É um estádio bonito, novo, arejado
Sporting Clube de Portugal – Wolfsburg
20h05
Estádio José Alvalade
Uma humidade relativa, muito superior a 100%
O raio do vento norte promete uma noite fria, mas todos queremos acreditar que o vulcão de Alvalade vai entrar em erupção! Que todos os presentes sejam capazes de ter muita paciência e de fazer esquecer os lugares que, infelizmente, vão ficar vazios!
A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
O jogo da Alemanha confirmou tudo o que já se conhecia do Wolfsburg: a defesa pode facilmente ficar comprometida e o ataque tem alto índice de eficácia. O regresso de Luiz Gustavo deverá tornar a equipa mais equilibrada a defender, mas nunca devemos esquecer que o brasileiro também estava em campo quando foram cilindrados pelo Everton. E há um pormenor que ajudará a perceber que Wolfsburgo vamos defrontar: será Vieirinha o defesa direito da equipa ou voltará a surgir de início como extremo, relegando Caligiuri para o banco?
Este homem é um Mister!
Hecking bem tentou, mas não conseguiu evitar uma frase que mostra que os alemães já se sentem praticamente apurados: «Esperam-nos muito bons adversários na próxima ronda da Liga Europa e precisamos de ir evoluindo com esta experiência». é utilizar esta confiança extrema a nosso favor, pois assim que sofrerem um golo vão deixar de pensar nos próximos adversários.
Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
Bas Dost é o homem em destaque, pela quantidade de golos que vai marcando. De Bruyne dá o toque de genialidade quando tem espaço.
A vantagem de ter duas pernas!
Jung não voltará a ter a sorte de jogar contra um Nani lesionado, Naldo não voltará a armar-se em Messi, Rodriguez não voltará a ver Carrillo falhar um golo por centímetros. Benaglio tem como ponto fraco os remates de longa e meia distância. Estejamos inspirados e o nosso ataque fará mossa na defesa alemã.
E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Este é daqueles jogos em que tudo parece estar contra nós: o resultado trazido da primeira mão é complicado e permite ao adversário jogar como mais gosta, estamos praticamente proibidos de errar e ainda levamos com um árbitro francês que dá azar aos portugueses (e nós jogamos mesmo com portugueses). Temos sido bombardeados com notícias manhosas e o Jefferson apanhou demasiado sol na cabeça, em Alcochete. Mas é precisamente por tudo que este é, também, um daqueles jogos que podem vir a fazer parte da história. E esse é o lado positivo. Porquê? Ora, porque a história é feita de momentos de superação. É feita de gente sem medo ou capaz de transformá-lo numa força interior. Por isso é que, quando folheamos as páginas dessa mesma história, vemos que nelas só cabem dois tipos de pessoas: as que atingem os seus objectivos e lutam por aquilo em que acreditam ou as que não se importaram de morrer a lutar por essas mesmas crenças. Esse é o lado bom da história: qualquer um de nós, pode, de um momento para o outro, surpreender o mundo. Qualquer um de nós pode superar-se. Qualquer um de nós pode lutar por aquilo em que acredita até ao limite das suas forças. É essa a vossa tarefa para esta noite. E é por acreditarmos em vocês que, uma vez mais, lá estaremos a lutar a vosso lado até à última gota de suor!
SPOOOOOOOOOOOOOOOORTING!!!
Vamos jogar no totobola
Sporting Clube de Portugal – Wolfsburg 1
27 Fevereiro, 2015 at 10:23
http://madespesapublica.blogspot.pt/2015/02/o-ma-despesa-esta-de-luto-gracas.html
27 Fevereiro, 2015 at 10:29
Como é possivel existirem pouco mais de 20 mil crentes??
Fizemos uma exibição fantástica até à criação de oportunidades e uma exibição miserável na finalização, pois fazendo uma análise fria…. se é verdade que o Benaglio esteve muito bem, também não é menos verdade que em diversas oportunidades fomos demasiado “cerimoniosos” no momento de finalizar…
Bem sei que falar depois é fácil…. mas com o resultado de 0-0 e a precisar de marcar no minimo 2 golos para ir a prolongamento…. se calhar não teria sido má ideia partir para o tudo ou nada aos 60 minutos….
