei patins, joga-se em dois paises e algumas regiões.
16 Agosto, 2016 at 11:28
obrigado capitão e S Melo 😉 la vou ter de vir mais cedo
16 Agosto, 2016 at 11:39
Muito bom.
A discussão entre ser nova modalidade ou parceria vai depender de como estas associações evoluírem. Mas sabe tão bem estar a discutir se é uma nova modalidade ou apenas uma parceria quando há poucos anos andávamos a votar para escolher as modalidades que não seriam eliminadas. Para além de ter de se começar por algum lado…
Neste momento ganha o atleta por ter o apoio e mediatismo de um grande clube como o SCP, ganha o SCP por integrar nas suas fileiras um campeão de uma modalidade em crescimento e ganha a modalidade pelo interesse da maior potência desportiva nacional.
Obviamente ainda não temos infraestruturas de apoio a esta modalidade (que surpresa…!), mas existindo sucesso, interesse e vontade de mais gente participar não será nada difícil nem caro construir/alugar uns campos de padel.
SPOOOOOOORTING!!!
16 Agosto, 2016 at 11:53
Acho que neste caso, como o do Gastão Elias, o Sporting CP fica como uma “patrocinador”, ou seja, o Sporting CP paga-lhe um salário (ou uma comissão mensal/anual) e o atleta compete usando as cores do Sporting CP.
O atleta poderá usufruir de alguns dos luxos de ser atleta do Sporting CP, como médios, fisioterapeutas, nutricionistas etc.
16 Agosto, 2016 at 12:05
Abram lá uma equipa que participe em competições nacionais e internacionais e depois já podemos dizer que temos mais uma modalidade. Nada contra uma parceria com um atleta como, mais uma vez, parece ser o caso. Não podemos é dizer que temos uma nova modalidade só porque acordámos com um atleta que compita individualmente, embora com um símbolo do Sporting na camisola.
Ou alguém acha que o Gastão Elias passará a ser identificado nos torneios ATP como Gastão Elias / Sporting CP.
Volto a dizer: nada contra as parcerias, que até podem ajudar a que no futuro tenhamos efectivamente uma nova modalidade.
Hoje, o Sporting ainda não tem ténis nem padel mas apoia dois atletas, um em cada modalidade.
16 Agosto, 2016 at 12:15
Incrível como estamos sempre na conversa dos calções verdes (e atenção, eu odiei os calções verdes).
É mais importante a aposta evidente no ecletismo e no fomento do sportinguismo em novos territórios (videojogos, ténis, padel) de que a direcção está a dar provas consecutivas ou ficar a discutir se devemos empregar a palavra parceria em vez de modalidade?
16 Agosto, 2016 at 12:46
Talvez porque uma parceria ou nova modalidade não sejam bem a mesma coisa, Kova…
Uma aposta num jogador (que eu até acho bem, como ponto de partida) não é abrir uma nova modalidade e muito menos uma “aposta evidente no ecletismo”.
16 Agosto, 2016 at 18:00
A aposta em novos territórios é importante e deve ser valorizada. Precisamente por isso, também me parece importante e ser algo que faz todo o sentido, perceber os moldes em que estas modalidades, parcerias, o que queiras chamar-lhe, vão funcionar.
16 Agosto, 2016 at 12:22
Gostava que este associação ou patrocínio ou lá o que é isto, levasse a que o Sporting apostasse a sério num clube de ténis (padel incluído como na maioria dos clubes que já existem) com infraestruturas suficientes para potenciar atletas desde cedo. Isto sim marcava a diferença para os outros clubes, elevava o nome do grande Sporting e provava o nosso ecletismo. Cereja no topo do bolo, modalidades das quais sou adepto incondicional.
