Ronaldo com Aurélio Pereira, em 2014, quando foi condecorado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique
Quando pensamos no fenómeno Ronaldo – não confundir com o brasileiro, que ganhou duas Bolas de Ouro também – vemos o miúdo de cabelo comprido e farripas amarelas que escavacou por completo a defesa do Manchester United na inauguração do estádio José Alvalade, a 6 de agosto de 2003. Jogava na ala, tanto fintava para dentro como para fora, de quando em vez arriscava o remate. Mas até esse momento de glória, com apenas 17 anos, houve muito trabalho “invisível” na formação. Com o menino no meio.
“O Ronaldo era um miúdo com personalidade e características de futebol de rua – a bola é minha e não dou a ninguém. Tudo o que mais gostava era de ter bola para brilhar. Tinha magia nos pés. Isso é tudo para este tipo de miúdos, a bola é o brinquedo deles e têm também aquela manha típica de rua que se vê cada vez menos. Quando veio para o Sporting, quisemos manter esse perfil e adotámos um conceito muito próprio para que continuasse nesse registo. Tentámos sempre não retirar aquilo que nasceu com ele e que é a sua maior virtude. É até aos 15 anos que os jogadores devem ter a oportunidade para errar sem que se interfira nesse processo. Quanto mais decisões forem tomando por eles, sozinhos, maior criatividade conseguirão mais tarde ter”, explica Aurélio Pereira.
Ronaldo chegou aos seniores do Sporting com 17 anos, em 2002. Atrás está Quiroga. E este treino é no Estádio Universitário
“Foi por isso que, durante a formação, jogou em zonas mais interiores do campo, sem ter tanto tempo nos corredores laterais. A intervenção com bola aumenta, ao invés de tocar 30 vezes na bola consegue ter contacto 50 ou mais. Além disso, como o centro é a zona mais povoada, adquire mais facilidade em executar rápido em espaços que são mais reduzidos. O que sai dos pés de um génio nem ele próprio consegue explicar mas apenas acontece porque, antes, habituou-se a tomar muitas decisões sozinho”, completa.
Também aqui, além da ajuda de todos aqueles que trabalharam com ele, Ronaldo investiu muito. Investiu tempo, investiu dedicação, investiu trabalho. Há muito que não se fala disso, mas o exemplo paradigmático é o célebre ‘tomahawk’, livre direto que notabilizou por ser batido com uma técnica específica de remate. Para marcar as dezenas e dezenas de golos que apontou em bolas paradas ou remates de meia-distância, teve dezenas e dezenas de horas a aprimorar a técnica, a forma como pegar melhor na bola e o posicionamento do corpo para que a bola não suba demais mas vá suficientemente alta para sobrevoar a barreira. E se há ponto onde se distingue de Messi, o outro fenómeno desta geração bipolar que o futebol enfrenta na última década, é a facilidade com que visa a baliza de pé direito, pé esquerdo ou de cabeça. Com eficácia.
“Ele deu nas vistas porquê? Foi pela força, foi pela potência? Não, foi pela genialidade. E quando as pessoas do Manchester United olharam e viram aquilo, perceberam o que estava ali”, recorda Aurélio Pereira a propósito do último jogo de Ronaldo como leão.
Costuma dizer-se que quando o artista não sabe dançar, até o chão atrapalha e vai servir de desculpa. Naquele dia de agosto de 2003, o chão era tudo menos bom, com tufos de relva a saltarem por tudo o que era sítio, mas o artista provou que sabe dançar e de que maneira. Para a história ficaram as vezes sem conta que o miúdo partiu no 1×1 com os adversários do Manchester United, fossem eles Rio Ferdinand, O’Shea, Phil Neville ou Fletcher. Sem medo. Sem vergonha.
