O post desta semana sai com um propositado atraso de 1 a 2 dias relativamente ao que é habitual (normalmente é publicado às terças ou quartas feiras). Aconteceu assim, na esperança que esta viragem de mês no chamado “mercado de verão” nos proporcionasse algumas notícias positivas no meio do crescendo de agitação desse mercado. E, no que ao Sporting diz respeito, desde o último post há 8 dias, apenas 3 eventos sucederam: o anúncio da saída de Wibke Meister (de que já venho falando há mais de 1 mês); a contratação de Brenda Perez, média ofensiva ex Espanyol; a saída (não noticiada oficialmente pelo Sporting) da avançada Beatriz Conduto, que assinou pelo Lank Vilaverdense.
Quanto ao primeiro evento, esteve o Sporting muitíssimo bem. Embora já fosse um dado adquirido o não interesse na renovação com a atleta, ela continuou no Clube (até 2 meses para além do seu vínculo) para permanecer ao cuidado do Departamento Clínico e da Unidade de Performance leoninos, a fim de debelar uma lesão grave (rotura do ligamento cruzado anterior e rotura do menisco externo no joelho direito). Uma decisão que só enobrece o Clube, respeita os seus Valores e defende a sua Imagem (nomeadamente junto dos/as seus/suas atletas e de todos os/as atletas por quem o Clube possa vir a interessar-se, que, assim, sabem poder contar que não serão abandonados/as se sofrerem qualquer infortúnio).
Já o segundo evento provoca-me alguma perplexidade. Isto porque se continua a contratar supérfluo antes de garantir o essencial. Foi assim com a Ana Teles, com a chinesa Shen Menglu e, agora, com a espanhola Brenda Pérez. Nenhuma delas me parece vir a ser muito utilizada a titular, embora qualquer delas ofereça boas soluções de banco e as 2 primeiras ainda asseguram uma boa margem de progresso. Ainda compreendo que a contratação da Ana Teles possa ser certeira, pois é uma jogadora portuguesa ainda jovem e com qualidade (o Benfica também contratou a Maria Negrão, uma das maiores promessas actuais do nosso FF, mas dificilmente alinhará a titular fora dos 4 jogos mais acessíveis da 1ª Fase). Já as contratações de NFL para lugares não prioritários acho mais difícil de compreender. Porque alguns desses lugares ainda em falta (1 Guarda Redes, 1 Central, 1 Trinco que sejam titulares e que acrescentem qualidade relativamente às que saíram) já só podem ser preenchidos no mercado externo. E assim estamos a constranger a utilização das contratações (já foram contratadas 4 estrangeiras NFL e com mais 3 pelo menos 1 teria que obrigatoriamente de ficar de fora das convocatórias, visto que as regras deste ano diminuíram de 8 para 6 as NFL nas Fichas de Jogo de cada equipa). Mas a contratação destas estrangeiras para não serem titulares regulares, constrangem também a utilização de jogadoras da nossa Formação (e, se porventura forem titulares regulares; estarão a ocupar os lugares de outras, na minha opinião mais capacitadas). Quer a Brenda Pérez quer a Shen Menglu estão a diminuir as hipóteses de utilização da Marta Ferreira, por exemplo.
E isto leva-nos ao 3º evento de mercado a afectar as nossas equipas: a saída de Beatriz Conduto, avançada de 21 anos e com o registo de 26 golos em 10 jogos no campeonato da 2ª divisão de 2020/21, 17 golos em 21 jogos na equipa B e nos juniores sub19 e 2019/20 e 32 jogos em 26 jogos nas mesmas equipas em 2018/19. Para quem, neste espaço e noutros, teceu loas à “aposta na formação” como principal característica da reconstituição do plantel diria que estes “indicadores” parecem contrariar essa tese.
Mas vejamos, posição a posição (nalguns casos teremos de falar de combinações de posições) como foi, até agora feita a recomposição do plantel.