SL
16 Agosto, 2016 at 12:43
Nem mais, Ireland. SL
16 Agosto, 2016 at 12:29
Ainda por cima o ténis é um desporto que rende. Não é gratuito em lado nenhum (escolas, clubes, etc…) e tem vários adeptos. Muita gente paga para jogar ou ter aulas ou para os filhos terem aulas, etc… Um bom patrocínio paga os campos, uma boa campanha entre sportinguistas faz com que rapidamente de lucro. Se ficar conhecido como um bom clube, rapidamente fica economicamente autónomo e até mesmo com bom lucro. Toca a ser diferente para melhor! Toca a avançar com projectos!
16 Agosto, 2016 at 13:12
Aliás essas e outras modalidades poderiam facilmente constituir formas de diferenciar e cultivar a ligação dos sócios ao clube, promovendo preços diferenciados para os sócios/filhos de… no caso de estes usufruirem das instalações ou das capacidades de formação do clube, por exemplo…
16 Agosto, 2016 at 14:22
Por exemplo.
É sempre bom os sócios saberem que têm outras vantagens para alem do ser sócio em si mesmo… 😉
16 Agosto, 2016 at 13:53
Patrocínio…modalidade oficial…faz uma diferença…chamem o que vos apetecer…o que interessa é:
Por enquanto o Sporting apoia um jogador…no futuro logo se vê! Isso é que importa!
Também temos o Emanuel Silva no Remo que é em duplas e só apoiamos 1 deles…Já vi festejar muito medalhas e títulos dele em Alvalade e nunca vi discussão se era patrocínio ou modalidade…
Nada contra…não sou fã da modalidade mas não sou fã de muitas que o Sporting tem! O que interessa é ver se tem resultados, se é uma modalidade com capacidade de crescimento, projecção internacional e que o nome do Sporting seja sempre respeitado…seja nos princípios seja nos resultados (neste caso a prazo claro…).
16 Agosto, 2016 at 14:07
Tal e qual.
16 Agosto, 2016 at 14:17
O remo só tem 1 atleta?
16 Agosto, 2016 at 14:27
Então precisas só mesmo de + de 1 atleta, seja em equipa ou em equipas diferentes?! É uma questão de número de atletas e não de equipas?!
16 Agosto, 2016 at 14:30
O Remo ao que sei começou com um atleta apenas (o Emanuel…que fazia dupla com o Pimenta na altura) e desde aí tem vindo a crescer porque tem tido sucesso…
16 Agosto, 2016 at 14:33
Não. É uma questão de ser uma modalidade ou um patrocínio.
Tu é que deste o exemplo do Emanuel que todos sabemos que a única coisa que o liga ao Sporting é o patrocínio.
16 Agosto, 2016 at 14:36
E lá está…é uma festa em Alvalade quando ele ganha…chamem-lhe como lhe chamem…quando ganhar é do Sporting…
16 Agosto, 2016 at 14:21
A partir do momento que se apregoa que é a 50° modalidade acho importante saber se é uma modalidade ou não. Mas se calhar é só um problema meu de demasiado preciosismo.
O caminho por onde acho que estes “patrocínios” deviam seguir já escrevi nos comentários acima.
16 Agosto, 2016 at 15:29
Não é só teu. Eu também nao gosto que me vendam gato por lebre.
16 Agosto, 2016 at 14:26
Já para nao falar no óbvio… Quando falamos que a nossa escola de futebol é a melhor do mundo, dizemos isso com toda a propriedade porque passam pelo Aurélio Pereira, têm condições de trabalho na academia, etc… Isso dá gozo e orgulho aos sócios e adeptos.
Tu dizes que apoiamos o Emanuel. Nem sabes que tipo de apoio dás… Ou sabes? Se ele for patrocinado pela coca cola, estamos a comparar o símbolo do clube a uma marca de bebidas?
SL
16 Agosto, 2016 at 14:28
Então modalidade do Sporting é só as que têm formação desde miúdos é isso?!
16 Agosto, 2016 at 14:49
Pra mim uma modalidade é aquela em que os atletas são identificados com o nome do clube e não com o seu nome individual.
Como é óbvio tanto no padel como no ténis qd eles competirem ninguém vai dizer q eles são atletas do sporting.