E com um pormenor curioso que só agora reparámos – sem ter feito nenhum golo nem nenhuma assistência, esteve nos três tentos com que o Sporting derrotou o colosso inglês (3-1): aos 25′, foi um passe em profundidade dele para Rui Jorge que valeu o golo a Luís Filipe (1-0); aos 61′, foi uma falta que sofreu na junto à linha após mais uma maldade a um adversário que resultou no livre com que João Pinto fez o 2-0; aos 79′, foi pelo facto de já estarem a cair sempre sobre si dois jogadores dos red devils que começou a jogada que valeu o bis a João Pinto (3-0). Provavelmente, o Manchester United também viu isso. E não demorou a puxar dos cordões à bolsa.
Quando assumiu o comando técnico do Sporting, Paulo Bento optou por cortar com o passado e adotou o célebre losango tático com quatro médios, dois avançados e sem alas. Um dia, numa conversa informal, explicou algo que tinha repetido vezes sem conta nas conferências de imprensa mas com nomes. “O futebol tem 11 jogadores. De campo, sem guarda-redes, são dez. Para jogar com alas, são dois. Ou sejam sobram oito. Para ter 20% da equipa nessas posições, têm de ser muito acima da média para compensar. E não tenho o Ronaldo e o Quaresma no plantel”, terá confidenciado numa altura onde não proliferavam extremos em Alvalade.
O antigo jogador estava no plantel dos leões quando surgiu Quaresma – chegaram até a ser companheiros de quarto nos estágios – e, no ano seguinte, Ronaldo nos seniores. E mais tarde viria a treinar ambos, na Seleção Nacional. E o que dizia na altura faz todo o sentido. Sendo que, agora, poderia utilizar o jogador do Real Madrid mais na frente.
“Quando estes génios como o Cristiano chegam aos seniores, rápidos, explosivos e com capacidade no último passe, é normal que derivem das zonas mais centrais para as alas. No ataque e no meio-campo, passam a jogar com atletas que têm outra experiência e, além disso, mesmo que percam a bola por arriscarem fazem-nos em zonas que são de menor perigo para as transições do adversário. Quando chegou ao Manchester United, chegou ainda com esse registo, se calhar com uma nota artística maior em termos técnicos e de exuberância. Hoje continua a ser o melhor de outra forma”, salienta Aurélio Pereira, antes de recordar uma entrevista a um jornal espanhol há alguns meses.
“Comentei nessa altura que Ronaldo seria como Di Stéfano. E porquê? Porque, com o passar dos anos, tornou-se um jogador que faz menos cavalgadas com a bola, está mais fixo. Não precisa de correr tanto porque tem uma maturidade que lhe permite perceber antes onde a bola vai parar ou cair. E tem golo, se calhar como nunca. Além disso, vê no jogo aéreo outra arma importante. Já com 12/13 anos se via que iria jogar bem de cabeça, pela impulsão e pela técnica. Percebia o que era executar, agora está mais refinado do que nunca. As pessoas não se lembram mas, antigamente, quando estava na formação, se não marcasse ninguém dava por ela; agora, quando não marca, as pessoas falam logo. Estão habituadas, há anos, a juntar Ronaldo e golo. Ele trabalhou para isso. E amadureceu muito, como futebolista e como homem”, acrescenta.
A 18 de março deste ano, na deslocação a Bilbau, Zidane quis trancar o jogo e olhar para os próximos compromissos. Aos 78 minutos, substituiu Ronaldo. “Porquê eu?”, atirou. O jogo estava 2-1 para o Real Madrid, com duas assistências do português. Terminou assim e a equipa merengue sacou três pontos num dos terrenos mais complicados da Liga. No final, queria-se sangue. O treinador riu-se. “Não há nenhum problema, claro”.
Cristiano Ronaldo está a jogar menos do que nas outras temporadas. Menos minutos, entenda-se – a qualidade é a mesma, até mais refinada. Se perguntássemos ao português o que escolheria se tivesse essa possibilidade, diria de caretas que quer jogar todos os minutos de todos os jogos. É o coração de guerreiro e competidor nato a falar. E, como aconteceu em Bilbau, em raras vezes sobrepõe-se à razão. Mas a maturidade que ganhou com o tempo permite-lhe entender a gestão que Zidane vai fazendo da sua condição. A gestão que aumentou as possibilidades de fazer oito golos nos últimos três encontros da Champions, na eliminatória com o Bayern e na primeira mão com o Atl. Madrid.
