Vale a pena atentar na resposta de Frederico Varandas, diretor clínico do Sporting Clube de Portugal, às declarações de Sandro “Eu Sou Muita Bom Mas Não Jogo”, ao The Sun. (também gostei muito de ouvir o Dani questionar o compromisso do Campbell com as equipas por onde passa. O Dani. A falar de compromisso.)
RECORD – Antes de irmos ao caso Sandro, e para contextualizar a questão dos exames médicos, qual é o protocolo seguido pelos jogadores candidatos a reforçar o Sporting?
FREDERICO VARANDAS – O treinador e o presidente escolhem o jogador. Eu sou informado quando as negociações já estão avançadas. Só eu, o treinador e o presidente sabemos de que jogador estamos a falar. Enquanto decorre essa fase final, tento saber todo o histórico do atleta, através da minha rede de contactos profissionais. O meu objetivo é reduzir todos os fatores de risco. Um aspeto importante é a presença de minutos. Tento ser o mais apertado possível nesse critério, obter o máximo de informação e já tenho um trabalho de casa feito. Na observação gosto, em primeiro lugar, de entrevistar o jogador, perceber porque não jogou durante ‘x’ meses ou semanas. Se algo não bater certo com a história que recolhi, estranho. Se não, tranquilo. Depois temos o exame geral propriamente dito e, se necessário, um complementar. Fazemos uma avaliação exaustiva cardiológica, observação músculo-esquelética e avaliação das análises. No final vem sempre a decisão mais complicada.
R – E essa decisão é só sua?
FV – É minha. Graças a Deus, a Deus e à nossa competência, o departamento clínico do Sporting está muito bem referenciado, por vários clubes europeus . Um dilema para os médicos, e que muitas vezes as pessoas não se apercebem, é que os exames eram encarados como um pró-forma, antes da assinatura, quase uma consulta administrativa. As coisas já vêm todas fechadas e é só como ir ali escolher o número da camisola. No Sporting não funciona assim.
R – Não conhecendo esse contexto, o ónus de uma contratação falhada pode recair sobre o departamento clínico.
FV – Não me preocupo com o que dizem ou deixam de dizer. Ninguém, mais do que eu, quer ter bons jogadores no Sporting. Mas essa decisão tem de ser puramente técnica e racional. Não emotiva.
R – Entrando então na situação particular do Sandro, uma das alegações do jogador brasileiro, na entrevista ao ‘The Sun’, é a de que o Sporting só terá observado o seu joelho direito nos exames médicos realizados em junho. O que aconteceu de facto?
FV – Mesmo tendo lido muitas coisas que não são verdade, vou defender o jogador. Primeiro ponto, compreendo inteiramente a frustração dele. Nunca conheci nenhum jogador que chegasse a um exame médico e achasse que não estava em condições de jogar. Segundo ponto importante, eu não dei o Sandro como inapto. Tenho critérios de exigência definidos por mim no departamento clínico. Considero que o jogador pode estar apto, inapto ou com reservas. O Sandro não era um caso de inaptidão, pode jogar futebol. Se preenche os requisitos que eu determino para o Sporting Clube de Portugal, não. Decisão minha.
R – Era portanto um caso que lhe apresentava reservas?
FV – É um caso em que o jogador estava apto mas para mim não preenche os requisitos. Vou dar um exemplo. Eu sou médico militar. Aos 18 anos candidatei-me ao curso. Fui fazer exames médicos – eu e milhares de candidatos. Inúmeros chumbaram. Têm problemas físicos? Doenças? Não. Não preenchiam os requisitos para entrar na academia militar. O departamento médico do Sporting é igual. Eu nunca disse que o Sandro estava inapto. Nunca houve nenhuma informação dada pelo Sporting Clube de Portugal. Nenhuma. O jogador quis expor-se. Eu, se for obrigado em local certo, direi porque é que o jogador não preenche os requisitos do departamento médico. Não vou dizer publicamente.
R – Diz ‘obrigado em local certo’ na eventualidade de o jogador avançar com algum tipo de ação?
