A Juve Leo emitiu um comunicado onde relatou alguns acontecimentos que tiveram lugar no sábado à noite, aquando da visita a Penafiel. E o que é triste, é que não custa imaginar estas situações a quem já foi ver jogos ao norte…
[…] A Associação Juventude Leonina abandonou o estádio 10 minutos antes do jogo acabar devido à actuação da força de segurança destacada para este jogo (GNR). Ora esta força de segurança, a mesma que esteve em Arouca, agrediu indiscriminadamente elementos afectos à Associação Juventude Leonina, muitos deles por irem simplesmente a andar na rua eram puxados para trás de arbustos e carrinhas para serem literalmente espancados.
Já aquando da chegada dos nossos autocarros, as forças de segurança não queriam deixar sair ninguém para o café, como se as pessoas tivessem de ser obrigadas a estar sem comer desde a saída de Lisboa até ao fim do jogo.
Houve ainda 3 agentes da GNR que apanharam um elemento nosso e, por o terem confundido com outro que arranjou desacatos em Arouca, levaram-no para trás de uma carrinha e espancaram-no e outro elemento, por estar num café, ficou sem dentes. Não satisfeitos ainda usaram a pistola tayser mandaram o BI para cima da pessoa, estando esta deitada no chão devido aos choques – de referir que a pessoa em questão sofre de arritmias e informou o agente da situação, tendo o mesmo ignorado.
Parece-nos que não é esta a forma do futebol evoluir em nenhum sentido, pois mais uma vez, ficou demonstrado que há que se julgue acima da lei.»
27 Janeiro, 2014 at 17:20
Sem palavras…….simplesmente lamentável
27 Janeiro, 2014 at 17:24
Por detrás destes comportamentos policiais pode estar qualquer coisa como isto:
http://www.youtube.com/watch?v=itkcfELRzys
27 Janeiro, 2014 at 19:53
Uma vergonha é o que é…!
27 Janeiro, 2014 at 17:29
Eu depois de ter visto estes meninos a agredirem sócios do Sporting, que queriam apenas comprar um bilhete e que estavam numa fila à espera da sua vez, não lhe dou essa importância toda.
Claro que estou a ser injusta com alguns. Mas pronto. A imagem que tenho deles, não é grande coisa.
27 Janeiro, 2014 at 17:48
eu tb vi essa merda, Maria. Várias vezes. Aliás, essa é uma das medidas desta direcção que aplaudo de pé: os bilhetes para as claques estão definidos e garantidos e, assim, não há cá episódios desses para quem quer que seja
27 Janeiro, 2014 at 18:30
Pois eu para conseguir ir ver a final da UEFA, no nosso estádio, tive de pagar um dinheirão a elementos dessa claque.
Eles tinham bilhetes para vender e o Sporting não.
27 Janeiro, 2014 at 18:18
Se os que levaram em Penafiel tivessem os mesmos que fizeram isso, parecia-me muito bem. Mas como certamente não foram, o que dizes é injusto. Podia ter sido um de nós a levar porrada da polícia e ainda assim teríamos de ouvir esse comentário. Estou farto de ser conotado como vândalo porque há vândalos no mesmo grupo. É como toda esta cena das praxes… agora toda a praxe é uma merda porque 6 bacanos se atiraram ao mar.
27 Janeiro, 2014 at 18:52
6 bacanos se atiraram ao mar?
Calma Diogo…
E já agora que puxas o assunto permite-me também opinar. As praxes têm vindo a piorar a todos os níveis ano após ano. São quase sempre uma vergonha, insultuosas e cada vez com menos graça…
27 Janeiro, 2014 at 19:21
As praxes é para homossexuais.
27 Janeiro, 2014 at 19:23
“Ai vamos integrar estes meninos, siga fazer pinturas na cara e prepará-los prá vida”
…
Tenho um pó a todo a homossexualidade inerente a essa prática de merda.
27 Janeiro, 2014 at 19:25
Oh Leao, nao confundas praxe de doutores com praxe de engenheiros 😉
27 Janeiro, 2014 at 20:32
Qual é a diferença?
Uns usam canetas de feltro e outros usam lápis de cera?
