O apelo do Fábio já diz quase tudo, mas permitam-me acrescentar algo mais.
Falei com ele, via Facebook, e fiquei a saber que os tratamentos rondarão os 20 mil euros (quatro mil cada um, em cinco sessões). Durante a conversa disse-me, também, «o Adrien Silva é o meu jogador preferido! Sou sócio do Sporting, este ano com muito dificuldade consegui comprar a GameBox, mas é no piso B e já me custa chegar lá acima».
Ora, posto isto, o desafio que coloco a todos nós é o seguinte:
– reunir 4 mil euros, verba que permitirá pagar um dos tratamentos;
– tentar que o Fábio conheça, pessoalmente, o Adrien
Não é coisa pouca, pois não é, mas sou gajo para apostar que vamos virar este desafio de cangalhas e que, no final, vamos assinar o nosso nome por baixo da frase «Podes contar connosco, Fábio!».
p.s. – Os donativos (mínimo 5 euros), devem ser feitas para a conta da Tasca:
nib: 0023 0000 4545 0941 0929 4
(iBan) PT50 0023 0000 4545 0941 0929 4
(Bic-Swift) BCOMPTPL
Peço-vos o favor de, quando fizerem a transferência, colocarem no descritivo “tasca solidária”. O comprovativo deve ser enviado para [email protected]
29 Outubro, 2014 at 20:49
E já que o Leão da Porche se ofereceu para saber mais algumas coisas, já que está na Alemanha, é de aproveitar levando em conta o que diz o Pai da Safira (penso que se lembram do projecto Safira) diz aquilo que transcrevo abaixo …
«A clínica em Duderstadt onde a Safira recebeu as suas vacinas tem agora uma lista de espera de quatro meses e cancelou o desconto de 10% que tinha para os sócios do Projeto Safira. Acha que as duas situações estão relacionadas?
Hoje desconfio dos bastidores do que acontece em Duderstadt. Associaram-se a uma senhora portuguesa que cobra elevadas somas por serviços que são prestados gratuitamente pelo Projeto Safira. É bizarro não quererem defender os direitos dos seus pacientes. Estarem associados a um serviço pago cria muito maior descredibilização e desconfiança por parte dos médicos e das pessoas com maior sentido crítico do que se estivessem ligados a uma associação sem fins lucrativos. Para a credibilidade da clínica não é vantajoso, nem para os doentes. Custa-me que a clínica não proteja os doentes de situações de aproveitamento. Mas quero dar o benefício da dúvida. Continuo a acreditar na qualidade da clínica. Se não achasse que a tem, não trabalharia na associação no sentido de facilitar o acesso dos doentes aos tratamentos.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/vacinas-com-celulas-dendriticas-nao-sao-decisao-leve-e-milagreira=f843382#ixzz3HZLFpo6Z»
29 Outubro, 2014 at 20:50
Disseram-me agora que a questão da comparticipação depende da vontade última do médico. Opá, é por tudo a mexer e escavar ao máximo. 🙁
29 Outubro, 2014 at 20:59
Pois depende. E ainda bem. Se houver benefício, muito bem. Gastar o dinheiro em experimentalismos é que não!
Nenhum médico recusará um tratamento que esteja cientificamente provado que resulta!
29 Outubro, 2014 at 21:15
Não lhe chamo experimentalismo. Chamo-lhe esperança. Todos temos direito à dita esperança, ainda mais quando do outro lado (o mesmo que aplica boas doses de experimentalismo nas nossas vidas, principalmente a nível de carteira e afins) não há uma evidência que vá para além do considerar o tratamento como duvidoso. É que a minha percepção de experimentalismo pode ser a última réstia de esperança de outra pessoa, como o Fábio, e muito sinceramente nestes casos nem ouso pôr o que quer que seja na balança. Não sou eu e não sei o que o outro possa estar a sentir.
Sinceramente, acho que estamos todos a fugir à questão. É ajudar e dar a derradeira oportunidade ao Fábio. Se falhar, o que não vai acontecer, demos ao Fábio aquilo que provavelmente seria um direito adquirido num mundo melhor.
Não digo que o cepticismo seja feio, mas oi, click-clock, está a contar. E quanto aos mais puristas, deixem as fraudes de lado, que temos andado a curti-las quase anualmente e assobiar para o lado e a pôr mais guito no contador das dívidas públicas e do viver acima das possibilidades. Diz que é viver acima das possibilidades, oh caraças.
29 Outubro, 2014 at 21:24
Diogo, a questão é: neste momento, esse tratamento é tão comprovadamente eficaz como beber água do Mar Morto ou beber veneno de rato. Nada está provado. Eu sou a favor de pagar quando sei que vai resultar. Assim não.
E não sou capaz de levar isto para o campo da esperança. Aí já estamos a entrar na parte subjectiva.
29 Outubro, 2014 at 21:30
Define comprovadamente eficaz no tratamento oncológico.
29 Outubro, 2014 at 21:34
Estando publicado na literatura médica após estudos e ensaios clínicos como apresentando benefício relativamente a outras terapêuticas e/ou à ausência de terapêutica.
29 Outubro, 2014 at 21:43
Exactamente! Mas tu disseste “quando eu sei que vai resultar” e isso nenhum medicamento ou terapia garante. Repito nenhum.
Levando o teu raciocinio ao extremo, nunca tratariamos doentes oncológicos, porque nada é garantido.
29 Outubro, 2014 at 21:50
Estás enganado.