Mas isso tb não é mt importante o q importa é q é uma parceria interessante com vantagens pro clube e q vai trazer protagonismo pro atleta e desenvolvimento pra modalidade no geral.
16 Agosto, 2016 at 14:49
Foi isso que percebeste Tiago?
Modalidade é quando podes fazer mais qualquer coisa pelo atleta do que colar um símbolo na camisola. A tua pergunta merece outra, Sporting é igual a cocacola?
16 Agosto, 2016 at 14:58
O que é fazer mais?! Dar-lhe equipamento?! Ele não compra o equipamento com o dinheiro que o Sporting dá?! O Sporting na maioria destas modalidades não faz mais nem pode fazer mais do que apoiar o atleta financeiramente! Depois o treinador é o deles, os equipamentos idem…
Modalidade…patrocínio…se ganhar eu estarei em Alvalade a aplaudir por isso para mim é um atleta do Sporting…
O Sporting é mais do que a coca-cola?! Nem sequer tem comparação e os atletas sabem que não tem nada a ver ter o patrocínio de uma marca e ter um clube…ele quando assinou pela coca-cola (ou se assinasse) aparecia no jornais, em “n” blogues e era falado por milhões?!! Não. ..o Sporting não é uma coca-cola…é muito mais do que isso e os seus atletas e os que assinam de novo sabem isso…
16 Agosto, 2016 at 15:06
Então basta termos um único atleta de qualquer modalidade para podermos dizer que temos essa modalidade??isso não faz sentido nenhum….basta ele usar o nosso símbolo que já é modalidade nossa??uma coisa é o Sporting patrocíniar um atleta,mas daí a ser modalidade para mim vai uma longa distância…
16 Agosto, 2016 at 15:57
Se tu achas que nas modalidades (nas verdadeiras) a única coisa que o Sporting faz é comprar o equipamento não posso argumentar mais. Mais uma vez digo, espero que o Sporting admita abrir as portas as estas modalidades e que um dia tenha infraestruturas e autonomia formativa.
Eu também acho que o Sporting é muito mais do que cocacola, daí gostar que o apoio a estas modalidades seja mais do que um mero patrocínio. Já agora (e se estas tão fervoroso a apoiar uma coisa quanto a mim mal explicada), que tipo de apoio dá o Sporting a estes atletas? Só financeiro? O que ganha o Sporting com isso?
Depois dizes que o Sporting não pode fazer mais pelo atleta do que apoiar financeiramente? Ainda bem que o Alges, Racket center, etc… discordam e montaram clubes rentáveis que oferecem campos, treinadores, infraestruturas, etc… Não pode fazer mais Tiago?! Nem sequer percebo o que queres dizer com isso. Só não pode fazer mais se não quiser estas modalidades efectivamente nos quadros do clube. Parece-me tao obvio que nem merece discussão.
16 Agosto, 2016 at 15:00
O Emanuel não é remo,é canoagem e por vezes concorre em k1 ou seja sozinho, se bem que ele nos jogos olímpicos vai participar em k2 e k4 senão tou enganado, mas sim em relação ao Emanuel não difere muito deste patrocinio ao padel ou ao ténis. .
16 Agosto, 2016 at 15:12
O Emanuel é canoagem, o Remo é modalidade diferente
16 Agosto, 2016 at 15:29
E quando o SCP acabou com o protocolo com a associação de basquetebol feminino SCP para instaurar oficialmente a secção no clube a partir dos escalões de formação?
Vou ler os comentários da tasca dessa altura. Ou não. Para alguns o copo estará sempre meio vazio. E se não for por causa da bota, é da perdigota.
SL
16 Agosto, 2016 at 15:45
Vai sim.
Parece que quem agora aplaude patrocinar UM jogador e transformar isso numa modalidade oficial do Clube não se ralou nada quando se acabou com a equipa de basquetebol feminina e se mandaram embora atletas que tínhamos contrato com base num projecto.
16 Agosto, 2016 at 16:40
Não vou que a conversa é sempre a mesma.
