Depois deste ciclo negro no campeonato, deu-me para pensar naquilo que o nosso futebol evoluiu desde o início da temporada. Não porque tenha um fascínio particular em detectar erros ou incongruências (já perceberam que a análise não vai ser positiva) mas sobretudo porque não conseguia compreender como é possível, nesta altura do campeonato, o nosso futebol estar a retroceder e o dos rivais a evoluir, seja nos resultados ou na qualidade de jogo. Aliás, se analisarmos bem, salvo algumas excepções como o Estoril ou Marítimo, praticamente todas as equipas do campeonato estão a evoluir. Até o Gil Vicente de José Mota. Pelo menos é para isso que todos os treinadores pedem “tempo” quando iniciam as épocas. Sendo assim, vou tentar abordar a evolução do nosso jogo nas duas vertentes que para mim são as mais importantes: O trabalho técnico e o planeamento da direcção. Porque uns arranjam os recursos e outros potenciam-nos. E só um trabalho de qualidade das duas partes é que permite uma evolução rápida e sustentada da equipa.
A) Planeamento da direcção
Na minha opinião, existiram erros na contratações. O que é bem diferente de “termos contratado mal”. A grande falha está na incapacidade que estrutura teve de colmatar a saída do nosso melhor central, Marcos Rojo. A saída do Dier, não obstante da qualidade do jogador, não me parece relevante porque o jogador nunca foi um titular indiscutível no ano anterior e, como vemos agora em Tobias, parece-me pacífico que não ficámos a perder com a saída de um e a entrada do outro. Paulo Oliveira tem estado irrepreensível (melhor que na primeira época de Rojo) mas, em termos de experiência sobretudo internacional, Rojo ganha em relação ao português. Falhámos, igualmente, em encontrar alternativa ao Slimani que já sabiamos de antemão que ia estar no CAN. Em relação às contratações, vou ser algo polémico. Não sou capaz de as classificar de acordo com a velha máxima: “se o treinador não o mete a jogar, é porque não vale nada”. Quero acreditar que sou mais inteligente do que isso. Senão, vejamos: o único jogo oficial que vi, por exemplo, do Slavchev (Taça da Liga) deu-me excelentes indicações e nunca mais jogou. Gauld, Geraldes e Sacko também se podem juntar ao búlgaro por razões diferentes. O primeiro, porque esteve sempre bem nas poucas vezes que foi chamado e porque é quase sempre um dos melhores na B, o segundo porque desapareceu depois de entusiasmar na TL e o terceiro porque tem demonstrado na B (melhor marcador) que tem qualidades. Depois, há Sarr e Rabia, que até ao momento, podem ser considerados flops. O resto, está a jogar com maior ou menor regularidade (Paulo Oliveira, Jonathan, Nani, Tanaka). E há Rosell, que para mim, ainda é uma incógnita, não conseguindo ainda avaliar se será útil no futuro ou se não serve. E termino este ponto com uma ideia: as contratações, para evoluirem, dependem muito das oportunidades que o treinador lhes dá. Uns, porque serão craques, aproveitam logo (Gauld). Outros, porque são sérios, trabalhadores e competentes, também respondem bem (Tanaka, Geraldes, Paulo Oliveira) e depois há aqueles que não aproveitaram porque não têm qualidade ou ainda não chegaram lá (Rabia, Sarr). Portanto, em algumas das falhas que identifiquei, algumas das responsabilidades que são atribuídas à direcção terão de ser partilhadas com o treinador (por não ter dado reais oportunidades a quem chegou.). Ainda assim, acho que algumas coisas têm de ser postas em perspectiva. Não temos um Jackson que marca 20/25 golos por época? Não, não temos. Mas não teremos 3 avançados que garantam, em conjunto, essa marca? Eu acredito que sim. Não temos um central patrão? Não, não temos. Mas Paulo Oliveira não está a desempenhar bem esse papel? Eu acredito que sim. Por isso, acho que os dois grandes erros na política de contratações acabaram por ser minimizados com soluções competentes e mais baratas. Mas, como é óbvio, “minimizar” não significa “colmatar”. Logo, os maus resultados que obtivemos (também) foram consequências dessas falhas.