27 Janeiro, 2014 at 21:04
A minha praxe sempre foi estilo militar, nao ha ca dessas paneleirices de pintar caras, gajos vestidos de gajas nem joguinhos da alegria
27 Janeiro, 2014 at 22:19
A praxe serve para aquele cromo que vem do secundário e que não fala com ninguém, chegar à faculdade e começar a beber como um alambique e assim tornar-se “social”.
É a festa dos reprimidos.
Depois vêm com a ladainha da “integração”, “preparação prá vida” e blá blá blá
Foda-se, desde quando é que seres submisso te prepara para alguma merda? Se precisas de ser submisso para te saberes integrar então está tudo fodido!
Amigo, eu gosto de festas. Não gosto é de ser o bombo da festa nem de usar um pseudo “poder” atestado pela quantidade de matrículas feitas na universidade para ridicularizar colegas.
Eu próprio já fui praxado. Hoje diria não. O pior é que com 18 anos um gajo sabe lá o que quer…
É por essas e por outras que o ensino em Portugal é uma valente merda.
27 Janeiro, 2014 at 22:35
Leao, esse é o tipico argumento de quem nao sabe o que é a praxe e como ja vi que nao vale muito a pena tar aqui a discutir isso vou so frisar dois pontos. O primeiro é que ser praxado não é ser submisso como tu pensas, isso é o que tu ves atraves dos midia. A outra é uma coisa que me farto de ouvir e é completamente mentira que é essa parolice de dizer que os praxantes têm matriculas pra dar e vender e nao sei que mais. Eu pro ano vou praxar e nao tenho nenhum ano deixado para traz, nem na universidade nem ano nenhum anterior.
Volto a dizer, o que se ouve/ve nos midia é totalmente retrocido, estão a querer vender uma imagem errada da praxe. Quem nunca la esteve, devia tentar informar-se sobre o assunto e nao abanar a cabeça a tvis e afins.
27 Janeiro, 2014 at 22:38
Se ja foste praxado diz-me so uma coisa. Quando andaste la, nao gostaste? Se nao, porque caralho é que tavas la?
27 Janeiro, 2014 at 23:12
Claro, é perfeitamente normal idolatrar o “DUX” que significa “líder” em latim, e que normalmente são tipos com 342 matrículas já de cabelos brancos.
E tu se só tens 2 matrículas és “pastrano” ou que raio é essa merda. Subiste um degrau na hierarquia mas não podes praxar. Isso é só coisa para “veteranos”.
Se empregassem essa força toda a bater em árbitros faziam melhor.
27 Janeiro, 2014 at 23:25
Os “Dux” na minha universidade nao existe. Eu so praxo para o ano porque por ca so se pode praxar com 3 matriculas e é apenas nesse ano que se praxa, embora se possa praxar dai para a frente mas raramente se faz porque o ambiente de praxe é os caloiros (1º ano) e os engenheiros/doutores (3º ano) e é tudo em ambiente de curso, nao ha ca dessas merdas de praxes conjuntas e ser praxado por pessoal que nem conheces. E isto é em ambiente de praxe porque fora de praxe nao ha engenheiros nem caloiros, ha colegas.
Eu no meu primeiro dia de praxe passei o dia a encher que nem um burro, ha noite, ja fora de um contexto de praxe fui pra noite com os meus engenheiros como colegas, sem os conhecer de lado nenhum.
28 Janeiro, 2014 at 0:22
Veio um Dux e os amigos com frascos de perfume patcholi para me besuntar e eu apenas lhes disse”borrifas-me com essa merda e vão levar uma semana para te tirar o frasco de dentro do cú”, claro que a seguir tive de andar à batatada, mas praxado não fui.
