Olho para o comunicado que anuncia a contratação de João de Deus e leio: «Esta alteração no comando técnico da equipa B insere-se na estratégia que tem vindo a ser implementada pelo Sporting para o futebol profissional e de formação». Respiro fundo. E repito, cerca de dez vezes, uma das mais fantásticas palavras para definir um estado de espírito incomodado. É que falar de estratégia no que toca à nossa equipa B, é um verdadeiro atentado. Permitam-me, aliás, dizer-vos, que, neste momento, é o pormenor que mais me preocupa no Sporting: a equipa B, aquele momento tão importante que medeia a passagem do juniores para os seniores. No fundo, uma espécie de estágio onde, depois de teres dado cartas ao longo de todo o teu percurso escolar e universitário, corres o risco de te cruzares com uma merda de orientador e entrares coxo no mercado de trabalho.
Por esta altura e até porque já me conhecem um pouco, sabem que nunca olhei para o Abel e para o Barão como apostas acertadas. Obviamente que isto vale o que vale, até porque as opiniões são como as pinocadas e quem pode dá-la… dá, mas não me venham dizer que o rapaz que fazia cruzamentos assim que passava da linha de meio-campo e o seu adjunto de bigode, entretanto promovido a chefe da orquestra, eram gajos para desempenhar este papel. A culpa é deles? Não acho. A culpa é, quanto a mim, de uma clara ausência de estratégia no que toca à equipa B.
No meu mundo perfeito, pintados a tons de verde e branco, imagino que existe uma pessoa capaz de pensar o nosso futebol de formação, desde os catraios à equipa B. Uma espécie de Sr. Boloni, louco por análises aos jogadores, pela perfeição do treino, pela metodologia. Um estudioso, com provas dadas, tendo como braço direito um Mirko Jozic, escolhido para treinar a equipa B. Um treinador com provas dadas no que toca à formação, um gajo com personalidade e qualidade. Ambos trabalhariam de forma estreita com o treinador principal, Marco Silva, neste caso, nomeadamente na implementação de dois ou três modelos de jogo que se tornassem matriz a partir dos júniores. Em campo, a equipa B seria, fundamentalmente, a conjugação dos melhores que saem da formação com dois ou três putos talentosos vindos de fora e, sempre que necessário, a equipa onde alguém da equipa principal ganharia ritmo se assim fosse necessário.
A verdade é que eu olho para a equipa B e não vejo nada disso. Desde logo, Virgílio será tudo menos um Sr. Boloni. Há-de ser inquestionavelmente Sportinguista, mas… não me lixem. Tê-lo como pensador de todo o nosso modelo da formação e como o homem forte da Academia é algo que, recorrentemente, me causa pesadelos. Depois, estamos longe de ter um Mirko Jozic, o que faz com que, neste momento, a nossa equipa B seja um emaranhado de disparates e de opções que não se percebem. Chegando-se ao ponto, grave, de meter o Fokobo quando estamos a perder 2-0, em casa, só para agradar a terceiros. E, depois, lá andamos nós a levar com Sambinhas e Cissés (um post sobre contratações fica para depois) e com um futebol que sabe a vinho carrascão e se prolonga na boca com a acidez de um desperdiçar de talento.
Resumidamente, eu olho para a equipa B e vejo um monte de equívocos. Vejo pouco cuidado, mesmo, quase ao nível do raio do leão papa speeds que tiveram a indecência de nos apresentar como imagem da SportingTV. E vejo-a como o próximo grande desafio desta direcção. Até porque, se acenamos com uma bandeira segundo a qual a nossa base de sustentabilidade será a formação, não podemos acreditar que o talento dos jogadores é suficiente para garantir o sucesso de um passo tão importante quando a passagem pelo último nível de crescimento. É a esta espécie de laboratório esquecido que chega um novo treinador. O terceiro, em três meses. É caso para dizer, valha-nos (João de) Deus!
