Não deixa de ser curioso que o anúncio sobre a fiabilidade e credibilidade do sistema fale das primazia ao voto presencial e apenas refira a sua aplicabilidade em processo eleitoral (Assembleias Gerais Eleitorais).
Aí não tenho quaisquer dúvidas. Deve ser aplicado o I-Voting Universal desde que o processo seja desenvolvido, creditado e validado por empresas independentes certificadas.
Muito diferente, no que concerne a TODAS as outras AGs.
Nessas, o factor presencial é essencial, não por uma questão técnica ou tecnológica, mas por uma questão de defesa do poder democrático ASSOCIATIVO.
Por isso defender que o alargamento das AGs não eleitorais seja um alargamento por extensão física da AG “central” aos Núcleos Filiais Delegações SCP espalhados pelo Mundo que possam aderir a cada AG (à partida todos os de Portugal e os sediados no estrangeiro que possam funcionar em simultâneo com o horário da AG central); o alargamento do voto eletrónico à distância, seria também presencial, de fácil credibilização e manteria intactas as qualidades associativas das AGs e o poder através delas conferido aos associados
Um abraço e saudações leoninas
Tudo isto, só lamento que numa altura crucial para a sobrevivência do clube, os atrasados que o dirigem tenha colocado o tema na agenda. Por respeito ao tema e à sua importância não entrar em teorias.
Como disse na parte I, quero deixar agora a minha modesta opinião após o trabalho global.
Contudo,
Antes de mais dar os parabéns ao movimento Sou Sporting que é o “PAI” desta inovação que fazia parte das intervenções dos seus delegados ao Congresso de Beja … o tal que ainda não aconteceu, como muita coisa do programa deste CD.
Depois realçar que o trema foi um dos mais discutidos e debatidos no conclave que o movimento Sou Sporting realizou em Coimbra (onde estive presente) como alternativa à não realização do Congresso de Beja, sendo importante realçar que a ideia é do movimento e não do CD.
O CD limitou-se a “plagiar” a mesma na base dos documentos que os intervenientes inscritos pelo movimento para Beja enviaram para a organização do não congresso.
Depois, dizer que os dois vídeos que se complementam, suportam a proposta de i-voting desse movimento em contrapartida ao “trabalho” feito por um conjunto de sócios nomeados pelo CD do qual não conhecemos os fins, o método e a tecnologia a aplicar e que terá sido apresentado aquele, no dia de ontem, conforme comunicado emitido.
Uma diferença da noite para o dia.
De um lado, TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO para que o sócio possa aquilatar do que o movimento defende e propõe, nomeadamente, vantagens, desvantagens, fiabilidade e credibilidade, de modo a que cada um possa tomar uma decisão que na sua consciência melhor sirva os interesses do CLUBE.
Do outro lado, o mesmo conjunto de sempre de “inteligentes” que produzem (se produziram) algo desconhecido e secreto, tipo máfia, camorra ou outras sociedades secretas.
Que diferença de postura e de dignidade, que me merece vénia e respeito.
Depois, agradecer o trabalho, que se repercute em tempo de horas que estes Sportinguistas retiraram ao seu lazer, à sua família, aos seus interesses pessoais e até profissionais, para o colocarem aos erviço de uma CAUSA COMUM, o que é muito diferente de andar a “teclar” por blogues e outras vias, a maior parte das vezes com insultos e faltas de respeito, na maioria das vezes mais interessados em discutir o jogador a, ou o jogador b.
É desta forma, trabalhando, prevendo e propondo que o coletivo se engrandece e reforça, independentemente de cada um de nós acolher ou não a ideia proposta.
ENOBRECE quem a apresenta e ENGRANDECE quem a recebe como forma democrática de decisão livre que se traduz em apoiar ou desapoiar, mas com elevação e respeito pelo tal trabalho a favor do coletivo.
No meu caso pessoal, que não domino tecnologias computacionais, todos os meus “receios e medos” foram ultrapassados com a explicação que me foi dada (que já havia colhido em Coimbra), sendo certo que, tal como na vida pode haver, sempre, algo que corre mal: a morte, mas a vida não deixa de pular e avançar.
Mais, tiro o meu chapéu ao trabalho feito por esta GENTE e a forma didática, profissional, inteligente e percetível, como a comunicam a quem dela estiver genuinamente interessado, independentemente de quem a comunica.
O importante está no conteúdo que me parece apropriado, seguro, fiável e permite a milhões de SPORTINGUISTAS participarem no seu clube, que é de PORTUGAL e do MUNDO, e não “no nicho melgueiro” da capital, onde uns poucos pretendem continuar a decidir por MUITOS.
Quer queiram quer não este será o futuro, colocado na mão de cada um de nós com todas as valências para uma decisão democrática e plural e para aglutinar ainda mais em torno de um dos MAIORES da EUROPA.
Cada um que decida por si e pela sua consciência, mas por amor ao Clube deixem a “banda passar” e se não gostarem da música não a tomem para si, mas deixem as considerações injustas e malévolas para os “outros”.
EXISTE ALTERNATIVA.
Cada um que escolha, livremente, o caminho, mas sempre com respeito por quem assume trabalho e de forma transparente não esconde ao que vem e coloca na discussão os temas importantes de cada momento sem medos ou tabus.
E este, mal bem, face ao caminho que o CD resolveu trilhar é o mais pertinente no momento atual. Foi o CD que o trouxe para a agenda. O movimento responde com a sua proposta.
Qualquer i-voting sustentado na tecnologia descrita (a mais avançada tecnologicamente) terá o meu voto, outra que me pretendam impingir, para alcançar insondáveis fins levará com os meus votos contra.
Estou certo de que o movimento nos brindará com mais informação e transparência em cada momento adequado e sobre matérias relevantes para a vida do CLUBE.
Obrigado ao movimento Sou Sporting e espero idêntica postura em qualquer momento de agenda importante do CLUBE.
Obrigado João,
Estas palavras são um grande incentivo a continuar, pois o trabalho está longe de estar completado, pois ainda estamos a trabalhar na proposta para o Regulamento das AG.
Pelo Sporting conseguiremos.
Sem querer de forma alguma fazer insinuações idiotas sobre o Nuno Sousa e o Movimento Sou Sporting, acho que, de facto, o momento escolhido para trazer este assunto não foi o mais feliz.
Quanto ao i-voting propriamente dito já manifestei a minha discordância. O sistema pode ser até mais seguro do que eu suponho, mas quando a justificação se funda em questões de índole técnica tão complexas que só uma minoria os pode/sabe discutir, está comprometida a confiança generalizada dos eleitores, que constitui elemento essencial para que, jo final, os resultados possam ser pacificamente aceites, sem colocar em causa a legitimidade dos eleitos.
Quem trouxe o assunto não foi o Nuno Sousa nem o Movimento Sou Sporting, quem trouxe o assunto foram os idiotas que comandam o destino do clube …. pior, além de ter trazido o assunto vão implementar no processo que quiseram como dizia o avençado comandante do exercito do nojo: “O i-voting vai dar-nos um colchão para muitos anos.”
Desculpem, não queria mesmo falar sobre isto, mas não resisti!
Eu sei que não foi o Nuno Sousa que trouxe o assunto. Acho é que acaba – apesar de não ter nada a apontar aoa vídeos que me parecem muito bem feitos e claros – por alimentar a ideia (e daí as minhas reservas) de que i-voting é fiável. Ora, isso acaba por ser td aquilo que o RA queria ouvir neste momento e vindo da parte de alguém que tem tido uma postura crítica do actual CD, ainda melhor.
Foi nesse sentido que falo em “tiro no pé”. Não estou a fazer qq insinuação paranóica de que o Nuno Sousa está feito com o RA e o Varandas para que o i-voting passe.
Lamentando uma vez o timing, reafirmo a minha concordância com a opinião do Álvaro e considerando que há coisas mais urgentes para mexer nos estatutos, por exemplo a manipulação que é feita ao funcionamento das AGs pelo PMAG/MAG, o numero de votos …. tenho de reconhecer a coerência do Sou Sporting, a medida é boa e só apenas o dono dos estatutos e ou o processo de implementação a pode tornar errada.
No mínimo e até acredito que não vai servir para nada mas o dono do estatutos, e sobretudo os sócios ficam a saber que há alternativas, que há oposição … construtiva.
Fácil é dizer mal, difícil é propor alternativas sobretudo quando o risco de serem ignoradas e ou mal entendidas é enorme.
Malcolm, procurando ser o mais claro possível.
Estou de acordo que o timing é o imposto pela circunstância de o CD e o PMAG estarem a querer avançar para uma “solução” de alargamento do voto em AG que não pode oferecer qualquer garantia de fiabilidade porque a própria fiabilidade democrática actual das AGs no SCP é posta em causa pelo PMAG que a deveria garantir.
O essencial da mensagem de Nuno Sousa é a de que o I-Voting requer condições estatutárias e regimentais que garantam o funcionamento democrático das AGS e o acesso universal quer aos conteúdos quer aos trabalhos das mesmas.
Aí estarei parcialmente de acordo. De acordo com as necessárias condições. De acordo com o I-Voting Universal em qualquer ponto por sistemas cerditados, credíveis e validados implementados por empresas independentes devidamente certificadas, mas apenas nas Asssembleias Gerais Eleitorais. Em desacordo com o uso do I-Voting Universal para TODAS asoutras AGs porque diminui e esvazia o conteúdo das AGs e, consequentemente o poder decisório associativo.
Aliás, este 2º Vídeo, curiosamente, ao salientar as garantias do sistema Blockchain e as respostas das 2 empresas internacionais, refere-se a processos eleitorais e, inclusive, à verificação e validação pelas listas de candidatos e seus delegados.
O que parece dar-me razão.
As garantias de um voto INFORMADO em AGs não eleitorais são muito mais complexas até porque, muitas vezes, as decisões e mesmo até os conteúdos sofrem alterações conforme as dinâmicas das próprias AGs (o que é uma parte importantíssima do poder dos Sócios na vida associativa).
Já a descentralização das AGs através da sua extensão geográfica FÍSICA aos Núcleos, Filiais e Delegações SCP em simultâneo com a AG “central” com conhecimento prévio atempado a TODOS os Sócios dos documentos e conteúdos a deliberar e com acompanhamento “online” dos trabalhos (via Sporting TV ou streaming) garante que só vota, mesmo à distância quem demonstra ter procurado a informação do seu voto (e garante uma monotorização/validação por órgãos sociais dos próprios Núcleos, Filiais e Delegações).
Ou seja, nas AGs não eleitorais o Voto Electrónico à Distância Presencial em sedes de Núcleos , Filiais e Delegações é não só uma garantia da informação do voto mas também uma OPORTUNIDADE DE VERDADEIRA EXTENSÃO GEOGRÁFICA DA VIDA ASSOCIATIVA DO CLUBE (porque convenhamos que o incentivo ao voto no sofá não é a melhor demonstração de vida associativa ou de associativismo) e de EXPANSÃO DA MESMA.
Um abraço e saudações leoninas
Caro Leão de Sta Engrácia, não fomos nós que escolhemos o momento, quem o escolheu foram os órgãos sociais, nós apenas temos a responsabilidade de fazer uma proposta aos nossos consócios para que possam escolher o que melhor acharem para o nosso clube. Nada mais.
Recuso-me a entrar num debate que só interessa ao bando que se apoderou do Sporting, tornando mais fácil a fraude eleitoral e legitimando o distanciamento do topo em relação à base. É o sonho de todos os salazarentos, por isso não admire que a corja seja adepta deste sistema. Nojo.
A questão é que esse assunto (o I-Voting) vai ser colocado em próxima AG por estes OS como proposta de alteração estatutária, a qual não inclui as GARANTIAS de acesso à informação dos conteúdos a votar, nem as GARANTIAS de acompanhamento dos trabalhos da AG (nem, DIGA-SE, as GARANTIAS de funcionamento democrático, estatutário e regulamentar das AGs, o qual também tem sido sucessivamente tripudiado pelo actual PMAG).
Por isso, sim, é muito importante procurar informar todos sobre esta NOVA FASE DO GOLPE ANTI-DEMOCRÁTICO E ANTI-ASSOCIATIVO que esta facção das elites do Sporting que se apoderou do Clube se prepara para levar a cabo.
Saudações leoninas
Parabéns ao Sou Sporting pelo excelente contributo para a democratização do clube. Tenho a impressão que se está a diabolizar o I-voting só porque ele é apresentado por Orgãos Sociais sem credibilidade. Há soluções credíveis pelo que a exigência terá que ser colocada na escolha da solução tecnológica onde não pode haver cedências. Vencida esta batalha teremos que lançar outra frente por um voto por sócio. Acredito que esta é a melhor forma do clube se libertar das amarras da “linhagem” que o tem mantido refém.
Engraçado que um candidato à presidência assuma logo que o sistema atual não é seguro nem fiável….será que em junho de 2018 era ou em 2011?
O sistema i-voting é tão espetacular que todos os países e entidades do mundo o aplicam e as empresas que os criam são conhecidas mundialmente e procuradas por mais e mais instituições……
O i-voting vem dar a folga que eles precisam para lixar o Sporting por mais uma década, no mínimo, talvez matá-lo mesmo, e limpar a cagada da pen do bombeiro. Limpeza de provas após um crime….