GUARDA REDES (2020/21) – Patrícia Morais, Inês Pereira
GUARDA REDES (2021/22) – (??), Carolina Jóia (?),
DEFESA DIREITA (2020/21) – Wibke Meister, Mariana Rosa (ainda usadas Mónica Mendes e Alícia Correia)
DEFESA DIREITA (2021/22) – Rita Fontemanha (?), Mariana Rosa
DEFESAS CENTRAIS (2020/21) – Nevena Damjanovic, Mónica Mendes, Bruna Lourenço, Carolina Beckert
DEFESAS CENTRAIS (2021/22) – Mélisa Hasanbegovic, (??), Bruna Lourenço, Carolina Beckert
DEFESAS ESQUERDAS (2020/21) – Joana Marchão, Alícia Correia,
DEFESAS ESQUERDAS (2021/22) – Joana Marchão, Alícia Correia, Francisca Silva
MÉDIAS DEFENSIVAS (2020/21) – Tatiana Pinto, Carlyn Baldwin
MÉDIAS DEFENSIVAS (2021/22) – (??), Rita Fontemanha(?)
MÉDIAS CENTRO + MÉDIAS OFENSIVAS(2020/21) – Fátima Pinto, Andreia Jacinto, Amanda Pérez, Marta Ferreira, Joana Martins, Neuza Besugo
MÉDIAS CENTRO + MÉDIAS OFENSIVAS (2021/22) – Fátima Pinto, Andreia Jacinto, Brenda Pérez, Marta Ferreira, Joana Martins, Neuza Besugo, Margarida Sousa
EXTREMAS/ALAS DIREITA (2020/21) – Ana Borges
EXTREMAS/ALAS DIREITA (2021/22) – Ana Borges, Ana Teles (?)
AVANÇADAS/PONTAS DE LANÇA (2020/21) – Carolina Mendes, Ana Capeta
AVANÇADAS/PONTAS DE LANÇA (2021/22) – Chandra Davidson, Diana Silva (?)
EXTREMAS/ALAS ESQUERDAS (2020/21) – Raquel Fernandes, Marta Ferreira
EXTREMAS/ALAS ESQUERDAS (2021/22) – Diana Silva, Shen Menglu, Ana Teles
Como vêem, estamos ainda BASTANTE CARENCIADOS na baliza (urgente 1 guarda redes de qualidade superior às que saíram e outra de qualidade idêntica às que saíram); eventualmente carenciados (mas nada prioritário) no lado direito da defesa (se for utilizada com regularidade nessa posição a Rita Fontemanha, até acho que ficamos a ganhar relativamente à época passada); MUITO CARENCIADOS no centro da DEFESA (urgente uma central de qualidade e características físicas muito superior à Mónica Mendes e à Bruna Lourenço); BASTANTE CARENCIADOS de média defensivas (urgente pelo menos uma de qualidade e características físicas superiores às da Tatiana Pinto; e ainda ficamos carentes de uma suplente para o lugar, mas a rotação poderia ser suprida pela Fontemanha ou pela Lourenço em jogos teoricamente menos “exigentes”); no meio campo de construção e ofensivo (e mesmo na linha da frente) acho que estamos relativamente bem, embora entenda que a Chandra Davidson como única peça de poder de fogo atacante pode vir a revelar-se curto (a contratação de uma Telma Encarnação dar-nos-ia uma riqueza enorme de soluções – em variedade, em quantidade e em qualidade; com ela acho que as nossas soluções na frente seriam de maior qualidade e variedade que as das nossas rivais).
É bom termos em conta que o Sporting, mesmo se não tivesse saído ninguém, necessitaria claramente de um upgrade no plantel para poder competir com o Benfica. A saída de 11 jogadoras (meia dúzia das quais muito relevantes), implica a necessidade de um upgrade ainda muito maior. A verdade é que ainda estamos longe de ter conseguido isso. Apenas fizemos 6 contratações e, dessas, só 3 são um acrescento (ou, no mínimo, uma igualização) imediato relativamente ao que existia no plantel anterior.