Há tumores que respondem muito bem a medicação. A grande maioria dos da tiróide, por exemplo. Alguns da mama, dependendo de algumas características que tenham…
E o que os estudos têm de mostrar é algum benefício relativamente a outras terapêuticas ou a sua ausência. Isso é “resultar”. Infelizmente não é curar, mas o cancro é uma doença filha da puta!
29 Outubro, 2014 at 21:54
Infelizmente, tens razão…
29 Outubro, 2014 at 21:33
Não me leves a mal, mas comparar uma coisa que tem a aceitação de técnicos (que nós não somos), com uma coisa estúpida como beber água do mar morto, é no mínimo desagradável da tua parte. Estás no teu direito de duvidar do que quer que seja, mas isso já soa a posta tranquila de sofá, que não é propriamente a posição daquele a quem vetas a dita esperança.
E ao limite também a ciência vive de esperança. Eu não sou absolutamente nada crente em deus, e creio que nunca o fui verdadeiramente, mas reconheço que uma nova vacina eficaz para o que quer que seja, só o é porque antes houve a esperança de que resultasse de determinada forma. É assim que se faz o caminho da ciência. Não tens uma coisa por decreto, que te resolva as situações, mas vais descobrindo os passos. E se cada um desses passos não é uma forma de esperança em descobrir a cura, então não sei o que será.
Deixemo-nos de lérias. O assunto pede mais do que isso. Eu cá já disse o que tinha a dizer e amanhã ou sexta-feira contribuo.
29 Outubro, 2014 at 21:39
Meu caro:
http://www.pubmed.org
Encontra-me um único estudo em humanos que mostre a eficácia da vacina.
29 Outubro, 2014 at 21:53
Oh Vila, eu não tenho que te encontrar nada. Isto é alguma guerra de positivismos, ou quê?
abraço
29 Outubro, 2014 at 21:55
Não. Sou eu a mostrar-te que isso de “ter aceitação de técnicos” vale zero! Tem de ter aceitação da comunidade científica, o que não acontece.
29 Outubro, 2014 at 22:20
Vila, desculpa-me, mas não percebeste uma coisa. O que é um médico se não um técnico em primeira instância? O resto é seguir o raciocínio.
Falas em cima dos tumores da mama que respondem bem aos tratamentos de quimio e radio convencionais. Talvez seja de bom tom lembrar-te uma conversa que tive com o médico da minha mãe, que diz que a grande diferença está no quão diferenciadas são as células a combater. Quanto mais indiferenciadas, pior o diagnóstico. Algo assim. Não sei explicar-te. O que sei é que os tratamentos de quimio e radio, na sua essência, seguem um protocolo padronizado. O resto é definido pela característica do tumor. É como se a eficácia do tratamento dependesse da característica do tumor, quando te interessa claramente que a destruição do tumor dependa só do tratamento a aplicar, e é para aí que a ciência tem de evoluir, com ou sem tratamento por células dendríticas.
29 Outubro, 2014 at 22:29
Não percebi porque dizes que tem aceitação de técnicos e achei que não te estivesses a referir aos médicos, porque o facto é que não tem a aceitação dos médicos.
Sim, quanto mais diferenciado for um tumor, maior a possibilidade de cura. É verdade. Por isso é que não se encontra uma cura. O termo “cancro” é um saco muito grande onde entram tumores que são muito diferentes.
29 Outubro, 2014 at 22:24
Vila, o Fábio pediu a nossa ajuda. Ele simplesmente apareceu na página de Facebook do Sporting a pedir ajuda. Luta contra o cancro há anos. Não tem mais por onde lutar, porque lhe dizem que não há esperança. Fazes ideia do que é alguém dizer-te que não há esperança? Aquela que é supostamente a última a morrer? Eu, felizmente, não faço.
O meu dinheiro poderá não servir para absolutamente nada em termos médicos ou técnicos. Mas continuará a ser o dinheiro mais bem gasto dos meus últimos tempos.
29 Outubro, 2014 at 22:32
Diogo dixit
29 Outubro, 2014 at 22:35
touche
29 Outubro, 2014 at 22:41
É isto. Se ajudar de alguma forma o Fábio a enfrentar com mais ânimo e esperança uma batalha destas, darei o meu contributo como bem empregue.
29 Outubro, 2014 at 22:42
Meu caro, se isso te faz sentir bem, acho que o deves fazer.
Eu não consigo ter essa abordagem emocional da questão.
Um abraço!
29 Outubro, 2014 at 21:28
vontade e crença do médico e do burocrata anónimo da DGS e da necessidade do governo/partido do poder, mostrar serviço.
29 Outubro, 2014 at 23:19
Pôr*
29 Outubro, 2014 at 20:55
Meus amigos, sou enfermeiro e a minha esposa especialista em oncologia pediatrica aqui em Londres. No seguimento do que refere o Diogo, posso confirmar que é normal fazer-se tratamentos de quimio e radio nos casos de Linfoma de Hodgkins, sendo a radioterapia efectuada sobre os ganglios e orgãos afectados. (o linfoma é exactamente um cancro dos ganglios.). Também aqui temos doentes que recorrem à Alemanha para o tal tratamento com células dendítricas sendo que infelizmente a taxa de sucesso é nula ou muito reduzida. O que não quer dizer que os pais não tentem também esta altermativa e que não seja bem sucedida neste caso específico. Aconselho também a visita a este site:http://www.cancerresearchuk.org/about-cancer/type/hodgkins-lymphoma/treatment/whats-new-in-hodgkins-lymphoma-research
onde tem todos os estudos que são levados a cabo no Reino Unido e nos quais ele poderá tentar integrar-se…
29 Outubro, 2014 at 21:07
Mesmo que ajuda financeira não resolva o problema, fiquemos orgulhosos em lhe proporcionar um momento mágico.
