Alguém que tem sido vilipendiado incessantemente, durante os últimos quarenta anos, alguém que, salvou o País do lodaçal em tudo igual àquele em que hoje se encontra, proclamou esta frase lapidar que, na linguagem dos dias que correm significa exactamente que, para se dirigir qualquer sociedade humana, seja ela política seja de outra qualquer natureza, só se reúnem condições de sucesso se, quem assume a voz de comando tiver uma Missão, um Plano Estratégico e um plano de execução, composto de projecções executivas sucessivas e complementares, com prazos de consecução pré-estabelecidos, servindo, com transparência, objectivos claros.

Bruno de Carvalho encarna uma missão, herdada dos Fundadores e que consiste em “fazer do Sporting um Clube tão grande, como os maiores da Europa e do Mundo”. Esta Missão, feita de sonhos de conquista e Glória, imbuída de princípios de dedicação e esforço devotado é encarnada por Bruno de Carvalho, com rectidão de carácter em serviço da Verdade, só e exclusivamente para benefício do Sporting Clube de Portugal, fazendo-nos regressar ao altruísmo e heroicidade, que encontramos na genuinidade e pureza de princípios dos nossos primeiros anos e culminaram na Presidência inigualável (?) de João Rocha.

Para usar outro dito que só pode ter origem numa alma limpa, direi que, para Bruno de Carvalho, quando põe em execução o seu plano para o Sporting, o lema só pode ser um e é, de facto, apenas um: – “Tudo pelo Sporting e nada contra o Sporting”. Eu sei que esta frase, tal como a outra foram “banidas” em 74 porém o que nelas vale, não é a conotação “Estado-Novista” mas, a verdade que nelas se encerra. Os meus amigos já deram certamente por isso, não tenho papas na língua, sou de uma total, completa e incorrigível incorreção política, nos sentidos figurado e próprio e sou sportinguista até ao âmago mais profundo do meu ser. Defendo a Verdade, o Sporting e o meu País sem temor e dando a cara, assinando com o meu nome, sem olhar a consequências e podem ter como certo que têm sido muitas e graves. Porém, sou livre. Fui criado em Liberdade, educado em Liberdade e as minhas escolhas não são nem condicionadas, nem condicionáveis. Adiro à Verdade, porque a Verdade me atrai e por isso, casei com ela. Tenho três Filhos e quatro Netos e a minha Família faz toda parte da grande Família Sportinguista, honradamente, com infinito orgulho.

Não desistam já, façam o esforço de ler o resto que, talvez valha a pena.

O Desporto é alheio à política mas, não é alheio à Verdade; é alheio às ideologias mas, não é alheio aos princípios. São-me indiferentes as ideologias, as convicções religiosas, a côr da pele e o estrato social dos meus amigos Sportinguistas. Não me é indiferente o seu carácter, nem me são indiferentes manifestações de falta de amor ao Sporting ou violações da Verdade com adesão a um sistema de valores e princípios alheios ao Sporting Clube de Portugal, às suas Honra e Dignidade e violadores da sua História e da ímpar função que desempenha na Sociedade Portuguesa. Ao Sporting todos são bem-vindos, todos são desejados e de todos o Sporting precisa, desde que venham imbuídos de um coração limpo, uma mente recta e de um espírito de heroicidade tenaz. É isso que queremos, é isso que somos.

Estrategicamente, Bruno de Carvalho (e a sua equipe directiva que, o nosso espírito de justiça tem necessariamente de invocar) dividiu o plano no estabelecimento de condições críticas de sucesso e escolheu o caminho, em função da Missão que encarna. A redução de custos, a moralidade financeira, o desenvolvimento de uma exploração económica positiva, o crescimento do número de sócios, a ressurreição das modalidades Sportinguistas, a unidade das modalidades com o futebol e com os Sportinguistas, a união de todos os Sportinguistas à volta dos nossos ideais, a invocação de um espírito de Vitória que se perdera e a promoção, sem quartel, dos interesses do Sporting na ordem externa são os pilares da estratégia e as fundações do crescimento e da grandiosidade moral e desportiva que almejamos.