Preocupante é também a ausência de qualquer informação sobre jogos de preparação na pré temporada. De recordar que estamos a apenas 23 dias da disputa do primeiro jogo (e título) da nova temporada … e que esse jogo é precisamente com a equipa mais bem apetrechada da última época.
* dos Açores com amor, o Álvaro Antunes prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino. Às terças!
5 Agosto, 2021 at 10:30
não concordo com a apreciação que fazes da Brenda. Creio, até, que poderá ser uma das figuras da Liga.
ao nível da equipa do Sporting, vem trazer uma experiência competitiva que não existe e, sinceramente, tem tudo para obrigar as miúdas mais novas a elevar os índices de concentração, intensidade e competitividade. E com a bola nos pés será sinónimo de qualidade de passe e de clarividência, o cérebro que tantas vezes faltou à equipa que parecia só saber procurar as correrias da Borges ou da Capeta
5 Agosto, 2021 at 12:03
Permite-me discordar Cherba, mas para cérebro da equipa já temos a andreia Jacinto que até acho melhor jogadora que a Brenda Pérez.
Também acho que será jogadora para entrar em vários jogos podendo dar descanso à Jacinto ou à Pinto e manter a qualidade e manter a qualidade de jogo, até oferecendo algumas características diferentes; do mesmo modo também entendo que nos treinos aumentará a qualidade colectiva e a competitividade.
Mas o que digo é que não acho que fosse aquisição prioritária, muito menos como NFL. E que tenderá a elevar para no mínimo 7 as NFL (se quisermos competir para o título). Além disso, coloco a Sarah Stratigakis, cuja contratação até estava alinhava há um mê e pouco atrás, num patamar superior ao da Brenda.
E estamos a adquirir só para a frente quando foi atrás que ficámos claramente mais desfalcados e quan,do para a frente até tínhamos jovens para poder apostar mais (Beatriz Conduto é um exemplo CLARO; para quê fazer “ascender uma 3ª DE e uma centro campista de qualidade muito duvidosa e perder uma ponta de lança talentosa, aguerrida e eficaz).
Claro que agora que está contratada só lhe posso desejar que TUDO LHE CORRA BEM e o MAIOR SUCESSO no Clube.
SL
5 Agosto, 2021 at 13:53
Jacinto, cérebro? Uma das coisas de que discordo é achares que a Jacinto tem características de médio ofensiva.
5 Agosto, 2021 at 14:02
Concordo em absoluto.
SL
5 Agosto, 2021 at 11:48
Caro Álvaro, o Sporting está a espera que termine o torneio olímpico de futebol feminino, o Senhor ainda não falou aqui sobre ele, para se reforçar a sério com jogadoras de Top mundial. Há que aguardar sentado. Um abraço por lermos da sua sabedoria sobre futebol feminino
5 Agosto, 2021 at 12:18
A Banda é que era
5 Agosto, 2021 at 12:32
Das revelações dos JO é capaz de ser a mais acessível ela ou a Shuang. Curiosidade, jogam as duas na China.
5 Agosto, 2021 at 13:38
Sou Sporting, estrangeira a jogar na China acessível? Quem dera. Talvez se pudesse também ir lá buscar a Mylena Freitas para reforçar a ala direita.
SL
5 Agosto, 2021 at 13:39
Eu digo acessível comparadas com Americanas, Canadianas e Suecas de selecção A.
5 Agosto, 2021 at 18:45
Mas essas são, quase todas, praticamente inacessíveis de todo. O que não impediu o Braga de contatar uma campeã Europeia da Selecção da Holanda. Mas pode encontrar boas jogadoras na NWSL (Estados Unidos), ou na FA WSL (Inglaterra), ou na Division 1 Féminine (França) ou nas Ligas da Holanda, da Republica Checa, nos Balcãs, nas Ligas Dinamarquesa, Sueca, Norueguesa. Há é que fazer o scouting certo e INVESTIR (que é o que está a faltar).
SL
5 Agosto, 2021 at 13:10
É muito masculina, gosto mais da Vivianne
5 Agosto, 2021 at 12:27
caro chico, não será qualquer daquelas canadianas ou suecas que o Sporting irá buscar.