6 Outubro, 2014 at 23:47
Infelizmente tenho exactamente a mesma opinião…
vamos acreditar e ver no que dá, mas o João de Deus parece-me um autentico erro de casting
SL
6 Outubro, 2014 at 23:52
espero que não te tenha passado essa ideia, a respeito do João de Deus. É claramente melhor treinador que os antecessores, mas mais um que chega para trabalhar sobre algo que ainda não se percebeu bem o que é e como (e por quem) é gerido
7 Outubro, 2014 at 0:15
Pelo que tenho informação, João de Deus é um disciplinador temível que até filmava os treinos para castigar os mais preguiçosos e se esse é um dos problemas apontados aos nossos jovens até apoio a sua contratação, resta-me desejar sorte e tudo corra bem para continuar-mos a enriquecer o futebol nacional.
SL
7 Outubro, 2014 at 9:20
honestamente Cherba, parece-me que o clube não tem ideia definida do que quer fazer e o tipo de aposta em formação ou tipo de jogador quer (não é com cissés, enohks e afins), e não me parece que seja o JD que o faça.
continuo a acreditar no trabalho da direcção e vou deixar um voto de confiança, mas honestamente e espero estar enganado e dar a mão à palmatória, não me parece que seja o JD
6 Outubro, 2014 at 23:51
É um crime dizer que a equipa b é para lançar as bases do nosso futpro e ver por lá enohs cisses sambinhas gazelas e farinhas do mesmo sacko. Venha de lá a posta das contratações e deus nos valha durão que e melhor que barão e Abel. Pudera
7 Outubro, 2014 at 11:03
Não, crime é outra coisa (por exemplo: roubar). Estas são opções que o tempo dirá se são as melhores ou as piores. Quem tiver ideias diferentes e quiser tomar outras opções só tem que esperar mais um bocadinho e depois candidatar-se às eleições. Podem ir contando os dias até 2017.
6 Outubro, 2014 at 23:51
Chuto pra frente e fé em João.
A equipa B tem sido de facto mal gerida, desde os reforços (lá está, reforços para a é coisa com que não concordo) até às opções técnicas. O ano passado até o Vitor e o Welder por lá passaram…
Mas em termos de melhorias, juntava o marketing, a loja e o site ao pacote de urgências.
6 Outubro, 2014 at 23:59
É verdade que Roma e Pavia não se fizeram num dia… E infelizmente temos tido problemas se calhar mais graves para resolver! Mas, apesar de me parecer mais um tiro ao lado do alvo, neste momento resta apoiar e esperar que as coisas comecem a correr melhor… O futebol dos B’s não tem obrigatoriamente de ganhar, mas tem de mostrar outra qualidade e vontade.
7 Outubro, 2014 at 0:00
Parabéns pela análise fria e emotiva ao mesmo tempo. É a isto que se chama crítica construtiva.
7 Outubro, 2014 at 0:04
Jà varias vezes levantei essa questao de estrutura. Não vejo um modelo transversal na nossa equipa B. Na altura das 1as eleições recordo-me de ouvir BdC a falar num modelo de jogo e tácticas identicas em todos os escalões e não me parece que isso aconteça. Se de facto se está a tentar implementar isso, não é visível… por agora. Julgo que se há uma política a seguir, para de facto Formar jogadores que tenham oportunidades para surgir na A, convém que venham já com rotinas de posição. André martins e Esgaio dizem-me que isto não está acontecer. Dou a benece de que será, por natureza um projecto a médio/longo de prazo mas já demos vários tiros nos pés. Convém que este novo rumo com JD seja para melhor. Não será difícil…
7 Outubro, 2014 at 0:05
Lamento que na hora do presidente não tenha sido feita essa pergunta, lamento que também não tenha tido resposta a 2 e-mails que enviei para a 1ª hora do presidente a dar conta da preocupação, na falta de um fio condutor sobre a equipa B.
Ao que sei, na assembleia, também não foram efetuadas questões sobre o atual momento e estratégia para a equipa B. Espero honestamente que o João de Deus consiga fazer algo, porque tem sido deprimente ver alguns jogadores a regredirem, invés de progredirem.