Perder era igual ao 0-0, pelo que era ai o momento do “vai ou racha”, mas o nosso Treinador prefere fazer tudo by the book….
P.S. Espero que o Treinador me faça mudar a minha actual opinião sobre ele, pois é sinal que teremos Sucesso!
27 Fevereiro, 2015 at 10:42
Mas quando é que ele meteu o Slimani?! Não foi aos 64 minutos?! Ia tirar mais médios para meter avançados?! E defesas?! Para depois ter tudo na área e ninguém que conseguisse construir 1 jogada?!
Não é uma questão de arriscar tudo ou não…é uma questão de como é mais fácil marcar?! Com alguém a construir ou com tudo dentro da área?! Meter o quê?! O Montero no lugar de quem?! E mesmo depois de entrar o Slimani já se notou muito menos intensidade e facilidade em criar perigo…muitas vezes os médios deixaram de ter em quem meter a bola porque faltou gente a construir! Se ás vezes ele é lento a mexer ontem com o Slimani em condições de jogar apenas 20/30 minutos o que ele fez está certíssimo…
27 Fevereiro, 2015 at 10:59
Substituições:
Minuto 62 — Saiu Adrien … Entrou Slimani
Minuto 75 –Sairam Carrillo e Tanaka e entraram …. Montero e Mané
As bolas com o Tanaka mão estavam a entrar e o Montero tem muitissimo mais classe….pelo que entrar aos 75 min num jogo que está 0–0 e o Sporting precisa de marcar no minimo 2 não é arriscar tudo!
Alem disso…. o Montero tem classe mais que suficiente para ele próprio fazer asssitencias de golo.
Por isso…. digo e repito que o Marco Silva devia ter partido para o tudo ou nada aos 60 min e não aos 75 min (para a Bancada ver)
27 Fevereiro, 2015 at 11:00
Sendo que faltou acrescentar que nos ultimos 15 min a equipa deu o estouro fisicamente….
27 Fevereiro, 2015 at 11:03
Mas diz-me uma coisa…o que fazias era tirar o Tanaka e meter o Montero logo com a entrada do Slimani é isso que percebo das tuas palavras…é isso?! É que se for isso eu concordo contigo, dizendo que é mais fetiche do que outra coisa! Era tão possível o Montero marcar ou assistir como o Tanaka (aliás teve uma grande oportunidade 1 segundo antes de sair…cabrão do Diego…)…não me parece que seja por aí que se pode dizer que teve medo…
27 Fevereiro, 2015 at 11:23
Estás a ver como até é simples!
É isso mesmo!
Por mim era meter o Montero na mesma altura que entrou o Slimani e sim…. tinha saido o Tanaka!
A ideia era “abanar” o jogo …. e também tirar o Tanaka que já tinha tido várias oportunidades e nenhuma tinha entrado. Ou seja, estava naqueles dias em que a bola não entrava….pelo que experimentava o Montero nas costas do Slimani
E alem disso aos 60 minutos a restante equipa ainda estava fisicamente operacional, o mesmo não sucedendo nos ultimos 10 / 15 minutos.
27 Fevereiro, 2015 at 11:28
Volto a dizer…eu concordo contigo e disse ao meu irmão logo…mas convenhamos! A diferença entre os 2 neste momento é muito pequena…não foi por aí…Aliás mantenho o que penso…mais depressa o Tanaka marcava golo que o Montero por isso aceito perfeitamente a decisão do treinador…
27 Fevereiro, 2015 at 11:38
É um facto que Montero não está num bom momento e Tanaka está motivadissimo….
Mas com as devidas diferenças…. seria como optar por tirar Nani para meter o Mané, mesmo quando o Nani não está a carburar.
Os melhores têm que jogar sempre! Aqueles que têm a qualidade de sacar um coelho da cartola e decidir…. têm que jogar sempre!
E enquanto Tanaka é um “Utilitário / Trabalhador” de rendimento constante….. Montero é Classe pura…. e tanto pode fazer um jogo “triste…parecendo até desligado do jogo”….como pode fazer esse mesmo jogo “triste e desligado”, mas de repente sacar um coelho da cartola e decidir a nosso favor!
Mas atenção que o Tanaka como “utilitário” que é…. é para manter por cá, pois irá dar-nos muitas alegrias!