29 Outubro, 2014 at 22:34
A verdade é esta…:
Pode a nossa ajuda não servir para nada (todos desejamos que sirva…)
Mas talvez nós façamos parte…da última esperança que resta ao Fábio…
E por isso amigos…”demos asas” à esperança do Fábio…ajude-mo-lo dentro do que nos é possível…a ser feliz…
Sim…porque também se é feliz, por acreditar…!!
Ao longo dos meus quase 72 …”já fui tantas vezes enganado” e ainda mantenho, apesar disso… viva a minha fé nos homens (para além da fé em Deus…)…
Eu sei que este mundo está um caos…mas se deixarmos de acreditar na Humanidade…
Nunca mais conseguiremos ser felizes…!!
Vamos ajudar o Fábio, a manter aberta a Porta da Esperança…!
SL
29 Outubro, 2014 at 21:31
Serão menos uns petistos e uns tintos aqui na Tasca, mas será por uma boa causa!
29 Outubro, 2014 at 21:31
Incrivel a quantidade de Tasqueiros que, infelizmente, ja tiveram de lidar com cancro, directa ou indirectamente.
A eles os meus votos de melhoras e a minha admiracao pela força demonstrada.
Sao grandes, todos.
29 Outubro, 2014 at 21:40
«Comprovadamente eficaz» nada é nos problemas onclológicos, infelizmente.
Mas a esperança e a parte psicológica, está provado que fazem autenticos milagres, o facto de um doente oncologico não baixar os braços e lutar por uma vida com mais qualidade, dá-lhes anos de vida, nalguns casos meses, mas ajuda-os a sobreviver ao holocausto que é as sessões de quimio.
Só quem passa por tamanha provação consegue dar o valor do que é ter esperança no que quer que seja para poderem melhorar ou alcançar a cura.
29 Outubro, 2014 at 21:57
Amanha 10€ meus estão conta na “tasca solidaria” e o resto é conversa!
29 Outubro, 2014 at 22:01
A ideia desta tasca solidária é dar um raio de esperança a alguém. Não é descobrir a cura para o cancro. Quem me dera que assim fosse.
Esta ajuda é para dizer, e não é mais do que isso: “Fábio, não desistas. Estão milhares de leões a segurar-te. Acredita!”.
Uma coisa é mais que certa. Ninguém sabe a força da mente.. mas sabemos que move montanhas.
E para finalizar, depois de contribuir senti-me feliz. O Fábio vai sentir-se feliz porque sabe que alguém quer o bem dele. Para mim, é win-win.
Experimental ou não, mistica ou não. Estamos apenas a dar um raio de esperança!!!!!
29 Outubro, 2014 at 22:12
+1
30 Outubro, 2014 at 12:29
+1
29 Outubro, 2014 at 22:02
Infelizmente este é um mal que cai sobre muita gente directa ou indirectamente.
Terei todo o gosto em ajudar, amanhã já tratarei da transferência.
29 Outubro, 2014 at 22:14
Fico só à espera de receber (ainda esta semana) para dar os meus 10 euros! De coração e para ajudar! Se se descobrir que é banhada a tempo é dar a outro caso (que é o que não falta…infelizmente), se se descobrir fora de tempo não quero a devolução de nada! A retribuição que o Cherba me pode dar é encontrar outro caso, uma missão 3 mais perto do Natal para eu contribuir novamente!
Felizmente não é por 10 euros/mês que eu passo fome e por isso é de coração que contribuo…se houver gente suficientemente má para se aproveitar disso…o problema é deles! Eu confio 100% no Cherba e antes de tudo agradeço estas oportunidades de darmos um bocadinho de nós! Era só o que faltava ele ser enganado per si como ainda ter de pagar (não só moralmente como financeiramente) por isso…
29 Outubro, 2014 at 22:15
Fábio, como já te disse, vou contribuir. A Fundação Sporting também já está em cima do caso. Força!
29 Outubro, 2014 at 23:35
Boa notícia. Por aqui haverá algo com peso.
29 Outubro, 2014 at 22:38
Infelizmente há muita gente necessitada de ajuda! Eu deixo a escolha (muito e muito difícil e a minha vénia pelo trabalho e dedicação) ao Cherba! Não podemos ir a todos, infelizmente! A missão é o Fábio e Fábio…estamos contigo! You will not walk alone!
29 Outubro, 2014 at 22:45
No meio disto tudo o que interessa é que vamos ajudar o Fábio, o resto não interessa… a não ser que os tratamentos a que vai ser submetido dêem os resultados esperados!!
Que Deus o ajude!
SL
29 Outubro, 2014 at 22:55
O meu modesto contributo também já esta feito, resta-me desejar a maior sorte do mundo…
SL
29 Outubro, 2014 at 23:31
Bem… o meu contributo para a causa do Fábio está dado.
Neste momento e depois de ler estes post já me sinto quase capaz de assistir a uma aula de Hemato-Oncologia, ou mesmo para fazer parte do Conselho Nacional de Ética e Deontologia Médicas.
Se estes tratamentos aumentarem em 1% a probabilidade de sobrevivência do Fábio… ou se apenas lhe derem força e confiança para vencer esta doença… é um dinheiro mais que bem emprego.
Se olharmos todos para as nossas vidas se calhar gastamos 10€ todos os meses em coisas inúteis… e esses mesmos 10€ podiam fazer a diferença na vida de alguém… esses 10€ podem fazer a diferença na Vida do Fábio.
Cherba, muito obrigado por trazeres este caso aqui para a Tasca. Acredito que com o esforço de todos vamos chegar ao objectivo.