Também comungo da opinião que será necessário alguém mais informado sobre o que é a formação para poder fazer a ponte entre os vários escalões, e que uma maior intervenção de Marco Silva seria importante, mas, julgo que nem o Presidente, nem Inácio estarão para aí virados.
SL
7 Outubro, 2014 at 8:16
Se houve trocas na equipa tecnica, é porque realmente alguem nao esta a dormir.
Resta esperar que à terceira seja de vez !
7 Outubro, 2014 at 0:07
Pois é Cherba, concordo em tudo o que escreves e realço a parte em que realmente isto é muito preocupante pois a formação é, sempre foi, e sempre terá de ser a nossa base.
Se hoje nos gabamos de ter no plantel A e na seleção vários jogadores da formação, temos de garantir que assim nos manteremos daqui a 5, 10 ou 20 anos…
7 Outubro, 2014 at 0:34
Parece que o Nosso Sporting está a ser trabalhado a uma velocidade que ninguém sonhava há ano e meio.
Neste momento a direcção já encontrou tempo para por os olhos nos miúdos e percebeu o que é necessário para uma equipa B que joga para formar com a vitória como fim.
Dentro dos treinadores com experiência na primeira Liga e um valor de mercado ao alcance do SPC, parece me muito melhor aposta que os antecessores.
Vamos aguardar e esperar melhores resultados até final do Ano do que os que se adivinhavam.
7 Outubro, 2014 at 0:50
Tadeu,
não me incomoda a escolha do treinador. Incomoda-me, isso sim, o cenário que lhe é oferecido
7 Outubro, 2014 at 10:08
Referes te à amalgama sem critério aparente na escolha “quereteriosa” de alguns jogadores?
A cauda de um cometa continua a ser formada por poeiras.
Neste momento o treinador principal, que nao é o mesmo do ano passado, começa só agora a ter um fio de jogo implementado e já consegue perceber quais as necessidades a colmatar como a desenvolver na B para transportar para a A.
Se este MS se mantiver durante os 4 anos contratados, queria dizer tanta coisa boa, a nossa equipa B no final desse período vai estar com certeza mais oleada e a servir os intentos para que foi construída… Até lá temos que ter alguma paciência para irmos destinguindo o Trigo do Joio.
7 Outubro, 2014 at 0:38
Concordo com tudo, sem tirar nem pôr. Mas lanço aqui algumas questões pertinentes:
1) Todos queremos os melhores treinadores possíveis para todos os escalões. Se para a equipa A a coisa é pacífica (vai-se buscar um dos melhores portugueses disponíveis, como fizemos com o Marco Silva) tenho para mim que para a equipa B a coisa não será assim tão fácil. Desafio a todos a tentarem lançar um nome consensual e duvido que consigamos. Se uns falam em Oceanos e Litos, eu digo que o sportinguismo apenas não pode chegar e nenhum deles fez nada de relevante (como treinador) que os recomende já que o primeiro parece que é comentador e o segundo nem sei onde anda. Se formos aos restantes treinadores portugueses (das equipas pequenas da 1a e 2a Liga) digo que, apesar da vasta experiência, a mesma foi construída sob o modelo típico de defender com 11 e atacar com 3, ou seja, à equipa pequena. E isso também não nos serve. (essa é uma das minhas preocupações em relação ao JdD) Pensar em Jozics e Bolonis, parece-me utópico porque duvido que nesta fase das suas vidas queiram um desafio deste género (mas não custava tentar). Por isto tudo, imagino que não seja nada fácil.
2) O gestor da equipa B chama-se Marco Silva. O treinador será outro, mas o gestor (quem define as prioridades de quem joga) é mesmo o nosso mister. O outro limita-se a trabalhar segundo as suas orientações (e é assim que deve ser) e isto exclui logo aqueles gajos empolgantes e de personalidade forte que não aceitam ser capatazes de ninguém.
