É cedo, mas estou em crer que com o amorim os miúdos não teriam tido tanto tempo de jogo, nem o Fresneda teria jogado tanto. Pode ser que o João Pereira consiga recuperar mentalmente o Fresneda e o Edwards ao mostrar que conta realmente com todos.
Já tinha metido lá no outro post offtopic do dia 21, mas aqui fica melhor.
Sobre o jogo de ontem.
Jogo esquisito para mim, pessoalmente.
Primeiro, um grande interesse, por já ressacar de Sporting em futebol 11 senior
Segundo, por ver golos, que haveria sempre contra um Amarante
Terceiro, para ver o novo mister sentado no banco
Quarto, oportunidade de ver alguns jogadores que calçam menos, ou até da B ou subs
Porém…
Rapidamente nos colocámos na frente, como seria de esperar, e apesar de algumas boas jogadas e bons golos, era contra a defesa do Amarante…
Depois recordei-me também que era a equipa ainda montada pelo Amorim, e com o scoreboard a pender para o nosso lado, o novo mister não teve muito trabalho, menção honrosa para as estreias de João Simões e Arreiol…
Nota para o próprio adversário, que se apresentou descomplexado e algo atrevido num estádio gigante para os seus jogadores amadores, alguns chegaram a verter lágrimas por se verem no nosso palco mágico, mas tirando algumas jogadas interessantes para um clube da Liga 3 …era o Amarante a jogar contra nós.
E em uníssono com alguns da Tasca, porém sem fazer pinguinha na cueca, fazer uma nota para o Trincão, um atleta cujo passe nos custou mais que o valor pecuniário de certamente toda a equipa adversária e incluo jogadores, equipa técnica, dirigentes, estádio, etc…, Trincão que fez um jogo bom, mas eh pá… era contra o…
A parte engraçada foi saber a profissão de alguns jogadores do Amarante.
Dos putos não houve minutos para ver grande coisa.
De resto, as dinâmicas estão todas lá.
O golo de Esgaio e o segundo de Edwards são fotocópias em lados opostos.
Os golos de Harder e Trincão são resultado dos automatismos que a equipa tem e que já vimos muitas vezes.
A masterclass do T.Teixeira não gera mínimo interesse, para o adepto e para os jornalistas. As do João Pereira não deverão ser diferentes e aqui notaremos mais a falta de Amorim na capacidade de comunicação, interna e externa.
Passamos a eliminatória, moralizamos com os golos, descansamos jogadores, demos minutos à Fresneda.
Venha de lá o Arsenal para mais uma goleada!
O Fresneda deve ser dos gajos no mundo com mais minutos a jogar em qualquer outra posição que não a dele, comparativamente com os minutos que jogou na sua posição de ala direito.
Kovacevic – Nem com o Amarante transmite confiança. O timing de saída às bolas é um desastre. Se os gajos do Amarante soubessem rematar, tinha ido buscar pelo menos duas lá dentro. A ideia de que chegou para ser primeira escolha e sentar Israel é, a esta altura, perfeitamente absurda.
Inácio – Ah, e tal, porque defesas com vinte e poucos anos não podem ser patrões… Pois, ninguém informou o Gonçalo desse facto.
St. Juste – Jogo perfeito para ele, porque pôde jogar a passo e, assim, poupar os músculos.
Matheus Reis – Continua a calar quem lhe chama tosco. Mais um passe de morte a iniciar jogada de golo, e, do outro lado, corte importante a ‘safar’ mais uma saída aos papéis do Kova.
Esgaio – Excelente finalização à boca da baliza no segundo golo. De resto, foi ele próprio – certinho, sem dar nas vistas. Apanhou com o melhor jogador do Amarante, e deixou que o mesmo passasse vezes demasiadas, mas de resto, esteve correcto.
Fresneda – Aproveitou a oportunidade, demonstrando que, mesmo do lado errado, tem algo a oferecer à equipa, assim tenha oportunidades.
