É um estádio bonito, novo, arejado
Sporting – Moreirense
18h00
Estádio José Alvalade

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Chegou aquela altura do ano em que é obrigatório levar casaco para Alvalade. E há quem leve luvas, mas o remédio para aquecer as mãos é bater palmas à nossa equipa (e com luvas o aplauso sai abafado). Depois de um sábado fantástico, com vitórias da B, do hóquei, do andebol e do futsal, não vou pedir casa cheia, porque já percebi que isso só quando estivermos em primeiro. Mas a ver se temos 35 mil em Alvalade, mais não seja para, em conjunto, celebrarmos mais uma vitória e para recordarmos os 28º aniversário dos 7-1 aos lampiões.

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco
A primeira vez que vi o Moreirense em Alvalade, foi na noite em que um puto chamado Ronaldo resolveu aparecer e escaqueirar aquela defesa (Carrillo, espreita e faz lá o mesmo, sff). Hoje, a meio da tabela, o Moreirense é, dos clubes que lutam pela permanência, aquele que, provavelmente, pratica o futebol mais agradável (e provou-o na luz, onde só não ganhou porque há quem sopre com demasiada força no apito). Com dez golos marcados e onze sofridos, a equipa de Moreira de Cónegos chegará a Alvalade a jogar e 4-2-3-1 que, na maioria do tempo, será um 4-5-1.

Este homem é um Mister!
Miguel Leal foi o mais sincero possível na antevisão deste jogo: «O nosso objetivo é sempre ganhar mas se conseguirmos um ponto já fico satisfeito. Temos de estar ao nosso melhor nível para isso, defendendo bem e criando instabilidade na defesa deles quando tivermos bola». Fechadinho e contra-ataque é, portanto, a receita. Só tenho pena que o amigo Leal não tenha aproveitado o momento para afirmar «espero que em Alvalade, a arbitragem não nos condicione como condicionou nas duas visitas à luz, para a liga e para a taça» (um dia ainda hei-de ver algum treinador fazê-lo).

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
O redes Marafona (que raio de nome, ó meu, fazes-me sempre lembrar Matrafona) já foi uma das figuras do campeonato, parecendo ser capaz de defender tudo o que ia à baliza. O médio André Simões é quem dá genica ao jogo dos cónegos. E o ponta-de-lança Cardozo é, quanto a mim, um dos melhores do campeonato.

A vantagem de ter duas pernas!
O lateral esquerdo Elízio vai desejar nunca ter vindo jogar para Portugal (até porque nós nos perguntamos o que fez para merecê-lo). Stephane Madeira é mais um exemplo de como misturar nacionalidades nos nomes é meio caminho andado para ser um central com carreira mediana. Se jogar, o médio argentino Battaglia vai mostrar como a passagem por Braga o ensinou a dar pau.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Marco, creio não haver dúvidas que, hoje, o Montero e o Mané devem jogar de início. E que o João Mário está a precisar de novo boost de confiança, arrancando a titular ao lado do Adrien (embora, justiça seja feita pela atitude demonstrada nos últimos jogos, não me chocava nada se o André Martins voltasse a ter uma oportunidade de começar no onze, ao lado do Adrien). Mas mais importante do que quem joga, é conquistar os três pontos. Se já não temos margem de erro, hoje menos ainda, pois conquistados os nossos três pontos podemos ficar de cadeirinha a ver qual das nádegas leva o açoite mais forte por parte do sr do apito.
SPOOOOOOOOOOOOOOOORTING!!!

Vamos jogar no totobola
Sporting – Moreirense   1