Linda Martini, grandes malhas.

Mais um texto pro Livro da Tasca.

Cherba, o texto está muito bonito, mas só tenho um comentário a fazer: os jogadores que comecem a jogar à bola, o treinador que mostre alguma capacidade (que não tem mostrado) e o presidente que mostre ser um líder e ter alguma competência para o cargo (e ainda não mostrou nada disso). O Sporting é mais do que o futebol, mas se for para manter este nível de incompetência, é melhor deixar de ter futebol.
O resto são (literalmente, neste caso) cantigas.

Bonito texto.

Não fossemos do Sporting e eramos imortais. Mas o Sporting tira-nos anos de vida.

E mesmo assim é das melhores coisas que tenho na vida.

O Sporting tem sido gerido por muita gente incompetente…mas que se acham os maiores.

grande post do nalitzis .

40 anos , 3 campeonatos ganhos, algumas equipas que ainda hoje nos fazem sonhar, mas existe sempre alguma coisa que nos afasta do cimo.
Como um Sísifo condenado a carregar a pedra montanha a cima para a deixar cair quando quase alcançou o objectivo.

Andamos estes anos todos sempre a lamentar, que a culpa foi dos arbitros, do sistema, do presidente, do treinador, dos jogadores. Não será nossa, adeptos a culpa principal para isto tudo?

Nos ultimos 50 anos, vivemos na ansiedade de sermos campeões, a ponto de deixarmos de ser racionais, sempre na procura imediata de um resultado em vez de criar uma estrutura que possa dar resultados a médio e longo prazo.
Exceptuando, a criação da Academia, que seria uma fonte futura de abastecimento de jogadores de elevado nível, e que nas horas mais dificeis nos permitiram não perder o pé, todas as bases do clube , começando pelos seus dirigentes continuaram a viver de um amadorismo atroz.

Perdemos hoje a mais valia que era estarmos anos à frente da concorrencia, no que diz respeito à formação. Primeiro porque graças a alguns dirigentes incompetentes para sermos gentis, descapitalizamos o clube andámos depois alguns anos a viver na ilusão de que um presidente voluntarioso e um treinador campeão nos rivais pudessem resolver o problema, mas o que fizemos foi matar a formação à custa da entrada de contentores de jogadores, uns bons, poucos e muitos maus que apenas nos aumentamo orçamento e o lastro de peso dificil de libertar.

Demasiado Amor, pode ser esse o nosso problema, que nos leva a querer o clube acima da razão, um pouco de paciência seria normal numa instituição tao grande como o Sporting, que não tem nada a provar a ninguém no que toca à sua dimensão, mas infelizmente é aquilo que não existe por estas bandas.

Veja-se o caso da actual Direcção, 5 meses 5, é o tempo que tem de poder , pegou numa equipa arrasada pela saida dos melhores jogadores, recebeu de um CG uma manta de retalhos colada a cuspe com uns jogadores retornados e outros contratados à pressa.
Pela primeira vez, desde há muito tempo, vê-se que há um projecto, de criação de estruturas tendo como base a Academia, se será bom ou não, não sei só o tempo o dirá, mas o que é que se tem visto por aqui?
Descascar todo o santo dia, num presidente que quer se goste ou não, foi eleito pelos sócios, segundo os estatutos do clube, como outros anteriormente o foram, sem sequer dar tempo ao homem de demonstrar a sua competência. Este excesso de Amor a um clube imaginário pode matar.

Too much love will kill you
If you can’t make up your mind
Torn between the lover
And the love you leave behind
You’re headed for disaster
‘Cause you never read the signs
Too much love will kill you – every time

Tão mas mas mas agora o Jornal Sporting já não trás a informação das compras e vendas, nem as comissões… assim como o venfique nunca trás. Onde está a senhora do “Não há lampionização do Sporting?” Estás a gostar?

IN B4 a senhora se faça de despercebida a dizer que não votou no vagandas. Mas contribuíste, tu e toda a escumalha que andou aqui a meter fogo no Sporting desde a volta olímpica. Bateste palminhas, agora olha. AGUENTA.

O Sportinguismo era uma coisa para mim, e hoje é outra. A primeira imagem que tinha de Sportinguismo era a malta que ia ao estádio. Pessoas com opiniões diferentes, uns mais injustos outros mais condescendentes. Mas no final, estavam lá todos batidos novamente no jogo seguinte. Para voltar a malhar naquele jogador ou para discutir a bola com o sportinguista do lado. Eu acreditava que éramos diferentes. Eu vi o porco a levar na pá em Alvalade e tinha vários adeptos com a camisola desse clube na bancada. Vi malta a reunir-se para mandar o sistema à merda, vi fight and resist!

infelizmente para mim, o Sportinguismo actualmente foi-me apresentado quando viajei até Lisboa para votar contra a destituição do então presidente do SCP. E ia com aquela ideia de reencontrar aquela malta que discutia e reclamava, eram injustos e por vezes não, a mandar o Bruno para o caralh* mas a votar em massa contra o golpe do rata soares, que tresandava a fritos. Encontrei um fila de elite sportinguista que nunca na puta da vida vi no estádio, roulottes, pavilhões, nada! Dondocas da linha C com o seu leque, Francisquinhos que se perguntavam “Para votar é preciso aquele cartão verde? Acho que o papá pagou as quotas” e barrigudos de bigodes e barbas a tentar remeter para um ar monárquico.

Sabem o que nos faz falta? Bairrismo.Coisa que o Porto tem, e que os levou a aguentar-se quando tentaram correr com PdC. Porto é clube e cidade. benfica é país, é colónias salazar e portuguesismo. Fado Fátima e futebol. E o Porto soube capitalizar a raiva bairrista dos adeptos contra o estado novo com sede na capital. Nós não temos bairro, temos urbanização e casa dos tios no Algarve. Esta merda sempre foi um lavatório de dinheiros e negócios a la Soares Franco.

Tinhamos tudo para ser algo muito superior ao bairrismo. Um hino ao desporto. Fãs do ciclismo, andebol, basquetbol, e tantas TANTAS modalidades uniram-se para fazer deste clube um dos mais titulados no mundo. e vivemos anos disso. Ecletismo. Onde o desporto ainda se refugia do polvo que aperta o futebol.

Agora? A máquina venceu. Não quiseram resolver as coisas em casa, entre os nossos. Agora comam a merda que fizeram. E quando me virem a berrar nas derrotas, não é festejo. É ódio a vocês que nos trouxeram aqui.

Muito bom, tal como os Linda Martini.