Uma das notas mais relevantes deixadas pelo dérbi, é o que a presença de Slimani provoca na forma de estar da nossa equipa.
Muito se tem falado na ausência de golos com a assinatura de Montero (acho piada que, de um momento para o outro, um jogador que alguns iluminados da nossa praça se apressaram em rotular de «sem qualidade para assumir as despesas goleadoras do Sporting», seja, agora, olhado como alguém com obrigação de marcar todas as semanas) e, parece-me, isso tem a ver com o abaixamento de produção dos nossos extremos. Principalmente no dragão e na luz, Montero teve menos bolas do que o habitual (contra o Marítimo teve oportunidades suficientes para marcar) e, também, teve menos quem o acompanhasse nas tabelas que provocam os desequilíbrios no último reduto adversário. Mais isolado, Montero torna-se, igualmente, um alvo mais fácil para as entradas dos defesas adversários.
Ora, é aqui que surge Slimani que, no espaço de uma semana, marca dois golos decisivos e empresta uma presença física na área adversária como há muito não víamos em Alvalade. O homem é um autêntico bicho, compensado algumas dificuldades com os pés, quando tem que recuar para receber a bola, com um claro sentido de baliza e uma potência nos duelos físicos assinalável. Depois, o jogo aéreo. Slimani não é, apenas, grande. Slimani sabe movimentar-se e cabecear com certeza. Falha golos? é verdade, mas também é inegável que as oportunidades para marcá-los crescem a olhos vistos quando o argelino se junta a Montero. E não acredito que este “impacto argelino” só se faça sentir porque SuperSlim entra quando já existe desgaste no adversário.
E há um dado incontornável: não temos número 10. Por muito que André Martins seja esforçado, a sua posição é a 8 (o que o remete, imediatamente, para o banco, tendo em conta a forma da dupla William-Adrien); por muito que pareça um jogador interessante, Vítor parece longe de poder agarrar o lugar sem deixar margem para dúvidas. Curiosamente, é Montero o homem mais capaz de desempenhar esse papel, sem se assumir como um dez. A classe do colombiano permite-lhe recuar, jogar e fazer jogar (atente-se, por exemplo, no movimento que dá a Wilson a oportunidade de cruzar – e que cruzamento – para Capel). E, sinceramente, acredito que essa classe poderá sair beneficiada caso Montero jogue mais de frente para a baliza adversária e esteja menos desgastado com os constantes choques com os defesas. A sua inteligência fará o resto, permitindo-lhe continuar a aparecer, consecutivamente, em zona de finalização.
A tudo isto se junta um pormenor: em 90% dos jogos que fazemos, justifica-se jogarmos com dois homens na frente e com dois extremos, recuperando uma imagem e um desenho táctico que sempre associei às equipas que acompanharam a evolução do meu Sportinguismo.
12 Novembro, 2013 at 15:02
Eu acho que não faz sentido desmontar a tactica da equipa com o melhor ataque do campeonato e uma das melhores defesas, que pratica um belo futebol, que mantem a sua personalidade em campo aconteça o que acontecer. Tivemos azar e erros defensivos contra os nojentos e os corruptos. O máximo que poderia aceitar era o Montero como 10 para entrar o Slimani, mas quer me parecer que vocês estão iludidos com uma boa sequencia de golos por parte do Argelino, basta não marcar no proximo jogo e passa logo a tesão do mijo. Parece ser um jogador muito util para determinada necessidade do jogo, mas não será aquele fantastico jogador que voces estão a querer fazer.. comparações com o Jardel!! Por favor! E isto nem é nenhuma critica ao Slimani, não queiram é destruir uma equipa que não ganhou ao porto e benfica e depois dizer coisas como “para os jogos com pequenos, metemos 424 e nos jogos grandes jogamos com o 433, jogos grandes esses que perdemos com essa mesma tactica.. não faz sentido.
Já ao Piris-Cedric-Jefferson, o Piris é jeitoso defensivamente, mas tanto o Jefferson e o Cedric, além de os achar melhor, trazem maior caudal ofensivo. O Piris torna-se uma grande suplente porque serve para ambas as alas.
12 Novembro, 2013 at 15:11
Slimani tem raça de leão, já percebemos. Também já percebemos que compensa em força a sua menor técnica. Nunca perde a noção da razão porque está em campo: marcar golos. Numa equipa em que a capacidade de choque não parece abundar, Slimani será por certo uma mais valia.