3) Para mim, o que está em questão é o modelo de jogo. Queremos uma equipa B o mais próxima possível do modelo de jogo da equipa A. Era urgente encontrar alguém que defendesse essa ideia de jogo ofensiva como pedra basilar da sua filosofia. Ou seja, tinha de ser alguém que, mais do que provas dadas, mais do que experiência, mais do que fantásticas capacidades técnicas, era importante que acreditasse com toda a sua força que a melhor forma de se ganhar jogos é marcando (muitos) mais golos que o adversário e, para isso acontecer tem de-se atacar muito. Acho que mais simplista que isto é impossível. E digo isto desta forma porque há muito treinador que pensa assim na fase inicial da sua carreira mas depois muda consoante o emprego que lhe é dado. Gajos assim também não precisamos. (e isto agrada-me no JdD, como ainda é novo provavelmente ainda terá alguma ilusão em executar um futebol ofensivo, mesmo com as lavagens cerebrais que deve ter levado em Barcelos)
4) O melhor, a meu ver, era alguém próximo do Marco Silva. Talvez o seu adjunto. Se a ideia de jogo do Marco é porreira e a malta gosta, nada como aplicá-lo na equipa B. E não vejo ninguém que fizesse melhor esse trabalho do que precisamente o seu adjunto. Obviamente que desmantelar a equipa técnica é capaz de ser contraproducente nesta altura mas a questão aqui seria pensar (sobretudo o Marco) em que medida é que o seu adjunto é imprescindível e se seria possível substituí-lo sem grandes alterações nas rotinas diárias.
5) Há aqui uma coisa que é preciso perceber. A nossa formação não é o Barça. Não temos um modelo de jogo enraizado (o tico e teco), não temos uma filosofia de jogo bem presente (ganhar ou querer ganhar não é nenhuma filosofia de jogo), “apenas” temos bons valores individuais e um princípio (muito) básico de jogar sempre com extremos, que produzimos em quantidade e qualidade. Como tal, temos de construir essa filosofia de jogo. Começar do zero. E, volto a frisar, se o modelo de jogo do Marco Silva é bom, não há que procurar mais. Usa-se o dele. Se não viesse alguém muito próximo dele (ou das suas ideias) tinha de ser alguém que 1)concordasse plenamente com essas ideias ou 2) mesmo não estando completamente de acordo (e isto já seria um problema) teria de executá-las sem piar. Creio que será numa destas duas que se insere o João de Deus.
6) Obviamente que não há aqui estratégia alguma. Ou se há, está-se a escolher muito mal o seus executores. Parece-me a mim que estão a gerir isto de forma amadora. Houve algum sucesso com o Sá Pinto…toca a meter alguém com um perfil parecido (Abel), depois viu-se que o Abel era inexperiente….toca a meter um tipo mais velho com cabelo branco (Barão). Sinceramente, o João de Deus não sendo ideal (longe disso) parece-me ser uma opção, se calhar, um bocadinho mais….pensada. Aparentemente.
7 Outubro, 2014 at 0:55
Sá,
era bom que o gestor da B fosse o Marco. E seria perfeito se o treinador fosse alguém da sua confiança (ainda outro dia o vi a assistir ao Estoril-Benfica ao lado do Van der Gaag e pensei…). Mas posso garantir-te que estamos longe desse cenário. Aliás, estou curioso para ver se o João de Deus consegue impor a sua personalidade e não ceder a opiniões de terceiros.
7 Outubro, 2014 at 1:06
Se não é, então estamos bem pior do que eu pensava. O gestor da equipa B tem mesmo de ser o Marco.
Quanto à personalidade do JdD, só aceito que ele a imponha se acreditar mesmo que a forma de jogar do MS é a adequado para o Sporting. E aí será sempre positivo. Agora, se ele quiser impor-se através de um modelo completamente diferente, então vai ser pior a emenda que o soneto. Sinceramente, não acredito que vá ser este o caso.
Poder total ao Marco Silva. É o que eu quero. Demorámos muito tempo a descobrir alguém com ideias de jogo que nos agradam. É fazer um literal “copy-paste”. Com a ajuda de Deus…
7 Outubro, 2014 at 1:08
Está tudo nesse último parágrafo.
7 Outubro, 2014 at 10:06
copy-paste? e jogadores para tal?