Números redondos, e num trabalho feito recentemente pelo jornal Marca, o madeirense disputou cerca de 75%-80% dos minutos esta temporada. Menos do que tem sido habitual. Mas, em paralelo, há dois reflexos curiosos da opção: por um lado, o conjunto blanco consegue hoje ganhar mais vezes sem Ronaldo em campo; por outro, depende cada vez mais dos seus golos e assistências (uma vertente que tem surgido mais este ano) nas partidas de maior grau de dificuldade. Por isso mesmo, foi curioso analisar uma estatística a seguir ao dérbi de Madrid – “Cristiano é o jogador com mais influência da Champions: tem dez golos, menos um do que Messi, mas teve uma participação direta em 15, mais dois do que Messi”. Hoje marca e dá a marcar.
Até aos 32 anos, Cristiano Ronaldo achava que não havia limites; agora, reconhecendo os limites, trabalha na mesma para superá-los. E consegue. Além das unidades de equipa no campo, continua a treinar três a quatro vezes por semana no ginásio, continua a fazer os seus 200 a 300 abdominais por dia, continua a ter o seu descanso a seguir ao almoço, continua a valorizar o hábito de fazer alongamentos de manhã e à tarde. Mas tudo o que faz é de forma inteligente, pensada e apaixonada. Como os melhores do mundo.
Agarremos nesta última frase para completar o último dos quatro vértices que explicam como se faz o melhor jogador do mundo: a parte mental. E a maturidade que ganhou como pessoa. “Não deixou de ser curioso a forma como pediu, no final de mais um jogo em que faz os três golos da vitória do Real Madrid, para que batam palmas e não assobiem. Porque é isso que faz toda a diferença – ao Cristiano basta estar feliz para fazer golos”, diz Aurélio Pereira, recordando o gesto que teve para as bancadas após mais um hat-trick na Champions.
“Qualquer pessoa chega a uma certa altura em que quer é estabilidade pessoal e familiar. Ele hoje tem uma família que adora, como sempre, e o filho, que é a sua maior paixão da vida. Faz tudo para ser um pai presente, dá tudo por ele e pela família. Se é isso que nos faz a nós todos felizes e realizados, o Ronaldo não é diferente nesse aspeto”.
A certa altura da conversa, recuperamos dois minutos da entrevista que fizemos a Avram Grant, antigo treinador do Chelsea, na semana passada (e que será publicada em breve). De acordo com o israelita, que quando estava nos blues como diretor de futebol tentou contratar Ronaldo, até por conhecê-lo desde os 16/17 anos – fica um lamiré da conversa, para que continue atento ao Observador –, só havia um pequeno ponto onde o português poderia melhorar: a força mental para enfrentar os jogos grandes. Algo que se desvaneceu com o tempo.
“Não me parece que, nos jogos grandes em que não aparecia tanto ou não marcava, isso se devesse a ter mais ou menos força mental. Aliás, sempre foi muito forte nessa área. É preciso perceber que, quando era mais novo, fosse através de marcações individuais, fosse por zonas de pressão de toda uma equipa à volta dele, tinha menos espaço para poder brilhar. Como se tem visto na Champions, agora nem assim. Havia, isso sim, uma pequena lacuna pela Seleção. Por uma questão patriótica, queria fazer mais jogando por Portugal. Isso mexia um pouco com ele. Depois daquele jogo na Suécia, em que marcou três golos, isso começou a passar. E com a vitória no Campeonato da Europa, deixou de existir. Em Portugal, como no Real Madrid, está inserido num grupo onde sente que todos respeitam o futebolista e gostam da pessoa. Isso é vital”, frisa Aurélio Pereira, sem esquecer o papel que os treinadores têm nos atletas e no espírito de grupo.
