É sempre bom quando a realidade corresponde ao que imaginamos. Perspectivei que tinhas andando «o dia todo com uma pedra no estômago, ansioso pela chegada da hora» e foi isso que senti quando te ouvi falar. A voz falhou-te algumas vezes a a respiração acelerou ao seres recebido por um auditório repleto de adeptos. Não podia ter melhores indicadores de que percebeste para que clube vens. E que encaras o desafio como eu encararia.

Não tenho muito mais a dizer-te, para lá do que te disse no post anterior. Acrescento, apenas, uma nota que te serve de elogio: há muito lampião aziado com a tua contratação, pois achavam que tu estavas reservado para eles. E há muito corrupto a rogar pragas ao intocável Don Buffoni por ter preferido ir a Paços buscar o mordomo do Frankenstein e por, quando o despediu, não ter tido a coragem de assumir o erro e ir buscar-te ao Estoril.

Posto isto, é trabalhar, deixando uma dedicatória a todos os que tentaram envenenar a tua chegada e fazer-nos duvidar do orgulho que sentes em ser o novo treinador do Sporting Clube de Portugal!