E de um momento para o outro, deixou-se de falar em meio milhão de passivo e em números escondidos e naquela quantidade de mentiras que foram potenciadas pela máquina de propaganda encarnada. O tema é, desde ontem à noite, a linguagem utilizada pelo presidente do Sporting Clube de Portugal.
Pode, então, dizer-se, que esse é o primeiro ponto a favor. Depois de uma mão cheia de dias a ouvir vendedores de banha da cobra, com megafones, a anunciar o buraco financeiro do Sporting, chega alguém com uma aparelhagem montada numa carrinha e abafa os restantes. O banzé foi tal, que até a Ana Lourenço, a tal que adora o mundo dark, cenas góticas e meio maradas, se mostrou muito incomodada com o linguajar de Bruno de Carvalho. Falsos puritanismos à parte, obviamente que a analogia utilizada extrapolou o que estamos habituados e, porque não dizê-lo, depois da risada inicial que provoca ouvir o presidente mandar uma cacetada como se estivesse a tomar um caneco na Tasca, chega-se à conclusão que não foi bonito.
Mas o que é hipócrita, uma vez mais, é querer olhar para a estética e ignorar o conteúdo. E esse conteúdo é que devia ser alvo de indignação e de repulsa. Mas não, não é. E porquê? Porque todos sabem que a dicotomia a que o presidente do Sporting apontou o dedo existe, mas todos ajudam a promovê-la. Porque todos sabem, que as marionetas que concorrem à direcção da Liga foram escolhidas com um objectivo claro: manter tudo como está, contrariando muitas das propostas que o nosso clube tem vindo a apresentar. Importa porta manter os empréstimos de jogadores que serve de pagamento a serviços posteriores, importa não beliscar em demasia o monopólio da Sporttv, importa não abrir a porta um uma ventania verde que ameaça constipar quem manuseia as marionetas.
Entendendo perfeitamente os Sportinguistas que não gostaram da forma como Bruno de Carvalho se expressou. E até dou de barato que esta possa ter sido uma derrapagem no processo de aprendizagem e de crescimento, que se iniciou há pouco mais de um ano. Mas também entendo, que há alturas em que nos salta a tampa. Em que de tanto remexermos na merda que são os bastidores do futebol português, nos apeteça largar um “foda-se!” sonoro o suficiente que nos permita marcar uma posição. E não deixa de ser curioso que, depois de três décadas em que, constantemente, o sistema dos gémeos nos tem tentado enrabar, o país se mostre chocado por ouvir falar em cus.
5 Junho, 2014 at 14:37
Rabinho por rabinho, prefiro o da Rhiana. Aquilo são duas nalgas em perfeita sincronização física e moral.
Como quase tudo em Portugal, discute-se a forma (que é uma bela trampa), mas não o conteúdo (que é uma real poia).
5 Junho, 2014 at 14:46
Aí está uma bela imagem…..
5 Junho, 2014 at 14:57
Não percebi… a forma do rabinho da Rihanna é uma trampa?!
5 Junho, 2014 at 15:13
É uma trampa que não lhe possa pôr as mãos, verdade.
Mas o 2º parágrado referia-se ao discurso do presidente
5 Junho, 2014 at 15:15
De qq modo ela parece não gostar de gajos que lhe ponham as mãos no traseiro com carinho, prefere punho fechado no olho
5 Junho, 2014 at 15:26
Ele há gajas assim, há…
É essa e é as lampiõas… que também gostam do “malhão”…
5 Junho, 2014 at 14:42
O futebol português cheira a cócó
5 Junho, 2014 at 15:17
O termo técnico é “sodomizar”.
Cultivem-se, carago!!
(comentário aprovado pelo Arquitecto Tomas)
5 Junho, 2014 at 15:21
Não há que ter medo de chamar os bois pelos nomes. Gostei de ver hoje as caras de virgens ofendidas dos meus amigos lampiões e tripeiros. Preferiam por certo um presidente que fosse corno manso. O Sporting só poderá recuperar o lugar que é seu por direito se afirmar, mesmo que recorrendo a linguagem agressiva, a sua posição.
5 Junho, 2014 at 16:22
Eu gostei da analogia utilizada pelo nosso presidente… Não gosto de hipocrisias e não sou puritano nem moralista.
Só faltou chamar os bois pelos nomes, mas como era uma analogia, compreende-se terminologia e o alcance.
5 Junho, 2014 at 16:50
Drampiões loucos da cabeça?!
Comunicação Social em chamas?!!
BdC, continua! estás no bom caminho!!
5 Junho, 2014 at 16:55
A propósito de mais esta genial tirada do NOSSO Presidente deixo-vos aqui esta bonita história sobre o ‘olho do cú’:
“Pouco tempo depois de o Senhor Deus criar o homem do pó da terra e insuflar-lhe pelas narinas o sopro da vida, transformando-o num ser vivo, todos os órgãos do corpo recém-criado queriam ser o chefe. E os argumentos que cada um deles apresentou para assumir a chefia foram os mais diversos.
O cérebro dizia com a arrogância própria dos cérebros: “Eu penso por todos vocês. Eu sou a inteligência. Eu controlo tudo por meio das ações dos meus neurônios. Então, se alguém aqui tem que ser chefe, esse alguém sou eu.”
“Nós é que devemos assumir a chefia, pois somos nós que transportamos todo o corpo aos mais diversos lugares. Ainda que o cérebro queira ir a algum lugar, se nós não quisermos levá-lo então o corpo não vai a lugar algum” falaram as pernas em coro recusando o falacioso argumento da cinzenta massa.