Com Bruno de Carvalho e a Direcção que encabeça, o Sporting está destinado ao aumento do número de vitórias, tanto a nível Nacional, como Internacional. Os efeitos estão já à vista de todos. Numa escalada de dificuldades que, as condições externas nos definem, encontra-se esse aumento nas modalidades, A Direcção, criando as condições necessárias ao sucesso (a Sporting TV e o lançamento da primeira pedra do Pavilhão João Rocha) e obtendo-se as primeiras vitórias de algumas modalidades “esquecidas”, bem como posições honrosas na ordem Internacional, “faz-se mais, com menos”, tal como costuma dizer Bruno de Carvalho e tal como aconteceu, este fim-de-semana, com o Hóquei do Sporting a conquistar de novo a Taça Cers e o nosso Futsal a obter um honroso terceiro lugar na Euro Futsal Cup.

Internamente as pedras estão solidamente lançadas: – Temos estabilidade financeira, coerência organizativa estrutural, custos de exploração obedientes, extrema competência e tenacidade na Gestão, união dos sportinguistas em torno das equipes, espírito de conquista em todas as modalidades, renascimento dos desejos de grandeza do Clube, partilhados por todos nós. Quanto ao futuro, olhamos para uma formação e uma Academia livres de servitudes alheias aos nossos interesses que retomam de novo o seu curso natural e hegemónico nos desportos em geral e no futebol, em especial.

Acabou-se a promiscuidade entre dirigentes do clube e agentes de jogadores, favorável à confusão entre o interesse do clube e os interesses particulares e indistintos de uns e outros. Restabeleceram-se fronteiras e definiram-se competências e prioridades no recrutamento e contratação de jogadores para as equipes do Clube. Haja moralidade. No Sporting não existe outro “império” que o do seu interesse. Estão extintos os reinos dos agentes, dos fundos e o dos dirigentes com eles coniventes. Que balanço para dois anos de Presidência, numa história de 109 anos o processo tem sido claro, lúcido, eficiente e de uma eficácia nunca antes vistas. Haja quem mande.

A Vitória dos valores que confirmo aqui, nas palavras de um Sportinguista pronunciadas há meros segundos na reportagem da chegada da equipe de Hóquei, é uma realidade. Em resposta à nossa bonita repórter, Mónica Barros, quando esta lhe pergunta: – Que significa para si esta conquista da taça Ceres? A resposta deste Sportinguista foi imediata, veio-lhe do coração e do imperativo dos nossos valores: – Isto é melhor que o Euromilhões!
Bruno de Carvalho, quanto a esta essencial vertente da partilha dos valores, também se pode regozijar. Missão cumprida!

Porém, é fundamental peça da estratégia, sem a qual toda ela é praticamente inútil, a intransigente e veemente defesa dos interessas do Sporting Clube de Portugal na ordem externa. Esta defesa é tão importante a nível Nacional, como o é, também, a nível Internacional. Principalmente, na Ordem Internacional, ainda que muitos a vejam incompreensivelmente como um “fait divers” e uma forma de promoção pessoal dos interesses do Presidente. Pois enganam-se redondamente. Nem é marginal, nem pessoal. É estruturante e eminentemente Sportinguista, por uma variada ordem de razões.
É estruturante da reputação externa e interna do Sporting, granjeadora do respeito dos Organismos Internacionais e atemorizadora das instâncias do futebol nacional; transforma Bruno de Carvalho no epicentro de atracção de todos os ódios clubistas Portugueses e centra nele (não equipe de futebol) todas as animosidades e todos os ódios de quem vê as suas manobras de bastidores trazidas para a ribalta e, consequentemente, as suas reputações e credibilidade abaladas. Forçar os inimigos a diversificar esforços e recursos dividindo-os por várias frentes, enfraquece os ataques e reduz-lhes a eficácia.

