Ultimamente temos estado em guerra aberta com a Doyen. E começo por aqui para dizer que o Sporting não está em guerra “com os fundos”. Está em guerra com UM fundo que utilizou o clube para fazer um dos contratos mais lesivos ao mesmo de que há memória. Acredito que estamos e estaremos sempre de portas abertas a fundos que queiram ser verdadeiros parceiros. E é essa a génese da questão. Não considero este mecanismo terrível, o que é preciso é saber negociar para que, pelo menos os nossos interesses saiam salvaguardados. Isto é o mínimo dos mínimos que, infelizmente, não foi cumprido pela direcção anterior.
Pessoalmente, preferia que não existissem. Pelo menos nos moldes actuais. Para mim, comprar um jogador avaliado em 10M por 3M é deturpar a verdade desportiva. Se eu não tenho capacidade finaceira para comprar um jogador, procuro outro mais barato, não compro um braço e uma perna e fico com o jogador inteiro. Nem sequer o compro para depois vender 2 braços, 1 perna e 2 orelhas a um fundo imediatamente no dia a seguir para ter liquidez. Isto é deturpar a verdade desportiva. Dei dois exemplos de duas aquisições recentes dos corruptos mas podia dizer o mesmo de alguns dos nossos jogadores, sobretudo os adquiridos pela direcção anterior.
Por mim, para correr bem para todos, a coisa funcionaria assim: um fundo só pode financiar até 49% do passe de um jogador (o clube tem de ter sempre a maioria), participa em igual percentagem no pagamento dos salários, fica definido um preço mínimo de venda e um prazo máximo para o vender. Os lucros são distribuídos de acordo com as percentagens.
O grande problema é que, quando as coisas correm bem, o fundo é o primeiro a querer que o jogador saia. Se correm mal, começam a pressionar o clube para o meter a jogar ou para o vender por um preço inferior ao acordado. E são este tipo de ingerências que acabam com a autonomia dos clubes em relação à gestão dos seus activos.
Cada um cuida da sua casa, mas, normalmente, e como disse acime, quando não há dinheiro para caviar, compra-se paté de atum. Não se paga 1/3 de caviar e leva o frasco inteiro. A Doyen, que está em guerra conosco, é um “parceiro estratégico” dos nossos rivais. Tirem as vossas conclusões. Da forma que isto está, um fundo pode vir a ter o poder de decidir um campeonato. E isto é pornográfico. A venda de Brahimi aos fruteiros por 6M depois de nos ter sido oferecido por 20M é um exemplo do poder que um fundo tem ou pode ter.
Acredito que acabando, pura e simplesmente, com eles vai originar um decréscimo de qualidade em vários campeonatos. Não é isto que eu quero. Para mim, o caminho terá sempre passar pela regulamentação e pela aplicação de fortes sanções a quem viola as regras.
Por último, tendo em conta o cenário actual, cada um fará, efectivamente, o que quiser. O Sporting escolheu o seu caminho. Um caminho que é mais longo, se calhar mais penoso mas é o único caminho que poderíamos seguir. Não podemos andar a fazer auditorias para apanhar falcatruas para depois entrarmos noutras, com outros actores. A denúncia, a luta pelos nossos interesses, a transparência e a determinação têm de ser as nossas armas. Armas essas que foram polidas, há muito tempo, pelos nossos fundadores.
* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!
29 Agosto, 2014 at 8:13
Bom dia Tasqueiros,
completamente de acordo Sa.
SL
29 Agosto, 2014 at 8:17
Muito bem.
Realmente devia-se regulamentar melhor esta história dos fundos e em relação aos ordenados faz todo o sentido que os mesmos sejam pagos de acordo com as percentagens dos intervenientes.
Mas por mim aos poucos ia deixando os fundos, quem não tem dinheiro não tem vicios. Não temos de ter vergonha de dizer que de momento a nível financeiro não andamos bem
29 Agosto, 2014 at 8:23
De acordo. Mas por mim acabava-se o uso de fundos.
29 Agosto, 2014 at 10:33
Por mim também, mas há muita gente a mamar à custa deles, não vai ser fácil.
29 Agosto, 2014 at 8:23
Se achavam demasiado uma cláusula de 45 milhões…
Ora tomem lá agora…60 milhões…!!
Bom dia para os “Tasqueiros”…
O “cerne” da questão deve mesmo ser esse…: os fundos não deveriam nunca ter mais do 49% do jogador…
Por outro lado é verdadeiramente pernográfico um “Fundo” oferecer um jogador por 20 milhões ao Sporting e depois colocar esse mesmo jogador por 5 milhões no porto…
Vamos esperar confiantes o que o futuro nos trará no que concerne às relações com os fundos e a solução em “Juízo” de um “Fundo sem juízo” e um Clube “com a cabeça no seu lugar…”…
Abr e SL
29 Agosto, 2014 at 8:46
Assunto muito quente. E a fazer fé nas noticias a transferência de Rojo para Inglaterra não está completa pois aquela malta não brinca com fundos.
A Doyen por seu lado é que já brinca com clubes.
29 Agosto, 2014 at 8:53
Os problemas do Rojo são com a inscrição e não com a transferência, e nada têm a ver com fundos.
29 Agosto, 2014 at 10:59
Segundo consta …
Estará em Espanha a tratar do work permit…
Se calhar a Doyen tem por lá um consulado.
Eu acho que o assunto quente vai ser outro …
Segundo consta …
29 Agosto, 2014 at 8:51
Bem-vindo de volta à cozinha! Já tinha saudades de uma bela pratada à Gomes Sá…
O tema fundamental na relação com os fundos é a partilha do risco. E o problema é que o risco não se limita ao valor da transferência. Os salários do jogador têm que entrar nessas contas e no apuramento das mais-valias a partilhar entre Clube e fundo.
Se a doyen tivesse participado no salário do Rojo, na proporção da sua percentagem de uma futura venda, talvez não teria tanta pressa de o vender à primeira oferta. Mas, e a propósito da doyen, é também muito importante saber com quem se está a lidar, perceber que os detentores e gestores do fundo não estão de má-fé e em conluio com os nossos adversários (como é o caso da doyen).
29 Agosto, 2014 at 9:01
Eu acho que os fundos têm mesmo de ser legislados.
Em nenhuma altura (revenda posterior à compra para ganhar liquidez) um clube poderia vender ou comprar % do passe. As % definidas inicialmente deveriam ficar fechadas.
Também não acho que seja tão linear que um jogador caro que venha para o nosso campeonato (logo com ajuda de fundos) seja um acréscimo claro à qualidade. Teoricamente sim, mas na prática vemos flops carissimos também. Em vez de um desses jogadores caros podemos (Sporting) ter perfeitamente um jovem da B que agarra o lugar com muita qualidade ou então ir buscar Slimanis para valorizá-los. Aliás é nisso mesmo que o campeonato Português é bom, a encontrar e desenvolver jogadores para os tubarões da europa. O Sporting é, dos 3 grandes, o que menos precisa de fundos porque tem um viveiro de jogadores com muita qualidade, que a certo momento da sua carreira estarão prontos para nossa primeira equipa. Já os porcos e lamps precisam destes negocios porque não os têm na mesma quantidade. Penso que o Sporting está no bom caminho, só falta agora retomar o caminho dos titulos para “carimbar” oficialmente o sucesso do mesmo. Isto começa agora a ser essencial.
29 Agosto, 2014 at 10:57
“Eu acho que os fundos têm mesmo de ser legislados.”
Mais do que serem legislados isto tem de ter regras iguais para todos. É descabido clubes competirem entre si, e depois haver clubes que podem ter acesso a fundos e outros não. E isto passasse nas competições organizadas pela mesma instância (uefa).
Já começo a achar que por algum motivo a uefa diz que quer fazer alguma coisa mas depois dos actos às palavras vai uma grande diferença… Porque será?
29 Agosto, 2014 at 9:07
Não creio que ao acabar-se com os fundos a qualidade acabe, haverá sempre jogadores em demasia para serem colocados. Isto é como a lei da oferta e da procura, quando a procura é muita os preços sobem, quando a procura é baixa os preços baixam, se faltar o financiamento dos fundos os clubes passarão a comprar menos, é verdade, mas quem necessitará de vender o irá fazer a preços mais baixos, porque se não arrisca-se a não conseguir vender. É surreal os preços atuais dos jogadores, inimaginável que um jogador possa valer 45, 60 ou em casos extremos 100 milhões.
