Cherba,
alguma outra ideia em marcha, (ainda no segredo dos deuses), ou por agora essa foi a unica que mostraste á direccao??

Se viesse daqui tinha de ser um camuflado… fdx.. Comando.. Fdx… Veio do cacifo, caralho!

A camisola é linda e vou pedir ao Pai Natal… Uma vénia para o autor da ideia!

SL

Shut up and take my money!!! 🙂

Espetáculo de notícia! isto só vem demonstrar a força do Cacifo (e agora Comando!). é para continuar! Parabéns a todos!

off-in-topic:
Em relação ao jogo de sábado: mas eu estou tão contente, caralho!!! Contente e rouco (ainda!). Ainda não tinha comentado a minha estreia este ano em Alvalade e adorei o ambiente fantástico! Mesmo sendo a pior assistencia da epoca, o ambiente esteve fantástico e foi apoiar do principio ao fim. Estive na central e estive sempre a tentar levantar a moral dos adeptos mais “tios” que não levantam o cú da cadeira e passam a vida a criticar. Tinha um tipo ao meu lado, Sr. dos seus 70 anos, sempre de cigarrinho ao canto da boca, que no inicio da segunda parte se virou para mim e perguntou, preocupadíssimo: “se empatarmos, o benfica ultrapassa-nos?” ao que eu respondi “sim. mas nós vamos ganhar! porque é que pergunta? tem que apoiar, foda-se!” No final do jogo , abraçou-se a mim, com os olhos marejados de lágrimas.
É a mudança deste velho paradigma que se nota para os nosso lados. Em circunstancuias normais, no passado, nunca teríamos aproveitado um deslize do Porto. E não teríamos dado a volta ao texto.

Eu NUNCA! NUNCA! duvidei que déssemos a volta ao resultado. É verdade que não jogámos bem na primeira parte, por variadas razões:

1- A defesa central era nova, pelo menos o lado direito (ERIC DIER). Defendi aqui na sexta-feira que DIER deveria ser o substituto natural de MAURICIO e/ou ROJO e não foi o jogo menos bem conseguido dele que me faz mudar de ideias. Mas é verdade que ERIC DIER passou ao lado do jogo. Tremia que nem varas verdes, perdia qualquer corrida dos adversários, principalmente o “rato” Heldon (bom jogador!) e demonstrou uma estranha falta de concentração e nervosismo que o acompanhou até ao final do jogo. Já sabemos que a velocidade não é um dos seus atributos, mas o que eu achava é que a calma, serenidade e maturidade de DIER são o seu ADN. Achava e continuo a achar! Foi um dia menos bom, pensemos assim. E a corrigir. Felizmente (graças a alguma azelhice dos verde-rubros) as suas falhas de destreza e marcação nao resultaram em prejuizos de maior.

2 – Mas o principal factor na minha opinião que obstou a um jogo mais bem conseguido na primeira parte e que fez com que o Maritimo estivesse a ganhar (duas bolasparadas) foi a falta de capacidade de criarmos jogadas de golo . E isso deveu-se à inexsitencia criativa de VITOR. VÍTOR não foi o 10 que precisámos e curiosamente quem acabou por fazer esse papel foi, no final,…MONTERO!
Pois é ! o nosso goleador cada vez faz-me lembrar mais o Liedson: não joga mal, nunca! E quando não marca, dá a marcar, vem cá atrás, segura os adversários, liberta linhas de passe, faz algo que só ele faz tão bem que é o passe curto, rápido e desmarcação imediata. Sò que MONTERO também não tem culpa do 3º factor da má exibição da primeira parte, que foi o nosso habitué…