B) Trabalho técnico
Dou muito mais ênfase a este trabalho. Não são raros os casos em que um treinador consegue transformar um jogador mediano num bom jogador, se for bom, claro. Também é igualmente frequente ver treinadores maus a desperdiçarem talento inegável com más opções tácticas ou de selecção de jogadores. Isto, falando de uma maneira geral. No caso do nosso treinador, acho que ele está a meio caminho. Já demonstrou competência e já demonstrou incompetência. Ou, sendo mais claro, já nos deu momentos de grande qualidade e já demonstrou mediocridade em algumas opções que tomou. Tentando aprofundar o seu trabalho, segue abaixo, as vertentes que são possíveis analisar:
1) Estratégia
No futebol, tudo está inventado e ninguém tem o Santo Graal para o sucesso. A informação está ao acesso de todos e todos somos capazes de avaliar com alguma propriedade aquilo que vemos. A meu ver, 50% do sucesso num jogo depende da estratégia. No fundo, trata-se de analisar a própria equipa, analisar o adversário e escolher a forma mais adequada para entrar em campo, explorando as fraquezas do adversário e minimizando as nossas. Então em Portugal, a coisa é bem mais fácil porque 90% dos jogos que o Sporting faz são contra equipas fechadas, com bloco baixo. E a estratégia nesses jogos passa sempre pela pressão alta, subida de linhas, recuperação de bola o mais adiantado possível e domínio do jogo no meio-campo adversário. É nos outros 10% dos jogos, contra os rivais, os Guimarães, Bragas e mais um ou outro outsider que a definição estratégica do plano de jogo tem uma importância maior no resultado. Ora, se a maioria dos pontos perdidos foram nos tais 90% dos jogos, com empates inesperados, também creio ser pacífico dizer que nos outros 10% também houve falhas, sobretudo a nível estratégico. Se considerarmos que fomos competentes na estratégia adoptada nos derbys (em casa e fora), no clássico da Taça de Portugal e da Liga em Alvalade e, também em Braga, também se torna evidente que falhámos na ida a Guimarães e Ladrão. Nos empates em casa que referi mais acima, cada jogo teve a sua história. Nalguns, sofremos primeiro e tivermos de correr atrás, noutros o “golo desbloqueador” não apareceu e ainda houve alguns em que estivemos a ganhar, acabando por sofrer o empate. Já em relação aos desaires em jogos de maior dificuldade, como disse, falhou a estratégia para o jogo. E aqui, há uma condicionante: quer em Guimarães, quer no Ladrão os desaires aconteceram depois de uma jornada europeia, com resultados negativos para o Sporting. Portanto, a juntar à deficiente estratégia, também havia um enorme desgaste físico mas, sobretudo, psicológico nos jogadores (que serà abordado mais à frente) E, a meu ver, só esse facto isolado deveria ter obrigado a uma mudança estratégica. Fechar espaços, equipa compacta, junta, solidária, linhas médias/baixas e saída rápida para o contra-ataque. Atenção, que esta não é a “minha” forma de jogar. Gosto das ideias do treinador e identifico-me com os princípios de jogo que tentou implementar mas também teria de haver a noção que não somos perfeitos no processo defensivo e que qualquer exposição da nossa equipa seria aproveitada pelos adversários, como aconteceu. Em Guimarães, menosprezou-se a boa época que o clube local estava a fazer naquela altura e no Ladrão confiou-se que o Puerto que iríamos encontrar seria igual àquele que encontrámos no jogo para a Taça. Rsultado? Fomos cilindrados nos dois jogos. Se a estratégia em Guimarães até se podia compreender (estávamos a jogar bem nos jogos anteriores, dentro da filosofia de jogo do treinador), no Ladrão foi de um amadorismo incrível. Só existiu uma equipa este ano que entrou no Ladrão a dominar o adversário e a ganhar com contundência e fomos precisamente nós. Sem beliscar o enorme mérito que tivemos nesse jogo, convém recordar que nessa altura, o treinador do Puerto andava completamente às aranhas, rodando jogadores de forma lunática e ainda sem grande identificação com a estrutura e o clube que assinou. Passados alguns meses, teríamos de ter tido a inteligência para perceber que o Puerto de então não tinha absolutamente nada a ver com aquele que iniciou a época. E isso deveria ter obrigado a uma mudança de estratégia por parte do mister.