Bragança – Duas assistências daquelas que tão bem sabe fazer, e excelente envolvimento e entrosamento com o colectivo. O quarto golo é todo dele – Edwards apenas confirmou a inevitabilidade.
Hjulmand – Desta feita, não arriscou os seus remates de longe, talvez por estar ainda cansado dos jogos da Selecção. Ainda assim, mesmo discreto, fez o que tinha a fazer sem grandes alardes.
Trincão – A julgar pelos comentadores, estava a fazer o jogo da sua vida contra o Manchester United ou Barcelona de 1998/99, ou o Real Madrid da década seguinte. Ainda assim, exageros àparte, esteve sempre muito activo e voluntarioso, e foi de longe o jogador que mais dinamizou o jogo com a sua velocidade e capacidade de drible. Marcou um golo merecido (e excelente) e vai para casa com o título de homem do jogo – ainda que tal seja relativo, dada a valia do adversário…
Edwards – Outro que aproveitou a oportunidade, abrindo o marcador com um golo daqueles como só ele consegue, e encostando a bola de Bragança para confirmar o 4-0. Se conseguisse manter este nível com regularidade, seria um dos melhores jogadores que o clube teve desde os tempos de Quaresma (que lembra bastante em termos de estilo) e Ronaldo. Infelizmente, deverá continuar a ser o melhor exemplo da famosa frase ‘se fosse bom, não estava cá’… Uma pena.
Harder – Foi de Paulinho a Gyokeres, começando o jogo muito trapalhão e falhando dois golos cantados, daqueles de desesperar qualquer adepto. Pelo meio, marcou outro, a concluir o seu tipo de jogada preferido. A partir daí, o nível subiu, e acabou a combinar de calcanhar com Trincão para o golo deste. Nunca fez esquecer o ‘irmão mais velho’, mas continuou a firmar créditos junto dos adeptos.
Quenda – Viu-se pouco, surpreendentemente cingindo-se a tarefas defensivas.
Morita – Ver o comentário a Hjulmand acima.
Simões – Outro que mostrou serviço nos minutos que teve, dinamizando o flanco esquerdo e mostrando-se muito interventivo. Quase pareceu um protótipo de Trincão, ao qual só falta mesmo o amadurecimento. Nem pareceu o mais novo e inexperiente em campo. Estreia bonita.
Arreiol – Ao contrário do colega dos sub-23, esteve pouco em destaque, limitando-se a jogar simples no meio-campo, sem grandes destaques. Outra estreia bonita.
Gyokeres – Por alguma razão (talvez por não gostar de banco) entrou em modo Cristiano Ronaldo, a querer bater tudo o que era bola parada e a jogar sozinho e ‘de palas’ na busca do golo. Só que, como Ronaldo, tem argumentos para justificar a ‘fuçanguice’, e em vinte minutos quase conseguia um hat-trick, sempre de bola parada. Os primeiros dois remates, dois livres directos quase tirados a papel químico, embateram precisamente na mesma área do mesmo poste da baliza adversária; à terceira, como se diz, foi de vez, e o ‘penalty’ da praxe lá lhe permitiu inscrever o seu nome também neste jogo, e continuar a sua inacreditável série de ‘pé quente’. Ainda assim, um travo algo amargo a Haaland/CR7 em termos de atitude, que contrastou fortemente com a alegria genuína e simples com que foi captado pelas câmaras a festejar o golo do ‘irmão mais novo’ Harder.
23 Novembro, 2024 at 10:03
Bom dia.
Just another day at the office para o Sporting. Missão cumprida, venha o Arsenal.
P.S. este Edwards, se tivesse uma atitude decente, podia ser um caso sério. Mas será só isto, infelizmente.
23 Novembro, 2024 at 10:44
Talvez com o João Pereira possa pelo menos, por dois meses, fazer o papel do Pote.
Não sabemos as entrelinhas das interações com o Amorim. Mas neste caso confio muito mais no Amorim que no Edward, que já teve oportunidades de sobra.
Era colocá-lo a titular contra o Arsenal e caso fizesse o jogo da vida dele, o Zenha se encarregaria do resto.
