Na passada semana, fui surpreendido com uma bizarra mensagem vinda do detentor e gestor deste blogue. O Cherba, vá-se lá saber por que carga de água, decidiu enviar-me um mail desafiando-me a escrever regularmente uma rubrica sobre o nosso Futebol Feminino (ou “o Futebol das senhoras e das meninas”, no dizer do nosso mister Nuno Cristóvão).
Respondi-lhe expressando a gratidão por se “ter lembrado” de mim, mas alertando-o para as condicionantes ao bom desempenho de uma tarefa de tamanha responsabilidade. Afinal, como poderia eu garantir uma crónica semanal sobre uma realidade que acompanho à distância de mais de 900 milhas náuticas (porque, para um ilhéu, mesmo que adoptado, as distâncias aos outros medem-se em milhas marítimas). Matreiro e com uma diferente “visão de jogo”, fazendo jus ao nick, o Cherba disse que não havia problema e que contava comigo.
Aceitei o desafio, reconhecendo, no entanto, que não vale a pena fazer apenas uma crónica de jogo, até porque, à distância, ir-me-ia faltar quase sempre matéria de análise (apenas verei os jogos que a Sporting TV transmitir, porque isso de outras TVs darem importância ao Futebol Feminino … só na final da Taça). E pensei: porque não lançar em cada semana, além da informação sobre resultado e marcadoras, um tema pertinente a debate? Não me parece uma má opção, até em conta o natural mas insaciável apetite da maioria dos tasqueiros por uma boa “polémica”.
Porque este fim-de-semana, na 2ª Jornada da Liga BPI, as leoas viram-se e desejaram-se para quebrar a resistência da “renovada” equipa do Fófó (com um golo da centro-campista Carlyn Baldwyn a 5 minutos do apito final), e porque na antevisão do jogo da 1ª jornada contra a recém promovida Ovarense (vitória por 7-0), o treinador Nuno Cristóvão alertou para a necessidade de marcar o máximo de golos pois este iria ser um Campeonato mais equilibrado entre Sporting e Braga, mas também coma uma maior “aproximação” das equipas de “segunda linha”, a questão que lanço a debate é: preparou-se o Sporting para manter a hegemonia do Futebol Feminino Senior? Se não, quais as lacunas que identifica e o que necessita de fazer para não ser ultrapassado?
p.s. (post scriptum, para que não haja partidarites): esta “crónica” deveria ser publicada às 2as Fas; o atraso desta semana, que espero que tenha sido excepcional, deveu-se a alguns compromissos pessoais que já tinha assumido antes de aceitar este desafio, entre os quais “trabalho” no Núcleo SCP da Ilha de Santa Maria. Confio que a falta seja justificada.
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
26 Setembro, 2018 at 19:16
Vou ler todos os teus posts porque gosto de futebol feminino.
Aqui tens um complemento ao jogo: https://www.youtube.com/watch?v=mN4ZprVx_PA
Deverá chegar mais um reforço, pelo que sei, mas precisávamos dois.
Estamos a apostar na atleta portuguesa e num estilo de jogo.
O braguilha mudou a política, com jovens e tentando um futebol mais apoiado.
Acho que dá para ser campeão, mas nada de abébias. Estou muito curioso com o Sporting B-carnide.
26 Setembro, 2018 at 19:49
Ainda não tinha visto essas imagens. 🙂
Que golo cagado, o nosso! Ainda bem. Grande peru! 🙂
De notar que a treinadora do Fófó é bem mais gira que o Nuno Cristóvão…
26 Setembro, 2018 at 20:16
A aposta na atleta portuguesa foi TOTAL no primeiro ano: nem uma única estrangeira, quer no escalão principal (profissional) , quer nos de formação (sub19 e sub 17).
No mesmo ano, aproveitaram o convite da FPF para a entrada direta na Liga Principal o Estoril (que também fez uma aposta total na atleta portuguesa mas sem a profissionalização), o Boavista (que foi, tal como nós, um regresso de um histórico da modalidade, que fez uma aposta idêntica à do Estoril), o Belenenses (cujo projeto, entalado na luta entre SAD e Clube, não durou mais de 3 meses) e o Braga (que fez uma aposta apenas na Liga sénior, sem escalões de formação e com 7 atletas estrangeiras logo no ano inicial).