FV – Certo, certo. Mas o jogador… Vou falar do que é público, que é fácil. O Sandro teve uma lesão grave no joelho direito e foi operado. Pode jogar? Pode. Mas no quadro das minhas exigências tenho reservas. Obviamente, observámos o joelho esquerdo, o direito, fizemos observação total, exames cardíacos. E a seguir pedi exames mais específicos só para aquele problema. Isso é verdade.
R – Aí as versões divergem.
FV – Eu tenho os exames. Guardo tudo. Estão registados na CUF Infante Santo. Desde ecocardiograma, ECG, ressonância… Sou pago para defender os interesses do Sporting Clube de Portugal. E tenho esses parâmetros de exigência perante um jogador contratado no Campeonato Nacional de Seniores ou perante um Sandro. Para mim é igual. Ele acabou os exames médicos e a primeira coisa que fiz foi telefonar ao presidente. Transmiti-lhe as minhas reservas. E atenção que era um jogador que o presidente e o treinador queriam. A partir daí, passo a bola. De cada vez que um jogador está parado é só fazer contas, a quanto custou e a quanto recebe. E o que procuro é que possam jogar 90 minutos consecutivamente, com a exigência do nosso treinador.
R – Sandro diz que o Sporting fez a Lucas Silva o mesmo que lhe terá feito a ele…
FV – Lucas Silva. Vou falar do que é tornado público pela entidade patronal e pelo próprio jogador. O Real Madrid e o Lucas Silva já comunicaram que, durante os exames médicos do Sporting, detetámos um problema. Entrei em contacto com o diretor clínico do Real Madrid, que entregou o jogador nas nossas mãos. Ele ficou dois dias connosco. Recentemente, o Real informou-me que ele está num programa de reabilitação e parado até outubro/novembro. Não tenho dúvidas nenhumas de que o Lucas Silva voltará a jogar futebol. Simplesmente, era impossível para o Sporting agora. O Sandro diz na entrevista que ele chegou ao Real Madrid e estava tudo bem. Não está. Ele não pode treinar.
R – Nas declarações ao ‘The Sun’, Sandro deixa a ideia de que o Sporting nunca lhe quis fazer os exames completos e que usou isso para lhe tentar baixar o salário…
FV – Ele sabe que isso não é verdade. Tínhamos dúvidas. Pedimos uma ressonância, que foi feita. A seguir falamos com ele. Ele sabe porque é que não entra nos pré-requisitos do Sporting.
R – O chumbo de Kevin-Prince Boateng foi semelhante ao de Sandro?
FV – Como outros, são jogadores que não preenchiam os pré-requisitos que eu entendia. Não se toma uma decisão destas de ânimo leve. Fico contente por ver que, segundo os meus parâmetros, até hoje acertei em todos os casos.
R – O Sporting brincou com Sandro, como ele afirma?
FV – Claro que não. Ninguém brincou com o Sandro. Ele sabe os exames que fez. A decisão final não foi inaptidão. Simplesmente disse ao presidente: ‘Tenho reservas e não recomendo’. Existe uma gestão da minha informação. E o presidente pode dizer que, mesmo tendo reservas, até aceita o jogador, com baixo risco. Se calhar é disso que ele está a falar. Mas não faço ideia. O Sporting hoje tem um departamento médico altamente profissional, reconhecido por grandes clubes e pela UEFA. Já não é da minha área mas sei que o departamento jurídico do Sporting não vai ficar de braços cruzados depois dessas declarações. Fico contente que o Sandro tenha a ideia de que os outros clubes seguem o que eu digo. Eu nunca dispensei um jogador por informação de outros médicos.
R – Voltou a falar com o Sandro ?
FV – Não. Eu não transmito a minha decisão a jogadores nem agentes. Só ao presidente e ao treinador. Como a informação é dada ao jogador não é da minha competência.
R – Tem 36 anos (faz 37 a 19 de setembro) e é diretor clínico do Sporting desde 2011. Como surgiu a oportunidade?