Se me permites vou dar 2 ideias que podem ajudar de uma forma não monetária:
1) os pais do Fábio vão ter que o acompanhar nos tratamentos, e por isso vão ter que viver uns tempos (não sei ao certo quanto tempo será) em Frankfurt. Será que existe por aqui um tasqueiro que viva lá e que possa dar guarida aos familiares do Fábio. Assim além da poupança dos € da estadia, os pais sempre recebiam algum conforto psicológico que esse tasqueiro pudesse dar.
2) ouvi dizer (não sou o maior entendido na coisa, excepto na TAAG mas não é este o caso) que é possível transferir milhas e trocar por viagens. Se for verdade, é possível que haja um tasqueiro que o posso fazer, e assim poupar algum dinheiro importante nas viagens que o Fábio, e pais, terão que fazer para a Alemanha.
Bem são umas ideias que tive, espero que ajudem.
Fábio estamos juntos!
SL
29 Outubro, 2014 at 23:43
Em relaçao ao tratamento celulas dendriticas, é utilizado em algumas clinicas de alguns paises em varios tipos de neoplasia, porem ainda sem validade cientifica. O facto de nao a ter nao significa forçosamente que nao funcionem, podem simplesmente nao ter casos suficientes em estudo para produzir evidencia valida. Significa que precisam mais estudos.
Exactamente por não ser um terapeutica já validada pela comunidade cientifica internacional, nao faz parte de protocolos de tratamento e como tal, o estado nao comparticipa, nem tãopouco o médico pode prescrever.
Só pode sugerir/aconselhar, (se assim o entender ou tiver suficientemente informado) porem, tera o doente que tratar de tudo.
Na minha opiniao, a importancia de haver uma alternativa é muito grande, em varios aspectos.
Parece-me uma boa iniciativa cherba.
29 Outubro, 2014 at 23:43
Em relaçao ao tratamento celulas dendriticas, é utilizado em algumas clinicas de alguns paises em varios tipos de neoplasia, porem ainda sem validade cientifica. O facto de nao a ter nao significa forçosamente que nao funcionem, podem simplesmente nao ter casos suficientes em estudo para produzir evidencia valida. Significa que precisam mais estudos.
Exactamente por não ser um terapeutica já validada pela comunidade cientifica internacional, nao faz parte de protocolos de tratamento e como tal, o estado nao comparticipa, nem tãopouco o médico pode prescrever.
Só pode sugerir/aconselhar, (se assim o entender ou tiver suficientemente informado) porem, tera o doente que tratar de tudo.
Na minha opiniao, a importancia de haver uma alternativa é muito grande, em varios aspectos.
Parece-me uma boa iniciativa cherba.
29 Outubro, 2014 at 23:43
Vamos a isso! Contem comigo, Cherba e Fábio!
30 Outubro, 2014 at 0:48
Bem, como vou dizer isto sem ferir susceptibilidades….
De forma longa.
Cherba, atenção!
Admito que o Fábio e a situação clínica descrita de linfoma refractário existam. Não é, infelizmente, caso único.
Admito, e acho louvável, que contribuamos para, no contexto paliativo em que a doença do Fábio pelos vistos se encontra, lhe darmos alguma alegria, algum consolo.
Agora: isto de num Hospital Universitário da Alemanha existir um tratamento experimental que ele não consegue pagar, acho, para não dizer mais, “pouco credível”.
Ou existe um tratamento experimental científico, legal, e ele poderia com certeza fazer parte dele caso reunisse os critérios do protocolo (e são protocolos rigorosos, controladíssimos), não dependendo de dinheiro o fazer ou não parte do mesmo (a não ser, eventualmente, as despesas de viagem e estadia…). Ou este “tratamento experimental” é daquelas banhadas de charlatão que só quer ganhar uns trocos com aqueles que estão desesperados, como será o caso do Fábio, e aí, contribuirmos para o sustento de tais criaturas não faz parte das minhas prioridades.
Repito: só num país do 3º mundo é que a participação num tratamento experimental (daqueles bem pouco recomendáveis) é dependente de critérios monetários, e não científicos. E a Alemanha não é, definitivamente, um país do 3º mundo.
Por outro lado, um tratamento em fase experimental significa que ele poderia fazer parte do braço “placebo” (pois são ensaios duplamente cegos, até para os médicos), ou que mesmo fazendo parte do braço da molécula que está a ser testada, a mesma não lhe ir alterar o prognóstico em nada, pois o tratamento, sendo experimental, não tem eficácia ainda demonstrada. Pois se tivesse, era um tratamento que se faria, com toda a certeza, num IPO qualquer em Portugal.
Ou seja: a iniciativa é louvável. O objectivo está, no mínimo, mal contado.
Porque não transformas isso num: “vamos ajudar o Fábio a esquecer um pouco a sua doença, graças ao Sporting”? E avançava-se com iniciativas, tipo a do Adrien, e outras que tais.
Agora, com o objectivo de reunir 20.000€ para este “tratamento experimental”, pela primeira vez não vais contar comigo numa destas iniciativas.
30 Outubro, 2014 at 0:52
Olá, deculpem a minha frieza, mas alguém conhece o Fábio?!! Alguém confirma a veracidade da sua história!! Já vi muita coisa no facebook……..
30 Outubro, 2014 at 1:31
Meus caros amigos, depois de ler as vossas opiniões fiquei com uma dúvida. Quer faria cada um de nós se estivesse na situação do Fábio? Quereriamos tentar tudo o que pudéssemos, mesmo que fosse banha da cobra ou desistiriamos de lutar? Nenhuma resposta a esta pergunta é certa ou errada mas define se queremos ajudar ou não.