Já la vão 3 jogos em que Montero não marca. Pode ser só azar pode ser por questões técnico-táticas que deixo para os mais entendidos que eu comentar. Ou porque isto de marcar muitos golos é muito mais fácil sentado na bancada. Uma coisa me parece claro, Montero tem demasiado futebol naqueles pezinhos para não ser titular à frente a 10… ou em dupla com Sli.
Por outro lado sou fan de A. Martins, confesso. A sua técnica e o jogo em pouco espaço fazem dele um jogador que eu gostaria de ver a fazer uma época inteira a titular, acho que ia ficar ainda melhor.
12 Novembro, 2013 at 15:16
nem mais … na mouche em relação aos tr~es.
12 Novembro, 2013 at 15:49
Já ontem, para desviar a conversa das tristezas do último fim de semana e da poluição dos menstruados, avançava com um onze para o próximo jogo com
Patrício
Cedric Mauricio Dier Jefferson
Willam Adrien
André Montero Capel
Silmani
O suporte para isto era mesmo a ausência do Wilson e a necessidade de recompensar o Slimani… mesmo só como treinador de bancada porque os meus 11 são os do Leonardo, sempre!
Mantinha o André por várias razões: na ausência do Wilson é mais pressionante a defender (apesar da falta de corpo) face a qualquer extremo, ajuda a construir jogo, as subidas do Cedric ajudam a compensar a ausência de um extremo puro – e também sabe centrar (o centro do golo com o Benfica em Alvalade, por exemplo…).
Do outro lado Capel seria a escolha óbvia: Carrillo precisa de refrescar as ideias e Mané não é para colocar a titular para já. Há que deixá-lo crescer normalmente.
O plano B passaria pelo Mané e talvez o Vitor por André, Adrien ou Capel em função do pulmão, com o Montero a encostar ao Slimani.
Mas estou com o Tadeu. o LJ é que sabe da poda, eu sou treinador de bancada.
12 Novembro, 2013 at 15:16
Já tinha pensado nisso há algum tempo.
Faz sentido nos jogos menos exigentes jogarmos com dois avançados(Montero/Slimani) abrindo espaço na convocatória para um 3º avançado(Cissé/Betinho)
Alem de do Montero continuar a aparecer em zonas de finalização, ganhamos no meu entender um 10 de maior qualidade, ficamos também com mais poder de fogo.
Quanto a William e Adrien, dão bem conta do recado.
PS. Mais uma vez distraído da vida, queria vir ao ComandoC e acabei no velhinho Cacifo!
12 Novembro, 2013 at 15:21
Eu sinceramente não mexia no nosso esquema, pelo menos para já, na minha opinião está a faltar-nos um 10 puro que arme bem o jogo para o Montero. O homem tem movimentações bastante boas mas nem sempre é bem servido e isso está a notar-se um pouco mais nos últimos jogos. Já agora, para o lugar do Wilson não me importava de ver Mané de início, gostei muito da entrada dele contra os lamps apesar do Carrillo também ter entrado bem.
12 Novembro, 2013 at 15:35
Eu por mim jogava sem extremos. Num esquema 4-1-3-2. Mas com a quantidade de extremos que temos, não é possível.
O meio campo é uma das partes mais importante do campo, e ter o meio campo povoado, faz com que se preencha tanto ataque como defesa. A única grande questão é como preencher o ultimo terço do campo… Mas lá está isto são teorias minhas…talvez com um ponta de lança e um avançado mais móvel.
Mas lendo aqui alguns comentários, o certo é que o ataque até tem sido bom, o problema tem sido os golos que temos sofridos, ou seja. Estamos a defender mal, e isso é que nos deve preocupar. Se bem que até acho que uma coisa (ataque) tem a haver com a outra (defender mal), pois com extremos virados só para a baliza adversária, contamos logo com menos 2 a defender…
Para pensar…
SL
12 Novembro, 2013 at 15:35
Em guimarães por mim jogava o andré martins! É verdade que nos jogos grandes tem a tendência a desaparecer mas é um jogador muito útil para a equipa e é o melhor (tendo em conta a nossa tática)… Acho que não faz muito sentido estar agora a mexer na equipa, no nosso ADN! Slimani vai ter a sua oportunidade (a continuar assim vai ser no próximo jogo em casa…)
Mas o nosso “11 base de campeonato” é num 4x3x3 com montero sozinho na frente.
