Estou a brincar . Vamos dar o benefício da dúvida às moças . Mostrem trabalho !

Tás mesmo com a tv pifada (tou a brincar) …

O meu problema não são as moças … É a forma como certa gente está a ser ‘re-introduzida’ no clube …

cmtv, não sei o que é … Não vejo, não oiço, não leio jornais desse triste e manipulado país …

Pelos vistos, tu sabes bem o que é … DEves enfardar doses elevadas disso … Olha que te pode fazer mal ao colestrol …

Quanta incompetência demonstrou o anterior, que esteve nesse aumento inaudito de sócios, de notoriedade do clube, de presença nas redes sociais, de relevância nos meios de comunicação internacionais, na fidelização e acréscimo de militância?

E teríamos que seguir, por exemplo, para:
Quanta incompetência demonstrou o anterior director financeiro que esteve na duplicação das receitas? Que tão despudoradamente já se classificou como aumento “marginal”? Por parte de um beto exilado que não consegue melhor que inverter essa tendência e diminuir as receitas? Que arquitecta um EO que nem sequer chega ao valor disponibilizado, quando o incompetente fez um que teve procura três vezes superior à oferta?

E quanta incompetência de um individuo que revolucionou o nosso desporto adaptado. Do zero ao campeão europeu no goalball, mas tão mais profundo noutras tantas vertentes nesse domínio? Esse, que foi punido com destituição, suspensão e expulsão a caminho, quando até já tinha alertado para as ameaças nesse sentido que já lhe tinham feito, como chantagem para se demitir e abrir caminho para a tomada de assalto ao poder?

Tudo isto é merda, tanta merda, tanta merda…

Tudo isto é o portugalzinho, o sportingzinho, em que as elites não são elites financeiras, intelectuais, morais, cultorais. São elites aqueles que monopolizam os frutos do banditismo, que se eternizam como exclusivos pedintes, ora do estado, ora da banca, os quais defendem de dentes cerrados.

Olha-se para este sporting, novamente dos notáveis, e só se vê merda. São filas intermináveis de filhos, afilhados, Sobrinhos, débeis mentais com currículos fabricados. A inversão da meritocracia.

Mas há sempre os tipos que só querem saber se a bola entra ou não. Os tipos para quem é mais cómodo manterem-se na casta de baixo, ou darem-se por muito satisfeitos por alguém os ter deixado ficar na casta do meio, a lutar para subir e ter o insucesso como mais provável. A merda é merda, mas é quentinha, já dizia a anedota.

Isto, bem espremidinho, resume-se a duas coisas: Do povão um ódio de morte àquele que nasceu em baixo, fala como os de baixo, pegou num clube que estava em baixo e tentou forçar caminho por aí acima, desestabilizando o status quo. Dos notáveis um ódio de morte por quem lhes deu duas facadas ao privá-los de uma enorme fonte de receita e, pior, mostrou que os altos cargos não são exclusivo dessa classe iluminada.

Quando um nobre guedes diz que não há outra solução para além de deixar falir e fazer PER, nem o povão nem os notáveis admitem que venha um barra botas, agarre naquilo, duplique ou triplique a receita, contenha a despesa e traga a coisa do buraco até à tona.

Venham eles a mim. Venham pedir o velho Hadji que, afinal, em nada difere deste. Venham falar de medicações. Tão pobres, tanta falta de tudo…

Somos todos de carninha e osso. Exceptuando os que, infelizmente, nascem biologicamente diminuídos e, felizmente, são poucos, os demais têm cabecinha para pensar. São fenómenos culturais e uma profunda auto-indulgência que fazem isto. Tão triste…