Gabo o trabalho do Movimento, com argumentos válidos para debate.
Mas o peso da falta de credibilidade e seriedade desta direção é muito grande para aceitar o que quer que seja proposto por um “grupo de trabalho” que dá que pensar…
Caro Braveheart
Obrigado em nome da equipa.
Atente nas questões do vídeo anterior que com ou sem i-Voting são fundamentais para dar credibilidade ao processo eleitoral e escrutínio dos votos.
Conforme o 2º vídeo, caro Nuno, as empresas internacionais consultadas apresentaram soluções para votações eleitorais (inclusice com as listas de candidatos e seus delegados como parte integrante da verificação e validação final).
Para essas situações – ASSEMBLEIAS GERAIS ELEITORAIS – estamos em total sintonia (desde que haja garantias de fiabilidade, credibilidade e validação independentes, claro -tal como sei que o Nuno também defende , mas só para não deixar dúvidas a outros).
Já quanto a todas as outras AGs se a votação à distância não for presencial não há garantias de que o voto foi um voto informado. Já se for em sedes de Núcleos, Filiais e Delegações a funcionarem como “extensões ” da AG “central”, em simultâneo com a mesma e com acompanhamento directo de todos os seus trabalhos, essa garantia é assegurada.
Mas, mais importante que isso: por mais que o Nuno procure desvalorizar isso, o I-voting que pode ser concretizado “em casa no conforto do sofá”, irá tendencialmente reduzir e esvaziar as AGs e os seus conteúdos. O próprio convite a assistir e “participar” de uma AG em casa ou onde quer que esteja é contrário à essência do associativismo. O ASSOCIATIVISMO tem como base a REUNIÃO de pessoas em torno de ideais comuns e promoção de soluções comuns para a prossecução desses ideais. E isso não se faz isoladamente e em casa.
Devemos procurar soluções que ALARGUEM E INCENTIVEM O ASSOCIATIVISMO e não apenas o Voto.
O voto, de per si, não é garante de qualquer democracia e, muito menos de decisões mais participadas. Mais votos não significam, em si mesmo, maior participação associativa.
A prioridade deve ser colocada, não na deificada universalização do voto, mas sim no acréscimo e alargamento geográfico da vivência Associativa Democrática e participada.
Também não é de menor importância, que colocar o foco do alargamento dessa vivência democrática nos Núcleos, Filiais e Delegações do SCP, será um inegável contributo para o incremento da sua actividade, para o reforço da sua capacidade de atrair novos sócios e paro incentivo à constituição de novos núcleos alargando a Rede Orgânica do universo Sporting, expandindo a sua marca e exponenciando a sua base social.
Um abraço e saudações leoninas
Obrigado caro Malcolm.
Acho que esta é uma questão premente para o Sporting a breve trecho.
Foi por isso que escrevi há tempos um post sobre a necessidade urgente de popularização do Sporting.
E não posso dissociar essa popularização (porque é a minha mais profunda convicção que são 2 condições necessárias à sua concretização) de:
1 – alargamento do associativismo através da extensão física SIMULTÂNEA E COM ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS das actuais AGs centralizadas às sedes dos Núcleos, Filias e Delegações SCP em território nacional (e ao que sediados no estrangeiro, solicitem e garantam condições de funcionamento e visionamento simultâneo) com consequente alargamento Do VOTO electrónico à distância mas presencial nessas “extensões” da AG (isto vai alargar a base de decisão INFGORMADA associativa e gerar condições para exponenciar o trabalho, a atractividade, a eficácia e a multiplicação dos Núcleos)
2 – 1 Sócio = a 1 Voto no Programa Eleitoral (de quem queira assumir como primeira medida a primeira proposta e construir um Sporting de forte implantação popular) como proposta de alteração de Estatutos a ser levada a AG Extraordinária, 2 anos após eleitos (por forma a exponenciar um ano de novas adesões massivas, para poderem participar nessa AG).
São propostas deste tipo (e não floreados pseudo-democráticos de I-voting em qualquer ponto, por mais bem-intencionados que sejam) que podem levar a um Sporting com mais de 250.000 sócios e com mais de 500 Núcleos Filiais e Delegações espalhados pelo Mundo.
E claro que a competência para garantir maior sucesso desportivo e financeiro.
Mas até essa aparece mais facilmente com os pressupostos anteriores (com esses sócios e essa Rede Orgânica, garante-se muito mais militância, muito mais apoio, muito mais receitas, que atraem mais investidores e mais sponsors, que vendem mais merchandising, que geram mais dinheiro, que possibilitam mais garantias de sucesso, e assim se traz<em mais Sócios e se abrem mais Núcleos e se expande mais a marca e se implanta mais o Clube, e, e, e …
Parece que o mais difícil é a vontade!
SL
O vídeo explica suficientemente como funciona o i-voting, mas não quero saber o que dizem as empresas que vendem o sistema, quero saber o que dizem os peritos em segurança informática.
Portanto, a minha sugestão é que, além da Tivi e da Votem, sejam ouvidos esses peritos. E que o Nuno Sousa e o Movimento Sou Sporting, se quiserem, façam depois um vídeo a explicar-nos o que ouviram.
Num processo eleitoral clássico, os votos estão numa urna e a urna está na posse de vários observadores e representantes sem ligações entre si que controlam, se quiserem, todos os passos do processo e, teoricamente, garantem, porque defendem interesses concorrentes, a integridade da votação.
Com o i-voting, uma única entidade passa a ter o controlo do processo, dos votos, do registo e do apuramento de resultados.
A desmaterialização do acto de leitura do voto significa que se torna impossível controlar este momento. Só uma pessoa, o sócio, pode verificar o registo do voto na lista y ou x, mas, por outro lado, só o pode fazer em relação ao seu próprio boletim, ou seja, deixa de existir uma verificação por vários olhares independentes sobre todo o fluxo de votos, só a empresa que presta o serviço tem esta perspectiva.
Alguém me pode dizer qual o sistema que foi escolhido para a celebre AG da aprovação dos estatutos na altura de BDC? Porque essa votação foi electrónica e o sistema não foi posto em causa.
Estou a favor da maioria, até haver uma certificação externa credível e até a grande maioria dos sócios ter a noção que não pode haver aldrabice, não se deve implementar nada. Se bem que essa noção, tal como estão as coisas, não existe.
Nas AG’s pelo que me lembro foi sempre voto em urna.
Nas eleições anteriores à última é que houve igualmente voto eletronico acompanhado de voto em urna….
Ah e esse sem códigos de barra a identificar o voto…
Então esse sistema ficou validado, certo? Pelo menos ficou provado que o voto electrónico presencial funciona. Podiamos partir dessa base e evoluir daí…
Não tenho nado contra o voto eletronico nestes moldes sendo o mesmo validado igualmente por voto em urna… E seria uma boa alternativa para a votação em núcleos.
Já agora para esclarecer melhor o processo para quem não foi às eleições, depois da acreditação seguimos para a fila correspondente ao número de votos, nós votavamos eletronicamente, a impressora imprimia um talão com o voto, verificamos, dobravamos e colocamos na urna.
Boa explicacao, o mesmo Sistema em voga no sector bancario, algo que utilizamos diariamente e/ou que e’ utilizado para movimentar bilioes por dia.
Para as AG’s eleitorias parece-me bastante pacifico, va,os ver se sao capazes de tambem desmistificar a parte das Ag’s ordinarias: neste momento as reunioes/discussoes/aprovacoes nas maiores empresas do mundo sao feitas via zoom/ms teams/outro, com partilha de ficheiros na hora, com screen sharing, com moderadores, com tanta coisa – acredito que iremos passer para uma probabilidade semelhante a uma distancia nao tao longa. Vamos descentralizar e vamos incluir.
Para ja’ estou a gostar das propostas deste movimento (apesar da pouca empatia/carisma do seu representante), vou acompanhar com bastante atencao, existem mais mudancas que consider necessarias e urgentes no nosso Clube, que o modernizem e protejam ao mesmo tempo.
porrinho, estou de acordo em relação à relativa facilidade de implementação do I-voting (não presencial) nas AGs Eleitorais. Essas AGs não têm debate e, o momento da AGE já não admite qualquer alteração ao quadro da votação.
É muito diferente em TODAS as outras AGs: nelas deve existir debate, contraditório, apresentação de eventuais alterações, acrescentos, requerimentos, moções, outras propostas, etc.
E o acompanhamento de tudo isso não é GARANTIDO por quem estará a votar em casa” no conforto do sofá”.
Mais grave ainda é a questão de princípio. Estamos a fala r de associativismo. Não devemos, POR PRINCÍPIO, POR DEFESA DE VALORES,
defender soluções que esvaziam as AGs, o encontro de associados, o debate livre de opiniões, a livre circulação de ideias.
Não conheço nenhuma Associação que prescinda de reunir os seus associados; nem nenhuma que se tenha constituído sem os seus associados se CONHECEREM.
O propósito básico do Associativismo é JUNTAR (não separar) pessoas em torn da defesa e promoção e ideais comuns.
Um abraço e saudações leoninas.
p.s. soluções como o zoom ou ms teams têm uma limitação física de participação simultânea que não é compatível com as AGs do Sporting.
Caro Alvaro, o zoom/teams serviria apenas para quem quisesse, registando-se como actualmente ocorre, quisesse participar na reuniao.
Existem meios tecnologicos para isso e a possibilidade de se poder participar online (mais uma vez, para usuarios devidamente registados e justificados) nao invalida, obviamente, a existência das AG’s “fisicas”.
Se houver criterio, regras e vontade é possivel e nao castrador e unirá mais do que desune, na minha opinião – que é minha e nao melhor que a de ninguém, entenda-se, ninguém tem de concordar com tudo.
Sei. Nao me lembro de nenhuma AG com 500 inscritos para falar. O aplicativo serve apenas para intervencoes, o reato è tv e online. Nao percebo a dúvida.
Pois, não houve, mas aqui iríamos ter a possibilidade de intervenção dos milhares de sócios ao contrário de nas AG’s que estão lá umas “centenas”.
Quando fala nas AG’s de grandes empresas por vídeo conferência nem imagina a preparação que há antes delas decorrerem para que nada corra mal, não pode haver hipotese de acontecer um “não estou a ouvir” e a acontecer está logo lá alguém para o resolver… E estamos a falar de reuniões que não têm esta quantidade de “público”, é uma “simples” reunião de “Teams”, mas tem toda uma grande preparação por detrás. (E falo por experiência própria como alguém que dá precisamente esse suporte a uma grande empresa…)
Se calhar não teve oportunidade de estar na famosa AG da mudança de estatutos, mas acabou por haver intervenção por vídeo conferência de quem não entrou no pavilhão e foi para o multidesportivo… Foi algo preparado pelo Sporting (ambiente supostamente controlado em relação aos ambientes de “casa”) e digamos que não correu lá muito bem, agora pensemos em pessoas a quererem intervir do conforto dos seus lares…
E outra questão que meto é que obviamente deixaríamos de ter sessões privadas de AG’s apartir do momento que fizéssemos stream das mesmas ou via TV (independentemente de se fosse supostamente para sócios).
Sei o que sao essas reunioes, participo nelas diariamente e do lado de dentro… numa empresa em que falhar nao está muito no dicionário.
O ponto da privacidade é um bom tema, nao tinha pensado nisso, e nao parece ser assim tao simples de resolver ao contrário do numero de inscritos para falar – nao acredito que mudassem assim tanto, limitacao de tempos de intervenção e de tempos das AG’s, first come first serve ..
Essa da privacidade está bem colocada, de facto. Obrigar toda a gebte a ter um bom serviço de internet e um bom receptor nao é exequível, ao contrario do simples acesso a uma tv (ainda assim seria necessário tv por cabo).
Existem, estimados, uns vons milhares de socios como eu, no estrangeiro, sem acesso a poder participar e/ou ver o nosso Clube. Chego a estar 2 anos sem conseguir ver nada ao vivo dependente de quando tiro as ferias em PT, sou o verdadeiro pagador puro. Tem de haver uma maneira.
Compreendo essa “limitação” de ser um sócio no estrangeiro e essa “frustração” de não poder participar nestas decisões e principalmente para esses vejo essa necessidade, mas sinceramente numa AG, acho que tem de ser uma coisa entre muros (quando falamos neste universo de quantidade de pessoas).
Caro Moura, de acordo com a impossibilidade de intervenção remota em AG, mesmo falando no voto electrónico à distância ser apenas presencial nos Núcleos, Filiais e Delegações do Sporting Clube de Portugal (NFD-SCP).
Mas claro que as AGs devem ter de ser acompanhadas em directo de preferência via Sporting TV (essa uma das vantagens de limitar a votação à distância aos NFD-SCP; para garantir que quem vota seguiu os Trabalhos da AG). E não vejo qualquer inconveniente nisso. Não somos uma Sociedade Secreta nem uma Seita. Os assuntos em AG são decididos apenas por Sócios mas são assuntos públicos. Até pela natureza de utilidade pública da Instituição Sporting Clube de Portugal
Um abraço e saudações leoninas
Caro Álvaro, não somos uma sociedade secreta, mas há assuntos que têm/devem ficar entre muros e o facto de ser sessão aberta considero que ia limitar certos assuntos de serem tratados em AG e igualmente limitar a resposta dos órgãos sociais a assuntos interpelados pelos sócios. E totalmente de acordo consigo no aspecto de acompanhar os trabalhos para votar, tal como sou hoje contra o que se passa de se proceder a votações enquanto decorrem intervenções.