Era trabalhador, estudante e atleta de competição, não tinha nem tempo nem paciencia para putos betos ricos sem inteligencia
27 Janeiro, 2014 at 19:24
Nunca Ficámos em 6!!!,
Nao sei se tens alguma relaçao com a praxe ou nao, mas pelo teu comentario suponho que nunca tenhas sido praxado. Ja deves tar farto de ouvir o “so sabe que la esteve/esta” mas o facto é que isso é verdade. Felizmente na minha universidade, UMinho, tive o previlegio de ser praxado (praxo para o ano) e digo-te que é provavelmente o melhor ano de universidade que terei. Embora nunca me tenha deparado com nenhum caso na minha universidade, reconheço perfeitamente que ha maus praxantes, como tudo na vida em que ha “bons e maus”, mas ao contrario do que os media tentam vender, a praxe nao é anarquica, ha regras a ser cumpridas e há uma hierarquia em que no topo esta um conselho, aos quais os praxantes têm de respeitar, em que a sua funçao nao é praxar mas sim tratar de burocracias e de manter tudo o que engloba a praxe na linha.
Ate compreendo que visto de fora algumas coisas ate possam parecer exageradas, mas quando nao se sabe o contexto, dá daquelas coisinhas que nos tanto gostamos de ver na imprensa em que distorcem tudo e mais alguma coisa
27 Janeiro, 2014 at 23:08
Tiago,
O teu “suponhamos” está ao nível dos do ROC…
Realmente nunca fui praxado. Mas sabes porquê?
Porque ao contrário da maioria dos meus colegas de curso que até se lhe tremiam as perninhas quando as aulas acabavam, eu nunca permiti a mim próprio ser subalterno de ninguém – Muito menos de meia dúzia de atrazados mentais com inumeras matrículas ocupando indevidamente as vagas à malta nova que ficou de fora!!
Como em tudo na vida há que ter convicção e os berlindes no sítio!!!
Ahh… e vou te contar um segredo não sou nem pretendo vir a ser governador da Califórnia…
27 Janeiro, 2014 at 23:16
Nao te dei “suponhamos” nenhuns. Dei-te factos do que sei e do que acontece na minha universidade.
Como ja respondi em cima, a praxe nao é subalterno de ninguem, ha uma hierarquia sim, mas essa treta de ser humilhado e nao sei que mais é areia pros olhos de quem nao sabe (volto a dizer que admito perfeitamente que haja casos em que nao é assim e para isso tambem ja disse que ha um conselho que serve para agir nessas situaçoes). E isso de ser praxado por gajos burros que têm duzia de matriculas tambem ja disse que nao é verdade.
Quanto a tua situaçao, nao sei como era a tua praxe, mas se achas que ia contra a tua integridade fizeste bem nao fazer parte da mesma. E eu pergunto-te é se os teus colegas tinham medo ou nao gostavam ou la o que era, porque raio é que iam?
27 Janeiro, 2014 at 23:19
Iam? Nunca foste caçado? És um sortudo, então!
27 Janeiro, 2014 at 23:20
O que é que se aprende com a praxe? Sem ser, provavelmente, a beber jolas de penalty?
27 Janeiro, 2014 at 23:33
Ate te podia enumerar algumas coisas. mas vou apenas responder-te que gosto, por isso vou.
27 Janeiro, 2014 at 23:12
Tiago : Eu fui praxada e não tive razão de queixa. O meu sobrinho entrou este ano para a faculdade e recusou ser praxado. Resultado : deram-lhe tanta tesourada no cabelo que teve que o ir rapar. O miudo ficou com uma aversão à faculdade que nem pode ver aquilo à frente! Se na tua faculdade respeitam os caloiros, óptimo, mas nem em todo o lado é assim. E para ser sincera, já não há paciência para vos ver mascarados de Batman!
27 Janeiro, 2014 at 23:32
Maria, se ha sitios em que ha esse tipo de represalias, essas pessoas devem ser punidas. Seja pelo conselho de praxe (nao sei se nessa universidade ha ou nao), pela reitoria, pela policia, nao me interessa quem seja. Mas como tu dizes que ha mas praxes eu tambem digo que ha boas (tal como foi a tua suponho), detesto é a maneira como se fala da praxe e como se tenta fazer disso o bicho papao. Noticias como praxes solidarias e esse tipo de coisas nunca vi ninguem a aplaudir, mas porque um otario de merda manda um caloiro tao otario como ele dar uma cabeçada na parede e ir pro hospital, ai no dia seguinte ja é barraca armada.
28 Janeiro, 2014 at 9:52
Infelizmente parece que o teu exemplo deve de ser dos poucos bons exemplos de praxe. Fui praxado há 15 anos quando entrei para a faculdade e garanto-te: só não desisti daquela merda toda porque queria mesmo ter o meu curso tirado.