Mas é estruturante, principalmente, porque revela ao Mundo que o Sporting é muito forte, organizado, exigente e competente em todas as instâncias e além disso, que o Sporting é uma “Pessoa de Bem”. Esta revelação granjeia respeito e admiração. O Sporting é olhado como um parceiro indispensável pela UEFA e pela FIFA mas, também por Governos e instituições de Estados Estrangeiros o que pavimenta o caminho para a expansão da nossa Academia, a sua Internacionalização efectiva, bem como aponta aos frutos futuros da nossa grandeza desportiva e económica. Esta defesa Internacional e incondicional dos interesses do Sporting feita exemplarmente por quem sabe o que quer e para onde vai, infunde enorme confiança na “Marca”, digo, no Nome do Sporting, pela seriedade das propostas apresentadas e pela transparência dos métodos a que recorremos. É uma conquista eminentemente diferenciadora e distanciadora que nos coloca num mais elevado patamar, relativamente a outras propostas e outros interesses de outras instituições e clubes Portugueses.

Converte muitos? Não. Atrai gente de boa vontade mas, não aqueles para quem a moldura da Verdade, rectidão de propósitos e tenacidade na luta não fazem parte do quadro de critérios pelos quais pautam objectivos e acções. De qualquer modo, não é a eles que se dirige mas, são eles que, quando comparados com o Sporting, Nacional e Internacionalmente, são tremendamente atingidos nas suas reputações, credibilidade e relevância. Quando chegar o momento de tomar decisões que a todos afectem, a Voz do Sporting vai ser ouvida com especial atenção, as suas propostas, tomadas em consideração e principalmente, por oposição às propostas de outros que pretendendo esconder interesses egoístas, como tal hão de ser identificadas e olhadas com séria desconfiança. O resultado das propostas de Bruno de Carvalho não será certamente um incondicional acolhimento mas, condicionará a decisão tornando-a conforme, no mínimo, com os valores da Verdade e da Transparência no Desporto, tanto Internacional como internamente. Eles, não gostam disso e temem Bruno de Carvalho cada vez mais.

Não tenho qualquer pejo em apontar-lhes o dedo, nem qualquer pejo em designá-los pelos nomes. Benfica e Porto, as respectivas direcções e os respectivos presidentes, Luís Filipe Vieira e Jorge Nuno Pinto da Costa, sempre que se colocam um objectivo e revelam um propósito, distinguem-se pela irrelevância total que atribuem à verdade dos propósitos, à Justiça das suas posições, à transparência dos seus procedimentos e à manifesta falta de respeito pelos outros seres humanos ou instituições, enquanto potenciais e necessários parceiros na prossecução de interesses que, objectivamente, não podem deixar de ser comuns. Logo que um tema concite as suas atenções, mostrando-se passível de exploração para satisfação de interesses pessoais e reflexamente dos clubes que representam, logo recorrem a sujas manobras de bastidores, procurando causar dano ao Sporting, arrogando-se um poder que a Lei lhes não concede e não excluindo a prática de crimes como parte das respectivas panóplias de “argumentos”, se a tanto os seus inconfessáveis interesses os conduzirem.

Àqueles responsáveis pelo descalabro do Sporting a que Bruno de Carvalho pôs finalmente um ponto final, aponto firmemente o dedo, porque agiram conscientemente contra o Clube e se conluiaram, “de facto”, com os nossos mais poderosos inimigos, tornando-se agentes directos deles. Essa gentalha não cessa a sua colaboração com o inimigo e hoje, tem em Luís Duque um rosto visível. As atitudes que os desqualificaram como Sportinguistas e como traidores, os comportamentos que os revelaram pela ganância e sobreposição dos seus interesses aos do Clube, não mudaram. Continuam iguais a si-mesmos e merecem aquilo que o futuro lhes reserva. Tal como no tempo em que detinham poder para sacrificar o interesse do Sporting ao interesse dos seus inimigos, por puros e pessoais propósitos de enriquecimento, continuam agora a agir na prossecução de inconfessáveis interesses alheios e propalam, sem ambiguidades, o seu ódio a todo aquele que, encarnando o verdadeiro Espírito Sportinguista, se lhes oponha e os exponha publicamente na sua iniquidade.

