«Antes das listas verdes e brancas, José Alvalade, Francisco Stromp e outros futuros Leões frequentavam o Campo Grande F.C.. Abandonaram a instituição, agastados por esta se dedicar mais a piqueniques e bailaricos do que ao seu real propósito. Os dissidentes fundariam o Sporting Clube de Portugal.

Mais de um século depois os Sócios do Sporting, dissidentes de uma era decadente, salvam esta herança com um formidável e histórico exemplo para outros Sportinguistas, outros Clubes, para todos, do que é possível com uma causa justa, dedicação e paixão. Essa força brutal, que hoje se sente em qualquer estádio ou pavilhão da Europa!… e tudo isto, inseparável do nome do Sporting Clube de Portugal, ficará à porta dos Prémios Stromp. Lá dentro, o resquício caducado dos passados 18 anos celebrará os seus piqueniques e bailaricos.

Sem noção do que se passou, passa, ou do que é, o Sporting, dão das suas mãos um instrumento de lambuçaria com um nome de quem não lhes pertence. É que Francisco Stromp saiu do Campo Grande F.C. há mais de um século. Está cá fora connosco.

(Pelo ídolo Francisco Stromp, e dedicado a todos os que deram rumo ao Sporting)», André Patrão, in Facebook, na sequência disto

nota da Tasca: se recuperarmos as palavras de Jesualdo Ferreira, acabado de aterrar em Alvalade – “Se espero ganhar o Prémio Stromp para o ano como dirigente? Não, porque não sou dirigente. Como treinador, isso talvez. Já venci outros prémios, porque não hei de vencer esse? – talvez percebamos, efectivamente, que o brilho de uma medalha destas já não é o mesmo…