7 Outubro, 2014 at 10:15
Ora aí tinha logo à partida um bom processo de filtragem e de seleção dos atletas que podem ou poderiam no futuro contar para a equipa principal.
SL
7 Outubro, 2014 at 10:36
Acho que nao te apeteceu ler o meu comentario mais acima.
7 Outubro, 2014 at 1:09
quando eu digo impor-se, refiro-me, precisamente, a fechar esse círculo com o Marco e a não deixar que existam interferências. Coisa que, por exemplo, o Barão não foi nem seria capaz de fazer
7 Outubro, 2014 at 10:00
Então cherba, pelo que percebo também sabes da existência dessas pressões?! Se sim, explica-me como é possível que as mesmas tenham existido, ainda para mais pelos jogadores que foram?! Favores? Empresários?
SL
7 Outubro, 2014 at 10:54
só sei que existiram. O que as motivou, não sei.
7 Outubro, 2014 at 11:27
Essa solução é a mais lógica. À medida do que acontece na selecção nacional neste momento: Marco Silva selecionador, João de Deus o treinador de jogo
7 Outubro, 2014 at 8:23
Nao me passa sequer pela cabeca que o marco nao tenha dado o aval à contrataçao do joao.
7 Outubro, 2014 at 1:12
Eu acho que o JdD e Marco são treinadores muito próximos em termos de filosofia e até mesmo no passado que tiveram como jogadores, tenho a sensação que terá sido uma escolha que teve o aval de Marco Silva. No entanto a maioria dos comentários que vejo aqui são sobre a necessidade de ter um treinador que trabalhe com o principal gestor da B, o treinador principal do Sporting. O que vos leva a pensar que não é esse o caso com JdD?
7 Outubro, 2014 at 1:32
Absolutamente nada. Tem todo o benefício da dúvida para mim.
7 Outubro, 2014 at 7:20
Opções na minha perspetiva pessoal: Van der gaag (defende claramente a ideia de jogo ofensiva que referiste como necessária e que eu também considero imprescindível); Joao Paulo Costa, treinador de nível 4 com um percurso ligado à formação do Sporting e também do Benfica, com uma relação bastante estreita com o M. Silva e com um trajeto fantástico como professor de ensino universitário (o único senão seria o seu temperamento, isto na minha humilde opinião, junto a jovens jogadores com ecos inflamados, no entanto até poderia ser benéfico para ver se alguns baixam a crista); Sá Pinto, mesmo que saiba que é uma possibilidade muito difícil face ao atual momento da sua carreira e ao facto de já ter sido treinador principal do clube (obrigado ó Godinho).
No entanto dou o benefício da dúvida ao JdD.
SL
7 Outubro, 2014 at 11:19
Mike,
parece-me que, sem ser preciso dar a volta ao mundo, encontrarias um conjunto de treinadores capazes de desempenhar as funções desejadas, tanto na B como noutros escalões de formação.
O Filipe Moreira, por exemplo, que estava no Académico de Viseu e que agora está no Torreense, seria uma belíssima opção, até por todo um percurso feito de apostas em jovens jogadores.
7 Outubro, 2014 at 15:28
Concordo mesmo muito com esse nome cherba.
7 Outubro, 2014 at 23:25
1) Fernando Valente. Duvido que alguém se queixasse, depois de ver uns jogos do Aves ou a reportagem sobre ele na SportTV.
Aves começou mal este ano, pode ser que saia…
7 Outubro, 2014 at 0:43
SL tasqueiros,
confesso que é um treinador que me agrada, um bocado discípulo do Jesus mas com personalidade e competência. Espero que faça um bom trabalho e parece-me um valor acrescentado para a equipa B, tem experiencia e um passado ligado ao futebol de formação. Parece-me uma aposta ambiciosa para a nossa equipa b, ou seja, um sinal positivo da direcção a mostrar que está atenta e a mostrar exigencia na qualidade do trabalho que se faz nesse escalão. Acho que é uma boa noticia para o nosso Sporting, e espero que venha a confirmar-se como boa noticia até porque com a B já não dá para inventar mais, tem de começar a mostrar qualidade e estabilidade.