“Há treinadores que querem ser mais vedetas do que os próprios jogadores e há outros que preferem valorizar sobretudo os jogadores. Seja com o Fernando Santos, seja com o Zidane, o Ronaldo está bem entregue. Às vezes temos tendência, com o advento das estratégias táticas e da tecnologia, a esquecer que o futebol é feito por pessoas. Pessoas que têm emoções, emoções que não se controlam através do exterior. É um pouco como os jogadores espanhóis funcionavam com Del Bosque: em muitas ocasiões, em vez de haver palestras longas, iam mas era jogar à bola, que era o que mais gostavam. Assim foram campeões da Europa e do Mundo. E foi também assim que, depois daquela derrota complicada que tiveram com o Barcelona nos descontos, deram a volta com a maior das naturalidades, continuaram a ganhar no Campeonato e fizeram aquela exibição na Champions”, conclui.
in Observador
5 Maio, 2017 at 21:53
Melhor de Sempre
5 Maio, 2017 at 21:54
“Este é só um brinca na areia… não vai dar em nada” diziam os experts ahah 😀
5 Maio, 2017 at 22:19
Vejam bem até dizem que é melhor que o Di Stefano??!?!?!??!??
Este post ofende a memória do Eusébio o mais maior grande de sempre.
Sl
5 Maio, 2017 at 22:58
Vamos lá ter correcção!….eusébRio!!!!
5 Maio, 2017 at 23:10
Peço desculpa pela minha falta de pronúncia, eh eh eh
5 Maio, 2017 at 22:21
Sobre o Maior, o nosso sócio 100.000 falarei mais tarde.
OFF
Nacional desce à 2ª Liga após a vitória do Moreirense sobre o braguilha. O Tondela se não pontuar também desce imediatamente.
Adeus, Rui Alves, manda saudades que é coisa que cá não deixas. Agora dia lá que lutas pelos mesmos objectivos que o Sporting e vai lá vender mais uns jogadores ao Bufas.
5 Maio, 2017 at 22:22
… não pontuar neste jornada…
5 Maio, 2017 at 23:42
Espero que não fiquem na segunda muito tempo…espero que possam descer mais um pouquinho até ao Campeonato de Portugal.
5 Maio, 2017 at 22:32
Porque o Ronaldo é Madeirense o nacional desceu, coitado de João de deus
5 Maio, 2017 at 22:45
O João de Deus é bom técnico e uma excelente pessoa que respeito por essas razões.
5 Maio, 2017 at 22:58
Coitado de JD…. mas fico muito feliz por ver aquela merda de clube na 2ª.
5 Maio, 2017 at 22:44
ou não tivesse sido formado na academia do dubai…
O Ivan Cavaleiro, também.
5 Maio, 2017 at 22:47
O Nacional desceu, espero que por lá permaneça, por muitos e bons. O presidente do Nacional da Madeira merece-o. Mais um que andou a mamar no sistema anos a fio…
5 Maio, 2017 at 22:51
Por mim a II liga era uma passagem para o lugar de onde o peseiro lhes tirou: a III divisão
5 Maio, 2017 at 22:56
E cheira-me que o Vitor oliveira já deve ter recebido uma chamada telefónica a perguntar se Uber subir outra equipa no próximo ano
5 Maio, 2017 at 22:56
*quer
5 Maio, 2017 at 23:00
Eu também não consigo esconder alguma Felicidade por ver esse bandido na segunda … e que escorregue por aí a baixo!
5 Maio, 2017 at 23:05
Mas olha que desde o almoço do famigerado jogo da mala, o marítimo está perto das competições europeias e passou a ser o único clube madeirense na primeira, quando há um ano eram três!
6 Maio, 2017 at 10:36
1, na Madeira, é o quanto basta.
5 Maio, 2017 at 23:51
“Na minha opinião, o Sporting não é candidato ao título. É do mesmo campeonato do Nacional.”
Bon voyage!
5 Maio, 2017 at 22:50
Apenas a cegueira e ódio impedem o mundo futebolístico actual de reconhecer estarmos perante o melhor futebolista de todos os tempos.
Nunca houve futebolista que chegasse tão alto, que se mantivesse lá tanto tempo, que se superasse sucessivamente, que se adaptasse e transformasse tão radicalmente para alcançar ainda mais ou que se superiorizasse a uma concorrência tão forte.