Mesmo constatando mil vezes todos os fundamentos deste novo ressurgimento do Sporting, que se impõe no País e se impõe no Estrangeiro, mais se incendeiam num ódio sem peias a Bruno de Carvalho e ao Sporting Clube de Portugal. Assim, constatando o Ressurgimento do Sporting e reconhecendo-o como a “Refundação” do Clube; assistem ao reanimar do Espírito Sportinguista personificado em Bruno de Carvalho e logo tomam posição contra qualquer proposta que dele emane. Aliás, as propostas de renovação de Bruno de Carvalho relativas à restruturação do futebol Português.

As sugestões mais patentemente correctas que Bruno de Carvalho faça, deparam-se sempre com a mais feroz oposição e com campanhas de falsidade destinadas a denegrir e conspurcar o seu Nome e a sua Honra, com o fito de criar na opinião pública uma imagem que permita identifica-lo como um arruaceiro irresponsável, um fanático incapaz de colaboração com os parceiros que se dizem ser quando, essa colaboração seria indispensável ao interesse que ventilam como comum. Vivem na mentira e alimentam-se de escuridão e parafraseando um Estadista a quem são reconhecidas grandes qualidades e grandes defeitos, entre as quais se contam uma inteligência superior e arguta, (Winston Churchill) ouso dizer que, “a opinião pública é coisa que não existe. O que existe é a opinião publicada”. Outro Estadista e pensador eminente, Lenine, dizia por sua vez, que “é indispensável mentir sempre pois, da mentira, fica sempre alguma coisa”.

Foi deste modo, com a repetição sistemática e insistente de um conjunto de falsidades, que os departamentos de comunicação de Benfica e Porto, servindo-se das suas pedras nos diversos órgãos de informação, teceram uma imagem pública conspurcada e falsa de Bruno de Carvalho. Ora, compete-nos, anos estarmos vigilantes e afirmarmo-nos verdadeiros e combativos Sportinguistas, desmentindo as falsas informações que pretendem passar, afirmando veementemente, alto e bom som, em quaisquer circunstâncias da vida, a Verdade acerca do nosso Presidente e do nosso Clube. Se ele dá por nós o peito às balas o mínimo que devemos fazer é defendê-lo ao transe e promover a sua imagem pública, tal como o vemos. Para o podermos fazer e nos fazermos temer, enquanto uma força intransigente na defesa do Sporting e de Bruno de Carvalho, alma do Clube neste período histórico que ainda agora começou, temos de estar intelectualmente preparados, informados para, de forma radical, nos afirmarmos contra ataques, opositores e inimigos, a uma única voz e constituindo uma única força, unida e determinada, capaz de conquistar qualquer inimigo, as suas fortalezas enfrentando avalanches de mentira e contrainformação. Chamam-lhe agora, incorrectamente, “desinformação” e independentemente do nome que lhe seja dado, é principalmente contra isso que teremos de nos bater de forma consistente.

Já tinha chegado a hora de sentirem as garras do Leão. Só falta agora atacar, uma por uma, decepando-as, as muitas cabeças da Hidra. Radicalismo e fanatismo são realidades opostas.
O radicalismo, como a palavra indica, assenta nas raízes, na História, naquilo que nos alimenta a alma e nos assegura a virtude das nossas convicções. Funda-se na Verdade e no imperativo da sua divulgação, desenvolve-se na coerência e floresce na limpidez de propósitos. Torna-se inabalável na solidez da sua estrutura intelectual e emocional, concita a inteligência e a vontade e exprime-se em esforço dedicado e devotado, conscientes de a Glória estar ali mesmo à mão de semear e que é possível atingi-la, como corolário de uma vida seriamente vivida.
O Fanatismo, pelo contrário, queda-se pela superficialidade das convicções, alimenta-se da mentira continuada, é avesso, cego e surdo à objectividade da Verdade; vive, contra natura, num obscurantismo impenetrável que apenas lhe garante um frágil exosqueleto que o empurra, inexoravelmente para o extremismo, a violência e a autodestruição. O fanatismo radica na inveja que, corrói e corrompe o interior do Homem, na ganância de bens ou poder, no desejo incontrolável de supremacia, em detrimento de todos os outros. Nada respeita e jamais poderá ser respeitado, ainda que muitos o temam, com razão. O fanatismo nada respeita nem respeita ninguém, joga tudo (até o futuro) na consecução de objectivos efémeros, sem olhar a meios ou consequências. Tudo quer, sem nada sacrificar de seu, apenas “sabe que quer”, ainda que para tanto se revele necessário fazer de adversários inimigos e de inimigos, amigos em alianças espúrias, assentes em interesses de curto prazo, para partilha de despojos. Tais alianças, como facilmente se entrevê, são, por isso mesmo, votadas ao insucesso, viciadas na sua génese pelo proveito fácil, mais uma vez sem sacrifício nem trabalho, assente no medo e na prepotência fácil. Ao nascerem têm à sua frente um curto futuro e um desmoronamento com data marcada.