A aposta do Sporting (e de Nuno Cristóvão) vingou sobretudo graças à escolha muito criteriosa de um plantel de leoas (a esmagadora maioria das jogadoras eram sportinguistas ferrenhas e até o reforço de inverno – a fabulosa Ana Borges – “forçou” o seu clube, o gigante Chelsea a cedê-la por empréstimo; finda a vitoriosa época, foi o talento da nossa Pocahontas que forçou o Sporting a acionar a cláusula de opção de compra junto do Clube londrino); mas, sou de opinião que o projeto de futebol feminino do Sporting foi demolidor logo no seu início, TAMBÉM pela aposta nas condições de profissionalização e de treino e pela promoção da Modalidade pela Direção do Clube e os seus media (SportingTV e Jornal Sporting).
Essa conjugação de fatores gerou a dinâmica de empatia entre uma equipa cada vez mais motivada e um público crescente e bastante fiel: à medida que a atitude guerreira das nossas leoas ia conquistando adeptos, estes faziam crescer a confiança, a vontade e a garra das “meninas”.
Nos 2 anos seguintes, a aposta do SCP foi a de manter a base da equipa, integrar as sub19 que ascendiam a seniores, e operar a reajustes cirúrgicos com recurso a internacionais portuguesas a jogar no estrangeiro e a atletas estrangeiras.
De salientar que foram poucas as jogadoras sub19 que “subiram” ao escalão principal porque a equipa júnior, que no ano inicial também fez a dobradinha, tinha uma média de idades de pouco mais de 17 anos (e a de sub 17, que também fez a dobradinha, tinha uma média de idades de 15 anos); assim, foram poucas as que deixaram o escalão. Por exemplo, a Andreia Jacinto, que integrou a seleção que se apurou para a Ronda de Elite do Europeu Sub 19, ainda não fez 16 anos e já integra muitos treinos da equipa profissional e compete na nossa equipa sub19.
O que é EFETIVAMENTE MUITO ESTRANHO é a bizarria das convocatórias selecções … mas isso será para um post futuro.
Saudações leoninas
26 Setembro, 2018 at 20:54
Uma correcção. O Boavista não aproveitou nada. É das poucas equipas, senão mesmo a única que nunca desceu de divisão. Em relação à seleção as convocatórias tem muito que se diga. Dou apenas um exemplo. A Ana Borges cá é a melhor. Na seleção a lateral é excelente. A extremo seria banal. É tudo uma questão de intensidade da nossa liga.
26 Setembro, 2018 at 21:41
Pois mas alguém teria de explicar como é que um clube bicampeão nacional d e sub19 e bicampeão distrital (não há Nacional) de sub17 apenas leva 2 jogadoras à seleção de sub17; ou como é que,numa altura em que a Solange Carvalho, sendo extrema, era a melhor goleadora da Liga, com distância da ponta de lança do Braga e de Diana Silva, e nem convocada foi quer para os jogos quer para os estágios alargados.
26 Setembro, 2018 at 21:46
É o mesmo noutras modalidades: ainda agora hove um estágio da seleção de Futsal que juntou 19 jogadores e do Sporting, tricampeão nacional apenas foram 2 jogadores, precisamente os 2 mais velhos, João Matos e Pedro Cary, sendo que o primeiro ainda a recuperar a forma física após lesão (há 4 meses sem jogar). E-ao me venham coma história dos estrangeiros, porque temos o André Sousa, o Pany Varela, o Erick Mendonça (em extraordinário momento e um jovem) e o Edgar Varela (outro jovem) que se justificava muito mais para um ESTÁGIO de 19 atletas para alargar o leque de opções.
Saudações leoninas
26 Setembro, 2018 at 21:48
errata (ou Oops!!): houve enão “hove” (mais uma vez, a tentativa de escrever depressa leva a “saltar” umas letras)
SL
26 Setembro, 2018 at 21:58
Parabéns Álvaro, tens mais conhecimentos das meninas do que eu dos meninos mimados deste ano, há alguns que nem sei sequer o que valem.