FV – Comigo, aconteceu tudo muito cedo, mas porque fiz com que as coisas acontecessem. No V. Setúbal as pessoas disseram que eu ia aguentar seis meses. Fiquei lá quatro anos e passados dois era diretor clínico. O Sporting convidou-me por intermédio do doutor Gomes Pereira, meu antecessor. Depois, por opção da equipa técnica e da direção, fui convidado para diretor clínico. Passei pelo segundo ‘round’ de dúvidas. Nunca me preocupo com o que me dizem. Acredito que serei sempre julgado pela minha competência e pelos meus atos. Não vou mentir: sempre tive este sonho. Não me contento com o que tenho, com o que sou. Tento sempre ser melhor e não escondo que é gratificante ver que o meu trabalho é reconhecido até lá fora, noutros clubes.
R – Qual foi o momento mais difícil por que passou nesta experiência?
FV – Eu não sou um médico que trabalha na minha quinta. Ou seja, não fico contente de ter uma época de zero lesões e chegar ao fim e não ganhar. Não me interessa isso. Eu quero ganhar. Eu sofro pelo Sporting. Dou muito de mim. Se o Sporting ganha, nas folgas faço o que gosto, como surfar. Se não ganha, fico fechado e não falo com ninguém. O que me custou mais até hoje foi o ano passado não termos sido campeões. Já aconteceu nos outros anos mas neste custou-me, doeu-me. Porque fizemos trabalho e merecíamos.
R – Salvo a lesão do Teo Gutiérrez, foi uma época tranquila em termos clínicos.
FV – Temos muitos problemas que não se sabem. Para ganhar tem de se andar no limite. E nós trabalhamos no limite. Tenho de tomar ‘ene’ decisões durante a semana. Não existe uma semana em que eu não tenha de tomar uma decisão de risco. É preciso conhecer o jogador, os seus limites, incutir capacidade de sacrifício e isso leva a desgaste, stress. Nós andamos no limite. E andar no limite, como costumo dizer no ‘red line’, tem riscos. Se andar abaixo, defendo-me. Para a minha quinta é ótimo. Mas para a equipa, para o treinador, não.
R – Como tem sido a organização das Jornadas Internacionais de Medicina Desportiva no Sporting?
FV – Já houve três edições. No futebol existe sempre uma coisa que é o segredo. Na área clínica eu acho que não podemos ter isso. O futebol tornar-se-á um desporto mais competitivo, melhor, quanto melhores forem os departamentos clínicos. Entendi que no Sporting temos competência e qualidade. Pensei nos mais novos, em jovens médicos como eu. Lembro-me de começar há 10 anos no V. Setúbal e tive de fazer o meu caminho. Nestes congressos, consigo reunir do ponto de vista científico do melhor que há, não só a nível nacional mas europeu. As jornadas médicas do Sporting já são uma referência na medicina desportiva portuguesa.
22 Agosto, 2016 at 14:37
É assim mesmo. Tudo limpinho e sem deixar dúvidas.
ps. estes jornalistas são inacreditáveis! dps do Varandas ter explicado tudo tim-tim por tim-tim o gajo ainda pergunta se o Sporting brincou com o Sandro??
22 Agosto, 2016 at 15:25
Acho q neste caso não podemos acusar o jornalista.
Ele deu oportunidade de o doutor dar a sua versão dos factos e deixar tudo esclarecido.
A pergunta tinha q ser feita devido a uma afirmação infeliz do jogador e a resposta foi mt bem dada.
22 Agosto, 2016 at 14:37
O F. Varandas é indubitavelmente uma das grandes mais valias que temos no nosso clube! Que fique por vários e vários anos!
22 Agosto, 2016 at 14:38
Excelente entrevista.
Quanto ao Dani, como uma entrevista real é impossível, será que não haverá por aí nenhum humorista que queira fazer um sketch duma entrevista fictícia ao Dani sobre a temática do “compromisso do jogador”? Devia ser de ir às lágrimas 😉
22 Agosto, 2016 at 14:39
Muito bem Sr Dr.
Um grande Sportinguista!!
22 Agosto, 2016 at 14:39
É bom saber que o nosso departamento clínico está bem entregue !
Gostei do discurso calmo e coerente sem necessidade de abir guerras.
22 Agosto, 2016 at 14:39
Se pelo nível da entrevista , pudermos aferir da qualidade e competência do Dr. Francisco Varandas , não tenho dúvidas de que temos um Departamento Médico extraordinário.