12 Novembro, 2013 at 15:55
E que tal nos jogos em que é necessário povoar e dar força ao meio campo,p.exp. (Porto e Benfica) colocar o Dier? Tipo, William, Dier, Adrien ? SL
12 Novembro, 2013 at 16:25
Penso que a ideia de 7-1 de colocar Der no meio campo é muito interessante. Por aí andou Jesualdo Ferreira e muitos viram viabilidade nesse conceito táctico para Eric. Não há necessidade de fazer um levantamento das opiniões que se fizeram na altura.
Eric é um grande jogador que neste momento está encostado. Maurício é o titular sem qualquer dúvida. Maurício e Dier não se complementam. O meio campo precisa de um jogador como Dier, com poder de choque e que complete W. Carvalho.
12 Novembro, 2013 at 16:44
Não me parece a melhor solução, para mim a melhor seria ter sempre um jogador com mais poder físico à frente do William e não vejo nenhum com essas característica no plantel, ou seja, contratar um, de preferência experiente.
12 Novembro, 2013 at 16:57
Duvido que pelo dinheiro que o Clube pode pagar que se encontre melhor do que existe nos quadros do Sporting. Quem já está a trabalhar desde o início da época possui, por outro lado, vantagens evidentes ao nível da integração, conhecimento do clube, dos adversários, etc.
13 Novembro, 2013 at 10:09
Temos alguns jogadores para libertar, como o Magrão, Welder, Jeffren que nos vão dar capacidade para comprar.
Como plano B temos o João Mário!
12 Novembro, 2013 at 15:57
1- Até ao momento, ainda não vi no Montero características para jogar a #10; é verdade que tem boa técnica e drible, mas ainda não vi a visão de jogo e a capacidade de criação de jogadas para terceiros suficiente para pensar nele como um #10;
2- A possibilidade de jogarem Montero/Slimani na frente iria provocar uma alteração ao esquema que até agora tem dado bons resultados. E que adaptações fazer? Tirar um extremo (não me parece que o SCP possa prescindir de 3 meio-campistas, por razões defensivas)? Que extremo? E jogamos “coxos” numa ala ou aposta-se num lateral para fazer o corredor todo (perigoso defensivamente)?
3- Jogar com dois médios, dois extremos e dois “avançados” parece-me suicida, atendendo às oscilações de qualidade dos nossos centrais e ao facto de o William AINDA não ser muito poderoso defensivamente.
Dito isto,
É verdade que, nos jogos (teoricamente) mais fáceis poder-se-ia dar essa oportunidade. Só não estou muito bem a ver como dispor eficazmente o resto do plantel…
SL
12 Novembro, 2013 at 15:57
Para mim, a questão tem a ver com as funções dos jogadores.
Ofensivamente:
No figurino actual, o goleador é Montero. O assistente, para além dos extremos, é Adrien porque, infelizmente, o André deixou de assistir. Com Slimani em campo, ganhamos mais um goleador, ganhamos mais um assistente (Montero), não perdemos o goleador original e não perdemos o assistente actual (Adrien). No fundo, mais soluções para finalizar e, mais importante, mais soluções para assistir.
Defensivamente:
Actualmente, o esquema está estabilizado. André e Montero pressionam os dois centrais e o trinco, Adrien pressiona o construtor de jogo adversário e William ocupa o seu espaço de forma posicional, basculando conforme o adversário ataca.
Alterando o sistema, o que é que mudaria? A meu ver, pouca coisa. Slimani e Montero continuariam a pressionar os centrais e o trinco, Adrien pressiona o construtor adversário e William mantém o seu jogo posicional. A grande diferença é que nas alturas em que estamos a ser pressionados no nosso meio campo, deixamos de ter a ajuda do André. E para mim, Montero não pode fazer esse trabalho porque deixa Slimani entregue à sua sorte. Portanto, há que adaptar. Não digo adaptar posições mas antes adaptar funções. Por exemplo, nessas situações de aperto, Montero teria apenas que se preocupar em fechar o espaço central do meio campo ocupado pelo trinco adversário e Adrien teria que recuar uns metros e jogar quase lado a lado com William. Daríamos mais responsabilidades defensivas ao Adrien para poder libertar o Montero. Eu tentaria isto. Se calhar não em Guimarães, mas no jogo seguinte em casa. Acho que vale a pena tentar.