Ponham-se no lugar dele e talvez encontrem a resposta ao desafio do cherba.
Eu vou tentar ajudar um leão que precisa porque se estivesse no seu lugar ou no dos seus pais, concerteza que quereria tentar tudo o que pudesse ajudar.
Vá lá… Se for mentira, de certeza que não faltará gente para dar bom uso ao dinheiro angariado.
Mais uma vez tiro o chapéu à tasca por ter este lado humanitário e aos tasqueiros leões que se hesitar dizem presente.
Cláudia espero que a nossa força e energia se transmita tb a ti e te ajude a recuperar e a lutar.
Saudações leoninas a todos porque hoje o meu orgulho de pertencer a este grupo de pessoas subiu a níveis estratosfericos.
30 Outubro, 2014 at 2:32
LegendaryLionMan
Ninguém põe em causa a vontade de todos ajudarem, e ninguém põe em causa o fazer-se tudo para lutar até ao fim.
Mas daí a alimentar charlatães que se aproveitam deste tipo de desgraça vai um longo caminho. E é precisamente esse tipo de bons sentimentos que alimentam esta irracionalidade, que é a de se querer iludir um prognóstico que pode ser fatal com a vã esperança em terapias que nada demonstraram, porque se o tivessem feito com certeza que não estariam a ser praticadas off the label como parece ser este caso (e como tantos outros…).
Há gente que fica rica da desgraça alheia, que se alimenta dela.
E depois de gastos os 20.000€, quando o Fábio provavelmente morrer? Alguém acha que ele vai morrer mais feliz, sabendo que foi enganado? Ou mesmo não sabendo?
Ou não estará a felicidade possível, em casos como este, noutro tipo de gestos sinceros, sem ser nestes simbolismos fúteis baseados na fé e em dispendiosos milagres, que só beneficiam os malfeitores a quem aproveita vender este tipo de ilusões?
E não lhes chamem cientistas, nem investigadores, se faz favor!!
A não ser que devolvam o dinheiro aos familiares, quando os doentes acabam por morrer.
Podemos ajudar o Fábio, sim senhor. E devemos. E também quero! Só que assim não.
Infelizmente, às vezes morre-se jovem. E a morte anunciada e iminente, quando é o caso como neste, parece quase sempre injusta aos olhos do próprio e dos que o rodeiam.
O que não deixa de fazer dela a única certeza que temos desta vida. E esta (no que respeita a este “tratamento”), tenho a certeza, não é a forma adequada de se lidar com ela….
30 Outubro, 2014 at 8:00
Acho que estás a ver esta questão de um prima diferente. Estás-te a focar na discussão do tratamento e se terapeuticamente é válido ou não. Ora eu não tenho conhecimento para discutir este assunto por esse prisma.
Para mim a questão é se se ajuda o Fábio ou não. Ficarias mais descansado se o dinheiro fosse para comprar viagens e pagar a estadia na Alemanha? Que seja…
Este gesto pode não trazer a felicidade mas pode trazer a paz de espírito porque se sabe que se tentou tudo., mas mesmo tudo para reverter a situação. A dúvida tb mata amigo.
SL
30 Outubro, 2014 at 9:04
E mesmo que seja para um tratamento experimental e que nunca tenha sido tentado, eu avançaria. Porque? Porque se houver 0.00000001% de hipotese de um tratamento experimental ser um sucesso, pode significar que mais gente se possa curar. Se a minha preocupação fosse charlatões e gente mal formada que queira sacar dinheiro à custa dos outros, ja tinha deixado de pagar impostos…
30 Outubro, 2014 at 10:32
Eu ao fim de vinte anos a pagar impostos e a ser acérrimo defensor das nossas contribuições.
Neste momento estou a pensar seriamente se o devo fazer ou esperar que me levem a tribunal?
Com uma boa equipa de advogados poderia pedir uma brutal indeminisacao ao Estado por utilização irresponsável dos impostos cobrados à minha pessoa… Ja para nao provar má fé e outras coisas do género!
( incompetentes de merda )
30 Outubro, 2014 at 1:41
Saudações,
queria antes de mais desejar toda a força ao Fábio! Força Leão!
Segundo saudar a tasca pela iniciativa, espero que a Tasca possa mostrar a sua força possamos ajudar muita gente a ter pelo menos um momento agradável.
Queria no entanto criticar terem trazido o caso do Fábio, e criticar aqueles que estão argumentar em favor de contribuir financeiramente para esta causa.
Independentemente da empatia que possamos ter pelo Fábio, dada a situação que enfrenta, contribuir para que ele vá à Alemanha é contribuir para dar continuidade a uma fraude que está a enriquecer um conjunto de pessoas à custa de outras pessoas que passam por um momento de fragilidade e procuram esperança a qualquer custo.
Queria também dizer que muitas das supostas evidências dos tratamentos não convencionais resultam de pessoas que já passaram por algumas das fases do tratamento convencional: operação, radio e quimio. Ou seja, elas estarão a responder positivamente ao tratamento convencional e não ao pseudo-tratamento que decidiram adoptar após o mesmo.
Não conhecemos a situação do Fábio em detalhe, mas habitualmente após a sessão de tratamentos convencionais o doente tem de passar por um período onde será avaliado o sucesso do mesmo. Muitas das pessoas que procuram tratamentos alternativos estão nesta situação, não se conformam pela mensagem do médico que os aconselha a esperarem e a relaxarem e querem ser pro-activos.
