OFF-TOPIC

Parece que foram alterados os critérios de determinação da classificação… pelo menos na redacção do rascord estão a aplicar novas regras, a julgar pelo site do “jornal”. Ao que parece o goal-average não interessa para nada se uma das equipas for o carnide…

OFF, porque não encontro um post especificamente sobre o tema, e porque parece ser tema para todos os posts…

Por natureza desconfio das primeiras impressões. Pela educação que os meus pais me deram gosto de ouvir todas as opiniões, e decidir pela minha cabeça. Gosto em particular de ouvir as opiniões diferentes da minha – é para mim uma situação win/win: ou reforço a minha opinião inicial, ou a corrijo e melhoro.
A questão do nome do novo tasco está na minha cabeça desde o primeiro dia, mas não quis ceder à primeira impressão, e quis ouvir os sentimentos (contraditórios) dos outros fregueses, e os seus argumentos, antes de (ou para) formar uma opinião mais consistente e menos emocional.
Assim sendo, aqui vão agora os meus fifty cents para a discussão do tema:

A primeira impressão causada pela placa à entrada do estabelecimento foi de grande desconforto. Maior que o causado pela mudança do papel de parede, da disposição do balcão, ou dos quadros nas paredes.
Encontrar a mesma clientela do tasco antigo dissipou-me o receio de ter entrado na porta errada. Em pouco tempo percebi que o carácter do tasco se manteve, e entretanto também me habituei às mesas e cadeiras novas. Alimentei a esperança que tal como em relação ao resto, o desconforto com a placa à entrada se dissipasse com o tempo e com o hábito de a encontrar de cada vez que cá venho. Honestamente, já não alimento essa esperança.

É verdade que há coisas que se entranham em nós de tal forma, que a mudança, seja para o que for, nos faz sentir orfãos de alguma coisa.
É verdade que neste momento sinto que não há nada que se aproxime da palavra “Cacifo”. Pelo significado da palavra (adaptado como uma luva à essência do espaço), e pela ligação e identificação com o imaginário do Sporting.
Também por isto, esperei que a sensação de orfandade fosse lentamente substituída pela sensação de pertença a outro nome. Mas para que isso aconteça, é preciso que nos identifiquemos com esse outro nome.

Neste momento, a minha dificuldade em libertar-me do “Cacifo” reside na resistência a colar-me ao “Comando”. Menos pelo carácter bélico (desde que não comecem todos a berrar Mama Sumae…) que pela falta de identificação com o Sporting, ou sequer com o futebol (ou outro desporto qualquer… paintball?). Percebo que o espírito Fight & Resist tenha pesado na escolha, em conjunto com o aproveitamento do “C” como elemento de ligação com o passado, mas sinceramente quando leio Comando C a primeira coisa que me vem à cabeça é o A-Team, é o imaginário para que me remete… além disso o “Fight & Resist” já surge de forma literal a enquadrar o nome do tasco.

Sei que não há nenhum referendo aberto para o nome do tasco – e não tem que haver, frequenta-o quem quer – mas ainda no âmbito dos meus fifty cents, sinto-me bastante motivado a colar-me à proposta do Green Latern de “Camisola 12”:

– Cola-se na perfeição àquilo que nos faz vir aqui a todos, e a muitos (eu incluído) todos os dias, que é a nossa condição de adeptos;
– Adequa-se a qualquer momento, mas teria um significado particular neste momento da vida do Sporting, pela associação natural com a iniciativa do Clube de retirar a camisola 12 das equipas para a simbolicamente a entregar aos adeptos,
– Encarna (custa-me usar esta palavra, mas enfim…) na perfeição o espírito Fight & Resist deste espaço – socorro-me das palavras do Converge no post anterior: “Continuamos sempre por cá a Lutar e a Resistir. E Sábado lá estarei .Com o numero 12!”

SL

PS: Que fique claro: não há-de ser nunca o nome do blog a desmotivar-me de o frequentar. Acho apenas que um bom princípio é meio caminho andado para atingirmos os fins a que nos propomos. E este novo espaço de encontro está no seu princípio…