Se se integra uma modalidade oficialmente a partir da formação no clube bate-se no fim do protocolo com uma associação que tinha uma equipa sénior a lutar para não descer.
Se se patrocina/apoia um campeão de uma modalidade em crescimento esfola-se porque não se enquadra na definição de modalidade oficial que cada um tem na cabeça.
Entretanto o SCP vai crescendo. Ao menos isso.
SL
16 Agosto, 2016 at 17:08
Aqui é basicamente a mesma coisa só que ao contrário.
Batem-se palmas a quem acaba com uma equipa porque temos que começar é de base,com formação de atletas e um crescimento sustentado e batem-se palmas por criamos uma modalidade financiando UM gajo sem qualquer estrutura de apoio criada.
16 Agosto, 2016 at 18:20
Ponto de partida: protocolo com uma associação que tem uma equipa sénior feminina de basquetebol que luta para não descer.
Neste momento: basquetebol feminino integrado oficialmente no clube com formação até aos sub14 com a natural evolução para outros escalões com o evoluir do tempo. Patrocínio/apoio a um campeão de uma modalidade em crescimento.
OK, de momento não temos uma equipa de basquetebol feminino a lutar pelos títulos seniores nem infraestruturas e estrutura de formação para o Padle.
Mas estamos piores?
Era tudo para ontem?
O melhor era estarem quietos?
16 Agosto, 2016 at 16:21
Nada contra.
No entanto, acho isto mais “marketing” que outra coisa qq.
Uma modalidade requer uma estrutura e talvez seja essa a ideia, não tenho info suficiente.
Na minha opinião, devemos apostar forte (como estamos a fazer) em algumas modalidades, com história e vários adeptos/apoiantes.
Outras, tentar que se subsidiem… e depois podemos perfeitamente ter patrocínios ou parcerias, nada a apontar.
O Sporting chamou a este exemplo específico modalidade. Vamos ver o que acontece no futuro.
16 Agosto, 2016 at 16:37
No caso do ciclismo, o Sporting/Tavira é modalidade ou parceria?
16 Agosto, 2016 at 16:40
É uma boa pergunta.
Olhamos como o retorno da modalidade, mas fazendo uma parceria.
16 Agosto, 2016 at 18:04
boa pergunta, Nogueira. É capaz de ser melhor a próxima entrevista ao Presidente ser feita com perguntas enviadas por Tasqueiros, sempre se evita ver os ex-SportTV a repetirem perguntas e a seguirem caminhos iguais às anteriores 10 entrevistas.
16 Agosto, 2016 at 22:50
Isto tudo
16 Agosto, 2016 at 18:37
Para mim isto é bom.
Se for só marketing é bom. E necessário.
Durante anos não houve praticamente marca ‘Sporting’. E são (também) com estas pequenas iniciativas que a coisa vai crescendo.
Se não for só marketing, e existirem condições para um crescimento sustentado, então ainda melhor.
Espero sempre que o Sporting consiga recuperar todas as modalidades que já teve e possa ainda investir numa ou outra novidade.
O ténis, como alguém referiu acima, seria também uma boa aposta. É uma modalidade que detesto mas com um prestígio inegável a nível internacional.
Que venham sempre mais.
SL.
16 Agosto, 2016 at 19:53
O Tennis foi uma modalidade histórica no Clube mesmo, se formos lá abaixo às nossas raízes, neste caso a Belas, ainda lá está o court de tennis onde tudo começou. Tenho o prazer e a honra de lá ter jogado inúmeras vezes.
Quanto ao Paddle Tennis bom, é um jogo renovado que tem para aí cem anos de existência. Hoje joga-se com paredes de vidro nas quais é possível tabelar e só se joga a pares. No passado, quando eu era um jovem, jogava-se num court do tamanho do actual mas, sem “tabelas”.
As raquetes eram de tennis mas, com cabo curto, a pontuação igual à do tennis, só podia servir-se por baixo mas, tanto se jogava individualmente como a pares.