Queria também criticar Jusko e o Cherba. Escolheram trazer um caso complicado como este para a Tasca Solidária, entendo a motivação, mas espero que tenham compreendido que não é correcto . Há pessoas noutras situações que precisam de ajuda financeira, e há outras formas de ajudar pessoas com o Fábio que não passam por contribuições financeiras para financiar projectos duvidosos. Se a Tasca não quer descobrir a cura para o cancro também não devia querer ajudar a comparticipar movimentos sustentados na fé.
Era expectável que este caso, num espaço como a Tasca, fosse gerar discussão sobre a Moralidade de ajudar o Fábio ou não, e que surgissem dois pontos de vista: aqueles que identificam a irracionalidade de sustentar algo duvidoso e aqueles que apelam à nossa empatia pela causa do Fábio. Lamento que pessoas como o Jusko justifiquem a sua opção com questões de satisfação pessoal, quando o que está em causa é a atitude socialmente responsável a ter.
Dito isto, gostaria de sugerir duas coisas: 1) que o dinheiro angariado fosse usado para dar um pouco mais de conforto ao Fábio e não para custear as despesas do tratamento na Alemanha, o que sinceramente até pode ser mais eficiente; 2) que os tasqueiros com menos posses financeiras considerem guardar o seu dinheiro para uma futura causa mais objectiva e responsável ao estilo da anterior em que a Tasca ajudou uma família com claras carências financeiras.
SL
30 Outubro, 2014 at 7:53
Criticas o facto de eu me sentir bem por estar a ajudar alguem? Achas mesmo que o que me move é a minha satisfação pessoal?
Nao podias estar mais enganado. Mas respeito a tua opinião.
30 Outubro, 2014 at 8:08
FLPP obrigado mas não preciso de pai que me diga o que eu devo fazer ou não. Se não queres contribuir tens as tuas razões que são válidas e eu respeito a tua opinião. Agora deves respeitar a de quem quer ajudar, com o seu dinheiro, e deixares de dar conselhos a estes ou aqueles. Cada um tem cabeça e idade para decidir.
30 Outubro, 2014 at 9:05
FLPP, li o teu comentário todo, e sou assaltado por uma dúvida, que basicamente resume tudo o resto. Vamos lá a ver: eu também sou capaz de juntar uns bitaites e tudo isso, mas o que me nego a fazer, e negarei sempre, é achar que uma simples reflexão (bem longe do problema, que é vivido na sua intensidade por outra pessoa) é definidora daquilo que os outros devem ou não fazer, e daquilo que se deve ou não fazer neste caso. Isto ultrapassa-nos, caríssimo, e como tal é evitar estar aqui a mandar palpites pessoais sobre a moralidade e ética da coisa. A sério, não vás por aí. Ao limite, deixem o livre arbítrio das pessoas. Querem ajudar, ajudam, e não me parece que quem quer que seja tenha alguma coisa a ver com isso. A sério, não instrumentalizem um caso como este.
E já agora, quanto às ajudas para investigação e descoberta de curas, se calhar é bom lembrar-te que: 1) as pessoas, na sua maioria, não têm dinheiro nem para ir ao cinema; 2) isso é papel que cabe, em primeiríssimo lugar, às instituições e órgãos de soberania eleitos., os mesmos que cortam diariamente em serviços de saúde e até mesmo nos orçamentos para a investigação. A sério, não vás por aí.
E acho engraçado esta mania de acharmos que devemos definir o que os outros devem ou não fazer, consoante a nossa percepção das coisas. Não aceitam o post, não comentem ou evitem entrar em grandes discussões, porque, ao limite, há uma probabilidade enorme da estória aqui ser real e do assunto, mais uma vez repito, nos ultrapassar. Deixem lá o bitaite para o programa semanal entre amigos. E evitem também a argumentação do populismo, do alpinismo filantrópico e dessa converseta de xaxa, por favor. Resumam-se à insignificância que é não saber o que é passar pelo mesmo e não ver uma luz ao fundo do túnel.
30 Outubro, 2014 at 7:35
Feito!
Enviei a notificação de transferência para o e-mail da tasca solidária!
Abraço
30 Outubro, 2014 at 8:06
Primeiro fiz a minha transferência depois li os comentários que aqui estão. Confesso que muitos de deixaram desgostoso.
O cancro é fdd. Não há curas para a maioria dos cancros e este, em particular, é dos dificeis. Eu apoiei a esperança que este rapaz tem de manter para se safar disto! Nada mais.
Não quero saber se a taxa de sucesso é reduzida, se é banha da cobra por parte dos alemães ou se é um tratamento não reconhecido!
Abraço
30 Outubro, 2014 at 8:21
Bom dia para todos os amigos da Tasca…
Desejo a todos muita saúde …
Creio não haver muita coisa a dizer acerca deste “caso” Fábio…
No entanto, digo-vos que em situações dificeis de doença, nomeadamente do foro oncológico, o “desejo” de cura, a “força” interior movida pela esperança… em muitas situações já “fez” milagres na recuperação…
Eu compreendo os que possam “avançar” em primeiro lugar com a dúvida, infelizmente já muitos de nós tivemos conhecimento de uma ou outra vigarice, usando “miseravelmente” os casos mais sensíveis da degradação humana…e alguns até tenhamos já sido vítimas da nossa abertura aos outros…
Mas a verdade é que em cada um de nós “existe uma semente de bem”…e esta nossa “costela boa, incita-nos a não ficarmos parados” e embora podendo correr o risco de sermos enganados numa ou noutra situação…
Não devemos deixar de pôr no terreno “o nosso lado bom” e ajudarmos quem necessita da nossa ajuda…
O Fábio pode ser um charlatão…?