P.S. Quanto ao M.Silva…. não sou dos “haters”, mas também não sou dos “Lovers”! Sou dos “desconfiados”!
27 Fevereiro, 2015 at 11:43
Eu acho que por exemplo se o Tanaka tem jogado de inicio no Restelo ganhavas aquele jogo…
E acho que se o Montero tem jogado de inicio com o Gil mais dificilmente ganhavas aquele…
Eu gosto mais do Montero do que do Tanaka (bem mais) mas a diferença entre os dois é MUITO mais pequena que a diferença do Nani para o Mané! Diz antes que é o mesmo que tirares o Carrillo depois de 2/3 jogos Mortissimos e meteres o Mané! Coisa que acho normal! E depois nesse jogo o Mané facturar e jogar bem…vais pensar 3 vezes antes de tirar o ultra-motivado Mané e meter o estoirado fora de forma Carrillo!
27 Fevereiro, 2015 at 11:12
Aos 62 talvez tivesse sido diferente se em vez de Slimani pudesse ter entrado Montero para jogar nas costas do tanaka.
Pois o tanaka já estava a dar muito trabalho aos defesas e Montero seria mais um a abrir espaços e segurar a bola.
Slimani para o chuveirinho, é jogar como os alemães sabem defender
27 Fevereiro, 2015 at 10:58
Desculpa, mas até aos 80 e tal minutos, em que em as pernas já pesavam, o golo esteve iminente. Para quê mudar? Ainda se no banco estivessem gajos que em 1 remate fazem 2 golos, agora assim…
Essa história de meter avançados e avançados é bonita, mas só serve (e é duvidoso) se estiveres a jogar contra pernetas que se enfiam na área.
27 Fevereiro, 2015 at 10:31
O foco deve ser no Domingo.
Agora, não percebo como se falham tantos golos. O azar não pode explicar tudo.
Farto de vitorias morais
27 Fevereiro, 2015 at 10:44
Também concordo que o azar não justifica tudo.
Há que treinar cantos, livres, cruzamentos, etc etc … digo eu que nem sou treinadora.
27 Fevereiro, 2015 at 10:55
Alexia … e achas mesmo que não treinam?
Isto não são 3 treinos por semana ao fim do dia e jogo ao domingo …
Agora, entre o treinar e o colocar em prática com sucesso estão tantos factores …
27 Fevereiro, 2015 at 10:59
Se queres que seja sincera, tenho as minhas duvidas que treinem 😉
Pelo menos no treino aberto que fizeram em Alvalade, quando o BdC anunciou a vinda de Nani, não treinaram cantos por exemplo 😉
27 Fevereiro, 2015 at 11:06
Alexia….num jogo contra uma equipa de gigantones tives-te uma cabeçada do Paulo Oliveira que passou a razar a trave, uma do Tobias salva na linha e outra que não foi salva na linha mas um bocadinho à frente por um defesa que era o ultimo e que se não fosse ele era golo…
Por muito que se treine tens 2 jogadores que sabem jogar bem de cabeça (Paulo Oliveira e Tobias)…não há milagres, especialmente contra equipas do tamanho da do Wolfsburgo…
27 Fevereiro, 2015 at 11:06
Duvido muito!
Duvido muito que fiquem depois dos treinos a treinar, por exemplo!
Se o fizessem, em 10 oportunidades não as tinham falhado todas. Não há equipa que aguente tanto desperdicio, muito menos a jogar contra equipas com estatisticas opostas.
resta-nos esperar que os tenham guardado para domingo 🙂
27 Fevereiro, 2015 at 10:58
eu tbm mas ontem não foi uma vitória moral! ontem fizemos mais que suficiente para marcar mas foi daqueles jogos que podiam ter 3 horas que a bola não queria entrar: por exemplo mandámos uma bola ao poste e uma bola foi tirada em cima da linha de golo.
este sim foi um jogo que irá contribuir para o crescimento da equipa! jogaram todos muito bem !