Afinal de contas haverá sempre bons jogadores, e a verdade desportiva é assim, dever-se-á comprar dentro das possibilidades e nunca acima, muitos querem o chamado êxito fácil e rápido ao mesmo tempo é também o seu declínio rápido. E quanto a isso acho que o nosso clube está a proceder bem, construir uma equipa jovem, recorrendo a sua formação e completando-a com jovens contratados com algum valor e com grande margem de progressão.
Formação e prospecção deverão andar sempre de mãos dadas.
29 Agosto, 2014 at 10:16
100% de acordo.
Os fundos apenas servem para inflacionar os preços dos jogadores, por via do crédito fácil, altamente especulativo, caríssimo em termos financeiros e ruinoso em termos económicos.
São uma solução desejada por agentes e jogadores com a conivência de alguns dirigentes corruptos que encontram neles uma forma de se encher à custa dos clubes que gerem.
Os adeptos esses também não se importam e tal como o rebanho mais interessado no pasto do que na forma de o descobrir, confiam no pastor. Preferem encher o bandulho hoje e confiar que o pasto nunca acabará.
Verdadeiramente apenas existe um único mercado global simultaneamente legalizado e desregulado: o dos capitais.
Há quem aposte que o futebol passará a ser o segundo.
Há quem lute para que assim não seja.
Os lobbies estão no terreno.
Veremos quem vence.
O que me parece certo é que os clubes portugueses, de uma forma ou de outra terão de se adaptar a esta nova realidade.
Tal como nós terão que viver entroikados por muitos e muitos anos.
Terá valido a pena ?
Terá que ser sempre assim neste País ?
29 Agosto, 2014 at 13:15
Isto.
Os valores astronómicos de alguns jogadores não dependem da lei da oferta e da procura pura, são hiperinflacionados para aumentar as margens de alguns a níveis obscenos.
29 Agosto, 2014 at 9:22
Concordo em absoluto. Mais uma grande opinião do tasqueiro Sá.
SL
29 Agosto, 2014 at 9:26
O rascord continua na sua campanha. Titulo de um artigo sobre o derbi: “Saldo na luz é levezinho mas pode haver … Taça” . Mas que grandes fdp’s mas, quando é que o SCP começa a deixar estes tipos à porta de Alvalade e da Academia?
29 Agosto, 2014 at 9:35
Bom dia,
Bem mais grave que a verdade desportiva é a proveniência do capital dos fundos, que toda a gente desconhece.
Pode ser dinheiro de venda de armas, droga ou tráfico humano, ninguém sabe…
Para os que estavam tão preocupados com investidores russos do bdc, não os vejo a falar agora…
29 Agosto, 2014 at 9:50
Não vês?!?! Fds…toda a gente fala do problema dos fundos! Eu preocupei-me na altura com esse fundo, preocupei-me quando se percebeu que o Gordinho vendia tudo o que mexia a fundos desconhecidos e preocupo-me agora!
Quanto à proveniência do dinheiro isso é um problema em qualquer mercado, em qualquer sector…nunca se sabe de onde vem o dinheiro! E nunca se saberá…porque o de proveniência ilegal é convenientemente lavado exactamente para isso! Se soubesses qual a proveniência ia tudo dentro…LoL! Por isso nunca conseguirás provar de onde vem, se é legal ou não…nem no futebol nem em nenhum sector de actividade, desportiva ou não!
Para mim o mais importante é mesmo a verdade desportiva e o poder que estes tenham no futebol e no meu clube em particular (o poder deles nos outros clubes é um problema deles…)!
29 Agosto, 2014 at 9:35
Em relação aos fundos, e conforme já tinha dito anteriormente, deveriam acabar, ponto parágrafo.
Se os clubes não tem dinheiro para comprar, não compram, é simples. Hoje em dia os clubes vivem acima das suas possibilidades, esses fundos só serviram para “enterrar” mais os clubes.
Os fundos são autênticas máquinas de “lavar dinheiro”, ninguém sabe quem só os financiadores, donde veio o dinheiro! Eu por mim acaba já esta merda, fazia como na Inglaterra, não entram e acabou!
Avaliam os jogadores como lhes apetece (alô andré gomes) e como lhes dá mais jeito, e depois ficamos todos contentes com esses negócios.
SL
29 Agosto, 2014 at 9:53
Tinhas de abrir os clubes a compra de clubes ou então eles entravam por compra de obrigações ou empréstimos….
Se acabares com os fundos garantidamente não vais para melhor…na minha opinião…os clubes precisam de dinheiro (especialmente de campeonatos de países menos ricos) e vão ter de o encontrar…
29 Agosto, 2014 at 11:23
Também nós e por isso vamos ter que apertar o cinto, trabalhar mais e deixar de viver como se fossemos ricos.
Pelo menos é o que eu desejo.
Não há pequenos almoços grátis. Nem mesmo com lavagem de dinheiro.
29 Agosto, 2014 at 11:51
Eu não ganho mal mas todos os dias almoço no refeitório da empresa, entro antes da hora, tenho 1.30h para almoço, almoço em 30-40 minutos e felizmente também tenho tempo para poder escrevinhar aqui e já fiz o meu “devaneio alucinante” com a doação à missão pavilhão, anseio pela chegada da minha camisola (esta é minha). 😀
29 Agosto, 2014 at 10:22
Segundo consta ..
em Inglaterra o financiamento por parte de terceiros é proibido apenas porque o patrocinador da Liga é um dos maiores bancos do mundo e tem exclusividade no crédito dos clubes da Premier League.
Alguém me pode confirmar se isto é verdade ?
29 Agosto, 2014 at 9:37
Eu já sou mais radical neste assunto.
Os fundos não têm lugar em Inglaterra, França e Alemanha, entre outros, e acho que deviam acabar.
Clubes ficarem com percentagens de jogadores em futuras transferências tudo bem, agora fundos que beneficiam uns clubes em prejuízo de outros não.
Se enfraquecer alguns campeonatos paciência, só se deve gastar o que se tem. Existem muitas formas de melhorar as ligas, não é só com jogadores emprestados ou partilhados, em Portugal por exemplo uma liga com 10 clubes a 4 voltas, duplicava a capacidade financeira de alguns clubes.Depois queixam-se que é da crise as médias de assistência temos 11 milhões e querem ter um campeonato da dimensão do alemão que tem 80 milhões de habitantes….
Portanto e desta vez estou de acordo com Platini e com a Uefa na ideia de mão pesada contra os fundos. Ou melhor por e simplesmente banilos.
SL
Sporting Semper
29 Agosto, 2014 at 9:56
10 clubes a 4 voltas matava o futebol! estão sempre a jogar uns contra os outros e os jogos deixam de ter interesse…+ as taças…não conheço nenhum campeonato que se tenha tonado mais competitivo dessa maneira, pelo contrario há campeonatos que tiveram esse modelo e voltaram atrás porque as assistências e o interesse dos jogos diminuí drasticamente por ser demasiado repetitivo…
29 Agosto, 2014 at 12:39
Duvido muito que se existissem mais recepções aos grandes diminuisse o interesse e as assistencias baixassem.
No entanto o meu prototipo ideal ate seria com 12 equipas em vez de 10. Como foi dito no comentario abaixo com uma segunda parte do campeonato a ser disputada pelos 6 primeiros a lutarem pelo titulo e os 6 restantes a lutarem para não descer.
As médias de assistenca subiriam de certeza, não me vai dizer que prefere ver um Sporting Paços de Ferreira, ou Arouca do que um Sporting Guimarães ou Braga por exemplo.
Além do mais o bolo das transmissões televisivas permitiria aumentar as receitas de todos. Portugal não tem espaço para 18 nem 16 equiipas na 1ª Liga.
Peço desculpa porque puxei um off topic.
SL
29 Agosto, 2014 at 10:23
Um campeonato a 4 voltas era catastrófico…o melhor para Portugal seria um campeonato de 12 equipas a 2 voltas e uma segunda fase com os mesmos pontos para :
Apurar Campeão : 6 1ªs equipas a 2 voltas
Definir Descidas : 6 Ultimas equipas a 2 voltas
Daria qualquer coisa como 32 jornadas ( 22 + 10) e com a possibilidade de existirem mais jogos interessantes e decisivos.