Pois pode…mas também pode (e é nisso que eu acredito…) ser um jovem desesperado “apanhado” por aquilo a que normalmente chamamos de “destino” (e eu chamo de fragilidade humana…porque não acredito “em destinos”…) e que viu no recurso à solidariedade, um meio de conseguir “lutar” pela vida…contra um inimigo silencioso e implacável…
Se for esta a situação (e eu “quero” acreditar que é…)…”todos devemos” ao Fábio um pedido de desculpa…
Cada um pensa como quer e actua como lhe parecer melhor..eu “quero” acreditar que estou a contribuir para a possibilidade, mesmo que remota…de poder dar um alento de esperança a alguém em sofrimento…
Se eventualmente for enganado pelo “dominio do meu lado bom”…que isso ao menos me sirva para me tornar mais humano e mais atento…à maldade de alguns…
Mas…eu acredito e creio que a maior parte de nós (incluindo os que por algum motivo estão mais cépticos…) também estão a pôr à frente de tudo “o seu lado bom” e por isso o Fábio…vai poder continuar a alimentar a sua esperança…
Força Fábio…estamos contigo…
Abraço e SL
30 Outubro, 2014 at 9:04
é óbvio que vou ajudar. tenho que ajudar. acima de tudo ajudar a coragem de assumir a doença e de pedir ajuda. Seja Sportinguista ou não. vou ajudando aos poucos porque a minha situação financeira está, por razões profissionais e familiares, esticada até ao limite. mas vou ajudando na medida das minhas possiblidades. Grande Força , Fábio. NUNCA DESISTAS!
30 Outubro, 2014 at 9:29
Fodasse!
Pela primeira vez fiquei verdadeiramente indignado com um post!
Bem mais do que as merdas do Riga
Há aqui uma pessoa desesperada e só vejo gente num “bota abaixo” incrível!
E ainda mandam postas de pescada a dizer quem deve contribuir ou não??
Opah quem não quer, que não contribua!
Não estraguem é esta atitude que só mais uma vez prova o quanto somos diferentes, que até propostas de emprego já aqui vi, meu Deus!!
Ganhem juízo pah, a vida é tao curta!
Força Fábio!!! SL
30 Outubro, 2014 at 10:05
+1!
Que duvidem da doença dele…bem….se tiverem sorte na vida nunca precisarão que alguém confie neles! Esperemos que a vida deles nunca dependa da confiança de “estranhos”! E depois vem o julgamento da atitude lutadora dele (fds….pimenta no cu dos outros para mim é mel….) ou mesmo do tratamento, ao habitual “Pago impostos por isso quem tem de fazer as merdas é o estado! Agora tenho de me mexer não?!?”….ainda mais confusão ainda me faz porque crl não falam com o Cherba por mail a esclarecer duvidas que tenham e que em vez de mandarem postas de pescada não vão procurar o caso dele, investigar a sua veracidade e especificidade!! Não…É preferível andar contra-corrente numa acção de solidariedade….
Eu por mim contribuo com mais 10 euros para a cura da doença de alguns aqui…se bem que ao que sei nem um tratamento experimental existe em nenhum canto do mundo…
30 Outubro, 2014 at 12:58
É confiar no Cherba e ponto!
Quem quer, quer
Quem não quer, nem comente!!
Só estragam o ambiente de solidariedade
30 Outubro, 2014 at 9:36
Converseta e arranjo de motivos tipica do desconfiado tuga quando toca a despesa…
Venho poucas vezes …e espero estar “mais” presente nestas iniciativas e outras como do almoço que por razões profissionais não me permitem acompanhar de perto.
Vim a tempo de contribuir e oxala que o proximo almoço seja no relvado de alvalade e jogarmos uma peladinha com o fábio.
Sai 10 euros para o fábio, mando comprovativo hoje Cherba.
Abraço Fábio
30 Outubro, 2014 at 9:50
Feito.
Força Fábio e Cláudia !!
SL
30 Outubro, 2014 at 9:52
Irei também contribuir para mais esta Tasca Solidária.
30 Outubro, 2014 at 10:02
A Missão Solidária pode contar comigo.
30 Outubro, 2014 at 10:07
Bom dia,
Vou contribuir, dentro das minhas possibilidades.
Força Fábio
30 Outubro, 2014 at 10:09
A minha alma está parva.
Cada um é livre de meter o seu dinheiro onde quiser. E tem todo o direito de tentar saber se a contribuição terá uma consequência real e concreta para o caso. Num mundo perfeito, claro. Neste mundo de merda com doenças como esta, não há certezas de nada. Há expectativas que aumentam ou diminuem à medida que o tempo passa e as opções se apresentam.
Para mim, tudo se resume a opções. Que, infelizmente, devem estar a diminuir de forma dramática para o Fábio. Não me interessa se ele fará o tal tratamento, se tentará obter algum conforto (na medida do possível) ou, com todo o respeito, se vai às putas mandar uma queca (nessas circunstâncias, se calhar era o que eu faria) Ele é livre de tomar a opção que quiser tal como nós somos livres de contribuir se quisermos. A partir do momento em que se confirma que a situação é real, e essa, ao que parece, é mesmo, para mim o assunto fica arrumado. Não tenho dúvidas que o Fábio saberá melhor do que nós as opções que ele próprio tem.
A nós, só nos resta contribuir ou não. Com todo o respeito, quem está a pensar em contribuir fá-lo-á sem fazer perguntas e confiará no discernimento do cherba na gestão do dinheiro e no discernimento do Fábio em aplicá-lo da forma que ele achar que seja o melhor para ele. Quem está reticente, que faça as perguntas em privado ao cherba. Quem não quiser contribuir, que faça o favor de estar calado. Porque postar aqui dúvidas ou desconfianças é do mais mesquinho que há. Tal como nós, o Fábio também pode vir cá à procura de força e é precisamente isso que deve encontrar. Não é ataques à sua honestidade nem sequer desconfianças sobre um tratamento que poderá ser a sua única opção.