E as mãos: “Isso é pura bobagem. Nós executamos todo o trabalho e é com ele que ganhamos dinheiro para o corpo sobreviver. É com esse dinheiro que todo o resto do corpo se mantém. Nós vamos ser o chefe.”
“Onde não há sangue não há vida. Quem manda o sangue a todas as partes do corpo sou eu. Portanto, eu devo ser o escolhido”. Foi o que o coração falou tentando deixar de lado toda a emoção do momento.
A certa altura, ninguém entendia mais o que os outros falavam, pois todos falavam ao mesmo tempo, até a própria boca. Os pulmões ficaram arquejantes. Os olhos, irritados. O fígado e os rins reclamavam e, até mesmo, os intestinos se manifestaram provocando um grande mal-estar.
De repente, fez-se um inexplicável silêncio e ouviu-se uma voz muito grave e solene:
– Quem vai ser o chefe sou eu.
Quem falava isso era o Olho do Cu. E todos deram uma sonora gargalhada. Afinal de contas, ele nunca havia sido levado a sério. Nunca nada fizera por merecer qualquer atenção, a não ser alguns ruídos ininteligíveis e fedorentos. E merda, muita merda. Mas o Olho do Cu insistiu:
– Quem vai ser o chefe sou eu. Querem ver?
E mais não disse. Nem fez. Fechou-se em si mesmo, ou em copas como dizem alguns, numa imagem bem apropriada. Enfim, deixou de funcionar.
Em poucos dias, o cérebro não mais conseguia raciocinar direito. Não pensava mais quase nada e o controle, de que ele tanto se orgulhava, quase sucumbiu. Os olhos ficaram embaçados. As pernas não mais se punham em pé e as mãos pendiam flácidas sob braços enfraquecidos. As batidas do coração ficaram imperceptíveis de tão débeis. Os pulmões estavam nas últimas. Todos sobreviviam com dificuldade. O corpo estava à beira da falência total: a morte.
Sem alternativa, todos os órgãos concordaram em reunir-se ao final do expediente. A essa altura, você, inteligente e perspicaz leitor já deve ter imaginado qual o desfecho da reunião. Isso mesmo: o Olho do Cu foi designado, aclamado e aceito por todos como Chefe.
A partir dai, as coisas começaram a se normalizar. Cada uma das partes do corpo fazia o seu trabalho enquanto o Olho do Cu a tudo observava, organizava e dirigia. Mas, principalmente, fazia o que dele se esperava: merda, muita e muita merda tal como convém a qualquer chefe digno dessa função.
É comum essas fábulas terminarem com uma Moral da História. Para não destoar do padrão, ai vai a grande mensagem:
Não é necessário ser um cérebro nem ter uma grande inteligência para ser o Chefe. Um simples Cu, que passa todo o tempo a fazer merda, pode muito bem ser o Chefe.
E se, neste momento, você estiver em seu trabalho, em sua repartição dê uma olhada de soslaio para o seu chefe e veja se isso não é a pura verdade.”
SL
5 Junho, 2014 at 21:54
Mas estas donzelas dos crlh andam todas fodidas da cabeça,entao andam a levar com merda á nao sei quantos anos,valentin’s,pintinhos e etc e quando o homem toca na ferida e tem um discurso mais agressivo vem tudo falar.
É neste tipo de merdas que se ve a corrupçao no nosso futebol.
Como o sporting e principlamente este presidente nao dá nada a estes senhores é uma repulsa do caraças com o mesmo.
Palhaços!!!!
6 Junho, 2014 at 14:02
Tenho lido e ouvido comentários de muitos pseudo sportinguistas, que sentiram vergonha, repulsa ou nojo com as palavras do Presidente BdC.
Como sportinguista havia de sentir vergonha de quê?
De um Presidente que defende os interesses do Sporting;
De um Presidente que luta contra a podridão do futebol português (Liga, FPF, conselho de arbitragem, conselho de justiça, conselho de disciplina…);
De um Presidente que luta contra a bipolarização do futebol português e que tanto tem prejudicado o Sporting;
De um Presidente que tem feito uma bela gestão desportiva e financeira;
De um Presidente que tem tido uma tarefa herculeana a limpar a porcaria que os seus antecessores fizeram no Sporting.
BdC usou palavras fortes, usou. Utilizou um discurso que pode ferir suscetibilidades, sem dúvida. Mas se o seu discurso fosse politicamente correto, será que tinha tido o impacto que teve? Será que tinha tido a atenção da comunicação social da forma que teve?
Penso que esse era o objetivo de BdC, usar uma linguagem forte, polémica mas que chamasse a atenção de todos.
Nos dias que correm no futebol como na vida temos de ser fortes, temos de ser duros, pois dos fracos não reza a história.
BdC não é o nosso adversário. Os nossos adversários são o benfica, o fc porto e o poder instituído no futebol português.
Ser do Sporting é apoiar incondicionalmente o Sporting, apoiar incondicionalmente o nosso Presidente, os nossos dirigentes, os nossos treinadores e os nossos atletas.
Pseudo sportinguistas que vão a Alvalade assobiar os nossos, que constantemente criticam destrutivamente os nossos, também precisam de ir por esse grande autoclismo abaixo.
Posso ser acusado de ser um adepto fanático que toma os seus dirigentes ou representantes sempre por bons e os dos adversários sempre por maus, mas com isso posso eu bem. A sabedoria popular diz que o amor é cego.
SPORTING SEMPRE
SL
Emanuel Silveira