2) Forma de jogar
O Sporting desta temporada começou de forma titubeante no campeonato e, só depois de embalarmos na Champions é que a equipa estabeleceu a sua forma de jogar. E, mérito do treinador, essa ficou bem definida, quiçá, nessa altura o Sporting era mesmo a equipa que tinha as melhores ideias e que melhor as executava. Em suma, nessa altura éramos a equipa que melhor futebol praticava em Portugal, unanimente reconhecido por todos. E o que definia essa forma de jogar? A somar todas as ideias que referi no iníciodo texto (pressão alta, domínio, etc) o Sporting variava de forma quase perfeita o jogo exterior com o jogo interior. O golo contra o Schalke, um hino ao futebol colectivo, espelha bem essa ideia. Circulação paciente e objectiva, jogo interior, jogo exterior, Carrillo arranca com espaço e Nani encosta para o golo. A nossa definição das jogadas tanto acontecia nas linhas, com cruzamentos para Slimani como em tabelas no centro do terreno onde Nani e Carrillo vinham para dentro definir enquanto os laterais abriam como extremos. Lembro-me do golo de Jonathanem casa contra o Puerto, um bom exemplo do que referi, onde Nani está dentro, transporta a bola com a sua fenomenal técnica, abre para Carrillo que cruza para o golo do argentino. Ora, acontece que depois da ausência de Slimani, que é diferente de todos os outros avançados que temos, essa forma de jogar foi alterada. Não sei se foi por necessidade, segurança defensiva, conforto ou outra razão qualquer mas a verdade é que foi. E para pior. Em vez de insistirmos no jogo interior que só beneficia as movimentações de Montero, voltámos ao futebol da segunda volta de Leonardo Jardim onde a única definição das jogadas acontecia pelas alas, através de cruzamentos. E a grande consequência disso foi termos menos oportunidades, oportunidades menos claras e, obviamente, uma necessidade de ser eficaz para concretizar as poucas chances que tivemos. Curiosamente, até estivemos bem nesse periodo garantido uma boa série de vitórias mas que, na minha opinião, camuflaram a quebra na qualidade de jogo. Neste momento, é notório que estamos a tentar encontrar de novo a fórmula do jogo interior que nos notabilizou na primeira volta e isso viu-se contra o Wolfsburgo em Alvalade. Mas é muito mais complicado reimplementar conceitos num ambiente de maus resultados. A conclusão que eu tiro da nossa forma de jogar é que alguma coisa foi mal planeada. Nesta altura, como os rivais, deveríamos estar no “ponto de rebuçado” em termos de qualidade de jogo e o que aconteceu é que retrocedemos etapas. Na minha opiniào, hoje jogamos pior do que jogávamos à uns meses atrás. Claro que para isso contribuiu também o abaixamento de forma de peças nucleares, algumas lesões em jogadores importantes e o dsgaste físico entretanto acumulado.
3) Físico
Para mim, a questão física está dividida em duas vertentes: pré-época e rotatividade. Como o Inácio bem sabe, um bom trabalho de pré-época garante uma maior habituação às cargas mais à frente (Obrigado, Materazzi!). E a rotatividade, quando bem aplicada, garante frescura física dos membros nucleares nas alturas das decisões. O trabalho de pré-época, é impossível de analisar, porque não sabemos o que eles trabalharam nessa altura e os jogos que se fizeram poucas ou nenhumas conclusões deram para tirar. Na questão da rotatividade, falhámos redondamente. Só testámos diferentes soluções em caso estrito de necessidade e hoje temos, por um lado, uma equipa completamente rebentada em termos físicos e psicológicos, por outro, temos outra sem minutos de jogo e sem ritmo competitivo. Isto tudo, na pior altura em que tal devia acontecer, ou seja, no início da segunda volta e na altura das decisões.