7 Outubro, 2014 at 0:44
Permite-me uma nota quase de ancião, Cherba. Nota de alguém que viu o Barão jogar. Comparado a este, o Abel era um autêntico virtuoso.
Não percebo como é que foi “promovido” a treinador principal da equipa B. É um mistério que, antes de tudo o mais, não abona a competência do Director da formação.
Mas a indefinição da equipa B, no limite, é mais da ordem da tragédia do que do mistério. Ver miúdos talentosos (embora muitos deles menos do que eles mesmos julgam que são) a regredirem a olhos vistos é aflitivo. Duvido que seja o João de Deus a fazer as coisas entrar nos eixos.
Oxalá me engane.
7 Outubro, 2014 at 0:59
Gregor,
o problema é maior do que o João de Deus, por muito bom que ele seja. Este é um assunto que precisa de ser analisado friamente e revolucionado de fundo, porque se queremos formar os melhores temos que ter os melhores (nem que seja os melhores possível). E não posso deixar de rir-me quando ainda me falam no Dominguez…
7 Outubro, 2014 at 1:45
Quem é o melhor que está na formação do Barcelona? Nem falo das outras academias para não perder tempo.
7 Outubro, 2014 at 1:47
Já agora, tens um bola de ouro à frente do Castilla que já esta a ser contestado.
7 Outubro, 2014 at 1:47
Para quem não sabe quem é, é o Zidane.
7 Outubro, 2014 at 8:05
Claro que o problema é maior, diria muito maior!, Cherba. Só que às vezes certas mudanças “pequenas” (o João de Deus é, em contraste com as soluções anteriores, um técnico minimamente preparado) suscitam dinâmicas improváveis. É a essa possibilidade remota que me referia, com pouco “crença” acrescento.
A minha maior dúvida, de resto, é se escolher os mais capazes chega. Há ali problemas de indefinição e de organização por resolver. E outros que decorrem, a meu ver, de más soluções. Por exemplo, para mim não faz sentido que equipa principal e equipa B não estejam ambas sob a mesma tutela técnica. Até pelos efeitos perniciosos quanto às expectativas criadas junto das “jovens promessas.” As suas prestações afinal de contas devem convencer quem? Uma entidade abstracta a que dão o nome de “estrutura”? Miúdos que não sejam pessoalmente hiper-determinados não entendem isto e, desencorajados pela desorientação a que são sujeitos, desinvestem da carreira. Perdem eles e perdemos nós. Desnecessária e estupidamente.
7 Outubro, 2014 at 0:47
Concordo a 100 %
7 Outubro, 2014 at 0:57
Vi alguns jogos da equipa B e chorei baba e ranho… pontapé para a frente e esperar que a 2ª bola caia nalgum pézinho em condições, Gauld, Wallyson ou Pondence…
Mau demais. Temos calhaus com pés a pautar o jogo do SCP B, vi 45min contra o Trofense, não consegui ver mais. Fui ver com o miúdo a Xana Toc Toc…
7 Outubro, 2014 at 1:43
Deve se gripe. Se só viste 45 minutos como podes ter uma opinião tão acertiva? Não fosse a roubalheira do árbitro teriamos ganho sem sofrer golos
7 Outubro, 2014 at 1:11
Quase tudo dito. Muito bem.
7 Outubro, 2014 at 1:20
Excelente texto. Tem sido a gestão da equipa B e, de certo modo, do aproveitamento da formação na equipa B, o ponto fraco da gestão Bruno de Carvalho, neste ano e meio de mandato. É a mancha num mandato que, de outro modo, estaria a roçar a perfeição.
Incomoda-me esta falta de definição dum perfil claro para o de treinador e o que isso encerra, ou seja, a definição do modelo de jogo, de características dos jogadores a potenciar. E isto é claro quando se escolhem um novato e um treinador com experiência para substituí-lo e, agora, um treinador novo com relativa experiência. No próximo mês, quero ouvir o presidente a falar sobre a equipa B, no seu programa mensal.