A juntar a Taça de Portugal e competições Europeias a Taça da Liga deixaria de ter significado.
29 Agosto, 2014 at 12:31
Essa é outra alternativa 12 com os seis primeiros a disputarem uma 2ª fase com metade dos pontos.
Tudo é melhor do que com 18 equipas.
Direitos televisivos maiores para os mais pequenos, bolo a dividir por menos equipas. mais recepções a equipas grandes.
Este modelo com 18 equipas é que é catastrofico.
29 Agosto, 2014 at 9:40
Sobre a questão genérica dos fundos concordo que tenham de ter menos de 50% do passe do jogador! Mas era preciso ir mais longe! Para um fundo investir no futebol tinha de ter registado numa entidade (que até pode ser um género de CMVM da FIFA), onde tem os jogadores que detém, % de passes, clubes dos quais tem jogadores, valor investido, registo dos investidores do fundo (obrigatoriamente um fundo fechado, proibia os fundos abertos), se os investidores forem empresas registo dos administradores e sócios/accionistas/donos da empresa, entre outros dados relevantes! Deveria ainda haver uma lei que proíba um fundo investir em jogadores colocados em 2 clubes do mesmo país! Nada disto acaba com a suspeição uma vez que haverá sempre suspeição enquanto o futebol for dominado (em portugal e não só) por gente corrupta e sem escrúpulos mas ao menos deixava de haver uma cortina gigante preta para haver apenas um leve nevoeiro…
No caso do Sporting em particular…vou aguardar pela decisão do tribunal! À partida detesto (a sério…) que o Sporting renuncie ou denuncie (ou lá qual o termo jurídico) um contrato! Por isso espero que o Sporting tenha provas muito fortes para o ter feito! Se o Sporting apresentar provas em como eles agiram de má fé com o Sporting então estou de acordo com o procedimento do Sporting! Se não confesso que esta situação irrita-me e até me envergonha enquanto Sportinguista! Por isso aguardo para ver o que o processo vai dar, convicto de que o Sporting fez o que fez porque tem a certeza de ter a razão do seu lado, dada a gravidade das acções do dito fundo!
Era importante o Sporting fazer um comunicado genérico sobre os fundos, dando mais uma fez ênfase ao facto de o Sporting nada ter contra fundos e relacionar-se de bom grado com todos eles, desde que se respeite o Sporting e dando relevo a que isto é um caso isolado e especifico de um fundo muito ligado a um rival que decidiu tentar prejudicar gravemente o Sporting…
29 Agosto, 2014 at 10:30
Tiago,
” … Se não confesso que esta situação irrita-me e até me envergonha enquanto Sportinguista !. Por isso aguardo para ver o que o processo vai dar, convicto de que o Sporting fez o que fez porque tem a certeza de ter a razão do seu lado, ..”
Quando se acreditam nas convicções, não interessa o resultado e muito menos se pode ter vergonha delas, não achas ?
29 Agosto, 2014 at 10:39
A questão é acreditar…se for provado a ingerência e que pressionaram de forma desproporcionada o Sporting para vender concordo…se não provarem limita-se a ser uma cena à Vale e Azevedo! Por isso aguardo para ver o que aconteceu! Não tem a ver com o resultado…dou 2 exemplo:
– No apito dourado para mim ficou provada a corrupção…não é pelos arquivamentos que para mim mudou alguma coisa…uma tecnicidade jurídica não faz com que não tenha acontecido!
– Se se provar que o fundo forçou ou tentou forçar o Sporting a vender e convenceu o jogador a pressionar nesse sentido e tudo mais, independentemente do resultado do juízo do tribunal, para mim o Sporting fez bem! Agora se o Sporting não conseguir provar que existiu essa pressão a conversa é outra…
Não sei se me estou a conseguir explicar bem…
29 Agosto, 2014 at 10:54
E a questão de se fazer passar pelo MU numa reunião em Alvalade?
Isto não é tentativa de burla?
É que, ao que se diz, havia uma clausula em que dizia que, no caso do Sporting negar uma proposta acima de X o fundo tinha de ser ressarcido em 75% desse valor…
Isto não é forjar?
Eu não tenho duvidas nenhumas que o Sporting não fez isto de animo leve…
E esquece essa merda do V&A porque esse era simplesmente um esquemista e um ladrão.
29 Agosto, 2014 at 11:00
Voltamos ao mesmo…se o Sporting provar que isso aconteceu, mesmo que o tribunal depois considere que não é crime para mim o Sporting fez bem!
A cena é…eu detesto quando fazem isto (renunciar contratos e o crl) por isso não sou capaz de ter uma opinião definitiva até que se prove que determinadas coisas aconteceram efectivamente! Depois se isso legalmente é crime ou não é outra coisa! Se isso aconteceu mesmo, se em tribunal não for desmentido e o Sporting provar que aconteceu, independentemente de ser considerado crime ou não acho que o Sporting fez muito bem!
29 Agosto, 2014 at 11:09
Concordarás comigo que não é preciso haver crimes entre as partes para resolver um contrato, certo?
29 Agosto, 2014 at 11:31
Claro! O que digo é que se se provar que fizeram o que se disse que fizeram, do SMS à simulação de que era dirigente do MU (e acredito que sim e que haja provas) mesmo que seja totalmente legal e licito e mesmo que o Sporting seja obrigado a pagar para mim o Sporting teve a atitude certa!
Para mim a ética, rectidão, honestidade e lealdade estão acima da lei! Desrespeitar qualquer um deles (mesmo que seja legal), para mim é bater com tudo o que temos à mão!
29 Agosto, 2014 at 10:58
Se se se….
Quem é que achas que elaborou o comunicado onde se fala da SMS. Claramente terá sido o departamento jurídico do Sporting não? Achas que se fazia esse comunicado sem ter provas?
SL
29 Agosto, 2014 at 11:05
Não sei…vamos ver…
Também vi o Porco e o Mourinho porem um processo em tribunal contra o Sporting por difamação (no caso da camisola do Rui Jorge) porque tinham provas e o crl, com comunicados todos inflamados e depois percebeu-se que não tinham piça e foi tudo só para gerar duvida…depois quando se provou que tinha acontecido já tudo tinha sido abafado e ninguém (CS, comentadores e outros fdp que tais) ligou…por isso não sei! Vamos ver! Considero um assunto demasiado delicado e importante para emitir a minha opinião final porque o Sporting diz que tem um sms! Eu acredito que tenha mas só vou ter a certeza quando as coisas andarem…
29 Agosto, 2014 at 11:12
Mais do que a SMS, para mim a questão de fundo aqui é a tal situação do Lucas fazer-se passar por alguém do MU com uma suposta proposta.
Volto a bater na tecla da clausula (?) em que tem de se pagar 75% duma proposta rejeitada acima de 15M€.
Eu também aguardo novidades… mas continuo a achar que uma resolução destas não se faz em cima do joelho e sem PROVAS. Muito menos por parte desta direcção, que tem trabalhado na base da fundamentação das suas acções.
29 Agosto, 2014 at 11:26
Eu acredito nisso como tu…mas a certeza só depois! LoL! ;)! Como o Tomé que depois foi São! hehe!
29 Agosto, 2014 at 11:46
Se esse Tomé não vem para “somar” no SCP não quero saber! 😉
29 Agosto, 2014 at 9:51
OFF:
Alegria de Sportinguista é como dinheiro em bolso de pobre: Dura menos que um fósforo “riscado”…
Pedro “fadinha dos dentes” Proezas no derby…
Vitó respondeu de facto ao “icedbucket”…
Sem surpresas… sem o “rolo compressor” do Gere da Reboleira, os encornados tinham de puxar dos galões (Lá está… Gere… galões… faz sentido) e fazem alinhar o seu melhor “activo” no Domingo…
Ser “pobre” nesta terra é mesmo FODIDO!
29 Agosto, 2014 at 10:36
Só gostava que dissesses um nome de um árbitro que depois não viessem para aqui cobrar.
Ando a perguntar isto há vários posts e nunca ninguém me respondeu.
Se não há nenhum árbitro que nos sirva então também não importa o que nos vai calhar.
Deixem de ser armar em calimeros, isso é coisa do passado.