Obrigado Dr. Varandas pela competência e dedicação ao nosso Sporting.
22 Agosto, 2016 at 14:41
Excelente médico, de facto não existiram grandes lesões no Sporting nos últimos anos.
Teo foi rapidamente recuperado.
Quanto ao Sandro percebo perfeitamente o ponto de vista médico pode jogar mas vai ter lesões e um activo parado é mau muito mau, excepto para o jogador que continua a receber.
Estamos defendidos.
Quanto ao Dani já era triste ele comentar as performances dos colegas. Alguém que acaba a carreira aos 27 anos só porque não tem cabeça não tem moral para comentar o que quer seja, nem para dar lições de profissionalismo.
SL
22 Agosto, 2016 at 14:42
mas que grande entrevista , é sempre um orgulho vet competencia e amor no Sporting
saudaçoes Sr. Dr.
22 Agosto, 2016 at 14:43
Um esclarecimento que se impunha, feito (em meu entender) com mestria, por quem me parece ser um excelente profissional e (é) um enorme Sportinguista.
Cherba, eu convidava também o “chibo vesgo”, preferencialmente já “domesticado”…
É que a expulsão de Moçambique não terá produzido resultados práticos…
SL
22 Agosto, 2016 at 14:44
1. Esta entrevista tem de ser traduzida para inglês e disponibilizada no sítio do Sporting e o Director de Comunicação tem de fazer o seu trabalho de dá-la a conhecer ao mundo do futebol através dos seus contactos.
2. O mais encolerizante no “número” do Dani é que, ao mesmo tempo que “estabelecia” o não-compromisso do Campbell, adoptava toda uma postura (o sorriso, os trejeitos de boca, os ombros a menearem em sinal de uma leve impaciência) de “se há pessoa que sabe do que fala em relação a não-compromisso com o clube em que está sou eu.” O cúmulo do descaramento. Grande puta este Dani.
22 Agosto, 2016 at 14:58
O Harry Redknapp fodeu-lhe a boca vezes sem conta, por issso é que o Dani é um desbocado sem igual. Ele antes de entrar no ar, deve pedir aos camera mans e jornalistas da tvi se não um risco ou dois para mandar.
22 Agosto, 2016 at 21:16
Acho que foi o Redknapp que certa vez disse que quando pensava que fazer com o Dani hesitava entre pô-lo a jogar e fodê-lo (mesmo assim). “Too good-looking for a football player.”
Um homem tem que saber tirar partido dos seus predicados.
22 Agosto, 2016 at 14:44
Tudo explicado e bem explicado…assunto encerrado a não ser por alguém que só queira fazer barulho. Admiro e acho muito bem esta politica…ou está a 1000% ou não conta…
E mesmo assim acho que o Varandas foi simpático demais para o jogador porque eu por mim ele dizia já tudo o que acha que está fdd nele…depois se calhar não voltava a calçar!
22 Agosto, 2016 at 14:55
Não pode dizer, a menos que um tribunal o obrigue – e mesmo assim existem consequências, faz parte do sigilo profissional.
Que safoda o Sandro mais o Danicaína.
22 Agosto, 2016 at 14:45
O que é certo é que desde que é Médico do SPorting as lesões ditas muito graves não teem aparecido, não quer dizer que não possam acontecer mas que o risco é menor isso é.
Também de referir que jogadores “molengas” diminuiram drásticamente, ainda existem mas são muito menos.
Estamos muito bem entregues neste departamento.
O Dani a falar de compromisso com a carreira é o verdadeiro fenomeno do riso.
https://www.facebook.com/events/1189944137693272/
22 Agosto, 2016 at 14:47
“as lesões ditas muito graves não teem aparecido”
O Spalvis é capaz de ter outra opinião, mesmo sendo noutro joelho.
22 Agosto, 2016 at 14:51
Bruno Paulista…
22 Agosto, 2016 at 15:00
Então o Dr Varandas lá falou para os Sportinguistas indignados com as suas pombinhas. Só espero que agora já estejam todas calminhas!