E há questões sobre privacidade. Até que ponto o sócio anónimo nao ficaria intimidado com tanta possivel exposição publica, até que ponto nao ia refrear a sua participação.
E concordo, problemas discutem-se em casa com os de casa, entre sócios.
Moura não deverá existir qualquer assunto tabú em AGs Associativas.
O que é que numa AG não pode ser escrutinado pelos OCS?
Hoje em dia então … até há “transmissões” parciais de AGs via redes socias por captação de telemóveis.
As AGs Ordinárias são as de Contas, de Orçamento (ambas anuais) e as Eleitorais. Em qualquer delas os documentos e os resultados têm de ser publicados. Nas AGs Extraordinárias, discutem-se alterações ou revisões estatutárias, regulamentos de AGs, Regulamentos disciplinares, alienações de património, sanções disciplinares. Tudo isto é público.
Meu caro até as Actas das AGs são públicas (embora não para este PMAG) e muitas até têm de ser reconhecidas notarialmente para as suas decisões produzirem efeito.
Não há secretismo NENHUM nas AGs. NEM DEVE HAVER, PORQUE DEVEREMOS SER UM CLUBE DE BEM.
um abraço e saudações leoninas
Porrinho “problemas discutem-se em casa com os de casa, entre sócios.”
Claro que sim é isso que se faz na AG mas ninguém que não sócio intervém. O que não quer dizer que sejam secretas, ou exijam sigilo. Como referi atrás, nada nas AGs Ordinárias é sigiloso; pelo contrário Contas, Orçamento, Plano de Actividades tem de ser tornados Públicos; eleições, os resultados são públicos, como aliás são públicos(e detalhados) os resultados de todas as deliberações em AGs.
Até nas AGs da SAD os resultados são públicos. E informação é obrigatoriamente prestada à CMVM.
No que concerne ao Clube até sou de opinião que as AGs deveriam ter porta aberta à cobertura da CS. O Sporting Clube de Portugal é uma Instituição de Utilidade Pública (com obrigações daí decorrentes) e não uma associação de malfeitores.
Um abraço e saudações leoninas
Estamos a falar do voto em Assembleia Geral.
Não é do voto em casa.
Procurem a etimologia do termo Assembleia.
Constatarão que é o oposto de isolamento.
Incentivando o individualismo JAMAIS reforçaremos o Associativismo.
Incentivando o comodismo JAMAIS reforçaremos a militância.
O voto em AG só deve ser ampliado com condições PRESENCIAIS de GARANTIR E VALIDAR que é um VOTO INFORMADO por tudo o que se passou na AG.
SL
Confesso que não tive paciência para ver o vídeo, mas se explicar como é que eu votando em casa podem se certificar que fui eu que realmente votei nessa altura poderei considerar essa possibilidade….
Caso o voto eletronico venha a ser feito em sítios designados para o efeito (como os núcleos) aí sim vejo como uma boa alternativa,acompanhado de voto presencial para conferência dos mesmos.
No entanto, ressalvo que me cria espécie ver pessoal que nunca poe os cotos em AG’s e moram em Lisboa e afins e querem o ivoting para poderem participar…
Ou até mesmo quem se for preciso faz centenas de quilómetros para acompanhar um jogo de futebol, mas para ir a uma eleição que deveria ser algo muito mais importante, já não pode porque está longe… É tudo (mas não só, obviamente) uma questão de prioridades…
Claro que há impossibilidades e malta do estrangeiro que muito mais difícil fica com o sistema actual e que sei que já fazem “n” sacrifícios…. E eles sim vejo como uns grandes prejudicados por não participarem em AG’s e com as limitações do voto por correspondência.
1) devemos assistir aos videos
2) se for proposto por esta direção é chumbar, chumbar tudo até qie se resolvam a sair.
3) não consigo entender neste momento do clube que se ande a gastar tanto dinheiro e tempo nesta prioridade.
Para que conste, sempre fui defensor do voto elctrónico e não presencial para poder permitir a todo o universo Leonino de participar nas decisões do clube.
Em condições normais seria apoiante desta iniciativa.
O problema é que não confio nesta gente, nem para me dizer a hora do dia.
Um sistema destes tem de ser obrigatóriamente gerido por um organismo externo, totalmente independente e de preferência estrangeiro.
Tecnológicamente é perfeitamente exequível. Eu já pago os meus impostos há vários anos pela internet e nunca paguei os impostos de outros nem se enganaram a vir buscar a guita à minha conta. E garanto que tudo o que toca ao dinheirinho é mais escrutinado que qualquer votação.
Já a parte humana é que me deixa de pé atrás.
Com estes não acredito numa implementação honesta. Aliás, nem acredito na fiabilidade das actuais votações presenciais e em papel. Daqui se tira facilmente a conclusão que o problema não é o método mas quem o gere.
Pôr este assunto na ordem do dia quando o clube se afunda só pode ter objectivos inconfessáveis. Ocorrem-me dois, não necessariamente em alternativa, mas provavelmente cumulativamente:
a) Centrar a discussão num assunto muito fora do que é a gestão corrente do clube e da SAD (enquanto se discute este assunto, com argumentos pró, contra e no meio dos dois, não se fala das cagadas que vão ocorrendo todos os dias);
b) Ter uma almofada se segurança (o tal colchão…) para o caso de estalar uma revolta incontrolável e que obrigue a AGs destitutivas e/ou eleições antecipadas; se houvesse segurança de que isto não ocorrerá, não seria preciso o e-voto para nada (uso a expressão que deveria ser usada em português).
Quem pôs este assunto na Ordem do Dia foi o PMA e o CD actuais ao anunciar que será objecto de revisão estatutária em próxima AG. Por isso, não o discutir é que é enterrar a cabeça na areia como a avestruz.
SL
p.s. I vote ou e-vote são dois conceitos diferentes que não tem que ver com a Língua. O e-vote é todo o voto electrónico, executado presencialmente ou não; já o I-voting é o voto remoto electrónico que dispensa a presença de outros que não o votante.
Não tenho nada contra o voto electrónico nos núcleos, processo que pode ser facilmente auditado por representantes das listas (estou a pensar em eleições). Defendo esta opção há muitos anos, em respeito aos milhares de Leões que há fora de Lisboa e arredores.
Para outro tipo de Assembleias o problema já é mais bicudo, porque o que se vota pode ser proposto/alterado no decorrer na própria assembleia. Podia-se pensar num sistema de video-conferência (nos núcleos), mas isso implicava que quem estivesse presente pudesse intervir. Não concebo que se esteja a assistir à Assembleia e se possa votar mas não possa intervir. Isso parece-me uma subversão daquilo que é o espírito de uma Assembleia Geral.
“Para outro tipo de Assembleias o problema já é mais bicudo, porque o que se vota pode ser proposto/alterado no decorrer na própria assembleia. Podia-se pensar num sistema de video-conferência (nos núcleos), mas isso implicava que quem estivesse presente pudesse intervir. Não concebo que se esteja a assistir à Assembleia e se possa votar mas não possa intervir. Isso parece-me uma subversão daquilo que é o espírito de uma Assembleia Geral.”
É um facto que o voto electrónico presencial nas sedes dos Núcleos, Filiais ou Delegações pode permitir a muitos mais associados acompanhar e deliberar em AGs (desde que aos conteúdos/informação lhes sejam atempadamente acessíveis e os trabalhos da AG transmitidos em directo – via sporting TV ou streaming fiável); é certo que não poderão intervir (como centenas também não intervêm -por opção, é verdade – nas AGs “centralizadas”) mas o facto de terem acesso a toda a documentação e a todo o debate já lhes faculta o consequente acesso a uma opinião bastante mais informada. Por isso, acho que, nessas condições o voto electrónico presencial completará a mais-valia associativa da “extensão geográfica física” das actuais AGs centralizadas.
Com a vantagem suplementar de que aumentará significativamente a actividade dos Núcleos e a sua capacidade em atrair novos Sócios e alargará a nossa expansão nacional e internacional pois será mais um forte incentivo à constituição de novos Núcleos onde ele ainda não existam.
E é essa expansão e fortalecimento da base POPULAR do Sporting que constituirá o maior obstáculo a novas gestões elitistas
Um abraço e saudações leoninas
Tradução:
“O i-Voting é uma solução única que ajuda de forma simples e conveniente a envolver as pessoas no processo de governança.
Em 2005, a Estónia tornou-se no primeiro país do mundo a realizar eleições em todo o país usando este método e, em 2007, ganhou as manchetes como o primeiro país a usar o i-Voting nas eleições parlamentares.
A votação na Internet, ou i-Voting, é um sistema que permite que os eleitores votem em qualquer computador conectado à Internet em qualquer lugar do mundo. Completamente sem relação com os sistemas de votação electrónica usados em outros lugares, que envolvem máquinas caras e problemáticas, a solução da Estónia é simples, elegante e segura.
Durante um período de pré-votação designado, o eleitor efectua o login no sistema usando um cartão de identificação ou Mobile-ID e faz a votação.
A identidade do eleitor é removida da votação antes de chegar à Comissão Nacional Eleitoral para contagem, garantindo assim o anonimato.
Com qualquer método de votação remota, incluindo cédulas postais tradicionais, a possibilidade de forçar ou comprar votos é uma preocupação. A solução da Estónia foi permitir que os eleitores se conectassem e votassem quantas vezes quisessem durante o período de pré-votação. Como cada voto cancela o último, o eleitor sempre tem a opção de alterar seu voto posteriormente.
No caso do i-voting, o tempo acumulado economizado nas últimas eleições da Estónia foi de 11.000 dias úteis.”
Se isto é assim tão formidável, tão seguro, tão fantástico… então está a ser usado exactamente onde?
Sim, o futuro irá por aqui e um dia estaremos a votar em casa através da net para tudo e mais alguma coisa. Mas hoje não!
E, é bom que percebam, que isto vai implicar, de uma vez por todas, que deixem de tentar associar o votar a estar previamente a debater as questões.
Debater as questões é uma coisa; votar é outra.
E cabe a cada um de nós esclarecer-se da forma que entender.
Ninguém é obrigado a ficar a ouvir debates que, por vezes, nem esclarecem porra nenhuma, antes pelo contrário, só trazem confusão e cabalas que ninguém pode provar.
É nossa obrigação tentarmos estar esclarecidos, claro.
É nossa obrigação votar conforme aquilo que acreditamos, obviamente.
Ninguém acertará sempre e as pessoas têm o direito de, um dia, mudarem de opinião se chegarem à conclusão que erraram.
Hoje, na minha opinião, há opções para levar o voto a todo o país, até ao estrangeiro. muito mais fiáveis do que o i-voting.
É esse o caminho correcto, na minha opinião.
Quando eu vir países a terem eleições por i-voting, então penso novamente na minha posição. Enquanto esta coisa maravilhosa for usada por ninguém relevante, para mim deve ficar fora de opção no Sporting.
E nem me interessa se isto é uma ideia do Sou Sporting ou se vem da Direcção – pelos comentários no post anterior isso ficou um pouco confuso. Não é, para mim, uma coisa fiável.
Acabo de conhecer que o senhor PMAG aceitou incluir na AG do i-voting uma alteração estatutária para a criação da segunda volta.
Isto quer dizer que a proposta do grupo de “sábios” nada terá a ver com a do movimento Sou Sporting.
Isto porquê?
Porque no ato de votar, pode o sócio ordenar a sua preferência no que tange aos candidatos a votos.
Assim, rapidamente e sem custos de nova AG (que são muitos) o programa informático retirava os votos da última preferência distribuindo-os pelo “contendores” não eliminados … e assim sucessivamente até encontrar o candidato vencedor.
Ou seja, em dois ou três minutos, o sistema daria resposta e pouparia largos milhares de euros e tempo bem como custos informais.
Realmente, somos um CLUBE do PASSADO e não um CLUBE do PRESENTE E DO FUTURO …
Percebo que alguns tenham medo do i-voting, pois ele irá mexer com as “benesses só de alguns” em prejuízo de MUITOS.
É minha convicção de que tal solução irá aparecer na proposta do SOU SPORTING.
Depois cada um que escolha livre e conscientemente.
joão, sendo apreciador da sensatez dos seus comentários, no que respeita à solução que apresenta, confesso que ela à partida não me seduz, pois convida o eleitor não a escolher o que acha melhor, mas também aquele que, exceptuando esse seria o menos mau (o melhor dos que não escolheria).
Percebo a relutância de apoiar uma solução que implicaria sempre maiores custos (e afinal, para muitos, os que votaram nos candidatos excluídos, uma segunda volta também implicará sempre uma “segunda opção”, mas parece-me mais esta mais assertiva que a outra).
De qualquer modo, esta é uma questão para a qual se não deve votar já sem um debate muito mais aprofundado. (por exemplo, eu não excluo que a solução que o joão apresenta não seja melhor que a 2ª volta, apenas não me inclino para aí, provavelmente porque ainda não tinha pensado nela e ainda não foi suficientemente debatida; e acho que o devemos fazer de mente aberta, pesando todos os prós e contras, sempre tendo em conta o melhor interesse do SCP)
Um abraço e saudações leoninos
Caro Álvaro
Sempre aberto à discussão, ao respeito por opinião contrária que pode ser válida e melhor a a que defendo, mas sempre pelo SPORTING.