12 Novembro, 2013 at 16:34
Para a liga- assistências:
3-wilson eduardo e capel;
2- andré martins e jefferson
1- adrien….
12 Novembro, 2013 at 16:51
bem metido 😉 eu acho que a malta propões trocas e baldrocas sem ver bem o que temos.
Cria-se uma ideia geral e vamos todos atrás. É isso que eu acho se passa com o André Martins.
Acho-o mesmo muito útil na equipa.
Em relação a isto “Defensivamente:
Actualmente, o esquema está estabilizado.”
Acho que é precisamente o contrário. No ataque estamos estabilizados. Marcamos golos, fazemos assistências, etc …
Se há muito a melhorar é na defesa.
p
12 Novembro, 2013 at 17:04
Quando falei em assistências, deveria ter dito “tentativas de assistências”. Porque nem todas dão golo. Mas importante é meter o último passe. E neste momento, o Adrien arrisca muito mais último passe e o André, que até é mais talhado para essa função, está a arriscar menos. Diria que neste momento o André está a fazer a posição do Adrien (8) e o Adrien está a fazer a posição do André (10). Não sei sei se isto é estratégico ou circunstancial, mas é isso que tenho visto. E eu estou à vontade porque sou um dos maiores fãs do futebol do André Martins.
12 Novembro, 2013 at 18:05
Companheiros. Sofremos 9 golos em 3 jogos. Isso devia nos levar a pensar no que fazer? Aparentemente Rojo parece ser o ponto mais fraco da defesa. O que tenho visto de Dier não me tranquiliza. Aquele seu ar algo displicente em campo deixa me com a pulga atras da orelha ( ou então estou a ver bruxas).
Talvez a dupla Mauricio Rojo seja o melhor que temos nesta fase .
12 Novembro, 2013 at 23:10
atenção ter mais defesas, mais medios defensivos nao implica que a equipa defenda melhor… a melhor maneira de nao sofrer golo é ter posse de bola!
sabendo que a maioria das equipas cosntroi de tras para a frente e os desiquilibrios sao criados por jogadores que “aparecem”, ter 2 avançados (ou 1 e meio, se quiserem) a pressionarem os adversarios, a “segurarem” um defesa e um médio lá atrás pode impedir a construçao, LOGO, jogar com mais um avançado nao significa necessariamente defender pior..
Posto isto, não quer dizer que deve jogar SLIM+ Montero mas até pode ser, se isso fizer a equipa defender melhor, pois repito o que disse em cima, preocupa-me mais os golos que sofremos do que os que nao marcamos….
peguem nas nossa derrotas.. marcámos sempre e sofremos golos evitáveis…
Para mim, o meio campo está a defender mal….
Contra o FCPutas por aqui cruxificaram o Cedric quando foi o menos culpado…era ve-los a entrar pela lateral dele, lançados, sem acompanhamento do medio e\ou avançado (sim sim, os avançados podem\devem defender perto da àrea… vi o liedson cortar muitas bolas cá atrás…ai ai liedson, outro treinador e com outra equipa…ai ai)
Damas, o Rojo pode ser o mais fraco (para mim é daqueles jogadores que pode entusiasmar porque faz algumas coisas bem e tem carisma, mas hipervalorizado) mas não é culpado- claro que ter vermelho no nome nao ajuda;) (Sera por isto que não o suportas? leao que anda solto?, alias estranho o sampaio nao se queixar de ter um jogador dessa cor, eh eh )
Gosto muito do Piris mas não o troquem já pelo Cedric, se uma equipa precisa de defender com avançados, olha lá a novidade-»»»os laterais sao fundamentais na construção de golo e nos desiquilibrios…
12 Novembro, 2013 at 16:10
Finalmente alguem a defender o que defendo há praticamente um mês! Montero atrás do Slimani tem tudo para fazer estragos! Até porque o próprio Adrien teria mais espaço no meio campo para se assumir de vez como o verdadeiro patrao que pode ser. Basta ver como ele subiu de rendimento na luz quando andre martins saiu!
12 Novembro, 2013 at 16:35
Eu confio no Leonardo Jardim! E acho que ele sabe mais do que todos nós.
12 Novembro, 2013 at 16:39
Olhando até ao fim da 1º volta, diria que temos que ter como objectivo perder no máximo 3 pontos, para podermos estar em condições de discutir o título.