Por fim, devo dizer que esta frase
“Chegando-se ao ponto, grave, de meter o Fokobo quando estamos a perder 2-0, em casa, só para agradar a terceiros.”
me deixou muito preocupado. Fico em pulgas, à espera do texto sobre as contratações.
7 Outubro, 2014 at 1:28
Supostamente o Van der Gaag na altura das primeiras eleições que o BdC ganhou mas o Lino afinou a coisa, falava se que vinha junto com o Van Basten e por acaso acho que o Van der Gaag uma boa escolha e eles estavam juntos na amoreira a ver o Estoril, pensei que pudesse ser ele o escolhido para a equipa b e talvez se fosse o Marco a mandar era mesmo o Mitchel o escolhido!
Do john of god sinceramente não tenho grande opinião, a ver vamos!
SL
7 Outubro, 2014 at 1:41
Como é dificil de agradar a todos e fácil criticar.
7 Outubro, 2014 at 2:02
O Joao de Deus foi o treinador da minha seleccao, a Caboverdiana, e fez um optimo trabalho. Se Cabo Verde e hoje a sexta melhor seleccao da Africa e a trigesima quinta no Mundo e gracas ao trabalho desenvolvido por Joao de Deus e mais tarde o Lucio Antunes ( seu adjunto durante os 2 ou 3 anos que treinou CV). Tenhamos fe!
7 Outubro, 2014 at 2:29
Bem, espero que esta contratação seja o início de um projecto bem delineado para a Equipe B, que até agora só me parece pura perda de tempo. E de dinheiro.
É-me um bocado difícil de perceber o que andam promessas como o Chaby, o Iuri e o Wallison, ou mesmo contratações que custaram alguns milhões de euros (Gauld) a fazer a jogar numa Segunda Divisão de um Campeonato tão pobre como o português.
Isto principalmente depois de ver que um jogador como o João Mário se desenvolveu muito mais nuns meses no Setúbal do que nas duas épocas (acho) em que andou pela Segunda Divisão…
SL
7 Outubro, 2014 at 3:52
Até podes ir buscar o Pep Guardiola para treinar os putos que com contratações inexplicáveis e horrorosas como Cisses, Enohs, Sambinhas, Geraldes e Sackos qualquer treinador tem a vida fodida.
Concordo com o post apesar de o achar soft demais. Eu sei que gostas desta direção mas não deves ter “receio” em ser duro Cherba.
Só aqueles pernetas que enumerei acima custaram quase 3M de euros, fora ordenados.
7 Outubro, 2014 at 10:44
O Sacko, que por sinal compoe metade dessed 3M, ja é um perneta?
Suponho que já o acompanhavas antes de vir para o Sporting sendo que tens uma opinião tão vincada.
7 Outubro, 2014 at 13:02
Sacko, titular da selecção francesa campeã mundial sub-20, é um perneta?
Bem me parece, os franceses não percebem nada disto.
7 Outubro, 2014 at 7:07
Se os enochs e companhias não têm qualidade então o treinador que não os ponha a jogar. É simples. E caguem nos resultados, o objectivo tem que ser a manutenção e o desenvolvimento de jogadores e modelo de jogo.
Acho que a equipa B está toda muito mal pensada. Se o Joao de Deus ajudará? Não sei. Se a ideia de jogo dele passa por aquilo que fez em Barcelos, não. Se não é, e se cagou em tudo o que acredita para se ajustar ao Gil também me parece que lhe falta um pouco de coluna. Este é um processo muito estranho sinceramente. Mas tou com o Cherba, falta alguém que pense o futebol jovem a fundo.
7 Outubro, 2014 at 7:25
Ver o futebol que a equipa praticou no 1º ano do regresso dos B’s e ver este ano é muito mau para ser verdade. Mas será que o Iuri e o Chaby não tem valor para integrarem o 11?
Oceano ou Dominguez um deles seria a minha opção.
