É a nova teoria do Rui Oliveira e Costa.
Não sei se o homem já estava tibado ou não quando disse isso mas eu também já desisti de justificar toda a merda que o ROC diz com o álcool que ele mama. Ninguém consegue beber tanto.

O que diz esta teoria? Diz que “existem duas correntes dentro do Sporting, uma que não admite ser anjinho e outra que é incapaz de ir contra as regras”. Perdi cerca de 280 segundos para chegar à conclusão de que teoria do ROC é parva e mais uns 40 para perguntar ao Universo como é possível tanta estupidez estar aglomerada numa única criatura.

Mas dissequemos a “teoria”. Que diz, portanto, que ou somos anjinhos ou somos comidos. No fundo é isto que o ROC quis dizer. Ou alinhamos com a sujidade ou seremos enrabados. Ora, eu como sportinguista, não me vejo em nenhuma categoria. Não acho que sejamos corruptos mas também não acho que tenhamos de dar a outra face. Será que não dá para sermos sérios e, ao mesmo tempo, estarmos atentos ao que se passa para ir denunciando as merdas que acontecem? Não é isto que estamos a fazer actualmente e, felizmente, com bons resultados? Onde é que o idiota do ROC acha que nos enquadramos? Será que estamos a ser anjinhos? Ou estamos a ser corruptos?

Na minha opinião, acho que estamos a ser exactamente aquilo que sempre fomos e deixámos de o ser: o barómetro da seriedade. Quem quer fazer as coisas de forma legal olha para o Sporting e encontra no nosso clube o apoio e conforto de quem está no mundo e na vida de boa-fé. Quem quer ser chico-esperto tem, no Sporting, o mais feroz dos inimigos. Não digo que esta postura traga vantagens e desvantagens, digo apenas que é isto que somos. Quem gosta come, quem não gosta mete de lado. Ser sério não é ser anjinho. Vou repetir: ser sério não é ser anjinho! E quem diz o contrário…não está a ser sério.

E é precisamente estas conotações que me irritam no ROC. Ele julga-se o grande guru do sportinguismo e por isso inventa “correntes”, “teorias”, “razões” e tudo mais para demonstrar esse estatuto. Irrita-me, também, que esse parvalhão tenha dividido, em directo, a nação sportinguista. Ou pelo menos tentado. Uma coisa é comer e calar quando está discutir com os outros dois estarolas. Outra bem diferente é inventar merdas para dar a entender ao público que é inteligente. E usar o nosso querido clube nesse exercício ridículo de auto promoção.

Mas sabem o que me irrita mais? Ver os sócios e adeptos unidos em torno de uma direcção pela primeira vez em muito tempo e, por outro lado, ver um velho bêbado tentar ceifar essa união com “duas correntes de opinião” dentro do clube. Infelizmente, não dá para usar uma das correntes para acorrentarmos o gajo porque ele continuaria sempre a poder falar. Mas vou criar uma teoria para combater essa: Mordaças. Que no fundo, diz que há gajos que podem e devem falar em público e há outros que devem ser amordaçados para o bem da sociedade civil. E o ROC é daqueles que não devia nunca poder abrir a boca.

Não há correntes nenhumas. Há é sportinguistas que sabem os princípios que norteiam o clube e há outros que vendem a alma ao Diabo para ganhar qualquer coisita. E isto é gravíssimo. No momento em que admitirmos corrupção porque “só assim é que vamos lá” será nessa altura que eu deixarei de ser do Sporting.
Agora, claro que não podemos ser sérios e esperar que, por sermos assim, toda a gente terá de ser. E por isso é que temos de estar atentos. E tenho um grande exemplo que comprova que esta é a postura certa. O célebre episódio do Manolo Vidal a perguntar ao árbitro como tinha sido o almoço antes do jogo de Salgueiros. O que é que o Manolo foi, nesse dia, ROC? Corrupto ou anjinho?
Eu respondo: Sportinguista!

 

* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!