Bruno Maruta

Que venha acrescentar.
Profissionalismo acima de tudo.

Siga.

#NãoHáDinheiro
#NãoTemosKnowHow
#OsSportinguistasNãoPercebemNadaDisto
#HáQueAprenderComOsMelhores
#OsNossosTalentosForamFrutosDoAcaso

Esta gente é profissional.

Sejam jogadores, treinadores, pessoal do scouting, até dirigentes… são profissionais e pagos para fazerem o seu trabalho bem feito. Esperemos que o façam.

Aquele Director da Academia que saiu e foi depois para o benfic@ – não me lembro o nome – era benfiquista e sempre se disse que estava a fazer um bom trabalho no Clube.

Eu partilho, em parte, a preocupação que muitos tasqueiros deixam aqui nos comentários, apesar de olhar para esta gente como sendo profissionais e trabalham onde lhes pagam. A questão é, para mim, sempre o momento da saída e o que levam com eles depois, para onde vão.

Muito do “Know How” da nossa Academia passou para o Benfic@ quando contrataram o Director que nós despedimos. Isto, para mim, é óbvio. E mais foi quando eles contrataram alguns técnicos que entretanto abandonaram também o Clube.
Mas isto é válido nos 2 sentidos. Quando vem alguém dum rival, ou até doutro clube que nem seja bem um rival – por exemplo, o Vital que veio do Braga, ou o Amorim… – com essas pessoas vem sempre um conhecimento adquirido lá e a forma como se funciona nesse clube. É, portanto, uma coisa com 2 sentidos.

Tendo, portanto, a preferir gente da casa e a ajudar a formar essas pessoas, criando um grupo de pessoas que, gostando do clube, sendo bem tratados e bem pagos, não seja fácil saírem para rivais.
Agora, há essa gente no Sporting?
Tenho dúvidas!

Um dos grandes problemas da Direcção, e principalmente do Varandas, tem sido escolher gente capaz sem errar muito. As constantes entradas e saídas, de há quase 30 meses para cá mostram claramente que não tem sido fácil acertar nas pessoas que se querem para a ideia – seja lá ela qual for, que não interessa para o assunto – que procuram implementar no Clube.

Ir buscar pessoas de reconhecido mérito aos adversários tem sido a maneira de contornar essa deficiência, ainda que isso, acho eu, implique um custo maior – é sempre mais custoso pagar a quem já vem com credenciais dum rival do que pagar a uma pessoa da casa que se forma. Isto parece-me óbvio.

Fazer uma coisa de base – por exemplo, formar um grupo de pessoas sportinguistas para fazer esse trabalho no scouting – leva muito tempo e tempo é coisa que nós não temos muito – porque não podemos estar 2 ou 3 anos à espera que esta gente fique pro para contratar bons putos e depois mais 4 ou 5 anos à espera que os bons putos desenvolvam até estarem em condições de entrar na equipa principal.
Isto é um trabalho continuo, que leva o seu tempo a dar os primeiros frutos e não se pode esperar 7, 8 ou 9 anos por isso. Mas depois da coisa estar nos carris, quase que funciona por si só… É preciso é criar um esquema que valorize quem descobre os miúdos e quem trabalha bem os miúdos, de modo a que não se desmanche esse grupo que se criou e seja muito difícil aliciar essas pessoas para irem para outros clubes portugueses.

Não discuto pessoas, que vão começar a trabalhar no clube. Oxalá tenham sucesso e tragam competência para o clube. Pelo que vejo no site do clube, continuamos uma maré cheia de reforços no futebol juvenil e feminino. Que sejamos felizes.

Não conheco nem sei se era necessário. Que venha e que mostre trabalho