Instrumentalizados homens e instituições deixa o fanatismo atrás de si um rasto de destruição, ruínas fumegantes e cadáveres putrefactos de amigos e inimigos. Assentes em fanatismo, descriminação e mentira as instituições desintegram-se. Como um cancro, fumam-se a si-mesmas e tendo uma existência voraz têm, porém e inexoravelmente, fim à vista pois, perdidos os seus leaders do momento e não tendo em si a reserva de princípios que ilumina a existência de outras, consomem-se em guerras intestinas pelo poder e pelo gabarito. Que será do Porto, acabado Pinto da Costa? Que será do Benfica, depois de Vieira. Espero ainda aqui estar para ver.

Basta dar dois breves exemplos para que melhor entendamos a diferença. Em primeiro lugar, aqui fica o exemplo cuja compreensão nos permite perceber o segundo que vos vou propor e finalmente, após reflexão sobre o segundo, todos teremos compreendido, finalmente, a natureza profunda do Sportinguismo e por que motivo é formativo do carácter e estruturante das nossas personalidades, fazendo de nós adultos mais humanos, mais determinados, mais equilibrados e respeitadores da diferença; fazendo de nós pessoas que se diferenciam positivamente das outras.
1º Exemplo, “O Papa Francisco é Radical; Bin Laden foi um fanático”.
2º Exemplo, que é uma pergunta à consciência de cada um de nós, “ que será que distingue um Sportinguista de um Benfiquista, bem como Benfica e Porto do Sporting”?
A resposta a esta pergunta e a compreensão da distinção entre radicalismo e fanatismo são as armas que mais se adequam às batalhas que nos compete travar em defesa do Sporting e do nosso Presidente.

Feito este parêntesis, regressemos “à vaca fria”, à “política externa” do Sporting que, é vital em todo este processo de refundação e Recuperação do Clube, para nós e para a Sociedade Portuguesa, em geral. Há assim que olhar para aquela virtude que, considero decorrente dos princípios que informam a nossa MISSÃO e permite a união de todos em volta dos verdadeiros e superiores interesses do Sporting Clube de Portugal. Essa virtude é a de não descriminarmos seja quem for, coisa rara estes dias, ainda que dela façam bandeira aqueles que a não têm.

Independentemente de quaisquer características individuais ou de vectores intelectuais divergentes um Sportinguista encontra noutro um irmão que partilha da mesma cultura familiar e dos valores que a Família Sportinguista e une aos da sua Família de sangue e lhe dá a beber desde pequenino. Só essa postura de habitual convívio com a diferença permitiu ao Sporting  dar um passo de gigante na sua “Política Externa”, tendo-se finalmente conseguido constituir um Núcleo do Sporting na Assembleia da República nesse Núcleo congregam-se vontades assentes na tolerância e na partilha do mesmo amor ao Sporting é, como nos outros núcleos do Sporting o local onde os Sportinguistas se encontram e unem, independentemente das suas mais íntimas convicções políticas, ideológicas e religiosas, em torno de uma realidade que supera todas as diferenças, suficientemente tensa para os unir e suficientemente forte para os irmanar: – Os ideais do Sporting e a sua adesão pessoal, clara e indefectível aos valores de que o Sporting é portador.