3- …André CARRILLO! Para quando, Leonardo, pô-lo no banco?Andei 45 minutos a maldizer o céu por causa do peruano. Não dá. Porque simplesmente, CARRILLO não quer. Já percebi: CARRILLO está-se a cagar. CARRILLO não luta, não pisa, não estica, não corre, não pensa, não discorre, não cria. CARRILLO anda a 50% (no melhor dele!) enquanto que os outros correm a 200%! Ainda ontem, Manel Fernandes destacava um pormenor (típico de quem tão bem viveu destas coisas dos pontas de lança) que é o facto de CARRILLO quando ia a correr (se considerarmos aquilo…”correr”) em direcção ao guarda-redes, em vez de promover o choque e possível penaltie, saltava qual bailarina, e é verdade! Há uma jogada gritante em que MONTERO faz o trabalho dele, pressiona o guarda-redes, vai à queima e a bola solta-se para CARRILLO que simplesmente estava parado (!!!) . Parado! Não reagiu, porque CARRILLO não reaje ao jogo, não age nem reaje. É um Mustang sem gasolina. De que adianta ser um desequilibrador se a unica coisa que ele desiquilibra é a paciencia de 30.000 adeptos? Para mim, já o digo há muito tempo: fora da titularidade! WILSON EDUARDO pode não ter o seu talento, mas o seu esforço é muito mais bem vindo para uma equipa que funciona como coletivo. A equipa neste momento é 10 + CARRILLO. Não é CARRILLO + 10.

De resto, aconteceu o óbvio: VITOR e CARRILLO tinham que sair, WILSON e SLIMANI tinham que entrar. E Sábado foi um dia especial que pode funcionar como uma “revoluçãozinha” em termos táticos. É que, neste tipo de jogos, com equipas muito fechadas, de pressão alta, com centrais altos e possantes (como é que este Marítimo está em 13º, com 6 derrotas ?!!!) há que começar, na minha opinião em apostar no 4.2.4., com CAPEL e WILSON puros extremos e MONTERO e SLIMANI , como avançados (MONTERO mais como apoio). Porque penso que o que aconteceu no sábado foi uma especie de confusão nos papéis atribuidos a VITOR e ADRIEN. Não querendo dar uma de treinador de bancada, coloco a questão: não estará ADRIEN neste tipo de jogos muito recuado, ou por outra, neste tipo de jogos ocntra equipas muito fechadas, nao será suficiente termos ADRIEN como 8 e MONTERO como quase 10, ficando o trabalho defensivo mais em WILLIAM CARVALHO? e tendo extremos mais móveis e rápidos como CAPEL e WILSON mas com caracteristicas defensivas? Bem sei que pode ser tática arriscada e de maior desgaste físico para os jogadores, mas uma tática assim, possibilitava um maior domínio no inicio do jogo ,com mais jogadas de perigo e de golo, e depois, consoante o desenrolar do jogo e marcador, adaptas posiçoes. É que sábado o jogo mufou totalmente com a entrada de WILSON EDUARDO e estava-se mesmo a ver que, tendo em conta o excelente trabalho defensivo que estava a ser feito pelo Maritimo, a solução tinha de ser mais tarde ou mais cedo a entrada de SLIMANI. O resultado só começou a ser virado aí. Mas é claro que LEONARDO JARDIM tem a solução, mais que uma, e sábado deu para ver que o plantel não é assim tão curto como poderíamos pensar.

Em suma: estou muito feliz porque a esta equipa já não tiram o forte cáracter de acredtiar em si mesma. E não só acreditar, fazer por acreditar e ter capacacidade em dar a volta.

O SPORTING de BRUNO DE CARVALHO e de LEONARDO JARDIM não tem medo de nada. Não teve medo de reagir à primeira derrota, não teve medo de conquistar dois pontos perdidos por um rival direto e não teve medo de dar a volta a um jogo que devido a duas bolas paradas, se complicou. Este SPORTING SEM MEDO é o meu SPORTING! VIVA O SPORTING!

PS: No inicio do jogo, no acesso à bancadas, tive o prazer e a honra de dar um forte abraço e aperto de mão a um dos maiores símbolos do Sportinguismo atual: Sr. JOÃO BENEDITO. Respect!
Disse-lhe na cara: “És um grande Leão, parabéns!” ao que ele correspondeu que um sorriso aberto. Já não lavo a mão! 🙂

Já agora…onde é que é o lugar do benedito?
No jogo com o póvoa o alex foi capitão e o gonçalo é que foi o GR.

Já comprei uma! é linda!