4) Táctico
Em termos tácticos, também demasiados equívocos, a começar pela colocação de jogadores em campo. Já o disse várias vezes, Montero é o nosso jogador mais forte no jogo interior, que é capaz de marcar e assistir jogando entre linhas. A jogar, teria de ser sempre a 10 ou num sistema com 2 avançados, nunca perdido entre os centrais e servido sempre através de cruzamentos pelo ar. João Mário, para mim, é um jogador de posse, de circulação e com capacidade de, vindo de trás, finalizar ou assistir. É o mesmo “tipo” de jogador do Adrien, apenas com características diferentes (mais inteligente e menos intenso). Por outro lado, ao contrário de Jardim, não existe um plano B perfeitamente trabalhado e assimilado e a única nuance táctica que o treinador introduziu mais recentemente foi a deslocação pontual de Nani para o meio para organizar jogo. Não ter Slimani, que foi para o CAN e que começou a época castigado, também contribuiu para que esse plano não tivesse sido trabalhado. Mas havia Tanaka que podia, por diversas vezes, ter sido testado ao lado de Montero num ataque móvel e sem referências definidas. Preferiu-se esgotar por completo um modelo de jogo que nesta altura jà dava sinais evidentes de exaustão e pouca imprevisibilidade. Também nãofomos capazes de introduzir factores novos, que poderiam ajudar a resolver alguns problemas, como por exmplo: Gauld, Wallyson ou Rubio que eståo em boa forma na equipa B.
5) Motivacional
Este, para mim, é um dos aspectos mais importantes. É aqui que um treinador faz toda a diferença. No “entrar na cabeça” dos jogadores e fazê-los acreditar que são melhores do que aquilo que realmente são. Mourinho é um mestre nisso, mas não é o único. E, a meu ver, um treinador competente nessa área tem de manter satisfeitos e focados todos os jogadores do plantel, sejam eles titulares, suplentes ou não-convocados. E isso só é possível fazer com conversas individuais e com tempo de jogo. Porque não serve de nada um treinador dizer constantemente a um suplente que confia nele sem depois demonstrar essa confiança com minutos em campo. E isso, parece-me a mim, que não acontece. Existem 12/13 jogadores, o resto praticamente não conta. Também a abordagem mental após um mau resultado é determinante para a resposta no jogo seguinte, algo que tambèm temos falhado. Porém, encontro coisas positivas e coisas negativas. Em termos positivos, é evidente que foi feito um bom trabalho de fundo com, por exemplo, Carrillo e Cédric que estão hoje melhores jogadores do que eram antes de Marco Silva chegar. Negativamente, não fomos capazes de recuperar mentalmente o Nani depois da lesão, tivemos William em baixo durante demasiado tempo, não fomos capazes de aproveitar para dar continuidade aos bons momentos de Tanaka, Mané, Gauld, Wallyson, Rubio e Andrè Geraldes, não confiámos em Rosell quando este estava bem (e William estava mal), Maurício e Sarr tiveram de falhar muitas vezes até se mudar a dupla com prejuízos claros para o clube e, parece-me a mim, que a única forma que o treinador conhece para motivar um titular que está mal (jogar sempre) chocou de frente com as oportunidades que outros jogadores, provavelmente, esperariam ter em face das variações de rendimento desses mesmos titulares. E depois, o mais grave: casos de indisciplina resultaram em titularidade dos prevaricadores no jogo seguinte ao pedido de desculpas (Slimani, Jefferson). Ou seja, apenas para se motivar 2 titulares, passou-se a mensagem que o comportamento de um atleta no seio do grupo pode ser alterado consoante a sua importância na equipa. Não me parece ser a forma convencional e habitual para defender o grupo de trabalho. Para isso, basta olharmos para os grandes gurus do treino e verificamos que praticamente todos eles já tiveram conflitos com jogadores importantes e tomaram decisões diferentes daquela que o nosso treinador tomou. Porque para eles, tão ou mais importante que recuperar quem não está focado, é não perder quem está. Isto é dos livros.
Estes, para mim, são os principais factores para a nossa má época. Existirão outros, certamente. Como as arbitragens dos rivais, os conflitos internos e outras mais. Mas o trabalho diário (com reflexão nos jogos) é absolutamente crítico porque é só isso que podemos “trabalhar”. O resto são factores imprevisíveis, não programados e que são mais difíceis de influenciar ou controlar, mesmo admitindo o seu impacto.