Só gerações passadas será claro que Messi era um rapaz com muito jeito para a bola, mas ficará na sombra de Maradona. Perceber-se-á que beneficiou da conjuntura hiper-favorável do período dourado do Barcelona e que nada acrescentou a outro clube ou selecção.
Ronaldo, por outro lado, marcará um novo nível de superação e perfeccionismo dos super-atletas do futuro.
Made in Sporting. Por mais que custe a engolir.
5 Maio, 2017 at 23:14
“Perceber-se-á que beneficiou da conjuntura hiper-favorável do período dourado do Barcelona e que nada acrescentou a outro clube ou selecção.”
Caro Hadji,
Toca em pontos importantes:
– CR7 ganhou a Liga dos Campeões por DOIS clubes diferentes;
– O Messi (que obviamente teve um GRANDE impacto) jogou num Barça que era uma das melhores equipes de todos os tempos e, mesmo agora, joga com Suarez, Neymar e Iniesta (simples: até gosto do Bale, mas mas se juntarmos os melhores jogadores ofensivos do Real Madrid e do Barça, o Barça tem 3 dos 4 melhores de ambos plantéis);
– Enquanto o CR7 é a força motriz de uma Selecção que se sagrou campeã europeia, os desaires de Messi com a Argentina foram de tal ordem que o Messi desistiu (momentaneamente) de representar a mesma. Enquanto a Argentina não tiver sucesso colectivo a “sombra” de Maradona continuará sobre Messi.
Não vou estar com tretas: CR7 e Messi estão no mesmo patamar. Mas o IMPACTO de CR7 tem sido, até à data, algo superior.
Melhor: atenta a capacidade de superação de CR7 (aos 32 anos dizimou por completo equipes como o BM e o AMadrid na LC), estou convencido que quando o mesmo acabar a sua carreira terá o sucesso individual e colectivo necessário para que seja considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos.
SL
6 Maio, 2017 at 1:01
Creio que a questão é exactamente a do impacto, e a do legado.
Não se pode ser o melhor de sempre sem modificar, redefinir o jogo e o que um jogador pode influenciar. E a questão é que nunca algum jogador o tinha feito desta forma. Treinadores sim, jogadores não.
Do ponto de vista estritamente futebolístico, Cristiano, Messi e Maradona são, para mim, os únicos que atingiram o patamar máximo. A diferença é que o primeiro chegou lá, ao segundo puseram-no lá e o terceiro nasceu lá, mas não estava com vontade de lá estar.
Sempre admirei (e admiro) Messi. Mas desiludiu-me nunca ter tentado criar o seu jogo. Limita-se a ser o principal instrumento da orquestra. Nunca quis ser maestro, nunca quis ser solista, nunca quis jogar fora do conforto. Que seria dele no barnabéu sobre assobios? Que seria dele a ter que fechar a lateral? Que seria dele a levar a porrada que o Ronaldo leva?
6 Maio, 2017 at 8:19
É muito isto.
6 Maio, 2017 at 8:39
Excelente comentário, Hadji.
6 Maio, 2017 at 10:32
O Messi tb leva muita porrada… veja-se o último Real-Barça. Dito isto o Cristiano é o maioooooooor!!!!
Z
5 Maio, 2017 at 23:01
Paravras para que? É um artista Português
The best of the World!
5 Maio, 2017 at 23:06
Quanto ao Ronaldo é a única máquina do futebol que o mundo teve e terá oportunidade de ver. Apreciem!
5 Maio, 2017 at 23:09
Calma que o Gelson Dala está a começar!!!!!!
Sl
5 Maio, 2017 at 23:30
Melhor de SEMPRE!!! Como disse o Fernando Santos, é estranho que em Portugal, não lhe dêem o valor devido. Se fosse brasileiro, espanhol ou argentino, seria considerado um Deus, no seu próprio país.
6 Maio, 2017 at 8:20
Fosse formado no galinheiro e não tenhas dúvida nenhuma que assim seria.
6 Maio, 2017 at 0:23
CR?
Melhor de sempre, para mim, sempre será Maradona. Os ídolos de infância/juventude nunca são substituídos.