Mas algum Sportinguista tinhas duvidas que o da Sun e o jogador estavam a mentir????!!!!
Que puta de Paciência que é necessário ter para alguns “ditos” Sportinguistas.
Só espero que sejam assim tão exigentes nas suas vidas privadas!
22 Agosto, 2016 at 19:33
Paulista vinha com um historial de lesões tratadas no Brasil.
Não sou especialista na matéria, mas o conhecimento de 3 casos próximos de jovens que cresceram muito (2, a cerca de 1,90 e outro, a mais de 1,90) e rápido (antes dos 19 anos) leva-me a pensar que o caso do nosso jogador será semelhante, até atingir os 20 anos; depois, a robustez de tendões e músculos acaba com essas lesões típicas, o que terá sido o que aconteceu com estes jovens amigos.
22 Agosto, 2016 at 14:55
Ewerton…
22 Agosto, 2016 at 19:38
Spalvis é um caso acidental. Ocorre na fase inicial da época, em que o jogador está menos preparado, e porque está mais exposto por ter mudado de preparador físico.
22 Agosto, 2016 at 18:43
Ok ok não me batam mais .
22 Agosto, 2016 at 14:46
em relaçao ao dani , só mais um que frustado por nao ter a sua foto no cenário dos “bacalhaus” , nunca foi digno de vestir o manto sagrado .
22 Agosto, 2016 at 14:48
Se não serve, não serve. Está muito dinheiro em jogo.
Competência e profissionalismo no departamento médico e no presidente… depois de tanto que nos aconteceu no passado.
Mais um excelente quadro que conseguimos recrutar para o clube.
22 Agosto, 2016 at 14:48
Quanto ao Dani…entre o medo que ele tem de que o Campbell venha tapar jovens do Sporting e a má vida do Campbell está a carreira toda dele…sempre se importou com o que menos importa para um profissional! É bom ou não?! Isso é que importa! O que interessa ao Dani?! Putos e vida nocturna…
Felizmente não ouço o Dani…quem me dera ter mais tempo disponível para coisas que me enchem de prazer, quanto mais ainda perder tempo a ouvir esta gente…gostaria apenas de saber o que acha o Dani das contratações de todos os clubes (uma vez que em principio todos vêm tapar o lugar a um puto qualquer…).
22 Agosto, 2016 at 14:51
Hahaha PADRADA NELES, VARANDAS!
22 Agosto, 2016 at 14:54
“Dani is so good-looking I don’t know whether to play him or f*ck him” by Harry Redknapp
22 Agosto, 2016 at 15:17
podia ter optado pela 2° opçao …
22 Agosto, 2016 at 16:05
Pelo que jogou se calhar optou mesmo!!
22 Agosto, 2016 at 16:46
Hehehehe como é que achas que ele ficou com aquela boca tão alargada?
22 Agosto, 2016 at 14:55
por falar em “Eu Sou Muita Bom Mas Não Jogo”
Zé Turbo destrói Mercedes e escapa ileso
DN
O avançado do Tondela perdeu o controlo do seu carro após uma ultrapassagem a um camião
José Correia, mais conhecido por Zé Turbo, emprestado pelo Inter ao Tondela, sofreu um acidente de viação, por volta das oito da manhã.
A regressar de uma folga, o avançado estava a 20 quilómetros de Tondela quando perdeu o controlo da sua viatura após ultrapassar um camião.
O avançado escapou ileso, apenas com um arranhão num dos braços, de acordo com o Mais Futebol, e não precisou de ir ao hospital. Zé Turbo, de 19 anos, estará disponível para o treino desta segunda-feira à tarde, orientado por Petit.
22 Agosto, 2016 at 15:01
Vamos lançar esta Hashtag #Quem são os 9 que treinam à parte?
22 Agosto, 2016 at 15:07
Afinal li mal, é um grupo de 8 e não ele e mais 8
22 Agosto, 2016 at 15:12
#theglorias8bastards
22 Agosto, 2016 at 15:02
Pumbas.
Caladinho és um poeta Sandro. O Sporting nunca confirmou o teu estado físico, tu é que trouxeste a público o sucedido e de uma forma surreal: algum clube europeu profissional só vê o joelho de um jogador antes de o contratar?