26 Setembro, 2018 at 19:23
Vou vendo um jogo ou outro, não posso dizer que acompanho. Sinceramente nem sei o nome de muitas jogadoras, conheces pelo nome e pela cara as mais “famosas”
E por isso nas discussões que possas provocar não poderei adiantar muito.
Nestas ultimas semanas, ou melhor neste inicio de época, o que me parece mais relevante é o destaque que está a ser dado ao surgimento do benfic@, se o mesmo for acabar por extrapolado para a modalidade na sua globalidade, pode acabar por ser benéfico.
26 Setembro, 2018 at 19:29
Seja bem-vindo quem vier por bem, mas fiado para os lados de carnide só um tolo passa.
26 Setembro, 2018 at 19:25
Cherba desculpa estragar o post, mas o nosso ciclismo merecia uma palavra uma vez que se está a decidir muito nestes meses. A w52 vai duplicar o orçamento e subir à II divisão do ciclismo, o Jóni está de saída e há movimentações interessantes para as equipas portuguesas.
Além disto, agora temos o Marco Chagas como consultor da nossa equipa (eu acho que o Vidal Fitas é um Peseiro só que com títulos).
26 Setembro, 2018 at 22:04
vai duplicar o orçamento, vai ter um novo parceiro e essa subida de divisao vai permitir andar noutras provas de relevo no estrangeiro
26 Setembro, 2018 at 19:36
Grandes atletas
26 Setembro, 2018 at 19:39
Por mim estás desculpado pelo atraso e se voltar a acontecer não morre ninguém!
1º que tudo desejo-te felicidades nesta empreitada.
Quanto ao resto, indo repetir-me aqui, acho que:
a) o plantel do 1º ano foi bem formado apesar da equipa denotar pouca capacidade física para a luta corpo a corpo e ser demasiado baixa – só 1 jogadora tinha mais de 1,70m, que era a Fátima Pinto.
b) o plantel do 2º foi ligeiramente melhor por dar mais soluções do banco mas não corrigiu as grandes deficiências que a equipa apresentava – corpo e altura – o que tendo em conta que ia jogar internacionalmente se revelou, na minha opinião, decisivo para não conseguirmos passar a fase de grupos – perdemos o jogo decisivo num lance onde baqueámos na luta corpo a corpo e em altura. Além disso, tivemos sempre muita dificuldade com o Braga, que apresentou uma equipa mais equilibrada nos aspectos em que tínhamos défice. Em termos de contratações, só a Carole (1,75m), no verão, e, de alguma maneira, a Sharon, a meio da época, corresponderam e deram qualquer coisa a mais à equipa. Perdendo a Patrícia Gouveia, por ter sido mão, não foi a Baldwin, uma miúda de 1,60m, muito esforçada mas pouco mais, que melhorou o panorama. Pelo contrário, tornou a equipa ainda mais baixa numa posição que, para mim, deve ter alguém alto.
c) o facto de algumas das aquisições terem saído ao fim de um ano, mostra o quanto foram tiros ao lado. Mais uma vez, a abordagem ao mercado foi, na minha opinião, deficiente. Boa contratação da Damjanovic (1,75m), que tem um nível técnico elevado mas acho que a Carolina Mendes é um tiro tão ao lado como foi o da Ana Leite. A Carolina é uma 9 posicional e algo lenta, o que destoa da Ana Borges e da Diana e acho que não vai trazer grande coisa à equipa. Vai marcar bastantes golos mas se tivessem contratado outra jogadora para o lugar, também os marcaria. Eu teria apostado na Jessica, para ter uma frente de ataque bastante rápida e móvel. Contrataram agora uma sueca, com pouco mais de 1,60m, para a ponta esquerda. Esperemos que seja tão boa quanto a Ana Borges mas acho difícil que seja. Mais uma vez a equipa não teve a necessária injecção de corpo e altura que tanto necessita e, mais uma vez, isso foi (ainda mais) fatal com o Avaldsnes, num jogo em que fomos nitidamente melhores mas baqueámos obviamente nas bolas altas, sofrendo os 2 últimos golos assim, quando ganhávamos merecidamente por 2-1.
O Braga tem um plantel novo, com jogadoras altas e fortes fisicamente, e é, para mim, a principal equipa candidata à vitória a não ser que o Sporting se reforce com uma defesa e uma 6 altas e com bom poder de choque.