Se acho triste lamber os tomates do CR (basta ouvir um relato do tadeia), e a FPF e a selecção fazerem dele um Sol, tão ou mais triste é menosprezá-lo porque… sei lá porquê. Não terá ficado atravessado pela heresia na catedral, pois não?
Rui Alves. Não te desejo muitos e bons anos na II porque espero que te afundes mais. Foi pena o Tobias ter feito parte da festa. Emprestado pelo Sporting a esses badamecos, nem um lenço para assoar o ranho. Mas pronto, a uns ódio eterno, a outros o que passou passou. FU, Alves.
6 Maio, 2017 at 0:40
Riqueza da mãe!
6 Maio, 2017 at 0:43
Para o bem e para o mal, somos contemporâneos de dois dos melhores jogadores de sempre.
Desfrutemos dos dois.
Mas CR é CR. É mais “igual” que os outros. 🙂
Para mim, sem qq sobra de dúvida, o melhor de SEMPRE!
6 Maio, 2017 at 0:44
Maradona é inigualável , para mim o melhor de sempre . Ronaldo e uma máquina. Messi um talento nato.
6 Maio, 2017 at 0:56
Parabéns a CR7 e ao Sporting. Estão e estarão indelevelmente ligados.
Os feitos de Ronaldo só terão provavelmente paralelo, no despeito que, neste país, muitos sentem pelas suas proezas.
6 Maio, 2017 at 1:01
Satisfeito pela vitória do Moreirense, como ontem deixei perceber, satisfeito igualmente porque não acontecerão adiamentos nos jogos na Madeira.
Como nem todos são iguais, lamento pelo Tobias e pelo João de Deus.
6 Maio, 2017 at 1:50
Grande CR7!
Ó Alves… agora vais jogar é com o Sporting B!
Mas é só durante 1 aninho, que depois será sempre a descer… Bye bye…
6 Maio, 2017 at 8:32
Olhe…isso quer dizer que durante algum tempo, pode com razão dizer… que “é do mesmo campeonato que o Sporting…!”
Abr e SL
6 Maio, 2017 at 8:29
Reinaldo é só ” o Maior de todos os naiores…!”
Vocês já se deram so trabalho de pensar…o que se diria dele…
Se tivesse “sido criado…no sichalcampus…?”…
Siiiiiiiiiiiiiiimmm…!
SL
6 Maio, 2017 at 8:57
Bla bla bla
E aquele é o melhor e o outro é talento nato, bla bla.
Actualmente o melhor jogador do mundo , não me fodam com o enfezado.
Nenhum jogador é, e talvez nunca foi (tirando o Maradona no Nápoles), tão preponderante na equipa e na selecção como Ronaldo .
Trabalho, máquina o que quiserem.
Quais são os critérios para ser o melhor?!
E se a conversa dos tempos são outros, isso só abona a favor de cr7.
Ronaldo tem números de outros tempos mas joga hoje em dia.
É uma maquina.
Podem gostar mais da ferrarri, da lamborguini, da porshe ou o que quiserem. Ronaldo é o melhor carro do mundo!
E não admitam que digam o contrário.
O anao, grande craque, é melhor por que?
Critérios. Definam critérios e depois falamos.
Para mim não há dúvidas.
Nem percebo a discussão.
Há Ronaldo, depois há Messi.
Depois há os outros.
10 anos não só sempre ao mais alto nível como sempre sempre a melhorar.
NENHUM outro jogado tem este registo.
Ronaldo não é indiscutivelmente o melhor de sempre português por ter sido formado no SCP.
Ronaldo não é indiscutivelmente o melhor de sempre do mundo por ser português.
6 Maio, 2017 at 9:11
Melhor de sempre. E, mais importante, nunca está no Sete Mares.
6 Maio, 2017 at 10:24
Fodax, apanhaste o Messi no 7 mares?!? 😀
6 Maio, 2017 at 10:26
Há uns anos. Estava fechado, mas o Eusébio abriu-lhe a porta.
