A Federação Portuguesa de Andebol (FPA) anunciou a decisão de arquivar o processo relativo ao “caso Cashball”. A investigação prossegue pela via criminal, a cargo do Ministério Público.

Em comunicado, a FPA informou que “foi realizado um vasto conjunto de diligências probatórias, tendo sido designadamente ouvidas mais de duas dezenas de testemunhas, (…) referenciadas como tendo intervindo mais diretamente nos factos participados”. Concluiu-se que não existem “indícios suficientes para determinar o prosseguimento do processo como disciplinar contra qualquer clube ou agente desportivo, com base na prova recolhida”.

A FPA acrescenta que não considerou “viável e útil a realização de diligências adicionais de prova, designadamente tendo em conta que não foi possível aceder a elementos protegidos pela garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações e pelo segredo de justiça”.

No fundo, a FPA, que se constituiu como assistente no processo judicial pendente no Ministério Público, não tem indícios suficientes para dar seguimento ao processo, nem tem acesso a mais elementos. Assim, mais vale arquivar o processo de inquérito disciplinar, sem, todavia, prejuízo de reabertura, “caso surjam ou se possa vir a aceder a novos meios de prova”.

NOTA DA TASCA: continuo a afirmar que esta merda do Cashball foi muito bem cozinhada pelo Octávio Ribeiro e a trupe do Correio da Manhã. Todas as pessoas que conheço ligadas ao andebol, nomeadamente árbitros, garantem não ter tido conhecimento de nada do que está na base nas suspeitas que recaem sobre o Sporting. E o mais certo é isto morrer de-va-ga-ri-nho…