Uma defesa alta faria dupla com a Carole e libertaria a Damjanovic para jogar no meio campo mais perto da baliza. E a 6, bem, seria para jogar a 6.
Com o Benfic@ a ter uma palavra a dizer na Taça de Portugal e com a Supertaça já perdida, este ano arriscamos a não ganhar nada!
Se isso acontecer, será uma grande machadada na moral desta equipa – o não ir à WCL no próximo ano será muito mau – e é preciso perceber que na próxima época teremos o Benfic@ a lutar também pelo campeonato!
Este ano era fundamental ganhar o campeonato para marcar uma posição de domínio e não perder muita da alma que esta equipa conquistou com muito esforço e dedicação!
26 Setembro, 2018 at 19:45
A sueca dizem-me que vai partir tudo.
26 Setembro, 2018 at 19:58
A mim era bem capaz de partir alguma coisa… 😀 😀 😀
Vamos ver.
Do que andei a pesquisar na net não encontrei nada que achasse que está ali uma Ana Borges, que, para mim, é a melhor jogadora portuguesa – até acho estranho como joga cá!
No mínimo terá uma virtude que será tirar a Fátima da esquerda porque faz bastante falta no meio.
O nosso plantel é muito desequilibrado.
Não tens laterais suplentes.
Tens centrais demais.
Faltam alternativas no meio campo – daí ser bom trazerem uma 6 e subir a Damjanovic para aqui.
No ataque estamos bem, se bem que eu jogava com a Capeta a 9 e a Ana Borges e a Diana nas alas. Sinceramente, acho a contratação da Carolina dinheiro deitado fora que podia perfeitamente ser usado noutra jogadora. Vindo de Itália não deve ganhar pouco.
Um semi-off…
A Matilde Fidalgo, que ainda não fez nenhum jogo e assinou pelo Braga esta semana, foi chamada à selecção. Quando jogava no Sporting, a titular, muitas vezes nem era convocada!
Como é difícil ser do Sporting…
26 Setembro, 2018 at 20:03
Não vai ter sorte, o lado direito é da Ana ou da Mónica.
26 Setembro, 2018 at 20:05
Meter a Ana Borges a DD é tão estúpido que até dói!
26 Setembro, 2018 at 20:04
A Mariana Azevedo é fraca. Devia ter sido dispensada.
Deviam ter trazido 2 laterais para suplentes.
A Joana Martins, a Neuza Bezugo, a Barbara Marques e a Constança, tudo miúdas com imenso potencial, deviam ter sido emprestadas para jogarem regularmente. O que vão jogar este ano no Sporting não as vai ajudar a evoluir.
26 Setembro, 2018 at 21:28
Miguel, respeitando a tua opinião (e agradecendo a entusiástica participação), não concordo totalmente que a questão da altura provoque tão grandes desequilíbrios. Afinal, nos 2 primeiros anos, até à Supertaça deste ano, a equipa tinha ganho os 5 títulos que disputou, sem perder um único jogo. Mesmo em relação aos 2 jogos internacionais que perdeu (um em cada ano), isso não se deveu à média de alturas mas sim à inexperiência internacional que levou a sofrer um golo nos últimos 5 minutos de jogos que dominaram totalmente e em que dispuseram de várias oportunidades para marcar. O mesmo no jogo que perdemos com o Braga: o domínio de 85% do jogo foi nosso, nos 10 minutos finais quebrámos fisicamente (tínhamos, numa fase muito inicial da época, mais 3 jogos muito intensos e pouco intervalados que causam a sua mossa).
Além disso, já lá vai o tempo em que era a dimensão física que “dava cartas” no futebol feminino,. Então o domínio era nórdico, alemão e norte americano . Depois começaram a intrometer-se equipas menos física, como a China (rapidez) e o Brasil (técnica); mais recentemente, o domínio europeu conta com as equipas de clube e a seleção francesas.
SL
26 Setembro, 2018 at 23:19
Aqui discordo 100%!
Bem, o jogo com o Avaldsnes e este ultimo com o Braga desmontam isso que dizes com total facilidade.