Jogamos em casa com P.Ferreira, Belenenses e Nacional, e fora com Guimarães, Gil Vicente e Estoril.
O Porto deverá pelo menos perder 2 pontos entre Porto-Nacional/Académica-Porto/Porto-Braga/Rio Ave-Porto/Porto-Olhanense; e o Benfica 3 com Benfica-Braga/Rio Ave-Benfica/Benfica-Arouca/Olhanense-Benfica/Setúbal-Benfica – mas para fechar a 1ª volta temos um Benfica-Porto, onde os rivais irão perder entre 3 (um deles) a 4 (repartidos por 2)pontos.
É plausível que o Braga retire pelo menos 2 pontos a um dos grandes (não somando 6 derrotas consecutivas), e que o Benfica não faça 8 vitórias consecutivas antes de receber o Porto, pelo que se ganharmos em casa e consentirmos apenas uma derrota fora (o ideal seria nenhuma, claro) temos boas perspectivas.
Se fizermos o TPC acho que o objectivo mínimo da Champions fica assegurado.
Não se pode exigir mais (outra coisa é ter ambição e lutar ao máximo) vindos da pior época de sempre, e com as tremendas limitações financeiras (e prefiro a salvação do Sporting a um título efémero).
SL
12 Novembro, 2013 at 17:00
Perder 3 pontos é muito…temos é de ganhar os jogos todos!!! Mas depois fazemos contas…
Não estou a ver o porto a perder pontos em casa por todos e mais alguns motivos…mas da maneira como estão a jogar se calhar ainda empatam lá algum jogo…
12 Novembro, 2013 at 17:24
Epá eu a últma vez que fiz esse exercício foi antes do jogo em casa c o Rio Ave, prevendo a ida ao Dragão.
Fiquei logo curado de olhar para o calendário!
🙂
Mas as contas são mais ou menos essas são, sendo que a ida a Barcelos me parece a mais complicada. Na Amoreira vamos jogar em casa.
12 Novembro, 2013 at 16:56
E continuar a jogar com o Rojo ?! Não será esse o problema ? Para mim é claramente o jogador mais fraco da equipa tipo do Sporting.
12 Novembro, 2013 at 17:06
Em guimarães ele não joga…não sejam tão duros com o rapaz!
Ps: um amigo meu benfiquista disse-me que o duarte gomes só beneficiou o Sporting num lance- expulsão do rojo!
12 Novembro, 2013 at 17:27
Então prejudicou-nos, porque já o podia ter mandado embora mais cedo. 🙂
12 Novembro, 2013 at 18:02
Ahahaha!!! Muito bom…
12 Novembro, 2013 at 16:58
Vamos fazer um exercício académico, ok. Esqueçam tudo o que leram para trás.
Tenho aqui esta equipa com estes dados:
# Team MP W D L F A D P
9 6 2 1 23 9 +14 20
A partir daqui preocupam-se com quê?
Melhorar a capacidade defensiva ou melhorar a produtividade atacante?
Ou será possível melhorar as duas coisas em simultâneo?
p
12 Novembro, 2013 at 17:27
A minha táctica seria esta:
Slimani
Capel Montero
Esgaio
Adrien
William
Jefferson Dier Maurício Cédric
E porquê o Esgaio? O Esgaio, não sendo um extremo puro e entusiasmante, é um jogador que marca golos, é bom tacticamente e também tem rotinas defensivas. Ele é um dos poucos jogadores que nos permitiria manter alguma consistência no meio-campo e na defesa, mesmo retirando o André Martins e recuando o Montero para 2º avançado.
Jogando a falso-extremo/médio-ala de certeza que ele iria cobrir melhor os avanços do Cédric do que o Wilson Eduardo e ganharíamos também o poder finalizador que ele tem, juntando-o ao do Slim e do Montero.
12 Novembro, 2013 at 17:28
Fdx, esta merda ficou toda desformatada
12 Novembro, 2013 at 17:39
Basicamente o que eu defendo é numa situação em que quando a bola está a ser disputada no meio-campo teríamos logo lá em cima William, Adrien e Esgaio, e num 2º momento Capel e Montero.
Numa situação defensiva teríamos uma 1ª linha defensiva com Adrien, William e Esgaio antes da nossa defesa.
E no ataque, Slim a PL, Montero a 2º avançado, a vaguear pelo terreno central da área e fora dela, Capel a extremo esquerdo e Esgaio como um falso extremo do lado direito.