No fundo, o que eu esperava e tal como o título indica, era uma EVOLUÇÃO. Esperava, nesta altura, estar mais consistente ao nível dos processos de jogo. Admitiria, sem problemas nenhuns, começar mal e ir evoluindo paulatinamente até ao tal “ponto de rebuçado” que deveria estar a acontecer por esta altura. Mas o que vemos são oscilações muito grandes, onde fazemos grandes jogos, como contra o Wolfsburgo e depois fazemos jogos medíocres contra o Belém, com apenas poucas semanas de intervalo. Não ignoro o derby em casa, que foi um rude golpe nas nossas aspirações e que seria sempre de difícil recuperação. Se calhar, se tivessemos ganho o derby, teriamos ultrapassado os alemães e chegaríamos ao Ladrão em melhores condições para ganhar o jogo. Ou não. Nunca saberemos. Mas que claudicámos na altura das decisões, isso parece-me claro como a água. O que me chateia é que, com um bocadinho mais de estratégia e inteligência, poderíamos ter saído vivos deste período e abordar com optimismo uma segunda volta praticamente inteira sem derbys, sem clássicos e com os jogos mais difíceis a serem disputados em nossa casa. Se tivessemos conseguido manter uma distância de 6/7 para o primeiro e de 3/4 pontos para o segundo, estaríamos em condições, de não só de lutar pelo título como também de garantir o 2 lugar, em face dos jogos difíceis que os rivais ainda teriam até ao fim. Ou seja, mesmo empatando o derby, não era preciso cometer um hara-kiri táctico no Ladrão e bastaria tentar não perder, manter distâncias e esperar que mais à frente recuperássemos os pontos em atraso. A vitória em Belém, a jogar bem ou mal, também teria de ser garantida e não foi. Agora, a evolução fica mais difícil porque, como disse acima, trabalhar em cima de maus resultados é sempre mais complicado.
Honestamente, acho redutor e pouco rigoroso fazer análises do tipo: “este ano jogamos melhor” completamente isoladas do resto e apontando, como exemplo, as vitórias contra o Schalke e no Ladrãopara a Taça ignorando os restantes maus resultados. E é a diferença entre os bons e os maus resultados que, para mim, terão sempre de ser o barómetro do sucesso. Na minha opinião, para sermos rigorosos, temos de avaliar os diferentes ciclos competitivos. E, fazendo essa análise, para mim, não. Não “jogamos melhor” ou “bem”. Já jogámos muito bem, mas num determinado período. O início foi titubeante, depois melhorámos ao ponto de praticarmos o melhor futebol em Portugal, acabámos a primeira volta já com indícios de quebra e caímos a pique nesta segunda volta. Em bom rigor, foi isto que aconteceu. Agora começa outro ciclo competitivo, com a viagem à Madeira. Um ciclo que se perspectiva mais tranquilo para o Sporting, porque já não temos Europa e porque no campeonato resta-nos manter/aumentar a distância para o Braga. Espero que essa tranquilidade volte a trazer bom futebol mas, acima de tudo, bons resultados. Resultados esses que passam por ganhar todos os jogos até ao fim, garantido a Taça de Portugal e o apuramento para o playoff da Champions.
Para terminar, convém relembrar aos mais distraídos que estamos no segundo ano do projecto. Se, por um lado, o caminho é longo, por outro convém não o tornarmos mais longo dando passos atrás. Na próxima época (a terceira iniciada por esta direcção), quero ser campeão. Reformulo: quero lutar pelo título. Mas lutar mesmo. Até ao fim. Não quero ficar eternamente condenado a “anos zero” ou “dores de crescimento” nem voltar a habituar-me a fazer contas à vida em Fevereiro. Aceito, como já tinha aceitado em 2013, as contingências do percurso. Mas as palavras “percurso” e “caminho” só fazem sentido se a direcção for ascendente. E, no que respeita ao futebol, não me parece que isso esteja a acontecer este ano. Ganhar a Taça atenua esse retrocesso, mas não façamos confusões. Esta época está a ser negativa. Assumir isto é admitir que temos muita coisa a melhorar. Relativizar, é enfiar a cabeça na areia. Eu escolho a primeira. E vocês?
* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!
6 Março, 2015 at 13:15
Hoje não há frango da guia??? 😐
6 Março, 2015 at 13:28
Como não assámos o pinto em Alvalade…enjoei de frango.
6 Março, 2015 at 13:31
Vê lá se não enjoaste lá para os lados do VdG… 😀
6 Março, 2015 at 15:09
Foi, de longe, o melhor texto que li sobre o nosso futebol esta época. Extraordinário. Sem desculpas, nem críticas excessivamente contundentes. Muitos Parabéns!