Tudo na vida é um ciclo, como os alcatruzes da nora: ora cheios ora vazios, mas á agua sempre a escorrer.
Não há perfeição … talvez um ser supremo.
O me move é a poupança custos.
Assim se i-voting custar um euro voto, com a múltipla poupa-se mais um euro.
É evidente que a empresa fornecedora quererá (penso eu) metade da poupança do custo, pelo excesso de produção de variáveis e resultado. Mesmo assim já seria um bom negócio.
Eu sigo a máxima do Belmiro de Azevedo aquando da mudança para o euro: “Um cêntimo é muito dinheiro”.
Depois o problema da escolha.
Também na vida há sempre o menos mau. É uma opção que tomamos perante dois cenários.
Exemplo: Entre Varandas e Benedito quem colocava em primeiro?.
É uma opção, pessoal e assumida com consciência.
Imagine que vivia no Porto e teria que fazer 600 Km para expressar esta opção, que para si já era clara na primeira AG.
Já viu os custos diretos e indiretos e a incomodidade e outros informais que acarreta para um sócio do Porto (até a possibilidade de acidente na segunda AG)
A vida é feita destes exemplos.
A minha menta está sempre aberta ao futuro, mas respeitando o passado,(história) como dizia um antigo tasqueiro.
Julgo saber que a proposta do Sou Sporting contemplará esta situação, como foi falada em Coimbra e constava das propostas para Beja, respondendo ao problema agora colocado, que segundo me parece “por portas e travessas” foi apresentado com base na proposta do SS, mas de forma individualizada, para não dar muito na pestana quanto ao plágio. Já bata o i-voting
Um abraço para si de muito respeito e admiração, embora por vezes possamos discordar … mas sempre à Sporting
João, neste caso nem estou propriamente a discordar, apenas não me convenci das vantagens da solução apresentada (a economia de custos, embora relevante, seria, para mim sempre suplantada por uma eventual “maior fiabilidade democrática” de outra solução).
Como acontece que não estou convencido de qual solução ofereça mais vantagens do ponto de vista da decisão democrática, apenas acho que este é assunto para maior maturação de debate (porque acredito que também seja assunto “verde” para muitos sportinguistas)
Um abraço fraterno e saudações leoninas
Sei que sou contra-corrente mas acredito mais no I-voting, seguindo as recomendações feitas pelo Movimento Sou Sporting, do que nas votações em urna.
A minha convicção é que já tivemos pelo menos duas votações em urna adulteradas: a que elegeu Godinho Lopes e a que destituiu B Carvalho. A primeira parece-me que é consensual e a 2ª levantou-me dúvidas a partir do momento em que os apoiantes da destituição, supostamente os financeiramente mais habilitados, não foram capazes de subscrever o E. Obrigacionista na totalidade a que acresceu a quebra brutal nas assistências aos jogos. Eram tantos mas num ápice desapareceram de cena…E a votação 71/29 % parece que já era conhecida antes mesmo da votação conforme MSG anónima recebida por Paulo Afonso Ramos na véspera da AG. A propósito das dúvidas que as tecnologias levantam lembrei-me de uma situação passada comigo nos anos 70. Tínhamos numa empresa familiar um contabilista à moda antiga, muito rigoroso no seu trabalho e que passou meses a somar as folhas zebradas do computador disponibilizadas pelo novo aplicativo porque desconfiava que a coisa pudesse estar mal somada. Quando se convenceu que afinal batia certo ao centavo converteu-se : “isto é mesmo uma grande ajuda. É que não falha mesmo ! “
Caro Armando
Isso é verdade. Deixo-lhe uma pequena história.
Aquando da euforia bolsista, nomeadamente grupo Sonae e EDP pedi a bastantes amigos que subscrevessem títulos, numa determinada agencia de um Banco.
Tinha umas largas dezenas de empréstimos para pagar ao mês e aminha folha de Excel nos arredondamentos dava-me sempre vantagem.
Falando com pessoa amiga esta disse-me que nos EUA existiam programas específicos. Adquiri um. Conclusão: Com certeza não por mal a entidade bancária “comia” sempre para ele. Dirigi-me ao gerente do Banco e coloquei a questão na mesa. Uns dias mais tarde o Banco reconheceu que tinha razão devolveram-me naquela altura mais de vinte escudos e comecei a poupar cerca de um escudo e vinte cada mês.
As tecnologias são o que são e se bem usadas são quase totalmente fiáveis.
Abraço e cumprimentos.
teoricamente também seria essa, para mim a prioridade, mas na prática, coloco como prioridades
1 – I-voting em Assembleias Gerais Eleitorais com processos de implementação, creditação, credibilização, verificação e validação entregues a empresas INDEPENDENTES;
2 – Redemocratização das AGs, com acesso de toda a documentação prévia a deliberar a TODOS os sócios, entregue via e-mail, em anexo à Convocatória respectiva, com votações a só ocorrerem após terminado o respectivo debate;
3 – alargamento geográfico das Assembleias Gerais ocorrendo centralmente no PJR e com acompanhamento simultâneo via Sporting TV em todas as Sedes nacionais de Núcleos, Filiais e Delegações nacionais (e as internacionais que aderissem e garantissem o funcionamento simultâneo) e com votações electrónicas simultâneas (devidamente certificadas e validades por entidades independentes), monotorizadas pelas MAG/CF dos respectivos Núcleos Filiais e Delegações.
4 – Então sim, propor alteração estatutária para REPOR a democracia original que perdurou no Clube até 1968 de 1 Sócio = 1 Voto.
Confesso que esta “cronologia” é calculista, pois visa criar condições que acho mais propícias à aprovação de todos “items”.
Porquê?
1º porque acho que a prioridade das prioridades é correr O MAIS CEDO POSSÍVEL com estes Órgãos Sociais.
Depois, porque acho que quem concorresse a eleições com este calendário EXPRESSO e sem floreados, iria garantir uma expressiva votação, poderia alargar e muito a base social geográfica da Rede Orgânica do Clube (que se reflectiria logo após as participações dos Núcleos nas primeiras AGs de Orçamento e de Contas) e, anunciando logo para 2 anos após a eleição a proposta estatutária de 1 Sócio = 1 Voto, não só a poderia promover como daria para 1 ano de admissão de novos sócios a poderem contar para a votação dessa alteração (que, atendendo a esse factor julgo que poderia ser massiva e decisiva).
Um abraço e saudações leoninas
Para mim falta aí a obrigacao de 50% + 1 para eleição de Orgaos socias, recorrendo a uma segunda volta se necessário e falta, como o já discutimos varias vezes, as nuances para a aprovacao de 1socio, 1 voto.
É mais do que tempo para modernizar, o anterior CD teve oportunidade quase histórica para o fazer e deaperdiçou-a, optou por colocar foco noutras alterações estatutárias que nao pareciam ser tao prementes.
Não coloquei essa questão pois, embora pertinente requer muito mais maturação, uma vez que existe(m) outra(s) proposta(s), como o joão gaspar, por exemplo, atrás descreve.
Como não gosto de definir uma posição sobre matérias que ainda não estão (pelo menos por mim e acredito que para a maioria dos sócios) suficientemente maturadas, excluí esse assunto das prioridades.
Mas obviamente que uma eventual solução deveria ser maturada, proposta, debatida e votada ainda durante o próximo mandato de forma a poder ser incluída nas eleições, caso os sócios assim o decidissem.
Um abraço e saudações leoninas
O que se retira daqui e que é óbvio para todos é a actual direção roubar ideias ao movimento Sou Sporting e já não é a primeira vez.
A ideia está bem construída e argumentada mas mesmo assim continuo a não ter total confiança no i-voting.
Ainda não é altura para isso mas parabéns ao Movimento Sou Sporting e ao Nuno Sousa e sua equipa pelo excelente trabalho que pode ser um pontapé de saída para um próximo futuro.
Caro Fight, se for Para e Pelo Sporting pois que fiquem com as ideias todas. Só pedimos é que as implementem bem.
Obrigado pelas palavras em nome da equipa.
Distanciamento para os que estão perto e não tem vontade de ir a AG, aproximação para os que estão longe e gostariam de lá ir mas não podem porque estão longe e sai caro…
Quanto à urgência de correr com esta gente estamos de acordo. Mas é preciso ter muita fé que os mesmos que os puseram lá os retirem e que em caso de dificuldades não haja mais uma golpada como me parece ter havido pelo menos em duas AG´s. Acredito mais no I-voting processado em sistema informático externo e gerido por Instituição reputada que em votações em urna ou voto electrónico presencial. A tecnologia blochchain sugerida pelo Movimento Sou Sporting é a que suporta o processamento das criptomoedas e é-lhe reconhecida a sua fiabilidade.
1 Agosto, 2020 at 23:11
Não deixa de ser curioso que o anúncio sobre a fiabilidade e credibilidade do sistema fale das primazia ao voto presencial e apenas refira a sua aplicabilidade em processo eleitoral (Assembleias Gerais Eleitorais).
Aí não tenho quaisquer dúvidas. Deve ser aplicado o I-Voting Universal desde que o processo seja desenvolvido, creditado e validado por empresas independentes certificadas.
Muito diferente, no que concerne a TODAS as outras AGs.
Nessas, o factor presencial é essencial, não por uma questão técnica ou tecnológica, mas por uma questão de defesa do poder democrático ASSOCIATIVO.
Por isso defender que o alargamento das AGs não eleitorais seja um alargamento por extensão física da AG “central” aos Núcleos Filiais Delegações SCP espalhados pelo Mundo que possam aderir a cada AG (à partida todos os de Portugal e os sediados no estrangeiro que possam funcionar em simultâneo com o horário da AG central); o alargamento do voto eletrónico à distância, seria também presencial, de fácil credibilização e manteria intactas as qualidades associativas das AGs e o poder através delas conferido aos associados
Um abraço e saudações leoninas
1 Agosto, 2020 at 23:42
Tudo isto, só lamento que numa altura crucial para a sobrevivência do clube, os atrasados que o dirigem tenha colocado o tema na agenda. Por respeito ao tema e à sua importância não entrar em teorias.
“No creo en brujas, pero que las hay, las hay”
2 Agosto, 2020 at 7:40
Claro.
Há muitas outras prioridades.
Tem molho, obviamente.
3 Agosto, 2020 at 2:38
Giro giro é a pressa do I-voting antes do relatório e contas…
1 Agosto, 2020 at 23:32
Como disse na parte I, quero deixar agora a minha modesta opinião após o trabalho global.
Contudo,
Antes de mais dar os parabéns ao movimento Sou Sporting que é o “PAI” desta inovação que fazia parte das intervenções dos seus delegados ao Congresso de Beja … o tal que ainda não aconteceu, como muita coisa do programa deste CD.
Depois realçar que o trema foi um dos mais discutidos e debatidos no conclave que o movimento Sou Sporting realizou em Coimbra (onde estive presente) como alternativa à não realização do Congresso de Beja, sendo importante realçar que a ideia é do movimento e não do CD.
O CD limitou-se a “plagiar” a mesma na base dos documentos que os intervenientes inscritos pelo movimento para Beja enviaram para a organização do não congresso.
Depois, dizer que os dois vídeos que se complementam, suportam a proposta de i-voting desse movimento em contrapartida ao “trabalho” feito por um conjunto de sócios nomeados pelo CD do qual não conhecemos os fins, o método e a tecnologia a aplicar e que terá sido apresentado aquele, no dia de ontem, conforme comunicado emitido.
Uma diferença da noite para o dia.
De um lado, TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO para que o sócio possa aquilatar do que o movimento defende e propõe, nomeadamente, vantagens, desvantagens, fiabilidade e credibilidade, de modo a que cada um possa tomar uma decisão que na sua consciência melhor sirva os interesses do CLUBE.
Do outro lado, o mesmo conjunto de sempre de “inteligentes” que produzem (se produziram) algo desconhecido e secreto, tipo máfia, camorra ou outras sociedades secretas.
Que diferença de postura e de dignidade, que me merece vénia e respeito.
Depois, agradecer o trabalho, que se repercute em tempo de horas que estes Sportinguistas retiraram ao seu lazer, à sua família, aos seus interesses pessoais e até profissionais, para o colocarem aos erviço de uma CAUSA COMUM, o que é muito diferente de andar a “teclar” por blogues e outras vias, a maior parte das vezes com insultos e faltas de respeito, na maioria das vezes mais interessados em discutir o jogador a, ou o jogador b.
É desta forma, trabalhando, prevendo e propondo que o coletivo se engrandece e reforça, independentemente de cada um de nós acolher ou não a ideia proposta.
ENOBRECE quem a apresenta e ENGRANDECE quem a recebe como forma democrática de decisão livre que se traduz em apoiar ou desapoiar, mas com elevação e respeito pelo tal trabalho a favor do coletivo.
No meu caso pessoal, que não domino tecnologias computacionais, todos os meus “receios e medos” foram ultrapassados com a explicação que me foi dada (que já havia colhido em Coimbra), sendo certo que, tal como na vida pode haver, sempre, algo que corre mal: a morte, mas a vida não deixa de pular e avançar.