23 Novembro, 2024 at 11:15
É cedo, mas estou em crer que com o amorim os miúdos não teriam tido tanto tempo de jogo, nem o Fresneda teria jogado tanto. Pode ser que o João Pereira consiga recuperar mentalmente o Fresneda e o Edwards ao mostrar que conta realmente com todos.
23 Novembro, 2024 at 11:17
Já tinha metido lá no outro post offtopic do dia 21, mas aqui fica melhor.
Sobre o jogo de ontem.
Jogo esquisito para mim, pessoalmente.
Primeiro, um grande interesse, por já ressacar de Sporting em futebol 11 senior
Segundo, por ver golos, que haveria sempre contra um Amarante
Terceiro, para ver o novo mister sentado no banco
Quarto, oportunidade de ver alguns jogadores que calçam menos, ou até da B ou subs
Porém…
Rapidamente nos colocámos na frente, como seria de esperar, e apesar de algumas boas jogadas e bons golos, era contra a defesa do Amarante…
Depois recordei-me também que era a equipa ainda montada pelo Amorim, e com o scoreboard a pender para o nosso lado, o novo mister não teve muito trabalho, menção honrosa para as estreias de João Simões e Arreiol…
Nota para o próprio adversário, que se apresentou descomplexado e algo atrevido num estádio gigante para os seus jogadores amadores, alguns chegaram a verter lágrimas por se verem no nosso palco mágico, mas tirando algumas jogadas interessantes para um clube da Liga 3 …era o Amarante a jogar contra nós.
E em uníssono com alguns da Tasca, porém sem fazer pinguinha na cueca, fazer uma nota para o Trincão, um atleta cujo passe nos custou mais que o valor pecuniário de certamente toda a equipa adversária e incluo jogadores, equipa técnica, dirigentes, estádio, etc…, Trincão que fez um jogo bom, mas eh pá… era contra o…
23 Novembro, 2024 at 11:46
Conheco alguns jogadores do Amarante e são adeptos do Sporting.
Para eles este jogo ia ser sempre especial
23 Novembro, 2024 at 11:34
Bom dia TASCA…
Então ontem não houve Bloco de Notas do Gabriel Alves???
Alguém sabe o porquê?!?
Esta semana houve para aí uns ataques de ‘acaros’ … aka hackers…
23 Novembro, 2024 at 14:26
Foi um ataque de hackers russos .
Maldito putin !
23 Novembro, 2024 at 12:24
A parte engraçada foi saber a profissão de alguns jogadores do Amarante.
Dos putos não houve minutos para ver grande coisa.
De resto, as dinâmicas estão todas lá.
O golo de Esgaio e o segundo de Edwards são fotocópias em lados opostos.
Os golos de Harder e Trincão são resultado dos automatismos que a equipa tem e que já vimos muitas vezes.
A masterclass do T.Teixeira não gera mínimo interesse, para o adepto e para os jornalistas. As do João Pereira não deverão ser diferentes e aqui notaremos mais a falta de Amorim na capacidade de comunicação, interna e externa.
Passamos a eliminatória, moralizamos com os golos, descansamos jogadores, demos minutos à Fresneda.
Venha de lá o Arsenal para mais uma goleada!
23 Novembro, 2024 at 14:59
O Fresneda deve ser dos gajos no mundo com mais minutos a jogar em qualquer outra posição que não a dele, comparativamente com os minutos que jogou na sua posição de ala direito.
23 Novembro, 2024 at 15:49
Kovacevic – Nem com o Amarante transmite confiança. O timing de saída às bolas é um desastre. Se os gajos do Amarante soubessem rematar, tinha ido buscar pelo menos duas lá dentro. A ideia de que chegou para ser primeira escolha e sentar Israel é, a esta altura, perfeitamente absurda.
Inácio – Ah, e tal, porque defesas com vinte e poucos anos não podem ser patrões… Pois, ninguém informou o Gonçalo desse facto.
St. Juste – Jogo perfeito para ele, porque pôde jogar a passo e, assim, poupar os músculos.