12 Novembro, 2013 at 19:23
O sporting tem vários problemas para resolver no meio campo. Está visto que não poderá continuar a jogar apenas com um médio defensivo sendo este william carvalho. Ou inverte o triângulo como fez o benfica, colocando ruben amorim ao lado de matic, ou tem de jogar com um jogador mais agressivo, que tenha outra capacidade para dar cobertura aos centrais. Porto e benfica, exploraram muito bem isso jogando direto para cardoso e jackson com lucho e enzo a aparecerem em apoio ao ponta de lança ou a ganhar as 2ªs bolas vidas dos centrais. No plantel teremos rinaudo e dier. Se queremos jogar com william teremos de ter mais um médio a seu lado. Como vértice superior, poderia jogar adrien, ou mané, ou iury que tem jogado aí na equipa B. O 10 de leonardo jardim será labyad, foi essa a aposta inicial e assentava como uma luva nessa posição. Montero poderá fazer a posição mas, penso que não se deveria sacrificar um jogador com a sua qualidade ofensiva. Só em momentos do jogo e alterações estratégicas.
12 Novembro, 2013 at 19:39
Honestamente defendo que não se mude nada.
O argumento de equipa em construção ou equipa que ainda só tem meia duzia de meses de trabalho ainda é valido para mim.
Vejo muito que esta por melhorar, muitos processos para tornar a equipa uma maquina bem oleada, jogar de “olhos fechados”, para isto acontecer ainda falta um bocado.
Já se pede para por a carroça na frente da parelha de força, não posso concordar com isto de modo algum.
É certo que as entradas do Slimani teem produzido o esperado mas também é certo que a táctica escolhida desde o começo do campeonato tem produzido talvez mais do que o esperado.
Pegar e alterar, pode fazer perder o bom e andar à procura de outro bom perdendo tempo, até hoje os jogos onde tivemos de correr atrás do prejuizo foram em menor número dos que os ganhos com o 433 de Jardim.
Trocar um, dois jogadores não deve ter problema numa táctica bem treinada e conhecida por todos os jogadores.
Trocar uma táctica por completo mesmo só mudando um jogador pode ser uma terrivel dor de cabeça.
Sou a favor de cada coisa a seu tempo, primeiro cimentar este 433 e talvez mais para a frente implementar o tal 442 nos jogos teóricamente mais fáceis em casa por agora, pegar e usar quando realmente for necessário como o foi neste último jogo que o temos de encarar que só acaba quando a Senhora Gorda canta, ou neste caso que acaba quando o Scarabaeidae de serviço acaba de enrolar a sua bola para comer e decide alterar as regras de um jogo bastando para isso dizer, não vi, só vejo o cócó do Scarabaeidae vermelho.
Isto porque se formos a olhar bem para a prestação desta equipa durante a época verificamos que infelizmente andamos obrigados a correr atras de resultados por erros próprios que só assim por acaso nem estão no ataque e que felizmente tem sido por poucas vezes, mas que encontra um ponto comun, um jogador que tem errado e muito.
Só contra o Rio Ave é que a equipa esteve mal e quando se lembrou de tentar foi tarde e lá estava mais um Scarabaeidae rola bosta contentinho com a falta de visão.
Há ainda muito trabalho pela frente, não somos maus mas ainda não somos perfeitos ou próximo disso.
Aprender a andar caminhando e não a correr pode ser o mais importante para esta equipa neste momento.
12 Novembro, 2013 at 20:04
“É certo que as entradas do Slimani teem produzido o esperado mas também é certo que a táctica escolhida desde o começo do campeonato tem produzido talvez mais do que o esperado.”
Tá tudo aqui … não mexe, não estraga 😉
p
12 Novembro, 2013 at 23:14
like
12 Novembro, 2013 at 20:25
Slimani a 9, sempre com o Mané e o Esgaio no banco prontos para substituírem um dos habituais extremos.
Com Slim e Krug no meio, os nossos extremos têm forçosamente que defender num ritmo “alongado”, isto supondo que Montero não venha buscar jogo atrás…isso é que não!…Montero apenas do meio-campo prá frente!