Mais, tiro o meu chapéu ao trabalho feito por esta GENTE e a forma didática, profissional, inteligente e percetível, como a comunicam a quem dela estiver genuinamente interessado, independentemente de quem a comunica.
O importante está no conteúdo que me parece apropriado, seguro, fiável e permite a milhões de SPORTINGUISTAS participarem no seu clube, que é de PORTUGAL e do MUNDO, e não “no nicho melgueiro” da capital, onde uns poucos pretendem continuar a decidir por MUITOS.
Quer queiram quer não este será o futuro, colocado na mão de cada um de nós com todas as valências para uma decisão democrática e plural e para aglutinar ainda mais em torno de um dos MAIORES da EUROPA.
Cada um que decida por si e pela sua consciência, mas por amor ao Clube deixem a “banda passar” e se não gostarem da música não a tomem para si, mas deixem as considerações injustas e malévolas para os “outros”.
EXISTE ALTERNATIVA.
Cada um que escolha, livremente, o caminho, mas sempre com respeito por quem assume trabalho e de forma transparente não esconde ao que vem e coloca na discussão os temas importantes de cada momento sem medos ou tabus.
E este, mal bem, face ao caminho que o CD resolveu trilhar é o mais pertinente no momento atual. Foi o CD que o trouxe para a agenda. O movimento responde com a sua proposta.
Qualquer i-voting sustentado na tecnologia descrita (a mais avançada tecnologicamente) terá o meu voto, outra que me pretendam impingir, para alcançar insondáveis fins levará com os meus votos contra.
Estou certo de que o movimento nos brindará com mais informação e transparência em cada momento adequado e sobre matérias relevantes para a vida do CLUBE.
Obrigado ao movimento Sou Sporting e espero idêntica postura em qualquer momento de agenda importante do CLUBE.
2 Agosto, 2020 at 14:07
Obrigado João,
Estas palavras são um grande incentivo a continuar, pois o trabalho está longe de estar completado, pois ainda estamos a trabalhar na proposta para o Regulamento das AG.
Pelo Sporting conseguiremos.
4 Agosto, 2020 at 8:07
Excelente João!
Há que dar voz a quem nunca a teve!
1 Agosto, 2020 at 23:47
Ó Rogério, anda cá ver isto…
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/erro-leva-ordem-dos-advogados-a-anunciar-vitoria-de-candidata-que-perdeu
1 Agosto, 2020 at 23:49
Ó Zenha, anda cá ver isto…
https://eco.sapo.pt/2020/05/29/afinal-voto-electronico-ficou-mais-caro-aos-advogados-ordem-diz-que-desvio-e-consideravel/amp/
1 Agosto, 2020 at 23:53
Ó Varandas, anda cá ver isto…
https://valor.globo.com/google/amp/politica/coluna/voto-eletronico-nao-e-100-seguro-segundo-israelenses.ghtml
1 Agosto, 2020 at 23:54
Sem querer de forma alguma fazer insinuações idiotas sobre o Nuno Sousa e o Movimento Sou Sporting, acho que, de facto, o momento escolhido para trazer este assunto não foi o mais feliz.
Quanto ao i-voting propriamente dito já manifestei a minha discordância. O sistema pode ser até mais seguro do que eu suponho, mas quando a justificação se funda em questões de índole técnica tão complexas que só uma minoria os pode/sabe discutir, está comprometida a confiança generalizada dos eleitores, que constitui elemento essencial para que, jo final, os resultados possam ser pacificamente aceites, sem colocar em causa a legitimidade dos eleitos.
1 Agosto, 2020 at 23:58
Quem trouxe o assunto não foi o Nuno Sousa nem o Movimento Sou Sporting, quem trouxe o assunto foram os idiotas que comandam o destino do clube …. pior, além de ter trazido o assunto vão implementar no processo que quiseram como dizia o avençado comandante do exercito do nojo: “O i-voting vai dar-nos um colchão para muitos anos.”
Desculpem, não queria mesmo falar sobre isto, mas não resisti!
2 Agosto, 2020 at 0:08
Eu sei que não foi o Nuno Sousa que trouxe o assunto. Acho é que acaba – apesar de não ter nada a apontar aoa vídeos que me parecem muito bem feitos e claros – por alimentar a ideia (e daí as minhas reservas) de que i-voting é fiável. Ora, isso acaba por ser td aquilo que o RA queria ouvir neste momento e vindo da parte de alguém que tem tido uma postura crítica do actual CD, ainda melhor.
Foi nesse sentido que falo em “tiro no pé”. Não estou a fazer qq insinuação paranóica de que o Nuno Sousa está feito com o RA e o Varandas para que o i-voting passe.
2 Agosto, 2020 at 15:00
Lamentando uma vez o timing, reafirmo a minha concordância com a opinião do Álvaro e considerando que há coisas mais urgentes para mexer nos estatutos, por exemplo a manipulação que é feita ao funcionamento das AGs pelo PMAG/MAG, o numero de votos …. tenho de reconhecer a coerência do Sou Sporting, a medida é boa e só apenas o dono dos estatutos e ou o processo de implementação a pode tornar errada.
No mínimo e até acredito que não vai servir para nada mas o dono do estatutos, e sobretudo os sócios ficam a saber que há alternativas, que há oposição … construtiva.
Fácil é dizer mal, difícil é propor alternativas sobretudo quando o risco de serem ignoradas e ou mal entendidas é enorme.
2 Agosto, 2020 at 0:31
Malcolm, procurando ser o mais claro possível.
Estou de acordo que o timing é o imposto pela circunstância de o CD e o PMAG estarem a querer avançar para uma “solução” de alargamento do voto em AG que não pode oferecer qualquer garantia de fiabilidade porque a própria fiabilidade democrática actual das AGs no SCP é posta em causa pelo PMAG que a deveria garantir.
O essencial da mensagem de Nuno Sousa é a de que o I-Voting requer condições estatutárias e regimentais que garantam o funcionamento democrático das AGS e o acesso universal quer aos conteúdos quer aos trabalhos das mesmas.
Aí estarei parcialmente de acordo. De acordo com as necessárias condições. De acordo com o I-Voting Universal em qualquer ponto por sistemas cerditados, credíveis e validados implementados por empresas independentes devidamente certificadas, mas apenas nas Asssembleias Gerais Eleitorais. Em desacordo com o uso do I-Voting Universal para TODAS asoutras AGs porque diminui e esvazia o conteúdo das AGs e, consequentemente o poder decisório associativo.
Aliás, este 2º Vídeo, curiosamente, ao salientar as garantias do sistema Blockchain e as respostas das 2 empresas internacionais, refere-se a processos eleitorais e, inclusive, à verificação e validação pelas listas de candidatos e seus delegados.
O que parece dar-me razão.
As garantias de um voto INFORMADO em AGs não eleitorais são muito mais complexas até porque, muitas vezes, as decisões e mesmo até os conteúdos sofrem alterações conforme as dinâmicas das próprias AGs (o que é uma parte importantíssima do poder dos Sócios na vida associativa).
Já a descentralização das AGs através da sua extensão geográfica FÍSICA aos Núcleos, Filiais e Delegações SCP em simultâneo com a AG “central” com conhecimento prévio atempado a TODOS os Sócios dos documentos e conteúdos a deliberar e com acompanhamento “online” dos trabalhos (via Sporting TV ou streaming) garante que só vota, mesmo à distância quem demonstra ter procurado a informação do seu voto (e garante uma monotorização/validação por órgãos sociais dos próprios Núcleos, Filiais e Delegações).
Ou seja, nas AGs não eleitorais o Voto Electrónico à Distância Presencial em sedes de Núcleos , Filiais e Delegações é não só uma garantia da informação do voto mas também uma OPORTUNIDADE DE VERDADEIRA EXTENSÃO GEOGRÁFICA DA VIDA ASSOCIATIVA DO CLUBE (porque convenhamos que o incentivo ao voto no sofá não é a melhor demonstração de vida associativa ou de associativismo) e de EXPANSÃO DA MESMA.
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 14:10
Caro Leão de Sta Engrácia, não fomos nós que escolhemos o momento, quem o escolheu foram os órgãos sociais, nós apenas temos a responsabilidade de fazer uma proposta aos nossos consócios para que possam escolher o que melhor acharem para o nosso clube. Nada mais.
2 Agosto, 2020 at 18:31
Parabéns pela iniciativa.
2 Agosto, 2020 at 20:20
Obrigado Skuhravý
2 Agosto, 2020 at 0:12
Recuso-me a entrar num debate que só interessa ao bando que se apoderou do Sporting, tornando mais fácil a fraude eleitoral e legitimando o distanciamento do topo em relação à base. É o sonho de todos os salazarentos, por isso não admire que a corja seja adepta deste sistema. Nojo.
2 Agosto, 2020 at 15:10
A questão é que esse assunto (o I-Voting) vai ser colocado em próxima AG por estes OS como proposta de alteração estatutária, a qual não inclui as GARANTIAS de acesso à informação dos conteúdos a votar, nem as GARANTIAS de acompanhamento dos trabalhos da AG (nem, DIGA-SE, as GARANTIAS de funcionamento democrático, estatutário e regulamentar das AGs, o qual também tem sido sucessivamente tripudiado pelo actual PMAG).
Por isso, sim, é muito importante procurar informar todos sobre esta NOVA FASE DO GOLPE ANTI-DEMOCRÁTICO E ANTI-ASSOCIATIVO que esta facção das elites do Sporting que se apoderou do Clube se prepara para levar a cabo.
Saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 0:23
A seria que se está a falar em i-vote proposto pelos atuais OS?? Ganhem juízo, que vergonha aquilo em que se está a transformar o SCP
2 Agosto, 2020 at 1:04
Parabéns ao Sou Sporting pelo excelente contributo para a democratização do clube. Tenho a impressão que se está a diabolizar o I-voting só porque ele é apresentado por Orgãos Sociais sem credibilidade. Há soluções credíveis pelo que a exigência terá que ser colocada na escolha da solução tecnológica onde não pode haver cedências. Vencida esta batalha teremos que lançar outra frente por um voto por sócio. Acredito que esta é a melhor forma do clube se libertar das amarras da “linhagem” que o tem mantido refém.
2 Agosto, 2020 at 14:10
Obrigado pelas palavras à equipa do Sou Sporting
2 Agosto, 2020 at 2:46
Sou contra.
Engraçado que um candidato à presidência assuma logo que o sistema atual não é seguro nem fiável….será que em junho de 2018 era ou em 2011?
O sistema i-voting é tão espetacular que todos os países e entidades do mundo o aplicam e as empresas que os criam são conhecidas mundialmente e procuradas por mais e mais instituições……
O i-voting vem dar a folga que eles precisam para lixar o Sporting por mais uma década, no mínimo, talvez matá-lo mesmo, e limpar a cagada da pen do bombeiro. Limpeza de provas após um crime….
2 Agosto, 2020 at 8:00
+1
2 Agosto, 2020 at 20:09
+1
2 Agosto, 2020 at 3:06
Tudo o que for proposto por esta gente tem apenas como objectivo perpetuarem-se no poder.
Primeiro há que tirar de lá esta corja e só depois debater está iniciativa.
2 Agosto, 2020 at 7:51
Gabo o trabalho do Movimento, com argumentos válidos para debate.
Mas o peso da falta de credibilidade e seriedade desta direção é muito grande para aceitar o que quer que seja proposto por um “grupo de trabalho” que dá que pensar…
2 Agosto, 2020 at 14:12
Caro Braveheart
Obrigado em nome da equipa.
Atente nas questões do vídeo anterior que com ou sem i-Voting são fundamentais para dar credibilidade ao processo eleitoral e escrutínio dos votos.
2 Agosto, 2020 at 15:49
Conforme o 2º vídeo, caro Nuno, as empresas internacionais consultadas apresentaram soluções para votações eleitorais (inclusice com as listas de candidatos e seus delegados como parte integrante da verificação e validação final).
Para essas situações – ASSEMBLEIAS GERAIS ELEITORAIS – estamos em total sintonia (desde que haja garantias de fiabilidade, credibilidade e validação independentes, claro -tal como sei que o Nuno também defende , mas só para não deixar dúvidas a outros).
Já quanto a todas as outras AGs se a votação à distância não for presencial não há garantias de que o voto foi um voto informado. Já se for em sedes de Núcleos, Filiais e Delegações a funcionarem como “extensões ” da AG “central”, em simultâneo com a mesma e com acompanhamento directo de todos os seus trabalhos, essa garantia é assegurada.
Mas, mais importante que isso: por mais que o Nuno procure desvalorizar isso, o I-voting que pode ser concretizado “em casa no conforto do sofá”, irá tendencialmente reduzir e esvaziar as AGs e os seus conteúdos. O próprio convite a assistir e “participar” de uma AG em casa ou onde quer que esteja é contrário à essência do associativismo. O ASSOCIATIVISMO tem como base a REUNIÃO de pessoas em torno de ideais comuns e promoção de soluções comuns para a prossecução desses ideais. E isso não se faz isoladamente e em casa.
Devemos procurar soluções que ALARGUEM E INCENTIVEM O ASSOCIATIVISMO e não apenas o Voto.