Que estúpido.
Vi no Artista do Dia o vídeo do enxovalhamento ao Campbell. Não faz qualquer sentido, muito menos de quem vem. Espero que marque já no domingo para começar a calar essas vozes.
22 Agosto, 2016 at 15:04
Bryan Ruiz, Campbell, Slimani, Alan Ruiz, Gelson, Iuri, Matheus, Podence e o tal avançado.
Por favor, digam-me que não estou a sonhar. Esta é mesmo a nossa frente de ataque?
22 Agosto, 2016 at 15:06
Possivelment tens ai um ou dois a mais.
22 Agosto, 2016 at 15:08
9 jogadores para 4 posições não é muito.
22 Agosto, 2016 at 15:11
Não, mas falta-te ai um a partir de janeiro, o Spalvis mas se calhar dos três putos sai um em janeiro, se não sair já
22 Agosto, 2016 at 15:08
Ainda falta o André…medo…
22 Agosto, 2016 at 15:09
Todos tinhamos este sonho Maria… mas infelizmente só nos apareciam “Pongoles” 😀
22 Agosto, 2016 at 15:17
João Mário ainda cá está 🙂
22 Agosto, 2016 at 15:22
Estou a tentar esquecer-me que ele pode ficar. Se não fica bom demais.
22 Agosto, 2016 at 15:20
Não sei se fica isso tudo…se pensar que 9 para 8 lugares não me parece muito mas começo a pensar…e ainda há B. César…não sei se não vai ainda sair um dos miúdos…e ainda falta aí o Mané…
22 Agosto, 2016 at 15:24
Entre Mané, Podence e Matheus, alguém deve sair.
22 Agosto, 2016 at 15:28
Por mim entre esses 3 saem 2…porque se sair apenas 1, quem ficar vai jogar muito pouco…
Esquerda: B. Ruiz, Chuta-chuta, Matheus;
Direita: Campbell, Gelson, Iuri
Avançados: Alan Ruiz, Mané, Podence
PL: Slimani e Outro avançado
3 por posição é imenso…desses 3 apenas 2 jogam…e mesmo assim 1 deles bem menos do que outro…
22 Agosto, 2016 at 15:34
Tens uma lesão, um cartão ou suspensão … Depois, tens várias provas e ai juntas o cansaço! não me parece que sejam assim tantos!
22 Agosto, 2016 at 15:49
Ainda por cima em posições que todos podem rodar…2 por posição acho que era o ideal e dar tempo de jogo a outros…mas o JJ é que sabe porque tudo depende do que ele consiga trabalhar com eles e fazê-los crescer nos treinos! Às vezes mais vale estarem a treinar com o JJ e a aprender com ele do que emprestados a um perneta qualquer que não lhes ensina nada…
Repara como no ano passado o Matheus, depois de chegar o Chuta-chuta nunca mais contou…e o Mané nessa altura também praticamente não jogou. E tínhamos menos jogadores que agora…
22 Agosto, 2016 at 15:08
Agora é que estou mesmo descansado em relação a este departamento, GRANDE LEÂO O DR FREDERICO VARANDAS!
22 Agosto, 2016 at 15:15
O Varandas trata-lhes da tosse.
O dani tem uma lata do tamanho da falta de vergonha do diamantino.
22 Agosto, 2016 at 15:16
Off:
ola Cepo Jhon no Wolverhamptom, lavandaria Mendes e Orelhas a lavar ninguém nos bate!
22 Agosto, 2016 at 15:26
Vir tentar falar mal do Departamento Medico do Sporting, é só ridículo.
Levou resposta, e cheia de classe. Grande Varandas
22 Agosto, 2016 at 15:29
OFF:
Taarabt revela discussão entre Vieira e Rui Vitória.
Jogador marroquino deu uma entrevista a um jornal francês onde deixou críticas ao atual treinador do Benfica, sublinhando que o presidente do clube sempre o apoiou.
Adel Taarabt quebrou o silêncio e veio a público falar sobre a mudança para o Benfica e o que correu mal para nunca ter sido opção. Numa entrevista à revista “France Football”, o atacante aponta o dedo a Rui Vitória e revela mesmo uma discussão entre treinador e presidente por sua causa.