Atitude.
Contra tudo e contra todos.
Fight & Resist.
29 Agosto, 2014 at 10:51
Portanto achas o Proezas um gajo aceitavel para apitar os nossos jogos?
A mesma coisa um Duarte Gomes?
Que tal um Mota… melhor… um Capela?!
Ou preferes um Benquerença?
Talvez um Xistra…
tás a brincar, foda-se… so pode?!
Calimeros?! Claro que sim… Temos lá razões de queixa, não é?!
Somos uns meninos, Marokas… claro que sim!
Então somos calimeros e acabas com o fight & resist? Contracenso…
Se tu achas que apontar o dedo e chamar as coisas pelo nome é coisa de calimero, tá bem.
29 Agosto, 2014 at 10:56
Continuamos sem conhecer um que se aproveite …
Mas será que não há mesmo ?
29 Agosto, 2014 at 11:11
Para mim confesso que tenho duvidas! Tenho uma péssima impressão da arbitragem em Portugal! Mas repara! De certesa que qualquer um de nós que olhe para a lista de todos os árbitros em Portugal vai existir muitos que nos são indiferentes! Os que nos marcam são os que fazem merda da grossa…nomes como os que o Ricardo falou são indiscutíveis! Se tirares esses por mim pode vir um qualquer…mota, capela, proença para mim estão condicionados (não digo que roubem de propósito…mas estão condicionados por merdas feitas anteriormente), o Gomes está condicionado por ser um porco fdp de um lampião com ódio de morte ao Sporting!
Benquerença ou Xistra não gosto como árbitros mas podiam ser nomeados para este jogo que não acho que estejam condicionados como os outros…pelo menos eu não me lembro! Todos os outros não me chateava que fossem nomeados…para mim em geral são maus…mas alguém tem de apitar…
29 Agosto, 2014 at 11:41
O meu ponto é só um.
Se é tudo m-rda ou perto disso.
Então não interessa destacar A ou B.
Há que cag.r real nessa gente e lutar com outras armas que não o estilo calimero.
Critique-se e ataque-se depois, não antes.
A atacar que seja com inteligência e determinação.
29 Agosto, 2014 at 12:21
Concordo em absoluto!
Por acaso, acho, mesmo, o Proença um dos melhores árbitros portugueses. Ainda que também falhe…
29 Agosto, 2014 at 11:28
Like! Jogar à bola e meter batatas lá para dentro!
Pra cima deles Sporting!
29 Agosto, 2014 at 9:55
Quanto à questão dos fundos estamos para já conversados!
A Doyen-Doyen que vá fazer queixas ao TAS, ao TOSSE ou à OCDE… para mim, é igual ao litro. Esse cabrões não vão ver mais guito do que aquele que lá meteram depois dos episódios rocambolescos a que o “Pimbas” se sujeitou em pleno Alvalade.
E olhem que não é só o Sporting a ganhar com isto… se esta merda cair para o nosso lado… ui, ui… vai fazer jurisprudência naqueles FDP que andam a meter dinheiro que não se sabe bem de onde…
E era bom que a Doyen-Doyen leve isto até às últimas para ficarmos a saber quem são os cobardes que se escondem em Malta… era muito bom mesmo!
29 Agosto, 2014 at 10:02
Mais, esta ideia que certos pasquins querem deixar passar que o Sporting abriu uma guerra com os fundos é da maior desfaçatez que se pode ver. E ainda há quem se diga Sportinguista que não veja este tipo de atoardas…
Então eu agora, lá porque risco um restaurante das minhas preferências, porque fui mal atendido, mal servido e extremamente bem “roubado” na hora de pagar, só porque risco o mesmo da minha lista de “favoritos”… vou deixar de comer fora?! É esta a ideia que se quer passar do Sporting… que é um gajo caloteiro, que come à pala e que no fim da refeição diz: “Eu não pago porque no final da sobremessa uma mosca pousou no prato” e rasga a conta…
Eh pá, não me fodam!!!
29 Agosto, 2014 at 10:06
Estou com um problema.
Há anos atrás comprei uma casa por 150.000€ tendo o meu banco financiado com 130.000€. Depois disso fiz uma obras, paguei IMI etc etc.
Agora tenho um gajo que me oferece 230.000€ pela casa. Os 80.000€ de diferença entre o que custou e a venda, vai uma parte (na proporção) para o banco e a mais pequena para mim? Na verdade, se não fosse o banco eu nunca compraria a casa pois não tinha dinheiro que chegasse para isso.
29 Agosto, 2014 at 10:11
Se não fosses tu, eles também não tinham ganho a batelada de juros que te cobraram no entretanto…
29 Agosto, 2014 at 10:13
Estás a confundir um empréstimo com a divisão na compra! Num empréstimo, a remuneração de quem entra com o capital sem o utilizar o bem (ou o jogador) são os juros. No caso de participação na compra de um qualquer activo a remuneração é a mais valia da sua %!
Não mistifiquem…o negocio dos fundos no futebol existe em milhentas outras actividades, é normal e é licito! O problema no futebol é 1º se eles acham que mandam no clube e 2º se eles desvirtuam a competição, tentando obrigar uns clubes a vender e outros não, pressionando uns negativamente e outros não, etc, etc…
29 Agosto, 2014 at 11:03
Não. Não estou a confundir. Sei a diferença entre um empréstimo e uma parceria nun negócio. A questão é que no segundo caso esses “negócios” não são legais face às normas da Fifa e por isso os contratos estão cheios de clásulas de confidencialidade (isto é razão jurídica para a nulidade do contrato) e a razão porque a Fifa não permite deve-se a que o primado do negócio não deve sobrepor-se ao desportivo. Depois há outra questão é se o negócio serve interesses desportivos doutros clubes rivais do próprio clube e isso é muito mais grave pois pode implicar sanções para o clube ou clubes que beneficiarem desportivamente com o “negócio” esta questão é de importância extrema pois na barra do tribunal o fundo vai ser obrigado a revelar quem são as pessoas que estão na sua génese e se chegarmos a este ponto acredita que vamos ter muitas e “agradáveis”.
Já agora o que é que achaste do negócio Pongole e outros similares?
Consta-se para aí que há dirigentes de clubes e empresários de jogadores metidos no negócio. Consta-se também e isso não é segredo para ti que alguns fundos parecem uma lavandaria.
Espera pela auditoria de Setembro a menos que as pressões que se fazem sentir de muitos lados produzam efeitos.
29 Agosto, 2014 at 11:03
Não. Não estou a confundir. Sei a diferença entre um empréstimo e uma parceria nun negócio. A questão é que no segundo caso esses “negócios” não são legais face às normas da Fifa e por isso os contratos estão cheios de clásulas de confidencialidade (isto é razão jurídica para a nulidade do contrato) e a razão porque a Fifa não permite deve-se a que o primado do negócio não deve sobrepor-se ao desportivo. Depois há outra questão é se o negócio serve interesses desportivos doutros clubes rivais do próprio clube e isso é muito mais grave pois pode implicar sanções para o clube ou clubes que beneficiarem desportivamente com o “negócio” esta questão é de importância extrema pois na barra do tribunal o fundo vai ser obrigado a revelar quem são as pessoas que estão na sua génese e se chegarmos a este ponto acredita que vamos ter muitas e “agradáveis”.
Já agora o que é que achaste do negócio Pongole e outros similares?
Consta-se para aí que há dirigentes de clubes e empresários de jogadores metidos no negócio. Consta-se também e isso não é segredo para ti que alguns fundos parecem uma lavandaria.
Espera pela auditoria de Setembro a menos que as pressões que se fazem sentir de muitos lados produzam efeitos.
29 Agosto, 2014 at 11:03
Não. Não estou a confundir. Sei a diferença entre um empréstimo e uma parceria nun negócio. A questão é que no segundo caso esses “negócios” não são legais face às normas da Fifa e por isso os contratos estão cheios de clásulas de confidencialidade (isto é razão jurídica para a nulidade do contrato) e a razão porque a Fifa não permite deve-se a que o primado do negócio não deve sobrepor-se ao desportivo. Depois há outra questão é se o negócio serve interesses desportivos doutros clubes rivais do próprio clube e isso é muito mais grave pois pode implicar sanções para o clube ou clubes que beneficiarem desportivamente com o “negócio” esta questão é de importância extrema pois na barra do tribunal o fundo vai ser obrigado a revelar quem são as pessoas que estão na sua génese e se chegarmos a este ponto acredita que vamos ter muitas e “agradáveis”.