6 Maio, 2017 at 11:15
Eheheheh
6 Maio, 2017 at 10:12
O melhor do mundo, sem duvida. Messi é uma fotocópia de Maradona, mas toda a gente sabe que o original é sempre o melhor.
O melhor de sempre, para mim, é maradonazicoronaldo.
6 Maio, 2017 at 10:28
UM grandíssimo jogador em prissionalismo e ambição mas em termos de talento puro inferior aos melhores que vi jogar: Ronaldo fenómeno e Zidane. R.gaúcho e Messi.
De qualquer forma dói me a alma a sobrevalorização do jogador da bola na sociedade.
A maturidade para perceber a gestão do zidane???
E o zé e o Manel que ganham ordenado mínimo têm que ter a maturidade de entender porque o patrão os dispensou para manter o seu lucro de x% naquele semestre?
Pro caralho, a este nível 0 ídolos
6 Maio, 2017 at 10:29
o melhor jogador português de sempre
um dos melhores do mundo de sempre
Cristiano Ronaldo é um lenda formado na Academia do Sporting e Sportinguista reconhecido
e nunca esquecer o melhor marcador de sempre em Portugal – Fernando Peyroteo
6 Maio, 2017 at 10:39
Nacional na 2ª é uma bela notícia!
E braga em 5º… É o princípio do fim do salvador. Já está a ser apertado por todos os lados!
Z
6 Maio, 2017 at 10:53
Nacional jogou à baleia azul e ganhou.
6 Maio, 2017 at 11:42
Mais que as estatísticas, Cristiano Ronaldo é um Sportinguista autêntico.
Nos seus valores, na hierarquia que para si mesmo estabeleceu num quadro de princípios e normas, pontuam os valores bebidos no leite Materno e aqueles que bebeu na formação do nosso Sporting, sob o braço protector e paternal de Aurélio Pereira e de tantos treinadores e mestres que o ampararam e acompanharam no seu percurso e desenvolvimento pela adolescência adiante.
Emergindo de um estrato social muito pobre, jamais enjeitou as suas origens humildes, não ignora a sua família, não ignora os amigos, não ignora os desfavorecidos da sua terra Natal e não só, não ignora os seus mestres e não ignora a sua irmandade Sportinguista.
Se há comportamentos dele com os quais não concordo, até do ponto de vista ético, há mas, abstenho-me de os criticar e muito menos me abstenho de, por eles, o julgar.
Dizia-me há muitos anos, mais de quarenta, um dos maiores Teólogos Portugueses, numa visita que lhe fiz a Braga:
– Não Julgarás, ponto final.
Não julgarás, porque não tens elementos para o fazer, nem discernimento para seres absolutamente justo portanto, não julgarás.
Aliás, cada um será julgado por aquilo que poderia e deveria ter feito e não fez, não por aquilo que eventualmente tenha decidido e executado.
As omissões condenatórias de cada um são, no entanto, inacessíveis ao conhecimento que qualquer um de nós possa possuir acerca dos outros. Por isso, não julgarás!
Posso ter uma opinião acerca de Cristiano Ronaldo e tenho-a. Na minha imperfeição, porque gosto imenso da Pessoa Cristiano Ronaldo, o meu “julgamento” não poderia ser mais positivo.
Outros há, porém, no Mundo do Futebol e fora dele que me não abstenho de julgar, condenar e só não executo, porque não posso.
Não julgarás! Infelizmente sou parcial. Invoco tudo isso para não julgar os amigos e ignoro tudo isso quando julgo impiedosamente os inimigos. É essa a Natureza Humana e é essa a minha. Mea Culpa!
6 Maio, 2017 at 12:56
Se não fugisse aos impostos com o alto patrocínio do Mendes é que era. De quem ganha muito não espero nem quero “caridadezinha” e “gestos solidários discretos” que vá-se lá saber são sempre “descobertos” pelos “media.” Espero e quero que cumpram integralmente as suas obrigações fiscais. Para que quem não tem nada ou muito pouco possa usufruir de direitos e não ter de se expor à solidariedade, isto é, à boa vontade de quem quer que seja.
Neste aspecto, tanto o Ronaldo como o Messi são uma bela merda.