E estamos com mais de um mês de treinos ainda sem Guarda-redes, sem trinco, faltando 1 defesa central e uma PL. Não acha que isso faz baixar a qualidade da preparação?
O primeiro jogo (e título) é já a dia 28 e estamos a falar de contratar 3 jogadoras que só encontramos no estrangeiro (o que implica sempre alguma adaptação) e de mais 1 ou 2 que até poderão ser portuguesas.
Um abraço e saudações leoninas
5 Agosto, 2021 at 12:38
E porque não Álvaro. Qualquer jogadora trocaria a melhor liga do Mundo ou a melhor da Europa para vir para o Sporting.
O sonho de qualquer jogadora mundial já não é jogar na WMSL ou nas ligas Alemã ou Sueca, é jogar no Sporting.
Ironic Mode off
5 Agosto, 2021 at 11:48
Concordo com o Álvaro no que diz respeito às 3 posições que faltam reforçar como deve ser: guarda-redes, central e trinco!
Não tenho grande fé ma maioria das jovens que estão no plantel e que vêm da nossa formação.
Não vejo que a Jóia possa transformar-se numa guarda redes de nível sequer da Patrícia, da Inês ou até da Rute.
Jogadoras como a Mariana Rosa, a Bruna Costa, Francisca Silva e a Carolina Beckert são lentas, baixas e muito pouco físicas para as posições que ocupam. E não são nenhuns talentos tecnicamente falando. Portanto, não têm um único parâmetro que as possa ajudar a serem diferenciadas para o nível que se quer o FF do Sporting a jogar!
Vejo muito disto no quarteto Marta Ferreira, Joana Martins, Neuza Besugo e Margarida Sousa, ainda que veja uma intuição acima do normal na Marta – mas falta-lhe tudo o resto e só intuição parece-me muito curto. Houve uma altura que pensei que a Neuza ia evoluir mais mas a sua pouca utilização talvez tenha limitado isso.
A Ana Teles, contratada ao Braga, tem alguma capacidade física mas depois falta-lhe tudo o resto.
Compreendo que é difícil encontrar jogadoras com os 4 parâmetros bons – técnica, velocidade de execução, altura e capacidade física – especialmente quando as portuguesas, naturalmente, são baixas, lentas e pouco físicas, mas é preciso procurar mais e desenvolver melhor pois doutra forma serão muito pontuais os casos de real sucesso.
Uma pessoa olha para uma Joana Martins e pergunta se alguma vez será uma jogadora importante para um clube que lute por ser campeão em Portugal. É baixa, não tem capacidade de luta no corpo a corpo, é lenta e isso abafa completamente o facto de ter uma técnica razoável. A miúda esforça-se mas as suas características não a ajudam. Sendo baixa e franzina, tinha de ser muito melhor tecnicamente e ter velocidade de execução e condução da bola para que pudesse afirmar-se numa equipa top em Portugal – nem falo na Europa!
Ela era uma jogadora diferenciada na formação (fut 7 e fut 9), onde a altura e o corpo não eram relevantes, porque tinha uma técnica bem acima da média. Mas isso ficou para trás. Hoje o contexto é muito mais exigente e tudo tem um peso no desempenho das jogadoras.
Outro exemplo é a Bruna Costa, que está no Sporting desde que o FF regressou ao Clube. Nessa primeira época parecia uma jogadora com potencial, apesar de a achar baixa para central. Mas 5 anos depois não só não evoluiu nada relevante como me parece mais lenta, o que a faz uma central normalíssima e muito longe duma Carole ou até duma Sílvia, jogadora que nem aprecio.
Portanto, na minha opinião, há muito entulho no plantel.
Com certeza ainda iremos reforçar o plantel com mais alguém – não acredito que, pelo menos, mais 2 estrangeiras não sejam contratadas – mas teremos, novamente, um plantel desequilibrado e muito curto.