6 Março, 2015 at 21:13
Gostei – na generalidade – do post, mas não posso concordar do uso (abuso) das expressões Ladrão e Puerto, tal como abomino quem trata o Sporting por Sportem e afins.
7 Março, 2015 at 1:30
isso são minudencias…
6 Março, 2015 at 13:24
Muito bem dito. Boa análise!
6 Março, 2015 at 13:34
Grande Sá! Muito bom texto. Fizeste-me ir almoçar bem mais tarde.
Mostras que é possível criticar de forma bem construtiva e argumentar com muita clareza.
Concordo com quase tudo o dizes. Post bem interessante.
Para mim há 3 fases importantes … e acabará numa 4ª.
– A saída de Rojo/Dier, entrando Sarr. Mexeu e de que maneira com o arranque.
– Novela de Dezembro … fodeu isto tudo, mesmo que a série de resultados seguinte o disfarce.
– Ultimo minuto contra os lampiões. Fez esquecer para muita gente os muitos jogos em que praticamos um bom futebol, acabou com a hipótese liga para nós … juntou-se a isto o jogo sem golos contra os alemães em alvalade (e que bem que jogámos) e claro, o descalabro no porto.
Há um 4º momento, onde vamos ganhar a taça e seguir-se-á (ou não) outra novela, se o treinador sai ou vai, se fica de cabeça limpa ou se sai sem confusão.
E claro, tudo isto teve imensos factores que tanto discutimos na Tasca. O pq do Tobias não entrar mais cedo, o pq de não termos alternativa ao Slimani, o pq de não se acreditar mais no gauld/wallyson numa fase em que precisamos de banco com rendimento.
Sinceramente, gostava que o Marco ficasse mais um ano e entrasse de cabeça limpa. O marco que festejava no dragão e contra o shalke. Com o plantel bem definido. Não seria um ano zero.
É que se andarmos sempre com anos zero, sem pressão … não é isto que queremos.
Mas se sair, acredito que o BC não nos defraudará com outra opção e espero que esse novo treinador tenha tempo para pôr em prática as suas ideias.
Seja quem for o treinador e os jogadores, estarei lá para apoiar.
6 Março, 2015 at 13:37
Há ali um momento 3,5… A quebra no Ladrom depois da guerra que foi o jogo com os Alemães…
A partir deste momento, tudo nos vai sair sob grande esforço. Não tenho dúvidas disso… pode ser que engatando 3,4,5 vitórias de seguida, mesmo sofridas, que a coisa vá com alguma acalmia até ao final da época.
6 Março, 2015 at 15:34
Miguel, na minha opinião há um momento que marca a época. O seu início. Com o caso Rojo/Slimani. Daí o empate contra a Académica, e vitória sofrida contra o Arouca.
6 Março, 2015 at 16:24
Foi um momento importante, até pq pode ter começado aí um dos supostos problemas (o pedido de central) resolvido apenas em Dezembro (Ewerton e Tobias).
Mas mesmo com todos estes problemas e colo do carnide, estive basicamente a segundos de ficares a 4 pontos deles e ficares na luta.
6 Março, 2015 at 13:35
Li e reli porque acertas em muita coisa mas já para o final do texto tenho que fazer um reparo.
Dizes que a próxima época será a 3a iniciada por esta direcção. Certo.
No entanto não deixa de ser também verdade que este é o 2o treinador e ou muito me engano ou começas a próxima época com o 3o treinador em 3 anos.
Estabilidade precisa-se urgentemente e nmmo teremos que saber olhar para mais do que a realidade nua e crua dos números quando for a altura de decidir a continuidade (ou não) do MS.
Isto se ele não sair pelo próprio pe.
Abr e SL
6 Março, 2015 at 13:56
Certo, my captain.
Só não estou totalmente convencido que dando estabilidade a este treinador, estamos a dar estabilidade e, sobretudo, crescimento ao futebol do Sporting.
A meu ver, precisamos de Disciplina. Em tudo. Principalmente no cumprimento das regras e nos comportamentos em campo. E acho que só conseguimos isso com um treinador estrangeiro e, de preferência, com “cabelo branco”. Não excluo a hipótese do treinador mudar 180 graus e assumir uma postura mais exigente, mais disciplinadora e mais distante dos jogadores. Aliás, não excluo absolutamente nada.