Ou seja: se a tua experiência é boa eu apenas posso dizer, factualmente, que é das maiores anormalidades que esta sociedade retorcida consegue produzir
27 Janeiro, 2014 at 19:25
Nunca ficámos em 6o, eles atiraram-se ao mar si. Entrar para saltar ondas e etc.
27 Janeiro, 2014 at 23:10
Ao contrário de ti não tehnho nenhuma certeza de que tenha sido assim…
27 Janeiro, 2014 at 22:17
Diogo : Eu afirmei que estaria a ser injusta com alguns. Mas também eu conheço as claques. Também já viajei com eles e de santos não têm nada. Na primeira paragem começa logo o gamanço. E é roubar por roubar. Por vandalismo. Para mim era muito mais prático ir com uma claque nos jogos fora, mas desisti. Vou menos vezes fora de portas, mas sem ser na ETAR(que tb não é exemplo), nunca fui mal tratada.
Em 29 anos de sócia, coloquei a hipótese de “dar um tempo” à minha relação com o ENORME, depois de assistir ao comportamento destes meninos com outros sócios do Sporting.
E a mágoa que senti nesse dia, dificilmente vou esquecer. Que me desculpem todos os outros.
27 Janeiro, 2014 at 19:54
basta ir a um jogo fora para ver como é que esses animais tratam os adeptos, mesmo que não vão com as claques que é o meu caso
27 Janeiro, 2014 at 22:14
ou de estares á espera na fila para a revista e passarem uns bacanos por ti, a “urrar”uns para os outros “vamos embora, c***lho! Passa à frente! Somos da claque ou não!?”… ou estarem a vender bilhetes a pessoas que estão na fila prás bilheteiras, impedindo assim o clube de ter a sua receita (não, não me venham dizer que as claques pagam os bilhetes com que vão à bola, da mesma maneira que o comum sócio / adepto)…
27 Janeiro, 2014 at 17:33
Indescritivel
27 Janeiro, 2014 at 17:38
Chapada na hora porra
27 Janeiro, 2014 at 17:46
A.C.A.B.
27 Janeiro, 2014 at 17:47
Isto só lá vai com ‘pancadaria’ !!!!!! Mas isso é outra conversa…
27 Janeiro, 2014 at 18:07
Custa saber disso, mas a mim não me espanta que essa força policial use esse tipo de acções.
Os elementos agredidos podem ser de claques mais ou menos organizadas mas, são cidadãos de pleno direito e se sentem vitimas de abuso de autoridade, existem canais próprios para denunciar tais práticas, convém ter testemunhas.
Um gajo está na tasca e dum momento para o outro fica sem dentes ?!
27 Janeiro, 2014 at 18:14
Não fui a Penafiel mas a JL refere que a equipa da GNR era a mesma de Arouca e quem lá esteve como eu viu a agressividade com que alguns elementos da intervenção faziam o controlo de entrada e das 2 (!!!) revistas.
Puta de vergonha!
Deixem a malta ir à bola em paz!
Sporting Sempre
13:12
27 Janeiro, 2014 at 18:22
É incrível como há gente que não se importa de tornar seres humanos simples danos colaterais de uma luta política e legal. É óbvio que a luta do Bruno contra o Sistema está na génese desta agressividade policial.
O Sporting vai precisar de muito mais dos seus adeptos além da quotização e compra de gameboxes.
27 Janeiro, 2014 at 22:09
Desculpa-me, mas isso que dizes, e como o dizes, é um perfeito disparate… Meter polícia e “cúpulas de dirigismo mafioso” no mesmo saco, é no mínimo, uma arriscada e rebuscada dedução… e eu sou como o outro, porque “sei do que estou a falar”… been there, done that…
27 Janeiro, 2014 at 18:29
Como é possível? O Sporting deve relatar este incidente à liga. É vergonhoso!
27 Janeiro, 2014 at 18:34
Há uma coisa que me faz confusão, Arouca não fica ao pé de Penafiel se não me engano até são de Distritos diferentes como é que a GNR era a mesma?