Com um Jefferson ritmado e a fazer piscinas, com os extremos focados no equilíbrio da equipa, temos tudo, tudo para jogarmos num ataque continuado e positivo…Adrien
E William impõem ritmo, os extremos e Montero compõem dinâmica, e Slim fica apenas a intimidar os defesas adversários com o olhar…
Com André e Victor sempre prontos e dispostos para jogarem a “interior” indo de encontro a uma qualquer nuance táctica, ou a substituírem um Adrien estafado (virá a hora…), para mim, este era o sistema que Leo deveria apostar e manter até ao fim…até ao fim.
Subsituições durante os jogos apenas nos extremos, e pontualmente numa ou noutra posição.
Martins não é 10, Victor ainda tem uma palavra, quem sabe, e com Slimani a mostrar serviço, especialmente com o Kruger em alta….é de aproveitar a alma e a capacidade do homem!
Com Rinaudo pronto a substituir um William estafado (virá a hora…), e com Dier a poder dar uma perninha no meio-campo, eh pah, só vos digo, gosto deles todos.
Temos jogadores my people!
A equipa está a carburar, tamos lá!
12 Novembro, 2013 at 23:23
I am in total agreement with you,Mr.Abductee.
Leonine greetings
12 Novembro, 2013 at 20:27
A abordagem é boa, e está muito bem escrita.
O unico problema é que ficamos sem plano B.
O que faríamos, começando de inicio com Montero e Slimani, se chegassems aos 70 minutos empatados a 0-0 ?
12 Novembro, 2013 at 23:19
apesar de preferir manter como está, já o Babb (se nao me engano) refere isso.. mas que historia é essa de plano B?
nao faz sentido, desculpem…
se o plano B passa a A, o A passa a B
ah mas o A não funciona se o (actual) B nao funcionou…
então, o (Actual) B é sempre melhor…. logo, não faz sentido..
devidas distancias à parte, bayern, borrussia, barça tÊm plano B? se calhar têm B, C, D…mas se vamos por aí..
12 Novembro, 2013 at 20:52
É destas discussões que eu gosto. Futebol puro e duro.
Eu concordo contigo Cherba. Acho que o Montero pode ser o 9.5 que nós precisamos. O André Martins não consegue nem ser um dez, nem um oito.
Ora, isso no nosso desenho táctico é assassino. O André nem é um criativo que segure a bola para a subida da equipa nem é um tipo que faça box-to-box. Ora, essa solução táctica tem mais variáveis. Primeiro, o William Carvalho é um trinco posicional, como o Fernando. Ele destrói e constrói jogo. Não partilha o processo de decisão. Ora, isto implica duas questões: só é possível ser um trinco posicional se tiver espaço para pensar o jogo e para isso é necessário não ser um pronto-socorro permanente. A malta fala do Fernando como o supra-sumo mas vamos ver a estatística das recuperações de bola. Os números são até abaixo ao William. A diferença é que o nível de pressão a que está sujeito são muito inferiores porque o Lucho e o Defour têm um papel igualmente elevado na destruição do jogo adversário. Coisa que não acontece tanto no Sporting. Só o Adrien e, mesmo assim, a espaços. O que coloca o William numa situação de permanente pressão.
Por isso, fazer descer o Montero à custa de um André Martins implica várias alterações. Não podem ser dois extremos estilo Carrillo e Capel. Assim será um 424. Mesmo um tipo como o Wilson Eduardo é difícil de ser eficaz. Porque ele tende a recuar na linha e não para o meio, para fazer a compensação. Julgo que terá de ser um interior (direito ou esquerdo) a fazer de falso extremo. Aí acho que o Esgaio poderá fazer bem esse papel, mas também o André Martins ou mesmo o Vítor. Caso contrário, a equipa ficará muito desequilibrada em momentos de contrapeso ofensivo.
Por outro lado, o Adrien tem de saber jogar como 8 mais recuado. Um pouco à semelhança do Moutinho. Não pode ocupar o espaço do William, que tem de jogar com o horizonte limpo. Mas tem de estar próximo o suficiente para ajudar na compensação.
A isso se soma a necessidade de um grande equilíbrio táctico dos laterais. É essencial que os dois extremos (mesmo um sendo interior) variem os flancos, com a ajuda do Montero, caso seja necessário. Para isso, o defesa que estiver na lateral com o extremo mais ativo deve saber que não pode subir. E isso têm de ser eles a fazer essa leitura, acompanhando as variações de flanco na frente. Porque quer o Rojo quer o Mauricio não terão condições para fazer grandes compensações já que a pressão ofensiva sobre o William irá, naturalmente, aumentar. Além disso, nenhum dos dois é conhecido pelo seu sentido posicional ou rapidez o que irá aumentar exponencialmente os calafrios.
