…Pois quando se juntam lesões, resultados indesejados, objectivos por cumprir, mercado de transferências e jogadores já um bocado espremidos, a cabeça do pessoal anda a mil.

Antes de mais, vamos aos dois jogos que tivemos após a eliminarmos a Escola Livre de Azeméis da taça de Portugal. Recordo-me de ter falado que os jogos depois da taça (Turquel e Oquei de Barcelos) iam ser muito importantes, pois iriam começar a definir a nossa posição na tabela. Esquecendo os 2 primeiros lugares, entre o 3.º e o 6º, existem 3 / 4 pontos de diferença. Qualquer ponto perdido pode ser fatal.

Contra o Turquel no Livramento, a malta cumpriu e bem a sua obrigação. Jogámos bem, de forma alegre. Um jogo bastante agradável de seguir. Vencemos por 5-1, mas podiam ter sido 6, 7, 8. Tudo normal portanto. O pior veio a meio da semana, quando vamos jogar a Barcelos, adversário directo na tabela classificativa. Efectivamente, o Oquei tem uma equipa muito certinha, muito arrumada. Para além disso, jogar em Barcelos não é, nem nunca foi, a coisa mais fácil do mundo. É um pavilhão muito místico. Mas não me lixem, o nosso plantel é bem melhor. Não é admissível levar 5 batatas daquela rapaziada, e só marcar 1 golinho. Não é, não pode ser. Se queremos ser grandes, nestes jogos não podemos vacilar (Sei que o Tiago saiu lesionado logo aos 6 minutos, mas quer dizer…). Fiquei lixado com esta derrota, que nos atira para o 6.º lugar, com menos 2 pontos que o Oquei e menos 4 de Valongo e Oliveirense.
Mas pronto, se cumprirmos as nossas obrigações, conjugando o calendário dos adversários, a minha aposta definitiva é – 4.º Lugar, atrás da Oliveirense. Rapaziada, “meti a minha cabeça no cepo” por vocês. Não me deixem ficar mal, sff.

No entanto, para além do campeonato, temos ainda duas competições que espero que sirvam para motivar a malta.
Já este sábado, 1.ª mão dos quartos-de-final da Taça CERS contra os amigos da Oliveirense, e início da disputa por um lugar na Final Four. Sobre esta eliminatória, só digo o seguinte: FAÇAM HISTÓRIA ok? FAÇAM HISTÓRIA…andamos arredados dos grandes palcos europeus faz tempo. Está na hora de regressar. Sabemos que o adversário é muito complicado mas se fosse fácil, não tinha piada nenhuma.
Depois, os Oitavos de Final da Taça de Portugal, contra a Juventude de Viana (dia 14.Março) – somos obrigados a passar. Não me lixem. Somos mais fortes, estamos com mais andamento e ainda temos coisas para disputar. O Viana já está a deixar correr o calendário. Vai atirar-se à Taça de Portugal, claro. Mas nós também.

Para terminar, vou fazer uma pequena introdução ao Mercado de Transferências que, este ano, começou a mexer muito cedo, fruto da revolução que o folculporto vai fazer no seu plantel. Aqui um aparte para dizer que o rapazinho Alves da oliveirense vai mesmo para lá… Da nossa parte, acredito que alguns jogadores já sabem (ou imaginam) como será a sua (não) permanência no plantel. Esta situação é chata, claro que é, mas temos de saber viver com isso. Do que me dá a entender (atenção que não sei absolutamente nada sobre o nosso plantel para a próxima época, é apenas análise de factos) acredito que os jogadores Carlos Martins, André Moreira e André Pimenta (sairá para rodar e ganhar andamento) não farão parte do plantel. Fico também na dúvida sobre o Ricardo Figueira e também sobre o mister Lopes.

Para os respectivos lugares, acredito que podem entrar o Pedro Moreira do fcp (caso entre, que seja o único que vem de lá) e o Diogo Silva da Oliveirense (tenho fé que entre mesmo). Depois, podíamos tentar por exemplo o João Souto do Valongo, o Tiago Resende do Candelária, o André Centeno do Viana ou o Vieirinha do Oquei de Barcelos.

Entrámos na fase decisiva desta excelente época que estamos a fazer. Campeonato para lutar pela Liga dos Campeões, Taça CERS para lutar pela Final Four e Taça de Portugal para lutar pela Vitória. Independentemente de entradas e saídas, estes são os nossos rapazes e são estes que vamos apoiar. Porque são eles que vão continuar a escrever a história da modalidade. Contamos com vocês….e podem contar connosco.

 

*às quintas, o Tó Livramento irrompe pela cozinha de stick na mão e patins vintage nos pés