agora uma sugestão: para a próxima época, em que provavelmente ficaremos sem nani, porque não apostar num 442 como o do atlético madrid, com o 11 mais ou menos assim:
rui patrício
cedric-paulo-tobias-silva
william
joao mario-adrien
gauld
carrilo-slimani
1)para o caso de sair o william eu punha o adrien a 6, sim eu si que ele já enterrou nessa posição mas ele já não é um miudo de 18 anos lançado as feras num derbie
2)qd estávamos a atacar, os laterais galgavam metros e ganhavam a linha, slimani ficava mais posicional no meio dos centrais enquanto que carrillo ia andar solto por todo o lado a dar apoio e a receber a bola no espaço aberto
3) para caso de o carrillo sair entra mané para segundo avançado, onde eu penso que ele joga melhor
4) no processo defensivo, a equipa transformava se no 442 clássico, o sistema que permite defender melhor e ficava qlq coisa como:
rui
cedric-paulo-tobias-silva
joao mario-william-adrien-gauld
carrillo-slimani
27 Fevereiro, 2015 at 10:49
Espero que a estrutura diretiva do SCP veja e reveja este jogo!
A equipa joga bem, troca bem a bola, temos boas movimentações, criamos inumeras oportunidades de golo, o carrossel e mais o caralho a sete e depois??? Não há uma única alminha que meta a puta duma batata lá para dentro! É urgentissimo contratar um “Liedson”, repito URGENTISSIMO! Quantos jogos não tivemos esta época empatados em Alvalade com perdidas escandalosas do Montero nos primeiros minutos de jogo que com outro jogador o resultado tenha sido outro?
BdC e Inácio se lerem isto, POR FAVOR, contratem um jogador que garanta 15-20 golos por época custe o que custar. É o nosso calcanhar de Aquiles e muitos dos problemas seriam resolvidos com um jogador destes.
27 Fevereiro, 2015 at 10:50
Eu a unica coisa que tenho que apontar a equipa e o medo de rematarem a baliza, acho que deveriam de ter menos cerimonia na hora de rematar, mas ontem foi mesmo uma gignte exibição da nossa equipa
27 Fevereiro, 2015 at 10:57
Um dia depois, mais a frio, vamos ser honestos…
O azar não explica tudo naturalmente.
Sim, com alguma sorte se calhar tinhamos virado a eliminatória, e talvez até tivessemos vindo da Alemanha com apenas 2-1…
Com um pouco de sorte se calhar ontem tínhamos goleado. É um facto que não tivemos “estrelinha”. Mas não foi só aqui, nem foi só na Champions. Tem sido no campeonato também, e falta de estrelinha vezes a mais, não é coincidência.
É falta de matreirice, e acima de tudo, falta de qualidade no ponto mais crucial do futebol: finalização.
Temos de ser realistas…
Jogámos um futebol fantástico ontem, sem dúvida, já o fizemos em mais ocasiões, e no entanto, estamos a imensos pontos do 1º na Liga, e fora da Europa, e colinhos à parte (reais é verdade!) estamos nesta situação por culpa própria, pois são demasiados jogos já que não ganhamos apesar de criar 50000 ocasiões. E não há equipa que tenha sucesso nestas condições. Não pode ser…
Fomos melhores que os alemães? Não, na prática não… Eles com meia dúzia de oportunidades marcaram 2 golos. Nós com duas dúzias nem um… E ontem alguns foram flagrantes por demais.
Resumindo, temos uma espinha dorsal de equipa muito boa (vamos ver o que se mantém…) mas não temos capacidade letal, a não ser quando Nani está em grande forma. Os nossos 3 avançados são bons, cada um no seu estilo, mas não são AQUELE avançado que é preciso para ganhar competições, que faz sempre a diferença…
Todos eles, e cada um à sua maneira, têm grandes qualidades, para desbloquear certo tipo de situações, mas não podemos negar também, que todos eles falham demasiados golos. Ontem foi Tanaka, em alturas foi Montero, e mesmo o nosso maior “saca-rolhas”, Slimani, falha demasiados golos cantados…
Desta forma, podemos massacrar equipas, que corremos sempre riscos enormes de dissabores e de vitórias morais, que daqui a uns anos ninguém se lembra delas…
É pena, pois temos uma equipa jovem, promissora, tenho pena de tal desperdício. 🙁
Sinto-me hoje em dia muito mais descansado com a defesa, que inicialmente era o nosso maior problema, mas se somarmos os demasiados pontos perdidos por causa desse sector no início, mais os perdidos recentemente com tanta “pólvora seca”, temos de ser realistas, e ver que falta maturidade, e acima de tudo, poder de fogo a esta equipa.