O Paddle de hoje tem sobre o tennis a vantagem de ser um jogo muito fácil de jogar porque o court “não tem limites”. Uma bola só vai fora se for para as nuvens e passar para lá do admissível. A bola está em jogo enquanto os jogadores tiverem pernas para correr e não enquanto seja mantida dentro do court.
No passado servia para treinar os volleys e jogar pares com as meninas no jardim…Aprender a jogar à rede, não é pêra doce: Tem-se menos de metade do tempo para responder às pancadas do adversário, exige um profundo conhecimento do jogo para nos permitir definir a colocação em campo (qual o espaço a ocupar), uma movimentação exímia e movimento constante dos pés. À rede, uns pés “plantados”são a morte do artista. Qundo se “sobe” à rede, temos de saber exactamente que será o adversário capaz de fazer com abola que lhe devolvemos, poderá levantá-la? poderá bater cruzado ou só ao longo? Que peso tem a nossa pancada? Será que podemos chupar com um “lob” em half-volley, batido quase de costas para o court? Onde devemos parar e definir o nosso posicionamento no court para fazer o volley?
Jogar à rede com eficácia, não é para todos. O Paddle era uma forma de treino para a segunda parte do movimento de ataque da rede, a partir do “T” central formado pela linha de serviço e a linha de divisão entre quadrados de serviço.
O Paddle de hoje cresceu tornou-se autónomo e perdeu interesse. Quando uma modalidade é excessivamente fácil e para se praticar “proficientemente” basta saber jogar outra, perde o interesse.
Entre o Tennis e o Tennis de Mesa as diferenças são abissais. Um jogador de Tennis “adapta-se rapidamente ao Tennis de Mesa mas, se não aprender a jogar “ping-pong” está limitado no seu desenvolvimento enquanto praticante pela técnica aprendida no tennis e será sempre um mau jogador de ping-pong. O contrário, ainda é pior. Um bom jogador de tennis de mesa que pegue numa raquete de tennis leva um tareão de um infantil de 10 anos. O nosso Diogo Chen ou o Campeão do Mundo Chinês se nunca tiverem jogado tennis e saltarem para o court para defrontar uma menina tenista de 12 anos, levam o tareão das vidas deles. Aprender tennis dá cabo da técnica do tennis de mesa e vice-versa. O nosso jogador “Bode” jogou de certeza tennis na juventude. Algumas das pancadas de que dispõe, foram repescadas do armário onde guardou o tennis e são consequentemente, pouco eficazes. Nota-se especialmente o “defeito técnico” quando joga defensivamente, afastado da mesa.
No Paddle isso não é verdade. Um jogador de paddle adapta-se ao tennis sem dificuldades de maior e um jogador de tennis ao paddle. Jogar uma das modalidades ajuda a jogar melhor a outra.
É curioso que estejamos a adoptar algumas modalidades contratando apenas um jogador. Qual será o futuro destas modalidades no Clube? Não sei. Para já, procuramos conquistar títulos para o Clube com as suas inclusões, procuraos notoriedade da Marca em segmentos de mercado onde se não aplica directamente. Estamos a ficar bons nisto. A “Dressage”, as modalidades “paralímpicas”. Porque não o Surf e o Body Board também? Como publicidade não podem deixar de o ser de forma relativamente económica e uma forma de generalização com notoriedade da nossa marca. Bem apostado. O Futuro destas modalidades no Clube, “a Deus petence”.
17 Agosto, 2016 at 0:51
Seria interessante que houvesse uma espécie de protoloco entre alguns clubes e o Estado para o desenvolvimento de modalidades olímpicas. Não vejo porque não se poderá dotar uns 10 milhões por ano do Orçamento de Estado para o atletismo e outros 10 milhões para outras modalidades (natação, remo e outras modalidades). Será que o país não tem 20 milhões por ano para isto.
Claro que não chegaria para tudo e haveria a questão dos critérios, porquê umas e não outras?, mas isso também se pensa e mais vale algumas do que nenhumas. Talvez um critério possa ser o número de praticantes inscritos nas respectivas federações.