27 Janeiro, 2014 at 18:41
Fui confirmar e até tinha razão. Arouca pertence ao distrito de Aveiro e Penafiel pertence ao Distrito do Porto e ficam bem longe as duas localidades que eu conheço bem. Como é que a gnr era a mesma alguém que me explique. Eu já tinha visto este comunicado na cortina verde e isso fez-me confusão.
27 Janeiro, 2014 at 19:45
São os guardas Abéis…
27 Janeiro, 2014 at 18:44
Boas, eu estive em Penafiel a assistir ao nosso grande Amor, mas não assiti a nehuma cena de agressão para com a nossa claque (talvez tenha chegado depois desses acontecimentos).
Só me posso queixar da demora durante a revista (que não foi violenta) para entrar no estádio (neste aspeto podemos reclamar pois só nos deixaram entrar a 10 minutos do inicio do jogo), e do tempo que estivemos à espera para podermos sair quando acabou o jogo (acho que a GNR estava à espera que todas as condições de segurança estivessem reunidas, mas também não gostei de estar à espera).
Gostava também de salientar que a nossa claque não é composta por anjinhos! Por exemplo, ouvi um colega afeto à claque dizer a outros colegas que um dos deles tinha sido expulso do estádio por embriaguez, para além de que todos parecem ter uma predisposição para criar desacatos.
Não me admira que o Presidente Bruno de Carvalho tenha apelado às claques um pouco mais de calma, pois, volto a afirmar, não são nenhuns anjinhos!
SL
27 Janeiro, 2014 at 19:38
ACAB
27 Janeiro, 2014 at 19:40
U-M-A
V-E-R-G-O-N-H-A!
Num país “civilizado”, uma merda destas? U-M-A V-E-R-G-O-N-H-A!
27 Janeiro, 2014 at 19:52
A essa malta que confunde derrotas destas com as da época passada, acho que não devo dedicar tempo. Se não vêem uma direcção que não verga, uma equipa que não desiste, os dois adversários à rasca e a responder às exigências dos sócios deles, que ao ver este Sporting são mais exigentes! Se não vêem um Sporting que não cede a pressões, não quer entrar no sistema e que fala alto quando o roubam. Foda-se não vêem a diferença entre uma derrota de uma equipa cansada, desmotivada, com vergonha e sem vontade, e uma verdadeira equipa que parece uma orquestra, que só é derrotada pelas carcaças corruptas que consomem a alma do futebol Português? Se não percebem a diferença, quero bem é que se fodam todos. Comam croquetes e morram. Eu cá percebo a diferença.
27 Janeiro, 2014 at 20:17
+1
27 Janeiro, 2014 at 20:14
Que na Juve Leo há pessoal que se mete em caldeiradas, todos sabemos, mas parece-me evidente que as polícias dão aos nossos adeptos um tratamento diferenciado (para pior) daquele que dão aos das outras claques. E até devia haver mais respeito pelos nossos, tendo em conta que são das únicas claques organizadas que estão legalizadas. Tem que haver uma explicação para que os adeptos leoninos sejam tratados de forma mais severa que os outros. Algo que ainda é mais incompreensível se tivermos em conta que, do lado dos outros clubes – dos principais: f.c.porto, s.l.benfica e últimamente também o s.c. braga – estão os protagonistas dos piores episódios de violência por parte de adeptos organizados: agressões a atletas, como foi o caso de FilipeSantos que ficou em coma depois de ser agredido com um bastão de baseball, autocarros incendiados, a claque do Braga a carregar em plena bancada contra adeptos de clubes adversários, um adepto assassinado numa Final da Taça, e incontáveis episódios que têm manchado o nosso desporto. Da parte dos nossos adeptos também há decerto histórias para contar, mas tenho para mim que ficam longe da gravidade dos casos que outros protagonizaram. Eu vi há poucos anos, nas televisões, a cena deplorável que foi os adeptos do Atlético Madrid terem saído dos autocarros junto do Estádio Alvalade e de imediato terem desatado a apedrejar e a agredir tudo o que eram adeptos leoninos, e a polícia portuguesa quando interveio foi para desancar os nossos adeptos. Há pouco tempo vimos o modo como um grupo de adeptos que por se vestirem de negro foram também agredidos pela polícia do Porto em estreita colaboração com a claque oficial do