“Estou numa situação difícil. À primeira vista, seria um desafio muito interessante, eles queriam que eu ficasse com o lugar de Gaitán, mas ele ficou e só saiu este verão. Para além disso, quando assinei era Jorge Jesus o treinador. Chegou um novo treinador depois e eu deixei de contar. Não me dá uma oportunidade, nem nos treinos, nem nos jogos. Nem nos amigáveis! Como não fui escolhido por ele…”, começou por dizer.
“Um mês depois, fui falar com o presidente. Ele mesmo pediu a outros jogadores para verem se eu treinava bem ou não e acabaram por lhe dizer que não entendiam porque é que eu não contava. Estar afastado fez-me ficar ‘maluco’. O presidente organizou uma reunião entre os três: ele, eu e o treinador. Ele disse-lhe que eu não percebia porque não era opção e lembrou-lhe dos jogos na Champions que fiz pelo Milan, os anos de experiência na Premier League… eu não sou um miúdo”, acrescentou, contando depois qual foi a reação de Rui Vitória.
“Ele disse: ‘para mim, Taarabt é um dos três melhores jogadores do plantel’. No entanto, insistiu na minha forma física. É verdade que eu me apresentei com oito quilos a mais, mas voltou à forma em três semanas. A verdade é que Rui Vitória chegou com muita pressão, depois de seis anos de Jorge Jesus”, sublinhou, prosseguindo: “O presidente insistiu e lembrou que eu era um dos jogadores mais bem-pagos do clube. Então, ele partiu para o confronto. Disse que não me queria na equipa dele e acrescentou: ‘ou ele, ou eu'”, disparou.
22 Agosto, 2016 at 16:17
o curioso é que desta entrevista o que a pasquinada tuga é : o taarab quer voltar a frança .
22 Agosto, 2016 at 15:30
Sandr…Who??
Grande entrevista do Frederico Varandas, competência e seriedade.
É triste que o jogador se exponha desta forma ao querer aproveitar o balanço de uma imprensa sensacionalista e cada vez mais cheia de lobbys, mas mostra muito do carácter dele.
Felizmente não ficou.
SL
Nuno SSul
22 Agosto, 2016 at 15:35
Gosto tanto de ler que embora um jogador possa estar apto nao quer dizer que preencha os requisitos que o Sporting estabelece. Exigencia maxima em tudo ‘e meio-caminho andado para que tudo o resto corra bem.
Quanto ao Sandro e ao Dani nem vale a pena comentar.
22 Agosto, 2016 at 15:41
Este assunto foi tão simples como isto:
– O Direcção do Sporting abordou o jogador com um tipo de contrato (a ser assinado após aprovar nos exames médicos);
– O jogador aceita os “possíveis” termos e segue para o exame médico;
– O médico tem reservas sobre o jogador e a direcção tenta baixar o valor do contrato devido a essas reservas;
– O jogador não aceita porque já tinha sido “acordado” um contrato inicial.
Conclusão: os exames médicos são vistos como mera actividade burocrática não só por nós adeptos, mas também pelos próprios jogadores como se pode comprovar!
22 Agosto, 2016 at 18:38
Óbvio que se há um risco de lesão, o Sporting queira oferecer um contrato inferior já que o risco é maior. Isto para mim é óbvio, mas para jornalistas credenciados e comentadeiros do mundo do futebol não..
22 Agosto, 2016 at 15:43
Se dúvidas houvessem em relação ao nosso departamento médico, creio que esta entrevista as dissipou.
Isto é importante, mais do que o nome do jogador, ou se está a 100% ou então não vale a pena. Este tipo de exigência no desporto de alta competição é absolutamente fundamental e nós, adeptos do Enorme, só temos é que nos dar por mais do que satisfeitos de ter alguém com o Dr Frederico Varandas a liderar os nosso destinos clínicos.
Uma nota ainda para o facto de poder ter rasgado o jogador de alto a baixo e não o ter feito. Isto demonstra não só profissionalismo com também altruísmo e boa-fé.