Qualquer equipa de futebol tem jogadores altos – pelo menos 2 ou 3 – para as bolas paradas. Nós, nas miúdas, não é preciso altura? Por favor, Antunes! Até os gajos que comentavam a Supertaça passaram o jogo a referir as nossas dificuldades nisso.
Vai rever o jogo da WCL com o Kazygurt. Foi equilibrado e perdes numa bola em que nem consegues dar luta no corpo a corpo, nem a ganhas de cabeça.
O jogo com o Avaldsnes, 80% dominado por nós, perdes nos lances de cabeça, com 2 golos sofridos assim!
As brasileiras do Avaldsnes eram todas grandes. Podiam ter ido buscar pequenas mas não, foram buscar grandes.
Com o Braga, na Supertaça, perdias 80% a 90% das bolas altas e sofres o golo do empate perdendo 2 duelos de cabeça!
Tens 3 jogadoras de 1,75m e o resto são de 1,70m para baixo. O Braga tem algumas jogadoras de 1,80m e várias acima do 1,70m.
A altura não interessa?
Diz isso à Rute, redes do Braga. Excelente mas pequena e vê-se aos papéis nas bolas altas.
Se a altura é importante nos homens, mais importante é nas mulheres que têm menos poder de impulsão.
O que tu falas, da rapidez e da técnica, até é verdade. Mas é por isso que a Ana Borges, mesmo num plantel de boas jogadoras de 1,80m jogaria sempre. A Damjanovic, também. Talvez a Diana. Mais nenhuma jogava porque nem têm essa velocidade que pode fazer a diferença, nem essa técnica das brasileiras que pode fazer a diferença. São jogadoras normais, boazitas. Sim, cá e entre as equipas que estão na WCL, faz TODA a diferença ter altura e corpo!
Discordo completamente de ti!
Desculpa mas não posso concordar com o que argumentas.
26 Setembro, 2018 at 23:44
E outra coisa, Álvaro…
“… o domínio de 85% do jogo foi nosso, nos 10 minutos finais quebrámos fisicamente (tínhamos, numa fase muito inicial da época, mais 3 jogos muito intensos e pouco intervalados que causam a sua mossa).”
É exactamente ao contrário e aqui sei do que falo porque estudei no ISEF!
O nosso andamento foi muito superior ao Braga exactamente por termos feito já 3 jogos de alta rotação e aquele ter sido o 1º jogo do Braga. Já o ano passado, na Supertaça, o nosso domínio foi avassalador exactamente pela mesma razão, apesar de só conseguirmos o empate no final do jogo.
Desculpa dizer-te mas é exactamente ao contrário do que dizes.
Perdemos o domínio no final porque passámos a estar mais preocupados a defender, por alguma quebra física do meio campo porque o Nuno Cristóvão não fez as substituições, e, a parte mais importante, porque o Braga passou a jogar directo com bolas altas lá para a frente que tivemos muita dificuldade em rebater!
Abraço (e vais levar sempre comigo entusiasticamente a falar das nossas raparigas e senhoras) 😉
27 Setembro, 2018 at 11:42
Eu não digo que a altura não decida certos lances que podem vir a revelar-se decisivos em determinados momentos. O que digo é que não é ela que determina uma vantagem (ou um handicap) que só possa ser superada com “as mesmas armas”.
Aliás, na tua argumentação, acabas por implicitamente reconhecer isso: “O jogo com o Avaldsnes, 80% dominado por nós, perdes nos lances de cabeça, com 2 golos sofridos assim!” Ultrapassar isso é com maior eficácia nos tais 80% em que dominámos. E foi assim em TODOS os 3 únicos jogos em que perdemos! Nem me digas que em Portugal a questão só se coloca com o Braga; na Champions ganhámos 4 jogos e perdemos 2 nos últimos 5 minuto tendo dominado claramente mais de 70%. É NESSES 70% QUE TEMOS DE SER MAIS EFICAZES!
De qualquer modo, os resultados da selecção (Campeã Europeia) e dos clubes franceses (campeão e vice-campeão europeu) “põe em causa” a teoria de que “grande é vantagem”. Tal como os primeiros apuramentos das selecções portuguesas para a fase final de Europeus (Seniores e sub17).