Com semelhanças e diferenças relativamente aos outros núcleos, este evidencia a natureza de um espaço de debate e união sportinguista em que isso releva, tal como nos outros núcleos espalhados pelo País fora. Para lá desse elemento comum a todos os núcleos do Sporting Clube de Portugal, acrescenta à sua existência uma segunda natureza, a de um “Lobby” político associado ao Poder Legislativo e para culminar, sedeado no mais importante Órgão de Soberania que a Constituição, como tal, reconhece e confirma.

Espero, no desconhecimento completo daquilo que lá se passa que, brevemente seja proposta, por um grupo unido de deputados de quase todos os partidos políticos, legislação que apoie a restauração em Portugal da Verdade no Desporto, configure com clareza novos tipos de crime que contra ela se congregam e “obrigue” o governo, seja ele qual for, a legislar sob a forma regulamentar, através de Decretos e Portarias que outorguem execução prática à Lei.

Autoridades Públicas e Tribunais apenas terão de fazer cumprir a Lei, de investigar as prevaricações e de punir os criminosos. Têm de o fazer, porém de forma exemplar que assegure aos Portugueses aquilo que agora lhe pedem quanto à resolução penal dos casos comprovados de corrupção entre os políticos, os banqueiros e os empresários:
– Que se pede ao Legislador? Pede-se que a Lei tenha por objecto a protecção e a promoção da Verdade no Desporto Nacional, a protecção e enquadramento legal dos Clubes verdadeiramente formadores, o enquadramento legal minucioso do sistema de financiamento dos Clubes e associações desportivas, bem como das suas S.A.D.; que estipule a obrigatoriedade de consolidação de contas dos Grupos de empresas que florescem e murcham em torno dos Clubes e Associações desportivas e finalmente que estabeleça um quadro penal agravado e brutal para quaisquer crimes praticados no âmbito da actividade desportiva e da respectiva coordenação pelos órgãos directivos institucionais existentes ou que, no âmbito da actividade coordenadora de competições desportivas, venham a constituir-se sob a égide de outros pré-existentes ou por associação e cooperação entre Clubes e Associações do sector.

Compete ainda ao legislador definir a fiscalização pelo próprio Estado, através da Secretaria de Estado do Desporto, da rectidão comportamental e da transparência exigível das Federações de modo a assegurar uma efectiva segregação dos poderes dentro do sector, da objectividade e equidade da regulamentação; da coordenação e profissionalização das arbitragens e da avaliação por entidade independente da qualidade do desempenho dos árbitros e da sua classificação no respectivo ranking. Pede-se-lhe que, a exemplo daquilo que o Estado faz com os Magistrados Judiciais, estabeleça um corpo de princípios aos quais deve obedecer a independência dos Juízes árbitros desportivos.

Finalmente, que estabeleça
– Que a investigação policial seja séria, designadamente envidando todos os esforços com diligência total, no sentido de se apurar a verdade, de se recolher prova no respeito dos requisitos legais para que finalmente possa ser tomada em conta pelos Tribunais, sob pena de total descrédito de todas as instituições políticas do Estado de Direito e de completa falência dos ideais da Democracia Parlamentar.

Nesta perspectiva, que queremos nós do Poder Judicial? – Que julgue, que se não abstenha de julgar, refugiando-se num “non licet” que a Constituição lhe proíbe. Que julgue e puna com dureza os culpados, sejam eles Clubes e suas S.A.D., Dirigentes e Organismos de Coordenação Desportiva, sobrepondo pesada mão à “justiça desportiva” que, com a Justiça nada tem em partilha e com o Desporto, também não.

Com esta me despeço dos meus pacientes amigos Sportinguistas, esta Quarta-Feira e assim, termino como comecei:
Uma Missão, um Planeamento Estratégico e um Plano de Acções estruturado, faseado e calendarizado são o garante do sucesso do Sporting e da afirmação incontroversa dos seus valores e princípios.
Entendem-se, assim, as palavras “reveladoras” de Bruno de Carvalho, quando do lançamento da primeira pedra do Pavilhão João Rocha. “Aqui havemos de celebrar muitos títulos, tal como os celebraremos, mais cedo que muitos esperam, no Estádio, aqui ao lado”.
Bem-haja, Presidente.
Para sempre, Viva o Sporting Clube de Portugal!

 

ESCRITO POR Sportinguista

*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]