Olhando para o Benfic@ e também para o Braga, estamos longe da qualidade que têm. Acredito que o Famalicão também ainda vá reforçar-se e o nível das equipas que virão logo a seguir será melhor que no passado, o que tornará este campeonato um pouco mais competitivo. E não sei se estamos realmente preparados para isso…
A 3 semanas, praticamente, de disputar a Supertaça com o Benfic@, nem uma guarda redes de jeito temos… É deprimente!
5 Agosto, 2021 at 12:01
Segundo me disseram, poderá vir uma GR que esteve nos JO. E se for verdade, com essa não nos vamos poder fiar em estatísticas. Não esquecer que a Christiane Endler, considerada pelos especialistas como a melhor do mundo na atualidade, foi a terceira mais batida do torneio olímpico. Falaram-me também numa avançada de renome, mas isso não me adiantaram quem possa ser.
5 Agosto, 2021 at 14:00
Álvaro, do que li pela mão da Beatriz Conduto, foi ela que quis fechar o ciclo em busca de novos objetivos. Agora esses objetivos serem o Lank, isso é que não compreendo.
5 Agosto, 2021 at 18:52
Qualquer uma fecha o ciclo se vê “subir” à equipa principal uma Margarida Sousa e continua a “marcar passo” na B, mesmo sendo a goleadora destacada do campeonato.
As saídas em catadupa da A também foram para iniciar um novo ciclo.
Mas só sente necessidade de iniciar um novo ciclo quem acha que o velho já está esgotado ou não lhe oferece bons desafios.
SL
5 Agosto, 2021 at 14:02
Foda-se mais à puta da altura, caralho!
Parece complexo de escola.
5 Agosto, 2021 at 14:10
Só posso concordar contigo. A altura, seria um problema com WCL. Agora se as nossas são baixas, as outras também são e golos de cabeça é coisa que não abunda no nosso campeonato.
5 Agosto, 2021 at 16:25
Perdeste uma Supertaça com o Braga porque elas levavam a melhor no confronto físico e no jogo em altura – perdeste com um golo de cabeça!
Mas a altura não interessa!
5 Agosto, 2021 at 14:33
Complexo de escola é não saberes ler.
Eu falo em 4 parâmetros e não só em altura. O Messi é relativamente baixo mas isso não é um problema porque nos outros parâmetros está bem ou acima da média. Agora, quando os 4 parâmetros são fracos, por muito que te esforces, e eu não coloco isso em causa em lado nenhum, a probabilidade de sucesso é pouca.
E é só disso que falo.
No entanto, focando apenas no que o teu cérebro alcança, basta olhar para a realidade, quer no masculino, quer no feminino, a preferência nos treinadores, em especial em determinadas posições, vai para pessoas altas. Mas quesafoda! É tudo gente com complexo da escola…
5 Agosto, 2021 at 14:37
É, és um parametrista. O teu cérebro tudo alcança.
A tua sorte é que não quero ter tempo para te aturar. Os outros não têm cérebro e vossa excelência é que compara o futebol masculino ao futebol feminino. Devem haver muitos Coates no futebol feminino a resolver jogos aos 90. Meu grande ananás.
5 Agosto, 2021 at 16:23
O meu cérebro não alcança tudo mas o teu alcança quase nada.
É um facto que a altura é importante. Tal como é um facto que quando analisas/avalias um atleta há vários parâmetros para o fazer. Não é só a altura, não é só a velocidade, não é só a técnica, etc.
Entre 2 jogadoras similares, uma baixa e uma alta, os entendidos escolhem a alta.
Tal como entre duas jogadoras similares, uma lenta e uma rápida, os entendidos escolhem a rápida.
E isto serve para os parâmetros todos, ó humorista!
Se não percebes isto, deixa falar os graúdos e vai para o recreio brincar com os meninos!
5 Agosto, 2021 at 14:41
Altas e roliças. Como vai o FF na antiga união soviética?
5 Agosto, 2021 at 14:06
Álvaro, por curiosidade, quem são essas 6 jogadoras que saíram e que eram imprescindíveis? Conto duas: Nevrna, que faria um par de meter respeito com a Bósnia, e Inês, porque provavelmente não virá melhor.