30 Outubro, 2014 at 16:40
Sá, essa de «a minha alma está parva» julgava que pagava direitos de autor, mas pelos vistos estou enganada! SL
30 Outubro, 2014 at 16:42
O Sá deve ser “traçado” de alentejano. 😉
30 Outubro, 2014 at 17:22
És capaz de ter razão. SL
30 Outubro, 2014 at 10:15
As dúvidas levantadas são legitimas e razoáveis.
Pela minha parte estou certo que o Cherba tomou as devidas cautelas por isso vou contribuir.
30 Outubro, 2014 at 10:22
Uma pergunta ao cherba:
Estão-me a pedir um beneficiário. Podes-me dizer qual é sff?
30 Outubro, 2014 at 10:26
Por aqui as dúvidas só se poderiam levantar na questão de existir mesmo um Fábio que efectivamente está doente. Existindo essa garantia até posso estar a contribuir para mais uma garrafinha de “água do mar morto”, porque se é essa água que vai dar ao Fábio mais 1 milissegundo de esperança e de força para se agarrar à vida então se puder vou lá buscar um bidão de 200L nem que tenha de o trazer às costas!
Vila se quiseres vir comigo e deixares de perder tempo a criticar-me por o fazer és bem vindo, se não, cala-te caralho!
30 Outubro, 2014 at 10:41
Pelo contrário. Tendo decidido o Cherba e o Jusko avançar para isto nunca poria em dúvida a existência do rapaz.
Quando quiseres deixar de lado o romantismo do “milissegundo de força para se agarrar à vida” e perceberes que isto é a vida real, podemos falar.
Já disse várias vezes. QUEM ACHAR QUE DEVE CONTRIBUIR, QUE O FAÇA! Agora, dizer-me que nao posso ter uma opiniao contrária? Era o que faltava!
30 Outubro, 2014 at 10:59
Percebo que sejas um homem de ciências da saúde (eg. a questão da publicação nas revistas científicas ‘denuncia-te’ como tal) e que para ti a questão da esperança pouco importe. Se não estiver provado por A+B que faça o que diz que faz então não vale a pena. MAS (e o caps é propositado) por ser vida real como dizes, e havendo quem está disposto a pagar por esperança (os tasqueiros) para alguém (o Fábio) então porque raio hás tu de tentar fazer o teu melhor para o impedires? Compreendo que essa tua visão custo/benificio do tratamento indicado seja importante no teu dia-a-dia, quem sabe profissional, quando existem 10 vezes mais doentes do que verbas para os tratamentos, mas aqui não é sequer isso que está em causa. Aqui é UM caso, escolhido pela tasca, que é a vida de uma pessoa onde podemos fazer a diferença, mesmo que essa diferença seja só a esperança.
Não te conheço, não conheço as tua crenças, ideologias, ou forma de estar, as conheço-me a mim e sei que viver sem esperança à espera que o dia chegue é uma merda.
Por isso te digo novamente sem querer tirar-te o direito à opinião, se queres ajudar, ajuda, se não cala-te.
30 Outubro, 2014 at 11:10
Correndo o risco de parecer o “outro”, que obviamente nao sou…Por ter uma opiniao diferente tenho de me calar? Acho que nao faltei ao respeito ao Fábio nem a ninguém. Ou nem sequer se pode argumentar?
Eu acho louvável esta iniciativa para ajudar alguém. O nosso conceito de ajuda é que é um pouco diferente. Se fosse para o ajudar no seu dia-a-dia, era o primeiro e nem fazia perguntas. Se quiserem doar dinheiro a instituiçoes de investigaçao, também contribuo.
Desta maneira, para mim, nao faz sentido.
30 Outubro, 2014 at 10:34
Meus caros, a verdade é que cada um é livre de gastar o seu dinheiro da forma como bem entende.
Se acharem que o devem doar, muito bem. Quem, como eu, acha que deve proceder de outra forma é também livre de o fazer. Mas, por favor…comparar isto a uma das trocas de palavras com o Riga? Tenham paciência!
A mim custam-me a entender argumentos como “dar esperança”. Isto é ciência, nada tem a ver com “whishful thinking”, tem a ver com evidência. E nao há evidência sobre este tipo de tratamento. E isto nada tem a ver com desejar bem ou mal ao rapaz.
Para mim faria muito mais sentido ajudar o Fábio com algo que ele necessite para tornar o seu dia-a-dia melhor. Ou, de outra forma, angariar dinheiro para doar a organismos de investigaçao. Isso sim. Para isto, como já disse, tenho muita pena do rapaz, mas estou fora!
30 Outubro, 2014 at 10:43
Cherba quero ajudar mais vivo em Angola como faço para enviar o meu donativo? Pode ser pela western union?
Se alguem tem uma sugestao da um toque estou aguardando.
30 Outubro, 2014 at 10:46
Se calhar alguns que vieram aqui atacar a nossa iniciativa e por nao me lembrar deles nas nossas derrotas nao lhe vou dar ouvidos nesta nossa Vitoria. Provavelmente alguns deles nem sao da nossa Família 😉
A todos os “Fabios” desta Grande Família … Um grande bem haja e Força nas canetas que a esperança é a ultima a morrer …. Depois de um ciclo mau vem o bom e muitas vezes temos de aguentar muitos e bons anos ….
Toca a comer maças e andar a pé 😉