Foi uma pena, uma frustração imensa ontem, tanto caudal ofensivo desperdiçado de tal forma… Para o ano há mais!!!
27 Fevereiro, 2015 at 11:07
A finalização falhou, mas penso continuarem a existir problemáticas mais profundas na equipa que levam a que a equipa não produza um futebol fluído.
O transporte da bola da defesa para o meio-campo continua a ser demasiado rigoroso. Os dois centrais passam a bola entre si como uma repetição da jogada anterior fazendo o adversário bascular de um lado para o outro sem problemas. Depois a bola sai para o Cédric que tem sempre medo de perder a bola e a mete em profundidade ou curta. Do lado do Jefferson já costuma ser diferente por causa das suas caracteristicas. É um defesa sul-americano, e esses gostam de atacar.
Raramente se vê uma jogada com mais de dois homens. Lembram-se do lance do Mané frente ao Gil Vicente? Triângulação ao primeiro toque. Destruiu completamente o esquema defensivo do adversário em menos de 30 metros quadrados.
Volto a dizer, Adrien e Nani param demais o jogo da equipa. Talvez tirasse o Adrien, recuava o João Mário a fazer duplo pivot com William, Nani a 10 com liberdade total e metia um extremo puro na esquerda. penso que traria mais espontaneidade à equipa. Com este esquema poderiamos jogar com Nani nas costas do Slimani.
27 Fevereiro, 2015 at 11:13
Entendo-te, mas acho que ontem até foi bastante fluído, e não foi contra coxos. Eles jogavam bom futebol e inteligente, nomeadamente quando tinham posse de bola circulavam-na em toda a largura do campo de forma a cansar e frustrar os nossos jogadores, e muito bem! E mesmo assim, a equipa não se deixou enervar e estoirar por isso, e soube cavalgar bem para cima deles e criar imensas chances de golo…
Mas sim, são poucos os jogadores com real capacidade/coragem de arriscar, acreditar mais e furar, sem ser presos a amarras de trocas de bola. Mas não temos Messis na equipa, não se pode esperar milagres nesse aspecto, tirando Nani, Carrillo, e pouco mais.
E acho que o treinador sabe dar bem a volta a isso, tendo o realismo para ver que tem de ser de outra forma, e ontem foi assim, volto a reforçar que apesar do fecho bem feito pelos alemães, e das suas tentativas de frustrar a nossa equipa aquando da perda de bola, fomos capazes de dar a volta a isso e massacrá-los em certos períodos.
Não inviabiliza o que dizes, mas acho que concretamente ontem, o que falhou em 95% foi apenas e só a finalização, produzimos futebol mais que suficiente para “abafar” e quem sabe até golear uma equipa que está em 2º na Bundesliga, não fosse claudicarmos tão gravemente na hora da verdade…
27 Fevereiro, 2015 at 11:32
Continuo a não gostar do estilo de jogo da equipa.
Bola no lateral e overlaps, isso já está ultrapassado. Os esquemas defensivos são, hoje em dia, autências muralhas. Se não existir espontaneidade, algo que quebre a lógica natural do jogo não se consegue marcar. E este ponto também se aplica à finalização!
Às vezes interrogo-me com a falta de “humanidade” de alguns jogadores. Não conseguem simplesmente meter o ego de lado e passar a bola ao colega mais bem posicionado. No lance em que o Tanaka vai isolado e o Benaglio defende, no final desse lance (já depois do remate do Adrien), vê-se o Nani SOZINHO de braços abertos na área. Que tipo de inteligência animal teve o João Mário para chutar a bola para as nuvens quando tem um colega isolado na área em posição melhor de fazer golo?
Não há inteligência, não há golos, não aparecem vitórias e títulos. A bola de neve que mete treinadores no desemprego.
Outra anternativa ao Nani a 10 é mantê-lo na actual posição mas meter o Gauld a titular. Aí ficava o problema resolvido sem grandes alterações na equipa.
A maior diferença que vi entre a nossa equipa e os alemães foi precisamente nas bases do futebol: recepção de bola, passe e desmarcação. Nós não temos isso, ou pelo menos, teimamos em não continuar a mostrar. Via-se como os alemães desconstruiam problemas de pressão que o Sporting lhes fazia, com dois, três toques saiam da zona de pressão prontos para o contra-golpe.