E não te esqueças que este campeonato tem características particulares Até Janeiro vai ser preparação e evoluir. Uma pré época gigante, a não ser que dê catástrofe e não entres no apuramento de campeão.
5 Agosto, 2021 at 14:14
Inês e Raquel e até ver a Tatiana. Não acho a Nevena, porque a Melisa é substituta direta e a outra central é a mesma. Ou seja a defesa está no mínimo igual. Temos plantel à vontade para os quatro primeiros e é como dizes a época a sério começa em Dezembro.
5 Agosto, 2021 at 14:20
Nunca gostei da Raquel, é mania minha. Tanto se lhe dava, como se lhe deu. A Tatiana do primeiro ano era um crime deixá-la ir, mas o ano passado pastou e pastou e pastou em campo. Eu queria a Inês e a Nevena de volta. Só essas. Mas fomos ursos. Pelo menos a Vanessa estaria ao nosso alcance.
5 Agosto, 2021 at 14:24
Vanessa do Braga.
5 Agosto, 2021 at 18:30
A defesa não é a mesma porque, para além da Nevena, também saíram a Mónica Mendes e a Wibke Meister. Mesmo que não fossem titulares (o que, não fossem as lesões, acho duvidoso) teremos, no mínimo, ficado com pior banco.
Só do centro do meio campo para a frente é que estaremos (?) um pouco melhor do que estávamos.
Para atacar o título de campeãs, ainda nos faltam, no mínimo, 1 guarda-redes, 1 central superior à Bruna, uma trinco, uma avançada móvel com golo e presença física.
SL
5 Agosto, 2021 at 18:46
Digo isso, em concordancia com o que o Diogo diz e que apenas uma catástrofe nos afastaria da fase final. Não numa questão de ambição.
5 Agosto, 2021 at 18:36
“Temos plantel à vontade para os 4 primeiros”.
Caramba SouSporting, que nível de exigência é esse?
Era só o que faltava que não tivéssemos plantel para os 4 primeiros. Seria colocar-nos ao nível do Clube Albergaria, do Marítimo ou do Torreense.
Essa questão nem deve ser colocada.
Eu estou a falar de um plantel que seja superior ao do Benfica, para recuperar a posição dominante que tínhamos há 3 anos.
SL
5 Agosto, 2021 at 19:15
Junta-lhe a Raquel Fernandes, a Ana Capeta, a Tatiana Pinto e mesmo a Carolina Mendes e a Patrícia Morais.
Mesmo a Mónica Mendes, a Wibke Meister, a Carlyn Baldwin e a Amanda Perez, é claro que não deveriam ser titulares, mas pelço menos que as substituam por outras de melhor qualidade pata termos melhor banco.
Quanto á pré época gigante, a 28 de Agosto tens um título a disputar com o Benfica. E recordo que a pré época gigante deste ano até tem menos 2 jogos que a do ano passado e é bom lembrarmos em que estado físico chegámos ao fim!
Acho espantoso num Clube como o Sporting se darem ao luxo de achar que não é preciso mais e melhor preparação porque a “pré-época é gigante”.
Entretanto o Braga (que até nem tem Supertaça, logo, poderia fazer a tal pré-epoca em competição na Fase A Norte) … o tal Braga que passamos a vida a encher o peito e a dizer que têm de “Comer muita História” para chegarem ao nosso nível … pois esse Braga já fez 12 contratações para colmatar menos saídas e bem menos relevantes que as nossas, melhorando inequivocamente a qualidade do seu plantel e… já fez um jogo de preparação e tem outros 4 agendados até ao início do Campeonato.
Diria que, se calhar, em termos de estrutura, estamos a perder terreno.
Até o Atlético, o Amora, o Vilaverdense, o Varzim, o Famalicão, o Condeixa, têm jogos de preparação agendados.