O voto, de per si, não é garante de qualquer democracia e, muito menos de decisões mais participadas. Mais votos não significam, em si mesmo, maior participação associativa.
A prioridade deve ser colocada, não na deificada universalização do voto, mas sim no acréscimo e alargamento geográfico da vivência Associativa Democrática e participada.
Também não é de menor importância, que colocar o foco do alargamento dessa vivência democrática nos Núcleos, Filiais e Delegações do SCP, será um inegável contributo para o incremento da sua actividade, para o reforço da sua capacidade de atrair novos sócios e paro incentivo à constituição de novos núcleos alargando a Rede Orgânica do universo Sporting, expandindo a sua marca e exponenciando a sua base social.
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 16:50
Mais uma vez os meus parabéns pela clarividência, é isto que defendo e é nisto que acredito que deverá ser a preocupação das gerações futuras.
“ALARGUEM E INCENTIVEM O ASSOCIATIVISMO”
2 Agosto, 2020 at 18:55
Obrigado caro Malcolm.
Acho que esta é uma questão premente para o Sporting a breve trecho.
Foi por isso que escrevi há tempos um post sobre a necessidade urgente de popularização do Sporting.
E não posso dissociar essa popularização (porque é a minha mais profunda convicção que são 2 condições necessárias à sua concretização) de:
1 – alargamento do associativismo através da extensão física SIMULTÂNEA E COM ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS das actuais AGs centralizadas às sedes dos Núcleos, Filias e Delegações SCP em território nacional (e ao que sediados no estrangeiro, solicitem e garantam condições de funcionamento e visionamento simultâneo) com consequente alargamento Do VOTO electrónico à distância mas presencial nessas “extensões” da AG (isto vai alargar a base de decisão INFGORMADA associativa e gerar condições para exponenciar o trabalho, a atractividade, a eficácia e a multiplicação dos Núcleos)
2 – 1 Sócio = a 1 Voto no Programa Eleitoral (de quem queira assumir como primeira medida a primeira proposta e construir um Sporting de forte implantação popular) como proposta de alteração de Estatutos a ser levada a AG Extraordinária, 2 anos após eleitos (por forma a exponenciar um ano de novas adesões massivas, para poderem participar nessa AG).
São propostas deste tipo (e não floreados pseudo-democráticos de I-voting em qualquer ponto, por mais bem-intencionados que sejam) que podem levar a um Sporting com mais de 250.000 sócios e com mais de 500 Núcleos Filiais e Delegações espalhados pelo Mundo.
E claro que a competência para garantir maior sucesso desportivo e financeiro.
Mas até essa aparece mais facilmente com os pressupostos anteriores (com esses sócios e essa Rede Orgânica, garante-se muito mais militância, muito mais apoio, muito mais receitas, que atraem mais investidores e mais sponsors, que vendem mais merchandising, que geram mais dinheiro, que possibilitam mais garantias de sucesso, e assim se traz<em mais Sócios e se abrem mais Núcleos e se expande mais a marca e se implanta mais o Clube, e, e, e …
Parece que o mais difícil é a vontade!
SL
2 Agosto, 2020 at 19:34
Mais um aqui. Excelente intervenção Álvaro
2 Agosto, 2020 at 8:15
O vídeo explica suficientemente como funciona o i-voting, mas não quero saber o que dizem as empresas que vendem o sistema, quero saber o que dizem os peritos em segurança informática.
Portanto, a minha sugestão é que, além da Tivi e da Votem, sejam ouvidos esses peritos. E que o Nuno Sousa e o Movimento Sou Sporting, se quiserem, façam depois um vídeo a explicar-nos o que ouviram.
Num processo eleitoral clássico, os votos estão numa urna e a urna está na posse de vários observadores e representantes sem ligações entre si que controlam, se quiserem, todos os passos do processo e, teoricamente, garantem, porque defendem interesses concorrentes, a integridade da votação.
Com o i-voting, uma única entidade passa a ter o controlo do processo, dos votos, do registo e do apuramento de resultados.
A desmaterialização do acto de leitura do voto significa que se torna impossível controlar este momento. Só uma pessoa, o sócio, pode verificar o registo do voto na lista y ou x, mas, por outro lado, só o pode fazer em relação ao seu próprio boletim, ou seja, deixa de existir uma verificação por vários olhares independentes sobre todo o fluxo de votos, só a empresa que presta o serviço tem esta perspectiva.
2 Agosto, 2020 at 14:58
Bom comentário.
3 Agosto, 2020 at 0:26
Pois, é o que penso.
2 Agosto, 2020 at 8:23
https://blogs.microsoft.com/eupolicy/2019/05/10/electronic-voting-estonia/
2 Agosto, 2020 at 14:26
O problema aqui é que QUEM quer implementa o i-voting não é de confiança.
“O i-voting vai dar-nos um colchão para muitos anos.”
– Ricardo Agostinho
2 Agosto, 2020 at 14:27
*implementar
2 Agosto, 2020 at 15:01
A questão não se resume a isso.
E no futuro, se aparecer gente de não confiança outra vez?
Vocês só se focam no Varandas e na sua Direcção.
O sistema tem de ser à prova de Varandas e, eventualmente, piores! Essa é que é a questão e não o Varandas em particular.
2 Agosto, 2020 at 19:22
Sim, claro!
2 Agosto, 2020 at 9:23
Alguém me pode dizer qual o sistema que foi escolhido para a celebre AG da aprovação dos estatutos na altura de BDC? Porque essa votação foi electrónica e o sistema não foi posto em causa.
Estou a favor da maioria, até haver uma certificação externa credível e até a grande maioria dos sócios ter a noção que não pode haver aldrabice, não se deve implementar nada. Se bem que essa noção, tal como estão as coisas, não existe.
2 Agosto, 2020 at 10:34
Nas AG’s pelo que me lembro foi sempre voto em urna.
Nas eleições anteriores à última é que houve igualmente voto eletronico acompanhado de voto em urna….
Ah e esse sem códigos de barra a identificar o voto…
2 Agosto, 2020 at 11:09
Certo.
2 Agosto, 2020 at 11:22
Obrigado.
Então esse sistema ficou validado, certo? Pelo menos ficou provado que o voto electrónico presencial funciona. Podiamos partir dessa base e evoluir daí…
2 Agosto, 2020 at 11:45
Não tenho nado contra o voto eletronico nestes moldes sendo o mesmo validado igualmente por voto em urna… E seria uma boa alternativa para a votação em núcleos.
2 Agosto, 2020 at 11:48
Já agora para esclarecer melhor o processo para quem não foi às eleições, depois da acreditação seguimos para a fila correspondente ao número de votos, nós votavamos eletronicamente, a impressora imprimia um talão com o voto, verificamos, dobravamos e colocamos na urna.
2 Agosto, 2020 at 11:08
Foi voto em urna. Eu estive lá.
2 Agosto, 2020 at 10:44
Boa explicacao, o mesmo Sistema em voga no sector bancario, algo que utilizamos diariamente e/ou que e’ utilizado para movimentar bilioes por dia.
Para as AG’s eleitorias parece-me bastante pacifico, va,os ver se sao capazes de tambem desmistificar a parte das Ag’s ordinarias: neste momento as reunioes/discussoes/aprovacoes nas maiores empresas do mundo sao feitas via zoom/ms teams/outro, com partilha de ficheiros na hora, com screen sharing, com moderadores, com tanta coisa – acredito que iremos passer para uma probabilidade semelhante a uma distancia nao tao longa. Vamos descentralizar e vamos incluir.
Para ja’ estou a gostar das propostas deste movimento (apesar da pouca empatia/carisma do seu representante), vou acompanhar com bastante atencao, existem mais mudancas que consider necessarias e urgentes no nosso Clube, que o modernizem e protejam ao mesmo tempo.
SL
2 Agosto, 2020 at 12:40
porrinho, estou de acordo em relação à relativa facilidade de implementação do I-voting (não presencial) nas AGs Eleitorais. Essas AGs não têm debate e, o momento da AGE já não admite qualquer alteração ao quadro da votação.
É muito diferente em TODAS as outras AGs: nelas deve existir debate, contraditório, apresentação de eventuais alterações, acrescentos, requerimentos, moções, outras propostas, etc.
E o acompanhamento de tudo isso não é GARANTIDO por quem estará a votar em casa” no conforto do sofá”.
Mais grave ainda é a questão de princípio. Estamos a fala r de associativismo. Não devemos, POR PRINCÍPIO, POR DEFESA DE VALORES,
defender soluções que esvaziam as AGs, o encontro de associados, o debate livre de opiniões, a livre circulação de ideias.
Não conheço nenhuma Associação que prescinda de reunir os seus associados; nem nenhuma que se tenha constituído sem os seus associados se CONHECEREM.
O propósito básico do Associativismo é JUNTAR (não separar) pessoas em torn da defesa e promoção e ideais comuns.
Um abraço e saudações leoninas.
p.s. soluções como o zoom ou ms teams têm uma limitação física de participação simultânea que não é compatível com as AGs do Sporting.
2 Agosto, 2020 at 15:43
Caro Alvaro, o zoom/teams serviria apenas para quem quisesse, registando-se como actualmente ocorre, quisesse participar na reuniao.
Existem meios tecnologicos para isso e a possibilidade de se poder participar online (mais uma vez, para usuarios devidamente registados e justificados) nao invalida, obviamente, a existência das AG’s “fisicas”.
Se houver criterio, regras e vontade é possivel e nao castrador e unirá mais do que desune, na minha opinião – que é minha e nao melhor que a de ninguém, entenda-se, ninguém tem de concordar com tudo.
SL
2 Agosto, 2020 at 16:57
Sabe que os aplicativos têm limites em temos de utilizadores simultâneos?
2 Agosto, 2020 at 17:15
Sei. Nao me lembro de nenhuma AG com 500 inscritos para falar. O aplicativo serve apenas para intervencoes, o reato è tv e online. Nao percebo a dúvida.
2 Agosto, 2020 at 17:55
Pois, não houve, mas aqui iríamos ter a possibilidade de intervenção dos milhares de sócios ao contrário de nas AG’s que estão lá umas “centenas”.
Quando fala nas AG’s de grandes empresas por vídeo conferência nem imagina a preparação que há antes delas decorrerem para que nada corra mal, não pode haver hipotese de acontecer um “não estou a ouvir” e a acontecer está logo lá alguém para o resolver… E estamos a falar de reuniões que não têm esta quantidade de “público”, é uma “simples” reunião de “Teams”, mas tem toda uma grande preparação por detrás. (E falo por experiência própria como alguém que dá precisamente esse suporte a uma grande empresa…)
Se calhar não teve oportunidade de estar na famosa AG da mudança de estatutos, mas acabou por haver intervenção por vídeo conferência de quem não entrou no pavilhão e foi para o multidesportivo… Foi algo preparado pelo Sporting (ambiente supostamente controlado em relação aos ambientes de “casa”) e digamos que não correu lá muito bem, agora pensemos em pessoas a quererem intervir do conforto dos seus lares…
E outra questão que meto é que obviamente deixaríamos de ter sessões privadas de AG’s apartir do momento que fizéssemos stream das mesmas ou via TV (independentemente de se fosse supostamente para sócios).
2 Agosto, 2020 at 18:04
Sei o que sao essas reunioes, participo nelas diariamente e do lado de dentro… numa empresa em que falhar nao está muito no dicionário.
O ponto da privacidade é um bom tema, nao tinha pensado nisso, e nao parece ser assim tao simples de resolver ao contrário do numero de inscritos para falar – nao acredito que mudassem assim tanto, limitacao de tempos de intervenção e de tempos das AG’s, first come first serve ..
Essa da privacidade está bem colocada, de facto. Obrigar toda a gebte a ter um bom serviço de internet e um bom receptor nao é exequível, ao contrario do simples acesso a uma tv (ainda assim seria necessário tv por cabo).
Existem, estimados, uns vons milhares de socios como eu, no estrangeiro, sem acesso a poder participar e/ou ver o nosso Clube. Chego a estar 2 anos sem conseguir ver nada ao vivo dependente de quando tiro as ferias em PT, sou o verdadeiro pagador puro. Tem de haver uma maneira.
SL
2 Agosto, 2020 at 18:17
Compreendo essa “limitação” de ser um sócio no estrangeiro e essa “frustração” de não poder participar nestas decisões e principalmente para esses vejo essa necessidade, mas sinceramente numa AG, acho que tem de ser uma coisa entre muros (quando falamos neste universo de quantidade de pessoas).
SL
2 Agosto, 2020 at 18:23
Caro Moura, de acordo com a impossibilidade de intervenção remota em AG, mesmo falando no voto electrónico à distância ser apenas presencial nos Núcleos, Filiais e Delegações do Sporting Clube de Portugal (NFD-SCP).
Mas claro que as AGs devem ter de ser acompanhadas em directo de preferência via Sporting TV (essa uma das vantagens de limitar a votação à distância aos NFD-SCP; para garantir que quem vota seguiu os Trabalhos da AG). E não vejo qualquer inconveniente nisso. Não somos uma Sociedade Secreta nem uma Seita. Os assuntos em AG são decididos apenas por Sócios mas são assuntos públicos. Até pela natureza de utilidade pública da Instituição Sporting Clube de Portugal
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 18:37
Caro Álvaro, não somos uma sociedade secreta, mas há assuntos que têm/devem ficar entre muros e o facto de ser sessão aberta considero que ia limitar certos assuntos de serem tratados em AG e igualmente limitar a resposta dos órgãos sociais a assuntos interpelados pelos sócios. E totalmente de acordo consigo no aspecto de acompanhar os trabalhos para votar, tal como sou hoje contra o que se passa de se proceder a votações enquanto decorrem intervenções.