Já agora o que é que achaste do negócio Pongole e outros similares?
Consta-se para aí que há dirigentes de clubes e empresários de jogadores metidos no negócio. Consta-se também e isso não é segredo para ti que alguns fundos parecem uma lavandaria.
Espera pela auditoria de Setembro a menos que as pressões que se fazem sentir de muitos lados produzam efeitos.
29 Agosto, 2014 at 11:21
Isso vamos ver! Se houve ilegalidades, pressões, aldrabices e tudo mais vamos ver! No tribunal vai sair tudo cá para fora! O que disse é que a imagem que utilizas-te não é muito feliz! Alias na tua argumentação também o demonstras! ;)!
Quanto ao caso do Pongolle continuo a achar que foi um negocio de merda! Se foi mais do que isso não faço puto…negocio de merda foi de certeza! E recuso liminarmente a tua frase :”Espera pela auditoria de Setembro a menos que as pressões que se fazem sentir de muitos lados produzam efeitos.”! Quer dizer…das duas uma! Ou se prova os roubos e ilegalidades ou as pressões produziram efeito! Recuso-me julgar como criminoso quem quer que seja sem que isso seja provado! Agora julguei como péssimos presidentes ou como péssimos negócios!
Sim…muitos fundos são claramente uma parte da lavandaria (as lavandarias têm muitos passos e processos….)! Isto a julgar pelas proveniências deles e tudo mais…mas provar isto é que é um pincel…
29 Agosto, 2014 at 10:27
Depende do que estiveres estabelecido no acordo com o banco, se tiveres uma clausula onde partilhas as mais-valias futuras, terás efectivamente que o fazer.
No caso da doyen, ao que parece o contrato era mesmo assim, e depois de assinado é válido. O desencontro com eles não me parece que esteja só aí.
29 Agosto, 2014 at 10:55
Olha pá, vê lá tu que o meu problema é exactamente o mesmo só que agora o gajo que me aprece a querer comprar a casa só dá 100.000 e eu preciso mesmo do guito. S
e não fosse o banco eu não estava entalado. portanto ele que assuma a parte respectiva da menos-valia, OK ?
O banco não tem outro remédio, já o fundo ….
29 Agosto, 2014 at 11:33
O problema é quando o gajo aparece só dá 100.000€ pela casa …
e tu precisas mesmo do guito para sobreviver …
29 Agosto, 2014 at 10:08
Em resposta ao Caro Sá, eu também “preferiria que os fundos não existissem”; que os clubes portugueses conseguissem gerar lucros como os ingleses e alemães que possibilitassem aos mesmos adquirir jogadores sem recurso a “financiamento” externo; que o poder de compra dos portugueses fossem tão elevado que os estádios estivessem sempre cheios, o merchandising desse milhões e as receitas televisivas fossem milionárias…
Uma das razões que levou o SCP a afundar-se financeiramente foi a esmagadora exposição à Banca para fazer face a despesas de exploração não cobertas por receitas próprias. Antes do advento dos Fundos, suponho que seria à Banca que os clubes recorriam para esforços suplementares para aquisições de jogadores. Neste cenário, os Fundos são parceiros mais adequados, pela partilha de risco que assumem numa parceria por um jogador de futebol.
Não nos enganemos: os Fundos são apenas uma entidade financiadora, que actua com regras diferentes das da Banca. Muito mais flexíveis.
Em termos teóricos, não tenho nada contra a intervenção dos Fundos no futebol. Porque, em termos teóricos, é perfeitamente possível estabelecer regras de colaboração com os mesmos que contentem adequadamente ambas partes.
O problema é que o SCP estava em tal posição de inferioridade que, para poder contratar jogadores, teve que se sujeitar a “cláusulas” perfeitamente desajustadas (em seu desfavor).
Em termos teóricos, a coisa não é nada obscura, nem mefistofélica:
– SCP quer adquirir jogador X, que vale 10;
– SCP só pode despender 5 na aquisição;
– Faz parceria com Fundo, que adquire (directa ou indirectamente) 5;
– Estabelece-se valor mínimo de venda a terceiro;
– Estabelecem-se regras de aquisição pelo SCP dos 50% pertencentes ao Fundo (ex: 10% ao ano sobre o valor investido pelo Fundo);
– SCP fica com o poder exclusivo de determinar o destino desportivo do jogador, bem como com a autonomia plena sobre a gestão do seu contrato (lembrar que o Fundo é uma entidade puramente FINANCIADORA).
Não vejo nada de mal nisto.
Mal vejo na defesa de uma posição em que NÃO se trabalhe com os Fundos, colocando-nos numa posição muito fragilizada perante a concorrência, quando os nossos adversários o fazem constantemente, e com bons resultados.
Já agora: porque é que o SCP é o único Clube (dos três “Grandes”) que tem problemas com Fundos?
SL
29 Agosto, 2014 at 10:17
Lá está…
A questão é que querem passar a imagem que o Sporting come em restaurantes finos e depois não quer pagar a conta!
Então eu sou mal servido num restaurante, servem-me um prato dizendo que é outro e apresentam-me uma conta brutal… e agora, porque me acontece isso, e não volto a aquele restaurante, vou deixar de comer noutros. E a coisa do “rasgar contratos” é tão falaciosa… falaciosa não, mentirosa e caluniosa… tanto que o SCP devia processar quem disse isto!
Fundos sim… mas com limitações…Para mim, 50% é muito… 25% é o meu limite, até porque os jogadores valorizam é a jogar com a camisola e não numa conta a prazo a render juros!
Fundos sim, com comparticipação das despesas e distribuição equitativa das mais valias.
Fundos sim, mas sabendo-se SOBRETUDO, quem são os gestores desses fundos… para mim, a principal questão a corrigir. Dar nomes aos Bois…
Fundos
29 Agosto, 2014 at 10:12
Por um lado percebo o mecanismo dos fundos que estão lá para ganhar dinheiro e até é um negócio com uma grande rentabilidade. Senão vejam o caso do Rojo caso a Doyen se tivesse portado bem, investia 3,5 milhões e recebia 15 milhões perfazendo um lucro de 11,5 milhões. Grande taxa de rentabilidade. Mas aceito pois arriscaram. Não pode haver é má-fé da parte do fundo ao tentar entalar o parceiro de negócios forçando o negócio. O próprio clube que nunca terá grandes mais valias finaceiras somente terá desportivas, se houver.
Sendo eu um liberar não me choca que façam negócios assim, pois só aceitam os clubes que quiserem. É verdade que os liberais ingleses não aceitam os fundos mas acho que isso se deve mais ao modo de financiamento dos seus clubes, pois têm grandes receitas de publicidade, transmissões e financiamento de mecenas que o resto da Europa como tal os fundos tornam-se desnecessários e é menos um elemento de preocupação.
Honestamente o ideal é não depender dos fundos porque já sabemos que estamos a abdicar de receita futura na venda de jogadores. No entanto não me choca que existam e que existam clubes que dependem deles para ter jogadores. O Sporting ao querer cortar com as amarras dos fundos tem todo o meu apoio, não consegue o Tello nem o Ibraimi nem o Markovic, tudo bem os clubes dependentes dos fundos a breve trecho não terão capacidade financeira para pagar os ordenados a esses jogadores, ou acham que os fundos vão pagar? O mercado vai auto regular-se e benfica e porto vão perder capacidade de recorrer aos fundos.
Finalmente acho que devemos estar mais preocupados com novas fontes de receita como as apostas, negócio em que os clubes portugueses estão a perder dinheiro pois só duas entidades podem ter jogo neste país e com a norma do fair-play financeiro que parece estar prestes a cair.
SL
29 Agosto, 2014 at 10:14
Bom dia,
Sobre os fundos , se os Ingleses não os aceitam eles que têm a melhor liga que se preocupam com verdade desportiva com o negocio espetaculo que é o futebol enfim acho que fica tudo dito , o nosso problems é que maid uma vez corremos por fora, por muito que nao se concorde eles estao aí, e nós ao nao sabermos lidar com esta genre acabamos por sair prejudicados .