Matheus Reis – Continua a calar quem lhe chama tosco. Mais um passe de morte a iniciar jogada de golo, e, do outro lado, corte importante a ‘safar’ mais uma saída aos papéis do Kova.
Esgaio – Excelente finalização à boca da baliza no segundo golo. De resto, foi ele próprio – certinho, sem dar nas vistas. Apanhou com o melhor jogador do Amarante, e deixou que o mesmo passasse vezes demasiadas, mas de resto, esteve correcto.
Fresneda – Aproveitou a oportunidade, demonstrando que, mesmo do lado errado, tem algo a oferecer à equipa, assim tenha oportunidades.
Bragança – Duas assistências daquelas que tão bem sabe fazer, e excelente envolvimento e entrosamento com o colectivo. O quarto golo é todo dele – Edwards apenas confirmou a inevitabilidade.
Hjulmand – Desta feita, não arriscou os seus remates de longe, talvez por estar ainda cansado dos jogos da Selecção. Ainda assim, mesmo discreto, fez o que tinha a fazer sem grandes alardes.
Trincão – A julgar pelos comentadores, estava a fazer o jogo da sua vida contra o Manchester United ou Barcelona de 1998/99, ou o Real Madrid da década seguinte. Ainda assim, exageros àparte, esteve sempre muito activo e voluntarioso, e foi de longe o jogador que mais dinamizou o jogo com a sua velocidade e capacidade de drible. Marcou um golo merecido (e excelente) e vai para casa com o título de homem do jogo – ainda que tal seja relativo, dada a valia do adversário…
Edwards – Outro que aproveitou a oportunidade, abrindo o marcador com um golo daqueles como só ele consegue, e encostando a bola de Bragança para confirmar o 4-0. Se conseguisse manter este nível com regularidade, seria um dos melhores jogadores que o clube teve desde os tempos de Quaresma (que lembra bastante em termos de estilo) e Ronaldo. Infelizmente, deverá continuar a ser o melhor exemplo da famosa frase ‘se fosse bom, não estava cá’… Uma pena.
Harder – Foi de Paulinho a Gyokeres, começando o jogo muito trapalhão e falhando dois golos cantados, daqueles de desesperar qualquer adepto. Pelo meio, marcou outro, a concluir o seu tipo de jogada preferido. A partir daí, o nível subiu, e acabou a combinar de calcanhar com Trincão para o golo deste. Nunca fez esquecer o ‘irmão mais velho’, mas continuou a firmar créditos junto dos adeptos.
Quenda – Viu-se pouco, surpreendentemente cingindo-se a tarefas defensivas.
Morita – Ver o comentário a Hjulmand acima.
Simões – Outro que mostrou serviço nos minutos que teve, dinamizando o flanco esquerdo e mostrando-se muito interventivo. Quase pareceu um protótipo de Trincão, ao qual só falta mesmo o amadurecimento. Nem pareceu o mais novo e inexperiente em campo. Estreia bonita.
Arreiol – Ao contrário do colega dos sub-23, esteve pouco em destaque, limitando-se a jogar simples no meio-campo, sem grandes destaques. Outra estreia bonita.
Gyokeres – Por alguma razão (talvez por não gostar de banco) entrou em modo Cristiano Ronaldo, a querer bater tudo o que era bola parada e a jogar sozinho e ‘de palas’ na busca do golo. Só que, como Ronaldo, tem argumentos para justificar a ‘fuçanguice’, e em vinte minutos quase conseguia um hat-trick, sempre de bola parada. Os primeiros dois remates, dois livres directos quase tirados a papel químico, embateram precisamente na mesma área do mesmo poste da baliza adversária; à terceira, como se diz, foi de vez, e o ‘penalty’ da praxe lá lhe permitiu inscrever o seu nome também neste jogo, e continuar a sua inacreditável série de ‘pé quente’. Ainda assim, um travo algo amargo a Haaland/CR7 em termos de atitude, que contrastou fortemente com a alegria genuína e simples com que foi captado pelas câmaras a festejar o golo do ‘irmão mais novo’ Harder.