Brasil: os favoritosJogam em casa e, mais do que serem favoritos à vitória no grupo, são favoritos à vitória final. Com Felipão a comandar as tropas, o craque da companhia é Neymar, mas o que não faltam são nomes mundialmente conhecidos: Julio César, Dani Alves, Thiago, David Luiz, Marcelo, Maicon, Bernard ou Hulk, entre outros, formam uma selecção que terá como principal adversário a sua capacidade de lidar com o favoritismo e com a pressão.

Croácia: os tecnicistas
À partida, a Croácia acompanhará o Brasil rumo à fase seguinte, sendo grande a curiosidade para ver o que fazem os croatas no jogo de abertura frente, precisamente, à selecção anfitriã (o que eu me ria se fizessem o que os Camarões fizeram à Argentina, no Itália 90).
A grande força da Croácia reside no meio-campo, onde Rakitic, Modric e Kovačić dominam o centro, deixando as alas e a frente ofensiva entregue ao experiente Olic, ao goleador Mandžukić e ao sólido Perišić. O veterano Pletikosa lidera uma defesa com várias quebras de concentração e onde é possível que o lado esquerdo seja entregue ao nosso bem conhecido Pranjić.

México: os incómodos
Os mexicanos caem neste grupo sem nada a perder. Embora apontados como candidatos ao segundo lugar, terão bastante dificuldade em ficar à frente da Croácia. Não se pense, no entanto, que é fácil jogar contra o México. Capazes de fechar-se na defesa (Ochoa é considerado um dos melhores guarda-redes do mundo, tendo à sua frente jogadores experientes como Guardado, Rafa Márquez e Rodríguez) e apostar todas as fichas no contra-ataque, onde Marco Fabian e Dos Santos podem desequilibrar e onde Peralta mostra pontaria afinada na hora de visar a baliza.

Camarões: leões com pele de cordeiro
Ninguém dá o que quer que seja por eles e isso até faz sentido de pensarmos nos 5-1 com que foram brindados no amigável com Portugal. Mas, de cá para lá, os camaroneses conseguiram, por exemplo, um empate a dois com a Alemanha e se atentarmos nos jogadores seleccionados, facilmente encontramos nomes que são mais do que jogadores com capacidades físicas acima da média: Eto’o, M’Bia, Song, Matip, Webó, N’Koulou ou Bedimo acrescentam-lhe capacidade futebolística e experiência de futebol europeu.