29 Agosto, 2014 at 10:19
os ingleses não aceitam os fundos se estes partirem dos jogadores de futebol mas depois aceitam todo o tipo de fundos se estes vierem das empresas ou da bolsa pessoal de milionários de toda a espécie que entram como presidentes.
Não comem os jogadores, comem as empresas. Os clubes e os jogadores continuaram em situação precária.
E o preço dos bilhetes de um jogo da premier? Quem defende os adeptos? Estamos a pagar um talento ou estamos a pagar as mamas novas da mulher do jorge mendes?
29 Agosto, 2014 at 10:20
Preferes o modelo inglês em que são vendidos os clubes?! E esquece os casos em que resulta…já viste a quantidade de clubes que se afundaram porque acabaram comprados por gente…menos transparente?!
Usam muito o modelo inglês mas confesso que não tenho a mesma visão romântica que vocês têm…
29 Agosto, 2014 at 10:26
Nao tem nada a ver comparamos clubes ingleses com portugueses mas pelo memos eles sabem quem manda no clubs a , o abramovich se amanha quiser comprar mais um clubs ingles vai ter um problema!!!
29 Agosto, 2014 at 10:47
Virtudes e defeitos têm ambos os modelos! Percebo quem goste do Inglês…eu confesso não o queria para Portugal!
Imagina o cenário: Guimarães, Braga, Setúbal, Rio Ave e Estoril comprados por multi-milionários, o Sporting a lutar pelo meio da tabela e para lutar lá por cima a precisar de ser comprado igualmente por multi-milionários…Não é uma visão que eu adore…confesso…
29 Agosto, 2014 at 11:03
sem duvida , isto de copiar modelos nao dá cada país tem a sua especificidade , referia-me ao factode os ingleses nao aceitarem os fundos por por em causa a verdade desportiva exemplo : portugal , tens um fundo que faz negocios com mais do que um clube , nao sabes quem sao as pessoas por traz desse fundo e nitidamente estao encostados ao fcp como é que esta promiscuidade é possivel ?
29 Agosto, 2014 at 11:25
100% de acordo! Como podes ler no comentário directo que fiz ao post! O que existe neste momento é uma vergonha e não só pode como tenho quase a certeza que neste momento fere a verdade desportiva! Com o Porco e os lampiões em conjunto com essa gente a tentar tudo par bi-polarizar o futebol tuga! Isto tem de ser regulamentado e tem de ser duramente regulamentado!
29 Agosto, 2014 at 10:16
Empresas sediadas em paraísos fiscais nunca aceitarão regulação… é o mesmo que pedir a um banco para mostrar todos os movimentos financeiros e todos eles usam a pirataria para não pagarem nada.
Portanto o caminho não é “legalizar” os fundos, o caminho é acabar com eles e acabar também com os “empresários”. É uma parte considerável do negócio que desaparece, não produz nada (a não ser pagar as exageradas mamas novas da mulher do jorge mendes) e tem obrigatoriamente de ser repartida entre jogadores e clubes.
Não concebo a existência de gestores de carreiras desportivas. O sindicato europeu de jogadores de futebol tem vindo a denunciar que são cada vez em maior número os jogadores abandonados pelos gestores e pelos clubes que não lhes pagam os salários. O negócio está a perder toda a ética, está a tornar-se selvagem.
Então que paradoxo é este? Transferências cada vez mais altas, gestores encartados pela FIFA e cada vez mais jogadores enganados e abandonados à sua sorte? Vejam quantos jogadores passam pelo estágio do sindicato para desempregados!
É preciso acabar com o jorge mendes! É preciso acabar com os clubes que não pagam ou que contratam jogadores para não jogarem em clubes concorrentes! É preciso acabar com treinadores e federações corruptas como a brasileira que concede internacionalizações a desconhecidos para que estes possam entrar em campeonatos como o inglês! É preciso acabar com treinadores sem caracter como o da FPF que pactua com ordens de gestores de jogadores!
Off topic: Manter este Bjorn no radar…
«Bjorn Maars chegou a Portugal através de um empresário com ligações nos Estados Unidos e, na altura, prestou provas no Olhanense, que era orientado por Abel Xavier. O treinador preteriu o avançado em detrimento do eslovaco Vojtus, que integrou o plantel. Bjorn Maars foi para o Louletano, onde fez 10 golos no CNS. »
29 Agosto, 2014 at 10:23
LoLoL!
Viva la revolution!!!
29 Agosto, 2014 at 10:24
Sempre!
correr com os piratas, negócios simples e transparentes, clubes e jogadores sabem quanto ganham.
29 Agosto, 2014 at 11:57
É isto! Acabar com esses parasitas é a única solução, a bem do futebol. Os fundos vieram inflacionar o que se paga por um jogador.
29 Agosto, 2014 at 10:16
Já te disse uma vez que queria um filho teu, não já?! 😛
29 Agosto, 2014 at 10:20
Não me lembro de ter visto nenhum cartaz com isso aqui na Tasca…
Mas se está dito, está dito!
29 Agosto, 2014 at 12:16
Seria o pequeno … onossoIpadpifado
29 Agosto, 2014 at 10:22
Caro Sá, apesar de discordar com um ou outro ponto concordo em absoluto com a mensagem passada por mais este excelente post.
Acredito que os fundos (sejam eles quais fossem) deixariam de ser vistos como os maus da fita no caso de existir uma forte regulamentação e PUBLICIDADE das transferências e dos contratos dos jogadores.
Se olharmos para a forma como os campeonatos norte-americanos (nomeadamente NFL/NBA) todos sabemos (porque é público pelos próprios campeonatos) o que é que cada jogador recebe de ordenado e cada clube paga de transferências/comissões etc. Porque não termos implementado no “território” UEFA um sistema PÚBLICO que monitorize as transferências e que publicite o que cada clube gasta e como será distribuido o dinheiro (quanto ganha cada clube, que percentagem fica com um fundo, o que ganha o empresário)? Quem é que tem medo de se saber isso? No mais, sempre que entrar um fundo ao barulho deverá ficar claro que são os últimos donos do fundo (os chamados benefical owners) e assim seria mais dificil esconder os ricciardis desta vida.
O que é preciso é haver coragem para que isto aconteça e no dia que isto for implementado se calhar vamos ter muitas surpresas sobre o que realmente se passa nas transferências e quem é que de facto lucra com elas…
No caso das percentagens a que os fundos possam deter de cada jogador, sou apologista que o SPORTING tivesse uma regra interna que obrigasse o clube a deter pelo menos 60% do passe de cada jogador, sendo que excepcionaria os (muitos) casos actuais cuja percentagem é efectivamente inferior a isso (por exemplo poderia haver um regime excepção de 1 ou 2 jogadores por época que possam não acompanhar este regime – um caso NANI por exemplo).
Para acabar, mas um pouco offtopic, acham normal que para jogares na UEFA (liga europa ou champions) podes apenas inscrever 25 jogadores com a regra de 4 (formado no clube) + 4 (formado no país de origem) mas depois em Portugal podem inscrever 27 (mais equipa B) sem qualquer limite de jogadores formados no Clube e em Portugal? E depois queixam-se que não temos formação (imagem o que é que uma regra destas faria aos nossos adversários directos)…
SL
29 Agosto, 2014 at 10:31
É. Acabávamos com os fundos e depois? Portugal ainda ficava com um campeonato de merda como o inglês…
29 Agosto, 2014 at 10:31
Quanto menos fundos tivermos no clube, mais donos somos do nosso destino! Quero esses palhacinhos da Doyen bem longe. Eles que vão lá fazer negócios com os corruptos!
Eles têm 20% do Brahimi… a minha dúvida é, por absurdo, hj em dia os clubes poderão ter apenas 1% de um jogador? Há alguma percentagem mínima?
29 Agosto, 2014 at 10:31
Como é que se explica a situação do jogador falcão?
1- chegou à europa por 3,9 milhoes (60% dos direitos)
2- sai para o atlético por 45 milhoes
3- sai para o monaco por 60 milhoes
4- pode voltar a sair por mais de 70 milhoes
Este jogador pode gerar 200 milhoes de euros durante toda a carreira, é isso? Qual é a dose de especulaçao aqui? Quantos negócios paralelos decorrem ou decorreram em todas estas transferencias?