O Sporting não só não tem qualquer jogo agendado, como faz mais de 1 mês da sua preparação a “meio-gás” por inexistência de 1 terço do plantel, apesar de começar a competição A SÉRIO em 28 de Agosto.
5 Agosto, 2021 at 14:21
Nunca gostei da Raquel, é mania minha. Tanto se lhe dava, como se lhe deu. A Tatiana do primeiro ano era um crime deixá-la ir, mas o ano passado pastou e pastou e pastou em campo. Eu queria a Inês e a Nevena de volta. Só essas. Mas fomos ursos. Pelo menos a Vanessa estaria ao nosso alcance.
5 Agosto, 2021 at 14:35
A Vanessa regressou para acompanhar a doença da mãe e, logicamente, foi para o Braga que fica onde a mãe mora.
Mas isto sou eu a dizer, que tenho complexos da escola…
5 Agosto, 2021 at 16:05
A Vanessa só regressou a Portugal por causa da mãe, e sendo assim só ficaria num clube de Braga ou perto.
5 Agosto, 2021 at 16:18
Obviamente.
Mas o cérebro perceber isso é que fica difícil… Gosta é de atacar as pessoas que não concordam com ele.
5 Agosto, 2021 at 17:51
Tu és muito parvo, senhor.
Sabia lá eu que a mãe da Vanessa estava doente. Não sou beata, não sei estas coisas. Sabendo, muda tudo.
És muito artista, Miguel. A parvoíce toda que tens nessa cabeça te conserve durante muitos anos. Ao menos seria útil para alguma coisa.
Ananás!
5 Agosto, 2021 at 18:06
E se a doença da mãe foi decisiva para o seu retorno a Portugal, a verdade é que não foi determinante para ficar em Braga, até porque esteve mais de um mês em Portugal sem tomar essa decisão.
Logicamente que, a manter-se em Braga, este seria o Clube na pole position para a contratar (embora também houvesse o Famalicão e, sobretudo, o Vilaverdense onde começou a sua formação).
Mas nada obrigava a manter-se em Braga (até porque os pais têm a experiência de emigração; a Vanessa nasceu em Lyon). Poderia muito bem ter sido tentada uma oferta que incluísse casa em Lisboa e a garantia de tratamento e acompanhamento de topo para a mãe.
Reconhecendo que o Braga estava em situação privilegiada para conseguir o vínculo d a Vanessa, não significa isso que tal vínculo fosse inevitável.
SL
5 Agosto, 2021 at 18:31
Muito bem, hoje em dia quando se vende um produto, neste caso o futfemSCP, a um comprador, no caso vertente uma atleta, já não contam só as características, vantagens e benefícios do produto em si, isso é visão comercial do seculo passado, hoje vende-se um produto que vem associado a serviços, basta olharem para os contractos de manutenção, assistência, seguros ou bónus associados que acompanham quase tudo que nós compramos e que em muitos casos são o que os diferencia da concorrência e promovem a escolha do consumidor…
O que tu mencionaste da casa e do acompanhamento médico da mãe da atleta é exactamente isso, serviços diferenciadores que o Clube ofereceria á atleta, não era um contracto milionário, era ir ao encontro das necessidades e ambições da atleta!!!
Abço e SL Campeão (devido ao isolamento da insularidade, deixo-te escolher a modalidade em que queres ser felicitado, em vez de ser eu a escolher uma)
6 Agosto, 2021 at 6:30
E bolas paradas? Não era só a Nevena?
6 Agosto, 2021 at 14:21
Era isso e muito mais.
Há pessoal a desvalorizar o que saiu e a sobrevalorizar o que está a entrar.
Mas talvez seja bom referir que, entre as 11 que saíram estão duas GR de Seleção e e 4 jogadoras que apontaram 41 dos 84 golos do SCP a época passada.
E se com essas 11, ficámos a 5 pontos das primeiras, o pensamento lógico teria de ser “devemos apetrechar-nos com 11 jogadoras de qualidade e eficácia superior às que saíram” (e dotar TODAS as posições com 1 jogadora de topo e outra jogadora que assegure qualidades de bom banco).
SL