6 Março, 2015 at 14:58
Nao podia estar mais de acordo. O que gostava de salvaguardar é que a haver uma ruptura entao que seja por parte do MS. Assim como foi com o LJ.
Ou ele se impoe de alma e coracao neste projecto ou entao, um beijo e um queijo. Se obrigar a direccao a manda-lo às ortigas so porque quer o € dele vou ficar f….lixado.
Que seja homemzinho e que diga que nao se identifica com o projecto do Sporting e que quer ir implementar as suas ideias noutro sitio onde tenha outra materia prima. Que nao se refugie no “Ah e tal eu até ficava mas nao me querem aqui”.
Precisa de fazer uma reflexao e perceber onde errou. Olha… que alguem lhe faca chegar este texto que tu dizes timtim por timtim onde ele falhou.
6 Março, 2015 at 16:23
O regresso do Pedro Barbosa e do Sá Pinto à equipa do Sporting não traria tanta consistência tática como trazem de lírica à tasca. Voltem amigos! E traz o bom do whiskey oh Captain my Captain.
6 Março, 2015 at 14:58
Barbosa08
Penso que já sabes qual é a minha opiniao em relacao ao 2o treinador, como tu dizes… e normalmente nao sou “meigo” na minha apreciacao ao seu desempenho,porque:
Entendi de Inicio que se estaria a adaptar à dimensao de um SCP… Que se estaria a habituar “conduzir”um carro com bastante mais “cilindrada” do que aquela a que estaria habituado…mas a partir de “determinada” altura, (Dezembro), comecou a mostrar-se menos compete the do que tinha sido no estoril… A todos os niveis a que o Sá se refere, (tactico,motivacional,rotatividade), (nao esquecer que o estoril, em quase todas as janelas de transferencias,”perdia” 2 ou 3 jogadores, é ele “resolvia” o “problema”…
Daí eu ter a profunda comvicao de que ,neste momento o problema do treinador,nao é de competencia, é de um “braço-de-ferro” com a direcao, onde quem está a ser “prejudicado” é o SCP…
A “etiqueta” que eu tenho neste momento na Tasca, é de ter um ódio pessoal ao MS…nao… Ódio só tenho a quem entendo que quer prejudicar o SCP
e,para mim, seja por atitudes que toma ou por decisoes que nao toma,MS,está a prejudicar o “avanço” deste 2o ano, curiosamente, depois do caso Doyen ter “estalado”…
Só uma curiosidade:
Achas que a análise do Sá está corrects, mas em nome da “estabilidade” , achas que devemos continuar a insistir neste “erro”?? Que devemos correr o risco de manter o MS, só porque pode ser que “aprenda”?? Para isso tinha-se “mantido” o domingos e poupava-se os salários do Sá Pinto, do Oceano, do Vercauteren e do Jesualdo.. .
Parem com o “Fantasma” da estabilidade é preocupemo-nos com o que é preciso para fazer do SCP uma equipa ganhadora é temida… É para mim MS nao faz parte desse lote… OXALÁ esteja enganado…
Viva o SCP
6 Março, 2015 at 15:15
Qual é que é a tua opiniao do MS mesmo? 😉
Brincadeiras à parte. Sem saber (estava para aqui a fazer um relatorio enquanto respondia ao Sà e so agora vejo o teu comment) muito do que perguntas respondi acima mas para aprofundar mais um pouco.
A estabilidade nao é um fantasma. É um facto que precisamos de um treinador que faca mais de uma epoca se queremos aspirar a mais do que um campeonato de 10 em 10 anos.
Posto isto o que se deve debater (e com toda a razao) é se essa estabilidade deve ser construida com MS e aí discordamos…. um pouco.
Sim, concordo com o que o Sà diz mas também nao enumeramos aqui os varios pontos positivos do MS. Aguentou o William, criou rotinas atacantes que nao tinhamos com LJ, vergou o Porco para a taca, devia ter passado à proxima fase da LC (aqui tem muito, muito merito.) e mais algumas.