29 Agosto, 2014 at 15:29
A questão dos fundos levanta dois aspetos : lucros impossíveis como este caso , logo lavagem de dinheiro proveniente de operações ilícitas , que assim é “justificado”. Mas com toda a opacidade destas estruturas em paraísos fiscais , sem que se saibam os verdadeiros investidores , muitos dos quais parecem vir dos países do petróleo , há tb que perguntar o destino dos lucros reais e não custa perceber que possa ser um dos meios de financiamento do terrorismo mundial. Os vieiras e Mendes desta terra são “apenas” peões bem pagos de um xadrez muito mais complexo. Assim não custa adiVinhar que será do interesse geral arrumar as questões fora da curiosidade de um julgamento .
29 Agosto, 2014 at 10:35
Pelos vistos os “Sás” estão em grande, o teu “primo” Carlos começa hoje o UTMB e esperemos que seja também com tanta qualidade!
Este é um tema de grande importância para a transparência do futebol, desportivamente e quanto à realidade financeira dos clubes que camuflam valores.
Para além do que referes há uma outra situação que também acho muito grave, como é possivel um jogador ser propriedade de um fundo ou de um empresário? não deviam ser apenas as entidades de caracter desportivo (clubes) a poder deter propriedades (jogadores)? vão deixar de haver clubes e os jogadores vão jogar pelos fundos?
É normal que não haja interesse em regulamentar, de certeza que enche os bolsos a muita gente!
29 Agosto, 2014 at 10:42
Eu preferia um futebol sem fundos.
Se calhar é utopia …
Mas se a UEFA ambiciona verdadeiramente o Fair-Play financeiro, então tem de passar a ter uma mão muito mais forte nos fundos em termos de regulação ou mesmo baní-los.
29 Agosto, 2014 at 11:32
O fair-play e transparência da UEFA revelaram-se ultimamente (e mais uma vez) ao excluir o Malaga das competições europeias e ao sancionar o PSG e City com uma coima de 60M€ por não cumprirem o fair-play financeiro.
Dois pesos e duas medidas?
29 Agosto, 2014 at 11:41
E os “empréstimos”? A última moda para aldrabar sontas
29 Agosto, 2014 at 12:15
Exactamente, temos o caso do Lampard.
29 Agosto, 2014 at 12:20
o caso lampard é diferente, ele foi contratado por um clube que basicamente so começa a jogar em março, ate lá tinha de jogar em algum lado
29 Agosto, 2014 at 10:43
bom texto, Sá.
Para mim, a estratégia de Bruno de Carvalho e seus pares, é clara e acertada: aquilo que se paga de comissões a fundos suspeitos e empresários agiotas paga-se em % de vendas futuras aos clubes vendedores. o Caminho Ético é este: proteger os clubes e não canibalizá-los em favor de empresários que surjem do nada e ceifam os louros que os outros colheram.
o Sporting está a atuar bem e Bruno de Carvalho é inteligente, porque o futuro passa por aí. Agora é óbvio que esta estratégia só tem sentido com jogadores que são neste momento promessas. Não vale para salvios, gaitans ou markovics que quando foram para o benfica já tinham valores de mercado elevados.
Mas também aqui é preciso ser inteligente e honesto.
Ou seja, quando vejo o Abel Hernandez, uruguaio cobiçado pelo benfica e que acabou de ir para o Hull City por incríveis 12 M (!!), um jogador que esteve uma época inteira no…Palermo, da segunda divisão e que o benfica (ou um fundo por eles) estava disposta a dar 7M por 50% (!!!)…meus amigos, só questiono o seguinte:
– ou há muita incompetencia;
– ou há muita gente (treinadores inclusive) a por dinheiro no bolso;
Não tenho a mais pequena dúvida que jorge jesus é um desse treinadores, e os casos do Roberto e agora Djavan, Benito e Luis Filipe não deixam margem paramuitas dúvidas.
Muito bem. Ele é que sabem. E eles é que estão a cavar a seputltura.
Nós estamos a trilhar o nosso caminho. E o nosso caminho é: Fundos? Provavelmente não se pode viver sem eles, se o objetivo é trazer uma “truta”.
Mas não tenham dúvidas: para se fazer crescer uma equipa que quer recuperar o seu espaço no panorama nacional e europeu, uma equipa sem dinheiro para dar o passo maior que a perna, meus amigos, os fundos não são a solução. São o problema que asfixia esse crescimento.
29 Agosto, 2014 at 10:44
Não é só o Brahimi. A Doyen tem financiado quase todos os grandes negócios dos trips nos últimos anos: mangala, defour e outros que desconhecemos. Inclusive tem perdido dinheiro em alguns, beneficiando desportivamente o porto. Não há petróleo nas antas, há sim um fundo com raízes misteriosas (fala-se que alguns dos seus “sócios” têm ligações à sad do porto) que tem investido nos nossos rivais, ao mesmo tempo que nos faz a vida negra. Concordo com o Sá, o Sporting não declarou guerras aos fundos. Declarou guerra a UM fundo que toda a gente sabe onde vai cair.
29 Agosto, 2014 at 10:47
Com licença do Cherba, deixo aqui um exercício para quem quiser pensar sobre gestão de expectativas… E não se esqueçam de onde veio o Sporting de há dois anos para cá.
http://verdedmais.wordpress.com/2014/08/29/alegria-de-sportinguista-take-2/
De facto, alegria de Sportinguista dura muito pouco.
29 Agosto, 2014 at 10:48
Já agora, e muito a propósito deste tópico , transcrevo aqui (com a devida vénia) um texto com o qual concordo a 99 % (o 1% de discórdia vai para a minha confiança no Fokobo) do blogue “Rivais à mesa”, do sportinguista “Dimitri Nalitzis”. Está lá tudo o que penso sobre a nossa abordagem ao mercado versus aproveitamento da formação.
—————————————————————————————————————————-
Abordagem ao mercado, a propósito de Sacko
O Sporting está de volta. O verdadeiro, onde se critica por criticar, onde se é preso por ter cão e por não ter.
Isto vem a propósito da iminente contratação de Sacko, um avançado capaz de fazer as 3 posições de ataque.
Tenho lido muitas críticas à actual politica de contratações. Se formos ver, a estratégia passa por contratar jovens de qualidade a baixo custo, tentando potenciar as suas capacidades e realizar no futuro avultados encaixes. Tanaka e Nani são as excepções, por razões diferentes.
Não é preciso puxar muito pela memória para lembrar a principal crítica apontada ao plantel do Sporting o ano passado. “Falta banco, não temos alternativas aos titulares”.
Agora que existem alternativas para todos os lugares (umas mais seguras, outras menos) o problema é “com tanto jogador barato, mais valia termos ido buscar 2 ou 3 caros que entrassem no 11”. Esquecem depois o tecto salarial, que os jogadores de 5/6/7 milhões normalmente exigem elevados prémios de assinatura, de jogo, etc. Relembrar também a última vez que contratámos jogadores desse “calibre”. 2011/2012. Jogadores que tinham qualidade, verdade. Mas que teve um preço enorme, tão grande que quase levou o clube com ele. 45 milhões de euros de prejuízo dizem-vos alguma coisa? Pois. Depois voltaríamos ao “não temos banco”. Preenchia-se com a malta da B dizem. Convençam-se de uma coisa. Quem está preparado para dar o salto já o deu. Mané, Esgaio e João Mário. Dizerem que Iuri, Chaby ou Tobias já estão prontos só revela que não prestam qualquer atenção ao que se passa na equipa B. O que é normal, porque assim que os miúdos falhassem um passe num jogo em Alvalade eram assobiados, business as usual. Tobias precisa de uma época inteira a jogar, a liderar aquela defesa. Os outros dois precisam de minutos de primeira liga. Não meto aqui Fokobo, Mica, Betinho, Riquicho ou Sambinha porque não acho que algum dia venham a revelar mais valias para o Sporting.
Se eu teria contratado todos estes jogadores? Não. Geraldes, Shikabala e Héldon são erros de casting claros. Juntos somam 2,5 milhões de euros. Se gostaria de ter um central mais experiente que Rabia, Saar e Paulo Oliveira? Sim. Mas as primeiras impressões dos dois primeiros são positivas (a necessitarem da óbvia confirmação) e o primeiro é um valor seguro do nosso campeonato.