FCP e seguranças privados como todos pudemos ver nas televisões, e apesar de as agressões terem vitimado essas pessoas, toda a comunicação social se uniu unanimemente acusando os agredidos de terem sidos os agressores. Estas coisas são recorrentes, embora no tempo presente se tenham agravado. E por coincidência ou não, o actual ministro da Administração Interna – o ministro das polícias – está sempre na tribuna do Estádio da Luz, ao lado direito do Felipe Vieira. Não sendo de todo proibido que um governante tenha as suas preferências clubísticas, os cidadãos restantes, os que não se revêm nos símbolos e nas cores desse clube, esperam um tratamento igual por parte das autoridades. Não se espera que as polícias fechem os olhos aos dislates dos sportinguistas, mas o tratamento terá que ser o mesmo que se dá aos outros infractores, nem melhor, NEM PIOR. E o que se pode contactar é que aqueles que têm o pior historial de violência (com um assassinato no ‘currículo’) não são alvo de tratamento semelhante. O que foi relatado neste post, a ser verdade, é algo de muito grave. Porque a polícia não tem legitimidade para recorrer a violência injustificada para com nenhum cidadão se não for para defesa própria ou das propriedades de terceiros. O futebol é um espectáculo que se rege por estatutos legais, está tão bem regulamentado como outro espectáculo qualquer. Os cidadãos compram bilhetes, desses bilhetes revertem taxas para os cofres do estado, e os cidadãos têm direito à livre circulação em todo o espaço nacional e da União Europeia.
Até parece que podemos concluir que Portugal tem várias maneiras de aplicar a repressão policial, consoante os eventos sejam a Norte ou a Sul. E isso não é admissível, porque temos todos os mesmos direitos à luz da Constituição da República, e ninguém espera que os funcionários de aplicação da lei estejam ao serviço de uma parte da sociedade contra outra parte da sociedade.
Essas manifestações gratuitas de violência das autoridades policiais para com os adeptos leoninos, visam a meu ver, criar um clima de terror junto dos adeptos que não pertencem às claques organizadas, de modo a que deixem de acompanhar o nosso Clube por receio de sofrer na pele aquilo que vêem acontecer, ou que ouvem que aconteceu. Porque qualquer cidadão pensará 2 vezes antes de se deslocar a um recinto desportivo, se isso puser em perigo a sua integridade ou a da sua família.
A Administração do Sporting CP terá que tomar uma posição oficial acerca desse assunto, e estou certo que não faltarão grandes advogados no universo leonino que defendam essa causa com vontade.
Saudações Leoninas, e os meus votos de que os adeptos agredidos recuperem rapidamente, e que não fiquem com mazelas para o resto das suas vidas.
27 Janeiro, 2014 at 20:16
As Claques estão para o Clubes como a GNR está para os Governos.
Se calhar temos que começar a convidar a GNRs a pertencer às nossas claques.
27 Janeiro, 2014 at 21:10
Peço desculpa mas acho estranho este tipo de afirmação,a GNR fazer acções como as descritas só porque sim,ou porque são elementos do Sporting??? Acho ridículo, nem estou a ver como fazer isso. Com isto não estou a dizer que nada se passou e que algum excesso não tenha acontecido, mas quase que ponho as mãos no fogo que as coisas a acontecer não vieram do nada.
As claques são complicadas, há elementos que ultrapassam o limite do razoável por se julgarem encobertos no meio de um grupo e acabam por criar situações extremamente difíceis de lidar em que infelizmente pode acontecer um inocente levar por tabela e isto acontece em todas as claques não só nas nossas.
Os excessos são todos criticáveis e sempre a evitar sem duvida mas nem sempre no calor do momento é possível fazer isso, por isso o melhor seria os lideres das claques em vez de fazer comunicados incendiários tentarem afastar elementos problemáticos que só dão mau nome ao espectáculo que são as claques.
Só para constar não tenho ligação nenhuma com a GNR.
Saudações Leoninas
28 Janeiro, 2014 at 15:17
Os casuals levaram porrada outra vez ?