2 Agosto, 2020 at 18:47
E há questões sobre privacidade. Até que ponto o sócio anónimo nao ficaria intimidado com tanta possivel exposição publica, até que ponto nao ia refrear a sua participação.
E concordo, problemas discutem-se em casa com os de casa, entre sócios.
SL
2 Agosto, 2020 at 22:31
Moura não deverá existir qualquer assunto tabú em AGs Associativas.
O que é que numa AG não pode ser escrutinado pelos OCS?
Hoje em dia então … até há “transmissões” parciais de AGs via redes socias por captação de telemóveis.
As AGs Ordinárias são as de Contas, de Orçamento (ambas anuais) e as Eleitorais. Em qualquer delas os documentos e os resultados têm de ser publicados. Nas AGs Extraordinárias, discutem-se alterações ou revisões estatutárias, regulamentos de AGs, Regulamentos disciplinares, alienações de património, sanções disciplinares. Tudo isto é público.
Meu caro até as Actas das AGs são públicas (embora não para este PMAG) e muitas até têm de ser reconhecidas notarialmente para as suas decisões produzirem efeito.
Não há secretismo NENHUM nas AGs. NEM DEVE HAVER, PORQUE DEVEREMOS SER UM CLUBE DE BEM.
um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 22:40
Porrinho “problemas discutem-se em casa com os de casa, entre sócios.”
Claro que sim é isso que se faz na AG mas ninguém que não sócio intervém. O que não quer dizer que sejam secretas, ou exijam sigilo. Como referi atrás, nada nas AGs Ordinárias é sigiloso; pelo contrário Contas, Orçamento, Plano de Actividades tem de ser tornados Públicos; eleições, os resultados são públicos, como aliás são públicos(e detalhados) os resultados de todas as deliberações em AGs.
Até nas AGs da SAD os resultados são públicos. E informação é obrigatoriamente prestada à CMVM.
No que concerne ao Clube até sou de opinião que as AGs deveriam ter porta aberta à cobertura da CS. O Sporting Clube de Portugal é uma Instituição de Utilidade Pública (com obrigações daí decorrentes) e não uma associação de malfeitores.
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 22:44
Álvaro, mais uma vez: isso tudo o que disse.
2 Agosto, 2020 at 19:04
Estamos a falar do voto em Assembleia Geral.
Não é do voto em casa.
Procurem a etimologia do termo Assembleia.
Constatarão que é o oposto de isolamento.
Incentivando o individualismo JAMAIS reforçaremos o Associativismo.
Incentivando o comodismo JAMAIS reforçaremos a militância.
O voto em AG só deve ser ampliado com condições PRESENCIAIS de GARANTIR E VALIDAR que é um VOTO INFORMADO por tudo o que se passou na AG.
SL
2 Agosto, 2020 at 10:47
Confesso que não tive paciência para ver o vídeo, mas se explicar como é que eu votando em casa podem se certificar que fui eu que realmente votei nessa altura poderei considerar essa possibilidade….
Caso o voto eletronico venha a ser feito em sítios designados para o efeito (como os núcleos) aí sim vejo como uma boa alternativa,acompanhado de voto presencial para conferência dos mesmos.
No entanto, ressalvo que me cria espécie ver pessoal que nunca poe os cotos em AG’s e moram em Lisboa e afins e querem o ivoting para poderem participar…
Ou até mesmo quem se for preciso faz centenas de quilómetros para acompanhar um jogo de futebol, mas para ir a uma eleição que deveria ser algo muito mais importante, já não pode porque está longe… É tudo (mas não só, obviamente) uma questão de prioridades…
Claro que há impossibilidades e malta do estrangeiro que muito mais difícil fica com o sistema actual e que sei que já fazem “n” sacrifícios…. E eles sim vejo como uns grandes prejudicados por não participarem em AG’s e com as limitações do voto por correspondência.
2 Agosto, 2020 at 11:00
1) devemos assistir aos videos
2) se for proposto por esta direção é chumbar, chumbar tudo até qie se resolvam a sair.
3) não consigo entender neste momento do clube que se ande a gastar tanto dinheiro e tempo nesta prioridade.
2 Agosto, 2020 at 11:16
Para que conste, sempre fui defensor do voto elctrónico e não presencial para poder permitir a todo o universo Leonino de participar nas decisões do clube.
Em condições normais seria apoiante desta iniciativa.
O problema é que não confio nesta gente, nem para me dizer a hora do dia.
Um sistema destes tem de ser obrigatóriamente gerido por um organismo externo, totalmente independente e de preferência estrangeiro.
Tecnológicamente é perfeitamente exequível. Eu já pago os meus impostos há vários anos pela internet e nunca paguei os impostos de outros nem se enganaram a vir buscar a guita à minha conta. E garanto que tudo o que toca ao dinheirinho é mais escrutinado que qualquer votação.
Já a parte humana é que me deixa de pé atrás.
Com estes não acredito numa implementação honesta. Aliás, nem acredito na fiabilidade das actuais votações presenciais e em papel. Daqui se tira facilmente a conclusão que o problema não é o método mas quem o gere.
2 Agosto, 2020 at 13:28
Isto!
2 Agosto, 2020 at 13:55
“Com estes não acredito numa implementação honesta.”
“O i-voting vai dar-nos um colchão para muitos anos.”
– Ricardo Agostinho
2 Agosto, 2020 at 11:24
Pôr este assunto na ordem do dia quando o clube se afunda só pode ter objectivos inconfessáveis. Ocorrem-me dois, não necessariamente em alternativa, mas provavelmente cumulativamente:
a) Centrar a discussão num assunto muito fora do que é a gestão corrente do clube e da SAD (enquanto se discute este assunto, com argumentos pró, contra e no meio dos dois, não se fala das cagadas que vão ocorrendo todos os dias);
b) Ter uma almofada se segurança (o tal colchão…) para o caso de estalar uma revolta incontrolável e que obrigue a AGs destitutivas e/ou eleições antecipadas; se houvesse segurança de que isto não ocorrerá, não seria preciso o e-voto para nada (uso a expressão que deveria ser usada em português).
2 Agosto, 2020 at 14:09
Quem pôs este assunto na Ordem do Dia foi o PMA e o CD actuais ao anunciar que será objecto de revisão estatutária em próxima AG. Por isso, não o discutir é que é enterrar a cabeça na areia como a avestruz.
SL
p.s. I vote ou e-vote são dois conceitos diferentes que não tem que ver com a Língua. O e-vote é todo o voto electrónico, executado presencialmente ou não; já o I-voting é o voto remoto electrónico que dispensa a presença de outros que não o votante.
2 Agosto, 2020 at 14:10
electronic-vote = e-vote
intenet-voting = i-voting
2 Agosto, 2020 at 11:31
Não tenho nada contra o voto electrónico nos núcleos, processo que pode ser facilmente auditado por representantes das listas (estou a pensar em eleições). Defendo esta opção há muitos anos, em respeito aos milhares de Leões que há fora de Lisboa e arredores.
Para outro tipo de Assembleias o problema já é mais bicudo, porque o que se vota pode ser proposto/alterado no decorrer na própria assembleia. Podia-se pensar num sistema de video-conferência (nos núcleos), mas isso implicava que quem estivesse presente pudesse intervir. Não concebo que se esteja a assistir à Assembleia e se possa votar mas não possa intervir. Isso parece-me uma subversão daquilo que é o espírito de uma Assembleia Geral.
2 Agosto, 2020 at 14:09
“voto electrónico nos núcleos” = “e-voto” (electronic-vote).
2 Agosto, 2020 at 14:21
“Para outro tipo de Assembleias o problema já é mais bicudo, porque o que se vota pode ser proposto/alterado no decorrer na própria assembleia. Podia-se pensar num sistema de video-conferência (nos núcleos), mas isso implicava que quem estivesse presente pudesse intervir. Não concebo que se esteja a assistir à Assembleia e se possa votar mas não possa intervir. Isso parece-me uma subversão daquilo que é o espírito de uma Assembleia Geral.”
É um facto que o voto electrónico presencial nas sedes dos Núcleos, Filiais ou Delegações pode permitir a muitos mais associados acompanhar e deliberar em AGs (desde que aos conteúdos/informação lhes sejam atempadamente acessíveis e os trabalhos da AG transmitidos em directo – via sporting TV ou streaming fiável); é certo que não poderão intervir (como centenas também não intervêm -por opção, é verdade – nas AGs “centralizadas”) mas o facto de terem acesso a toda a documentação e a todo o debate já lhes faculta o consequente acesso a uma opinião bastante mais informada. Por isso, acho que, nessas condições o voto electrónico presencial completará a mais-valia associativa da “extensão geográfica física” das actuais AGs centralizadas.
Com a vantagem suplementar de que aumentará significativamente a actividade dos Núcleos e a sua capacidade em atrair novos Sócios e alargará a nossa expansão nacional e internacional pois será mais um forte incentivo à constituição de novos Núcleos onde ele ainda não existam.
E é essa expansão e fortalecimento da base POPULAR do Sporting que constituirá o maior obstáculo a novas gestões elitistas
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 14:08
“e-voto” = “voto electrónico (remoto)”
“i-voting” = “internet voting”
Um texto que elogia o i-voting utilizado na política da Estónia.
https://e-estonia.com/solutions/e-governance/i-voting/
Tradução:
“O i-Voting é uma solução única que ajuda de forma simples e conveniente a envolver as pessoas no processo de governança.
Em 2005, a Estónia tornou-se no primeiro país do mundo a realizar eleições em todo o país usando este método e, em 2007, ganhou as manchetes como o primeiro país a usar o i-Voting nas eleições parlamentares.
A votação na Internet, ou i-Voting, é um sistema que permite que os eleitores votem em qualquer computador conectado à Internet em qualquer lugar do mundo. Completamente sem relação com os sistemas de votação electrónica usados em outros lugares, que envolvem máquinas caras e problemáticas, a solução da Estónia é simples, elegante e segura.
Durante um período de pré-votação designado, o eleitor efectua o login no sistema usando um cartão de identificação ou Mobile-ID e faz a votação.
A identidade do eleitor é removida da votação antes de chegar à Comissão Nacional Eleitoral para contagem, garantindo assim o anonimato.
Com qualquer método de votação remota, incluindo cédulas postais tradicionais, a possibilidade de forçar ou comprar votos é uma preocupação. A solução da Estónia foi permitir que os eleitores se conectassem e votassem quantas vezes quisessem durante o período de pré-votação. Como cada voto cancela o último, o eleitor sempre tem a opção de alterar seu voto posteriormente.
No caso do i-voting, o tempo acumulado economizado nas últimas eleições da Estónia foi de 11.000 dias úteis.”
2 Agosto, 2020 at 14:11
*O “(remoto) está a mais ali. O “remoto” é para o i-voting.
2 Agosto, 2020 at 14:50
Bem, vou repetir-me…
Voto contra isto!
Se isto é assim tão formidável, tão seguro, tão fantástico… então está a ser usado exactamente onde?
Sim, o futuro irá por aqui e um dia estaremos a votar em casa através da net para tudo e mais alguma coisa. Mas hoje não!
E, é bom que percebam, que isto vai implicar, de uma vez por todas, que deixem de tentar associar o votar a estar previamente a debater as questões.
Debater as questões é uma coisa; votar é outra.
E cabe a cada um de nós esclarecer-se da forma que entender.
Ninguém é obrigado a ficar a ouvir debates que, por vezes, nem esclarecem porra nenhuma, antes pelo contrário, só trazem confusão e cabalas que ninguém pode provar.
É nossa obrigação tentarmos estar esclarecidos, claro.
É nossa obrigação votar conforme aquilo que acreditamos, obviamente.
Ninguém acertará sempre e as pessoas têm o direito de, um dia, mudarem de opinião se chegarem à conclusão que erraram.
Hoje, na minha opinião, há opções para levar o voto a todo o país, até ao estrangeiro. muito mais fiáveis do que o i-voting.
É esse o caminho correcto, na minha opinião.
Quando eu vir países a terem eleições por i-voting, então penso novamente na minha posição. Enquanto esta coisa maravilhosa for usada por ninguém relevante, para mim deve ficar fora de opção no Sporting.
E nem me interessa se isto é uma ideia do Sou Sporting ou se vem da Direcção – pelos comentários no post anterior isso ficou um pouco confuso. Não é, para mim, uma coisa fiável.
2 Agosto, 2020 at 15:45
Na minha modesta opinião …
Acabo de conhecer que o senhor PMAG aceitou incluir na AG do i-voting uma alteração estatutária para a criação da segunda volta.
Isto quer dizer que a proposta do grupo de “sábios” nada terá a ver com a do movimento Sou Sporting.
Isto porquê?
Porque no ato de votar, pode o sócio ordenar a sua preferência no que tange aos candidatos a votos.