7 Outubro, 2014 at 9:25
O Dominguez não, começou com ele a degradação da equipa B. Salvo erro, na segunda volta com ele o Sporting só venceu 3 jogos. É certo que a equipa ficou mais fraca com a chamada do Dier, do Ilori, do Bruma e do Zezinho à equipa principal, mas era muito fraco como treinador.
O Oceano fez um grande trabalho enquanto esteve na equipa B. Tinha muito boa matéria-prima, mas também soube trabalhá-la. Despedir o Oceano foi o maior erro do Bruno de Carvalho até agora, quanto a mim. Um erro que nos tem custado este desnorte todo na equipa B. Não há insubstituíveis, mas há pessoas que fazem muita falta, até porque quem as substitui não lhes chega aos pés.
7 Outubro, 2014 at 11:50
“Só” lhe tiraram meia equipa (acresce aí o Pedro Mendes), os melhores jogadores que ele tinha…a meio do ano…tenho muitas duvidas se era possível fazer melhor…2 centrais, 1 lateral (Dier jogava a lateral desde o principio do ano), o médio de transição e o melhor extremo (e melhor marcador)! Acrescendo a que outros que continuaram a jogar na B passaram igualmente a treinar com a A….
7 Outubro, 2014 at 8:04
Bom dia para a Familia da Tasca…!!
Olhem eu estou como diz o “Tiririca”…em principio “pior não fica…”…
Dou o beneficio da dúvida ao JD (o menos culpado do imbróglio) e espero e desejo..que consiga a reviravolta que se deseja…
Abr e SL
7 Outubro, 2014 at 8:14
Cherba, Cherba…
Tu não aprendes.
É assim que o Tasco vai tornar-se num “califado bruno-yesmanita”?!
Não… Assim não meu rapaz…
Va, larga esse manto critico e grita comigo, como bons acéfalos que temos de ser: Méééé…
7 Outubro, 2014 at 8:17
Quanto a este assunto sô me apetece dar uma de americano e dizer:
In god we trust (??!!)…
7 Outubro, 2014 at 8:24
O mau funcionamento da equipa B está relacionado, na minha opinião, com o número excessivo de contratações e a extensão exagerada da equipa A.
Jogadores contratados como Sambinhas, Enohs, Hugos Sousas, Welders, Sackos para além de acrescentarem pouco, estão a ocupar vagas dos miúdos que formamos e que tem muito mais potencial.
Por outro lado, com um plantel de 23 jogadores na A, a motivação dos jogadores da B seria maior porque quem se destacasse podia subir e mostrar o seu futebol na A…havia espaço para isso. Assim não. Um Podence se se destacar na B, tem quanto extremos “à frente” na A?
7 Outubro, 2014 at 8:32
Alguem aqui sabe o que foi pedido ao JDD? Alguem sabe se foi ou nao defenida uma estrategia para a B e para as camadas jovens? Alguem sabe o que o JDD tem em mente em relaçao à equipa? Alguem sabe os metodos de trabalho que ele vai impôr aos jogadores?
EU nao sei e sendo assim vou continuar a acreditar que o que o nosso Presidente quere fazer com esta contrataçao esta bem definido!!!!
7 Outubro, 2014 at 8:34
que outra forma de competitividade pode ter uma equipa B se não forem os resultados? Claro que os resultados interessam. Como é que sabemos se jogam bem ou jogam mal? Pra isso acabava-mos com a B e colocávamos jogadores no Atlético.
Gosto deste treinador, acho uma excelente escolha.
Por outro lado já deram cabo desta merda de novo… quer dizer, a taça é um sorteio onde é importante jogar em casa ou não é?
«Leões da serra ponderam receber o Benfica em Aveiro»
7 Outubro, 2014 at 8:40
A ver vamos como irão correr as coisas ao João do Senhor. Mas há uma coisa que não me sai da mona, perder por 5 contra uma equipa inglesa nos juniores não lembra o diabo, não costumava ser ao contrário??? Oh Lima meu caralhete o que é que estás aí a fazer, deves andar a dormir pah. Qualquer das formas felicidades para o novo mister e que doravame sejam retomadas a ordem e a estratégia no Reino de Alcochete.