Se estas nuances forem acauteladas, julgo que é possível conciliarmos por sistema este modelo de jogo, excepto quando jogarmos contra o Benfas ou o Porto nos seus estádios. Não poderemos pedir mais esforço defensivo ao Montero, que não tem isso no seu ADN e ainda bem. Mas precisamos que o resto da equipa compense esse desequilíbrio. Isso é coisa que o Jesus nunca conseguiu fazer por vários motivos. O principal é porque não abdica dos dois extremos que não permitem compensações.
12 Novembro, 2013 at 21:29
Apos 1/3 da epoca, e 2 debys, o trabalho inicial de LJ parece completo.
A equipe tem rotinas, tem maneira de jogar, tem Alma, tem poder ofensivo, mas tem ainda fraquezas defensivas.
Cimentado o 4-3-3, chegou a altura para o 2. nivel, um sistema alternativo.
Jardim comecou pelo alternativo ofensivo (por forma de jogadores, opcoes de plantel, e situacoes de jogo no decorrer da epoca).
Temos andado sempre atras do resultado nos jogos ultimamente.
A opcao de Slimani e Montero parece boa. Da mais poder de fogo na area, mas perde-se poder a meio campo.
Slimani entrou bem, e a equipe parece ter respondido bem.
Para plano B ofensivo, ou para jogos em que se tenha que ganhar, e o adversario poe o autocarro, esta optimo. Falta treino e rotinas neste sistema alternativo. Esta paragem e os proximos jogos vao trazer isso.
LJ deve fazer alinhar este sistema ja em Guimaraes, se nao de inicio, para o fim do jogo.
Nao esquecer tb que necessitamos de um plano C, alternativo defensivo… tudo a seu tempo.
Acabamos a apoca em grande forma como equipe.
Mantendo a equipe e para o ano, com alguns ajustes, temos Equipe (com E grande), com mais que o talento e a ALMA, tera rotinas e cultura tactica, alem de mais experiencia.
Mas primeiro, jogo a jogo, vamos ganhar ao Guimaraes.
SL
12 Novembro, 2013 at 23:11
http://svpn.blogspot.pt/2013/11/sporting-b-201314-15-jornadas-com.html
12 Novembro, 2013 at 23:46
Primeiro comentário no novo estamine! O período de “luto” pelo bom velho Cacifo já passou… 🙂
Acho que a jogar com o superslim e o Montero na frente é o ideal para os tais 90 por cento dos jogos. Mas, no entanto, parece-me que para este jogos com equipas mais fortes o LJ devia adaptar a equipa. O Freitas lobo (bem sei que odiado por muitos) fez um comentário que me parece pertinente sobre o nosso meio campo: tem dificuldade na recuperação de bola. Eu não podia estar mais de acordo. E isso notou-se Mt nos jogos com os andrades e lampiões.
Por um lado, estivemos sempre em desvantagem numérica no meio (os andrades tinham o Fernando, o mexicano, o lucho e o Josué como falso extremo; os lamps tinham matic, enzo, Amorim, e gaitan Mt vezes no meio tb), por outro jogar com o andré Martins como terceiro médio não me parece resultar nestes jogos. O moço sabe jogar, mas a dimensão física é Mt importante hoje em dia e só se consegue ultrapassar uma menor capacidade nessa área sendo um infesta, Messi e malta dessa estirpe. Ora o andré, infelizmente está longe dessa malta.
Até concebia o andré Martins no onze, a fazer algo parecido ao que faz o Josué no Porto. Isto deixaria uma vaga no trio do meio, e eu não percebo como já ninguém fala do Rinaudo. Este tipo de jogos parecem-me ideais para o fito! Intensidade, intensidade! Há menos de dois anos, toda a gente estava maravilhada com o fito:era ele e mais dez. Agora, já não conta nem para quinta escolha… Acho estranho.
13 Novembro, 2013 at 0:32
Intensidade, intensidade, intensidade = cartão vermelho (e é uma sorte se não for direto).
13 Novembro, 2013 at 8:08
bem vindo, de volta 🙂
13 Novembro, 2013 at 0:35
“É de Chaves, é de Chaves”
Quem é que se lembra de ouvir isto?
Pronto, hoje apeteceu-me…