Um abraço e saudações leoninas
27 Setembro, 2018 at 11:47
Quanto à questão física deves saber que os 3 jogos a mais não foram jogos quaisquer: foram 3 jogos muito intensos em 6 dias viagem longas e numa altura da época em que, sendo certo que dão um certo andamento (e deram porque dominámos a maior parte do jogo com o Braga) pode causar desgaste para aguentar, numa fase prematura da época, esse mesmo andamento mais intenso (sucede com frequência nos inícios de época e nos finais da mesma se acumulares mutos jogos a mais).
SL. Retribuo o abraço e reitero as eternas boas vindas para enriquecer o debate.
26 Setembro, 2018 at 21:55
A Joana Martins, a Bezugo, a Barbara e a Constança, evoluem muito mais a treinar com as condições e a intensidade da estrutura profissional do Sporting que em qualquer outro clube com muito menores condições de treino; a necessitarem de competição, integrarão a equipe B que disputará a 2ª Liga. (Quanto mais não seja, para ajudarem a ganhar ao Carnide que disputa a mesma Liga)
Saudações leoninas
26 Setembro, 2018 at 23:05
Aqui talvez tenhas razão… 🙂 Talvez! 😉
26 Setembro, 2018 at 20:18
15 minutos para o clássico do Andebol
26 Setembro, 2018 at 20:23
Canal?!
26 Setembro, 2018 at 20:24
Porto canal , só.
26 Setembro, 2018 at 20:26
Tks
26 Setembro, 2018 at 20:40
https://www.ojogo.pt/modalidades/andebol/noticias/interior/video-em-direto-fc-porto-sporting-quarta-feira-as-20h30-9903838.html
26 Setembro, 2018 at 20:35
3 ataques falhados, remake da rússia?
26 Setembro, 2018 at 20:37
E vão 4….e o Cudic já nos safou um golo.
26 Setembro, 2018 at 20:37
estão a calibrar a mira.
26 Setembro, 2018 at 20:38
5´, 2-0
26 Setembro, 2018 at 20:38
5º ataque falhado. O espírito da rússia continua!
26 Setembro, 2018 at 20:39
3-0
26 Setembro, 2018 at 20:41
6º ataque falhado, continuamos a zero. 4-0 e TO para o Sporting
26 Setembro, 2018 at 20:42
Péssima entrada no andebol
26 Setembro, 2018 at 20:43
Golo
5-1 8`15´´
26 Setembro, 2018 at 20:45
5-3 11`
26 Setembro, 2018 at 20:48
CUDIC!
26 Setembro, 2018 at 20:48
5-4
26 Setembro, 2018 at 20:49
Carol e agora Nik suspensos 2m
26 Setembro, 2018 at 20:49
6-4
26 Setembro, 2018 at 20:51
Quintana continua uma máquina
26 Setembro, 2018 at 20:51
Ouvem-se os nossos 🙂
26 Setembro, 2018 at 20:52
6-5 mais uma ruesgada
26 Setembro, 2018 at 20:52
Vou jantar e Cudi a brilhar
6-6
26 Setembro, 2018 at 20:57
9-8
26 Setembro, 2018 at 21:03
10-10
26 Setembro, 2018 at 21:03
Bela joga de andebol.
26 Setembro, 2018 at 21:07
Este romeno meu deus, que coisa tão fraquinha.
26 Setembro, 2018 at 21:11
Realmente é muito fraquinho para internacional romeno.
26 Setembro, 2018 at 21:24
13-14…
vamos ver se conseguimos cavar uma vantagem de 3 ou 4 golos e aí eles quebram…
também estamos a gerir o nosso cansaço.
26 Setembro, 2018 at 21:28
O Ghione também não é assim tão mau. Fica é a perder em relação ao Chiuffa e ao Portela.
26 Setembro, 2018 at 21:28
*Ghionea
26 Setembro, 2018 at 21:28
Entrada péssima, fiquei com a ideia em poupança total para sábado.
Mas a verdade é que estamos na frente e fortíssimos.
Será que dá para aguentar?
26 Setembro, 2018 at 21:29
Ver isto com som é penoso
26 Setembro, 2018 at 21:31
É! 🙂
26 Setembro, 2018 at 22:04
Sem imagem era pior.