Recuemos ao vergonhoso Benfica-Sporting, para a Taça de Portugal, ganho pelo árbitro Duarte Gomes. Face às críticas e às imagens que não deixavam margem para dúvidas, Pedro «eu sou o melhor do mundo e engano-me de propósito» Proença, veio a terreiro defender o seu compincha dizendo que «o Duarte fez uma excelente arbitragem! Teve de tomar perto de 150 decisões naquele jogo e, se errou numa ou noutra [nota da Tasca: numa ou noutra leia-se dois penaltis claros que ficam por marcar], não é isso que fará uma arbitragem negativa. O Duarte está no lote dos melhores árbitros portugueses e assim continuará».

Entretanto, o Sporting preparou um dossier para tentar melhorar o futebol nacional. Dá-se uma primeira reunião com outros clubes, após a qual Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem (olha que estranho), dá uma entrevista a um diário desportivo onde afirma que “As ideias do Sporting não melhoram nada“.

E porque raio é que as ideias do Sporting não melhoram nada? Não melhoram nada porque colocam em causa o sistema de compadrios sobre o qual assenta a arbitragem nacional. Exemplo perfeito do que acabo de escrever, é a recente nota atribuída a Marco Ferreira após o dérbi: 3,5. Diz que é uma boa nota, numa escala de 0 a 5, mas o que pensará o Marco quando fica a saber que o Duarte, depois de ter transformado um penalti num livre dentro da área de forma a favorecer a equipa da casa, foi brindado com uma nota de 3,3?

Bem dizia o Proença: O Duarte está no lote dos melhores árbitros portugueses e assim continuará. E, agora digo eu, assim se continuarão a oferecer insígnias de árbitro internacional aos tarefeiros do sistema.