A equipa poderia ter sido melhorada de outra forma, é verdade. Mas teria sempre lacunas. Simplesmente não há dinheiro nem há um pote mágico no fim de um arco-íris que diga BES ou Doyen. Somos candidatos ao título, temos de o ser. Talvez tenhamos uma responsabilidade menor, dado o MENOR investimento face aos nossos rivais. Já a ambição não pode e não deve ser menor que o título. Caso contrário o Sporting não é tão grande quanto os Sportinguistas tanto apregoam.
—————————————————————————————————————————-
29 Agosto, 2014 at 11:14
Nem o teu 1% de discórdia consigo encontrar. Grande texto. É o resumo perfeito do caminho que temos vindo a percorrer.
Em relação aos erros de casting, são simplesmente o downside absolutamente inerente a qualquer investimento.
SL
29 Agosto, 2014 at 11:37
Muito importante. Também achei um bom texto.
29 Agosto, 2014 at 11:42
Completamente de acordo com o texto! A constante procura de algo que possamos criticar e/ou recear faz-me urticária.
29 Agosto, 2014 at 12:11
Concordo contigo Converge.
Se há jogador que vai ajudar a equipa A num futuro muito próximo é o Fokobo. E se conseguir corrigir alguns aspectos técnicos vais ser um jogador com muito valor de mercado.
Estaremos cá para ver ….
29 Agosto, 2014 at 11:10
Se estamos a falar de fundos se calhar até fazia mais sentido um fundo de sócios / adeptos que invista em determinado jogador com as mais valias a serem depois distribuídas…certamente há por aí gente disposta em investir para ajudar o clube e ganhar dinheiro ao mesmo tempo…uma espécie de crowdfunding para o futebol.
29 Agosto, 2014 at 11:37
Tivemos isso com o Pe-e-e-e-edro Baltazar… que era o dono de uma perna e um fio de cabelo do Carriço…
E que quando perdeu as eleições queria logo ver tudo aquilo que tinha investido.
29 Agosto, 2014 at 11:38
Quando começaram a aparecer os fundos no futebol, imaginava algo assim, e parecia-me algo positivo.
Desenganei-me. São um antro de corrupção e lavagem de dinheiro. A selva no futebol. Mais cedo ou mais tarde esta bolha que envolve o futebol, alimentada por fundos e empresários obscuros vai estoirar.
29 Agosto, 2014 at 12:14
Olha que se o Presi andar por aqui a ler-nos …
Why not ?
It makes real sense.
I’m in.
29 Agosto, 2014 at 11:16
Os fundos deviam acabar!
E os passes dos jogadores só devia ser possível serem pertença de clubes e/ou dos jogadores, fosse na totalidade ou com partilha de percentagem.
Agora não existindo fundos e passes na pertença de empresários e outros que tal, deixaria de haver dinheiro a rodos a rodar de mão em mão, e isso, obviamente que aos srs. da fifa/uefa não interessa!
SL
29 Agosto, 2014 at 11:36
Tenho uma opinião bastante minha em relação aos fundos: não deviam existir.
Sem falar em ‘verdade desportiva’, que me vem logo à cabeça a bandeira do orelhas, a verdade é que hoje com os fundos tudo fica desvirtuado, ora vejamos:
um jogador passa a ser simples mercadoria, o seu passe não pertence ao clube onde joga (vide Rodrigo e A.Gomes) e é enviado para onde bem lhe apetecer e melhor convier ao seu dono (Bernardo Silva, Cancelo, os dois do Braga que foram para o Mónaco, etc…).
No fundo, os fundos, passe a redundância, foram a maneira de alguns tubarões (entre eles agentes e empresários) manipularem o futebol a seu bel-prazer sem terem de passar pelo processo de OPAs e gestão activa do clube, perdendo dinheiro em salários, impostos e afins, colocando os seus activos onde e como querem (corruptos e galinhas) e esmifrando outros (Sporting). Se numa primeira instância não soa nada a resultados manipulados, a verdade é que eles estão lá.
Já nem falando da proveniência do dinheiro desses fundos, da possível lavagem de dinheiro até à origem (i)legal pela forma como avaliam e vendem passes de jogadores! (A.Gomes 15 M€ e Cavaleiro, Cancelo e Bernardo Silva juntos 45M€?)
Posto isto trago também a solução para o problema, trago, mas foi Bruno de Carvalho que a trouxe anteriormente… a mentalidade portuguesa é, acima de tudo, o que mais prejudica o progresso. Então agora como emigrante vejo-o muito bem!
A ideia de que se os fundos não existissem a qualidade decrescia, a nossa liga deixava de ser apetitosa e deixávamos de poder lutar de igual por igual com os restantes clubes da europa. MENTIRA!
Tudo devia começar com a abolição da partilha de jogadores por parte dos fundos em Portugal. Os clubes que os detivessem tinham o prazo de um ano até a lei ser implementada para negociar a compra ou venda do restante passe.
Colocação de um limite mínimo de jogadores formados localmente. Vide a Alemanha (hoje em dia utilizada como ponto de referência) onde houve uma aposta sustentada no jogador alemão e isso vê-se hoje na selecção nacional (que btw também é livre de interesses e jogos de poder).
Quanto à teoria da fraca qualidade do jogador português deixo-vos só uns dados, nas vitórias europeias dos clubes nacionais quantos não eram cá do burgo (galinhas e o Sporting na Taça das Taças), ou com investimento interno (corruptos do Mourinho)?
Termino com uma ideia que me chegou enquanto escrevia esta prosa: a malta que brinca com fundos e nos jogos de poder deve ter a pila pequena, porque só com o dinheiro é que conseguem estar no comando!
29 Agosto, 2014 at 11:37
A mim faz-me impressão a divisão entre direitos desportivos e direitos económicos. O jogador tem um contrato de trabalho, com direitos e deveres, com um clube, isso é que devia valer.
Ao contrário do que dizem, para mim um Fundo devia ser um financiador, nunca um parceiro. Ao adquirir um jogador, se o clube não tiver liquidez (e sem entrar em discussões de viver ou não acima das possibilidades) o Fundo entra como “dumb money”. Investe num activo da empresa.
Agora, o Fundo não pode nunca exigir que o jogador saia ao fim de X anos ou acima da proposta Y, pois isso são decisões da empresa, e ao que saiba o Fundo não é investidor da empresa, mas sim de um activo.
Nem o Fundo pode ser detentor de % do passe. Colocou X como investimento, em caso de venda teria direito a X + X*%.
Claro que pode ficar estipulado um retorno de investimento garantido.
Outro ponto é o de saber quem está por trás dos Fundos. Ao que sei, a Doyen pode prtencer ao BdC, PdC e LFV, que compram e vendem jogadores inflaccionados, enchendo os seus bolsos e delapidando os clubes.
29 Agosto, 2014 at 12:18
E a proveniência do dinheiro desses fundos é outra questão a analisar.
29 Agosto, 2014 at 11:39
Acabei de comprar um Ferrari por 10€. Tenho 1% do carro e todas as despesas inerentes, espero que o fundo não me venha tentar levar o carro quando houver uma oferta melhor por ele
29 Agosto, 2014 at 16:59
Dou 15€. Passa-me as chaves, pf
29 Agosto, 2014 at 11:47
Mas esta questão está ligada à (não) regulação do sector futebol.
Sim, já sei, sou um socialista…
Continuo a dizer que a FIFA devia implementar um conjunto de regras que diminuíssem o fosso entre super-ricos e os outros (já nem é entre ricos e pobres) e aumentasse a competitividade.
Restringir nº jogadores sob contrato (extra-fomação)
Restringir nº de jogadores emprestados
Não permitir que o valor das compras ultrapasse o das vendas numa determinada proporção.
Bem sei que isto vai contra o que alguns adeptos do Laissez Faire, laissez passer defendem, mas todos temos restrições na nossa vida pessoal e profissional, e temos de nos aguentar.
29 Agosto, 2014 at 12:12
Clubes a deterem 25 ou 30% (qualquer dias devem haver casos de 2 ou 3%) do passe de um jogador é grotesco. Mas claro que se isto é possível é porque a FIFA permite, aliás, enquanto o javardo do Blatter lá estiver é difícil prever onde é que o futebol vai parar.