Isso é uma suposição como outra qualquer, Miguel.
Para umas coisas houve o dedo do Amorim (logo no primeiro ano completo, somos campeões e parece que o mérioto era exclusivamente seu e das suas escolhas; mesmo tendo escolhido insistentemente o Paulinho, ao preço que foi, no mercado interno de Janeiro).
Já para outras, 2 ANOS DEPOIS, teve de levar com as decisões de outros. Para quem era o centro, “deus-sol” do sucesso e do crescimento do Futebol da Sporting SAD, qual eucalipto que secava tudo à volta, parece que a sua capacidade e autoridade de decisão era relativa (pelo menos nas ocasiões em que os resultados não denotavam tanto acerto ou sucesso).
Friso que o meu comentário foi em resposta à opinião do Paulo que expressou (e cito): « ERA DE AMORIM FOI MARCADA POR ESTE CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO INCRÍVEL (*1). Não esqueçamos que o Sporting não tinha capacidade para comprar jogadores caros). Andávamos no mercado a comprar Talongos e Sotiris (* 2.). A ERA AMORIM foi definitivamente um crescendo impressionante a nível de conpetividade económica e capacidade de ir ao mercado (*1)».

(*1) Diria que a “Era Amorim” teve fases e só os últimos 2 anos foram mais assertivos, mesmo com alguns naturais percalços e opções “forçadas” pelas circunstâncias (que demonstram que o crescendo de capacidade económica não foi assim tão impressionante; desde logo, a novela Ioannidis/Vitor Roque e “agora” a “venda” do próprio Amorim bem abaixo do que por ele pagámos – por um treinador em ALTA este preço em promoção contraria a linearidade dessa tese de crescimento)
(*2) Não tinha capacidade para comprar e por isso ia ao mercado buscar Tanlongos e Sotiris. ESTES 2 jogadores (internacionais jovens pela Argentina e pela Grécia) foram adquiridos entre Junho e Agsto de 2022, mais de um ano depois de se contratar, um ano antes, Ricardo Esgaio pelo que custaram os 2 e 1 ano e meio depois de Paulinho que custou uma “chusma” de Tanlongos e Sotiris. Lembrar que o exemplo de Paulinho é demonstrativo da falácia da “valorização e crescimento incrível” (mais um que ESTE ANO teve de ser vendido a “preço de saldo”, quando comparado com a compra).

Por isso Miguel, mais uma vez opiniões, cada qual tem as que quiser e deve expressá-las sempre que entenda. Mas, mais uma vez também qualquer opinião é sujeita a escrutinio (como, aliás, o Miguel muito bem, entendeu fazer com a minha) . Convém também que as opiniões se baseiem o menos possível em “suponhamos” ou teorias pessoais e contenham argumentação racional, minimanete sustentada por factos reconhecidos.
Um abraço e saudações leoninas

Se fosse eu a negociar, acho que dificilmente iria ser eu a estabelecer uma cláusula de rescisão.
Primeiro porque, para casos de efectiva rescisão por parte do jogador, unilateralmente, está mais que provado que não têm utilidade absolutamente nenhuma. Indo a tribunal o tribunal depois decide um valor à sorte como no caso do Rafael leão.

Depois porque tiram poder negocial ao clube.

Agora, tinha era que ficar claro em todos os momentos, que para o clube o jogador tem um valor ou uma baliza de valores, e que, dependendo da performance do jogador, essa baliza pode ir sendo alterada. Nem que, de cada vez que se alterar essa baliza para valor s mais elevados, seja negociada uma renovação do contrato com o jogador.

O jogador ai assinar já sabe que naquele momento o clube só o deixa sair por no mínimo x. E se esse x aumentar, será proposta uma renovação de contrato. Isto para não haverem brigas de “mas o west ham quer mesmo muito levar-me”. Na mesa de negociações com os clubes, não é preciso negociar com os valores que assumimos perante os jogadores, mas com os jogadores (ou seus agentes) é sempre preferível (ou até essencial) manter um nível de transparência e cordialidade, para não passarmos desnecessariamente por trapaceiros.