Assim, rapidamente e sem custos de nova AG (que são muitos) o programa informático retirava os votos da última preferência distribuindo-os pelo “contendores” não eliminados … e assim sucessivamente até encontrar o candidato vencedor.
Ou seja, em dois ou três minutos, o sistema daria resposta e pouparia largos milhares de euros e tempo bem como custos informais.
Realmente, somos um CLUBE do PASSADO e não um CLUBE do PRESENTE E DO FUTURO …
Percebo que alguns tenham medo do i-voting, pois ele irá mexer com as “benesses só de alguns” em prejuízo de MUITOS.
É minha convicção de que tal solução irá aparecer na proposta do SOU SPORTING.
Depois cada um que escolha livre e conscientemente.
https://www.youtube.com/watch?v=P10PFuBFVL8&t=1s
2 Agosto, 2020 at 16:05
joão, sendo apreciador da sensatez dos seus comentários, no que respeita à solução que apresenta, confesso que ela à partida não me seduz, pois convida o eleitor não a escolher o que acha melhor, mas também aquele que, exceptuando esse seria o menos mau (o melhor dos que não escolheria).
Percebo a relutância de apoiar uma solução que implicaria sempre maiores custos (e afinal, para muitos, os que votaram nos candidatos excluídos, uma segunda volta também implicará sempre uma “segunda opção”, mas parece-me mais esta mais assertiva que a outra).
De qualquer modo, esta é uma questão para a qual se não deve votar já sem um debate muito mais aprofundado. (por exemplo, eu não excluo que a solução que o joão apresenta não seja melhor que a 2ª volta, apenas não me inclino para aí, provavelmente porque ainda não tinha pensado nela e ainda não foi suficientemente debatida; e acho que o devemos fazer de mente aberta, pesando todos os prós e contras, sempre tendo em conta o melhor interesse do SCP)
Um abraço e saudações leoninos
2 Agosto, 2020 at 16:55
Caro Álvaro
Sempre aberto à discussão, ao respeito por opinião contrária que pode ser válida e melhor a a que defendo, mas sempre pelo SPORTING.
Tudo na vida é um ciclo, como os alcatruzes da nora: ora cheios ora vazios, mas á agua sempre a escorrer.
Não há perfeição … talvez um ser supremo.
O me move é a poupança custos.
Assim se i-voting custar um euro voto, com a múltipla poupa-se mais um euro.
É evidente que a empresa fornecedora quererá (penso eu) metade da poupança do custo, pelo excesso de produção de variáveis e resultado. Mesmo assim já seria um bom negócio.
Eu sigo a máxima do Belmiro de Azevedo aquando da mudança para o euro: “Um cêntimo é muito dinheiro”.
Depois o problema da escolha.
Também na vida há sempre o menos mau. É uma opção que tomamos perante dois cenários.
Exemplo: Entre Varandas e Benedito quem colocava em primeiro?.
É uma opção, pessoal e assumida com consciência.
Imagine que vivia no Porto e teria que fazer 600 Km para expressar esta opção, que para si já era clara na primeira AG.
Já viu os custos diretos e indiretos e a incomodidade e outros informais que acarreta para um sócio do Porto (até a possibilidade de acidente na segunda AG)
A vida é feita destes exemplos.
A minha menta está sempre aberta ao futuro, mas respeitando o passado,(história) como dizia um antigo tasqueiro.
Julgo saber que a proposta do Sou Sporting contemplará esta situação, como foi falada em Coimbra e constava das propostas para Beja, respondendo ao problema agora colocado, que segundo me parece “por portas e travessas” foi apresentado com base na proposta do SS, mas de forma individualizada, para não dar muito na pestana quanto ao plágio. Já bata o i-voting
Um abraço para si de muito respeito e admiração, embora por vezes possamos discordar … mas sempre à Sporting
2 Agosto, 2020 at 17:24
João, neste caso nem estou propriamente a discordar, apenas não me convenci das vantagens da solução apresentada (a economia de custos, embora relevante, seria, para mim sempre suplantada por uma eventual “maior fiabilidade democrática” de outra solução).
Como acontece que não estou convencido de qual solução ofereça mais vantagens do ponto de vista da decisão democrática, apenas acho que este é assunto para maior maturação de debate (porque acredito que também seja assunto “verde” para muitos sportinguistas)
Um abraço fraterno e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 16:00
Sei que sou contra-corrente mas acredito mais no I-voting, seguindo as recomendações feitas pelo Movimento Sou Sporting, do que nas votações em urna.
A minha convicção é que já tivemos pelo menos duas votações em urna adulteradas: a que elegeu Godinho Lopes e a que destituiu B Carvalho. A primeira parece-me que é consensual e a 2ª levantou-me dúvidas a partir do momento em que os apoiantes da destituição, supostamente os financeiramente mais habilitados, não foram capazes de subscrever o E. Obrigacionista na totalidade a que acresceu a quebra brutal nas assistências aos jogos. Eram tantos mas num ápice desapareceram de cena…E a votação 71/29 % parece que já era conhecida antes mesmo da votação conforme MSG anónima recebida por Paulo Afonso Ramos na véspera da AG. A propósito das dúvidas que as tecnologias levantam lembrei-me de uma situação passada comigo nos anos 70. Tínhamos numa empresa familiar um contabilista à moda antiga, muito rigoroso no seu trabalho e que passou meses a somar as folhas zebradas do computador disponibilizadas pelo novo aplicativo porque desconfiava que a coisa pudesse estar mal somada. Quando se convenceu que afinal batia certo ao centavo converteu-se : “isto é mesmo uma grande ajuda. É que não falha mesmo ! “
2 Agosto, 2020 at 17:06
Caro Armando
Isso é verdade. Deixo-lhe uma pequena história.
Aquando da euforia bolsista, nomeadamente grupo Sonae e EDP pedi a bastantes amigos que subscrevessem títulos, numa determinada agencia de um Banco.
Tinha umas largas dezenas de empréstimos para pagar ao mês e aminha folha de Excel nos arredondamentos dava-me sempre vantagem.
Falando com pessoa amiga esta disse-me que nos EUA existiam programas específicos. Adquiri um. Conclusão: Com certeza não por mal a entidade bancária “comia” sempre para ele. Dirigi-me ao gerente do Banco e coloquei a questão na mesa. Uns dias mais tarde o Banco reconheceu que tinha razão devolveram-me naquela altura mais de vinte escudos e comecei a poupar cerca de um escudo e vinte cada mês.
As tecnologias são o que são e se bem usadas são quase totalmente fiáveis.
Abraço e cumprimentos.
2 Agosto, 2020 at 16:47
Chegado ao sol algarvio digo já que a prioridade principal para mim é:
1 sócio -1 voto
O resto vai-se construindo step by step.
2 Agosto, 2020 at 17:13
teoricamente também seria essa, para mim a prioridade, mas na prática, coloco como prioridades
1 – I-voting em Assembleias Gerais Eleitorais com processos de implementação, creditação, credibilização, verificação e validação entregues a empresas INDEPENDENTES;
2 – Redemocratização das AGs, com acesso de toda a documentação prévia a deliberar a TODOS os sócios, entregue via e-mail, em anexo à Convocatória respectiva, com votações a só ocorrerem após terminado o respectivo debate;
3 – alargamento geográfico das Assembleias Gerais ocorrendo centralmente no PJR e com acompanhamento simultâneo via Sporting TV em todas as Sedes nacionais de Núcleos, Filiais e Delegações nacionais (e as internacionais que aderissem e garantissem o funcionamento simultâneo) e com votações electrónicas simultâneas (devidamente certificadas e validades por entidades independentes), monotorizadas pelas MAG/CF dos respectivos Núcleos Filiais e Delegações.
4 – Então sim, propor alteração estatutária para REPOR a democracia original que perdurou no Clube até 1968 de 1 Sócio = 1 Voto.
Confesso que esta “cronologia” é calculista, pois visa criar condições que acho mais propícias à aprovação de todos “items”.
Porquê?
1º porque acho que a prioridade das prioridades é correr O MAIS CEDO POSSÍVEL com estes Órgãos Sociais.
Depois, porque acho que quem concorresse a eleições com este calendário EXPRESSO e sem floreados, iria garantir uma expressiva votação, poderia alargar e muito a base social geográfica da Rede Orgânica do Clube (que se reflectiria logo após as participações dos Núcleos nas primeiras AGs de Orçamento e de Contas) e, anunciando logo para 2 anos após a eleição a proposta estatutária de 1 Sócio = 1 Voto, não só a poderia promover como daria para 1 ano de admissão de novos sócios a poderem contar para a votação dessa alteração (que, atendendo a esse factor julgo que poderia ser massiva e decisiva).
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 17:26
Sem muito tempo concordando em muito consigo Álvaro
2 Agosto, 2020 at 17:45
Para mim falta aí a obrigacao de 50% + 1 para eleição de Orgaos socias, recorrendo a uma segunda volta se necessário e falta, como o já discutimos varias vezes, as nuances para a aprovacao de 1socio, 1 voto.
É mais do que tempo para modernizar, o anterior CD teve oportunidade quase histórica para o fazer e deaperdiçou-a, optou por colocar foco noutras alterações estatutárias que nao pareciam ser tao prementes.
SL
2 Agosto, 2020 at 18:33
Não coloquei essa questão pois, embora pertinente requer muito mais maturação, uma vez que existe(m) outra(s) proposta(s), como o joão gaspar, por exemplo, atrás descreve.
Como não gosto de definir uma posição sobre matérias que ainda não estão (pelo menos por mim e acredito que para a maioria dos sócios) suficientemente maturadas, excluí esse assunto das prioridades.
Mas obviamente que uma eventual solução deveria ser maturada, proposta, debatida e votada ainda durante o próximo mandato de forma a poder ser incluída nas eleições, caso os sócios assim o decidissem.
Um abraço e saudações leoninas
2 Agosto, 2020 at 18:12
Tas a apanhar sol algarvio em que cidade?
2 Agosto, 2020 at 19:38
Este ano calhou Albufeira
2 Agosto, 2020 at 19:52
Tivesses mais para estas bandas, pagava-te uma mini
2 Agosto, 2020 at 21:24
Foi um jantar prolongado e ao jantar Telemovel é proibido.
Foi uma decisão de última hora e Lagos esteve em equação
2 Agosto, 2020 at 21:47
Vou la amanhã. Mas tou para os lados de Loulé no dia a dia
2 Agosto, 2020 at 22:06
Ainda vou pensar se vou um móvel do Ikea
2 Agosto, 2020 at 22:06
Levar
2 Agosto, 2020 at 22:59
Se ainda der apito senão fica para outra ocasião
3 Agosto, 2020 at 0:06
Combinado
2 Agosto, 2020 at 17:01
O que se retira daqui e que é óbvio para todos é a actual direção roubar ideias ao movimento Sou Sporting e já não é a primeira vez.
A ideia está bem construída e argumentada mas mesmo assim continuo a não ter total confiança no i-voting.
Ainda não é altura para isso mas parabéns ao Movimento Sou Sporting e ao Nuno Sousa e sua equipa pelo excelente trabalho que pode ser um pontapé de saída para um próximo futuro.
2 Agosto, 2020 at 20:34
Caro Fight, se for Para e Pelo Sporting pois que fiquem com as ideias todas. Só pedimos é que as implementem bem.
Obrigado pelas palavras em nome da equipa.
2 Agosto, 2020 at 21:16
O único defeito que vejo nesta iniciativa, é o distanciamento das pessoas do clube.
Para mim, o ideal, seria alargar o voto Presencial, a todos os núcleos e filiais acreditados do Sporting.
Permite a sua dinamização e amplia o seu papel na diáspora do Sporting pelo mundo fora.
Esta solução, também permitiria a participação activa nas AG’s…
Ser Sporting, também é respirar Sporting!
2 Agosto, 2020 at 23:02
+1
2 Agosto, 2020 at 23:26
+1
3 Agosto, 2020 at 17:51
Distanciamento para os que estão perto e não tem vontade de ir a AG, aproximação para os que estão longe e gostariam de lá ir mas não podem porque estão longe e sai caro…
2 Agosto, 2020 at 22:13
nada para agradecer Nuno.
Força para o que aí vem.
3 Agosto, 2020 at 2:39
Voto electrónico e presencial em todos os NDC – SCP.
No entanto não é tema urgente.
Urgente é pôr de lá para fora está corja de malfeitores que se quer apoderar em definitivo do Nosso Grande Amor.
O Sporting Clube de Portugal
L SL
3 Agosto, 2020 at 18:05
Quanto à urgência de correr com esta gente estamos de acordo. Mas é preciso ter muita fé que os mesmos que os puseram lá os retirem e que em caso de dificuldades não haja mais uma golpada como me parece ter havido pelo menos em duas AG´s. Acredito mais no I-voting processado em sistema informático externo e gerido por Instituição reputada que em votações em urna ou voto electrónico presencial. A tecnologia blochchain sugerida pelo Movimento Sou Sporting é a que suporta o processamento das criptomoedas e é-lhe reconhecida a sua fiabilidade.
3 Agosto, 2020 at 2:41
NFD-SCP
Assim é que é.
L SL
7 Agosto, 2020 at 19:25
Num Pais Tão Pequeno e com Tantas Fábricas de Ladrões, Vigaristas e Corruptos e Querem Por I-Voting Como Voto Sério não me Fondam.