Estes problemas impedem-nos de definir partidas ainda na primeira metade dos desafios.
Há alma, não existe inteligência.
27 Fevereiro, 2015 at 17:07
Nani a 10…aleluia …. o gajo nao tem pique pa furar na linha…
27 Fevereiro, 2015 at 15:45
Em síntese… É ISTO!!!
SL
27 Fevereiro, 2015 at 10:58
Portanto, depois de ler esta merda toda este blogue resume-se ao facto de ninguém poder dar opinião sobre o estilo de jogo da equipa?
Então que caralho andamos aqui a fazer?
O discurso do “temos de levantar a cabeça e seguir em frente” já está gasto.
Toda a gente gosta de dar as suas dicas, ser treinador de bancada. Qual é o problema?
Agora faço o mesmo papel que alguns de vocês. Não gostam de ler treinadores de bancada desamparem a loja, olhem, façam como o sr. Max me disse há uns dias: levem o balde para outro lado.
Em relação ao jogo:
Penso que existe concordância em relação ao que falhou ontem: a finalização. Com mais uma pontinha de sorte, hoje estava a ser erguida uma estátua do Tanaka ao lado da do leão.
Volto a concordar com algumas das criticas do 7-1. Falta audácia à equipa. Não no sentido de querer o golo, mas de o querer ainda com mais firmeza.
Existe uma situação que continua a emperrar o nosso estilo de jogo, temos demasiados jogadores a pautar o ritmo do jogo. William faz a bola circular com rapidez qb, mas depois da mesma chegar aos pés de jogadores como Adrien ou Nani o jogo estanca. Começo a ficar com a sensação de que o Nani poderia jogar mais na zona interior e usar-mos outro extremo no lado esquerdo para dar mais extensão e espontaneidade ao jogo.
Outros capítulos em que esta equipa falha é essa mesma falta de espontaneidade. O jogo é certinho, mas depois não há ninguém que arrisque tabelas ou triângulações ao primeiro toque. A equipa joga com medo de falhar passes e não acredita nessas mesmas jogadas de primeiro toque.
Relembro aqui doisgolos que envolveram jogadas ao primeiro toque ou passes verticais que desequilibraram o adversário.
Montero (benfica) – triãngulação na direita, tudo praticamente ao primeiro toque
Slimani (porto) – passe em profundidade para A. Martins, depois de Carrillo recuar puxando o lateral com ele dando espaços nas costas
A equipa adquiriu o conhecimento do estilo de jogo do treinador, mas vive segundo regras que a deixam manietada. Raramente se vêm remates de média/longa distância.
Ontem o Wolfsburgo passou as passas do Algarve, mas faltou sangue frio para ganhar o desafio. Infelicidade de Tanaka que nunca pensei que viesse a falhar aqueles golos pois possui um pé esquerdo bastante apurado (normalmente os canhotos naqueles lances não dão hipóteses).
27 Fevereiro, 2015 at 11:06
Olha não pensei vir a dizer isto mas concordo com o que dizes . Já o tinha vindo a dizer : contribuis para a discussão quando não te vens meter com as pessoas. Como dizes, as pessoas têm direito a dar opiniões mesmo que não concordem com as outras desde que não entrem em ataques pessoais. Então isto não é um blogue? Quanto ao Tanaka há uma oportunidade que ele falha antes de ser substituído em que não marca por não ter pé direito. E concordo que tem de se rematar mais também.
27 Fevereiro, 2015 at 11:04
Fugindo ao tema em particular e generalizando, e olhando para os jogadores disponíveis, temo que possamos cometer o mesmo erro de há uns anos atrás.
Boa estrutura, excelentes jogadores, mas falta… o “tal”.
Para vencer já, é preciso contratar não 6 ou 7, mas dois jogadores que façam a diferença HOJE. Caso contrário, veremos este grupo perder-se, como se perdeu o do Moutinho, Veloso e Lda.
Claro, há a questão financeira, mas é aqui que a Direcção tem de tomar uma decisão: apostar num projecto a longo prazo, ir vendendo jogadores, e daqui a 3/4 anos ter uma equipa (se bem que metade destes já terão saído por essa altura), ou apostar hoje, dentro das limitações existentes.