Agora, gostava de deixar algo muito claro porque até ja fui acusado aqui de ser anti-BdC (lol, mas mesmo um enorme lol!!). Se o MS nao se identifica com o projecto desta direccao: ADEUS E ATÉ NUNCA MAIS!!.
Tenho para mim que isto demonstra mais confianca na direccao do que aqueles que querem a cabeca do treinador para ontem. Sabes porque? Porque confio plenamente que estao cientes da situacao e vao tomar uma decisao em funcao do que seja o melhor para o clube. Seja isso a saída do treinador ou a sua continuidade.
SL
6 Março, 2015 at 16:19
PorrA este post e mesmo a capitão e isso mesmo é essa a mentalidade ! Eu confio nesta direcção e ponto final! !!
6 Março, 2015 at 13:50
Muito boa posta Sá.
Neste momento, e apesar de não estar satisfeito de um modo geral com a época nem com certas opções de MS, estou mais inclinado para que MS tenha direito a mais uma época. Continuo a acreditar nele e acho que esta época servirá como uma lição.
O SCP necessita de estabilidade, e não é a mudar constantemente de treinador que a alcançaremos.
6 Março, 2015 at 13:50
Concordo com a tua análise Sá. Não reconhecer os erros (e os méritos) é meio caminho andado para não evoluir. Todos erram, só alguns aprendem com os erros. Saibamos nós ser desses.
A minha única questão é exactamente essa: estamos numa fase de jogos de menor quoficiente de dificuldade (teórica), espero que a equipa saiba aumentar os índices de motivação, porque não sendo nunca esta uma época positiva, ainda há objectivos pelos quais devemos lutar. Já dissemos várias vezes que o trabalho do treinador vê-se pelo plano táctico (e existir alternativa se as coisas não correm bem), pelas movimentações, pela forma como são trabalhados os lances de bola parada, pelo facto de colocar os jogadores nas posições onde eles rendem mais e se preciso experimentá-los em novas posições, pela gestão física, com uma rotatividade moderada mas inteligente, pelos níveis motivacionais que se incutem nos jogadores e como se faz a gestão dos momentos menos bons.
E os (jogadores) devem perceber rapidamente que estão no Sporting e (ainda) a lutar por objectivos.
SL
6 Março, 2015 at 14:29
O trabalho de um treinador acaba inclusive por ser influenciado no geral por detalhes onde não pode fazer nada. É sempre assim e sempre será.
A qtd de auto golos, roscas, expulsões, golos falhados na cara… não é normal.
Ano atipico.
6 Março, 2015 at 14:54
ahahahahahahahah
6 Março, 2015 at 15:33
auto-golos, roscas, expulsões, frangalhadas, etc, etc….
6 Março, 2015 at 16:25
Não é desculpa nenhuma, atenção.
Mas influencia qd analisas no geral.
Se calhar por pormenores destes não passaste aos 8ºs da champions. Em casa com o porco há um autogolo … etc …
6 Março, 2015 at 19:30
E que coincidência os auto-golos e erros (puerto em casa, maribor, etc.) serem quase sempre com os mesmos gajos, que mesmo assim continuam a titulares nos jogos seguintes.
Vai-se a ver poderiam ter sido evitados, com um bocadinho de bom-senso (em vez de esperar por lesão ou venda para mudar).
6 Março, 2015 at 19:41
Penalties gamados… eu sei…
6 Março, 2015 at 14:00
Grande Sá!
Grande texto, optima análise!
+10000
Não há nada a acrescentar na minha optica.
Só espero que este seja o ano em que levamos a Taça e todos mas mesmos todos (incluido eu) apreendam a lição. Jogar bonito é NICE, ganhar é MELHOR !!! Ou os outros 2 rebentam brevemente ou nós temos que de ganhar forças para nos próximos 10 anos, ganharmos no minimo 5 titulos nacionais, ou a nova geração, por mais esforço dos pais, NUNCA mas mesmo NUNCA se identificará com um clube que não sabe GANHAR e ser CAMPEÃO na modalidade mais televisionada.
Mais uma vez obrigado pelo texto.
6 Março, 2015 at 14:53
«Só espero que este seja o ano em que levamos a Taça e todos mas mesmos todos (incluido eu) apreendam a lição. Jogar bonito é NICE, ganhar é MELHOR !!! »
So fucking true!!
6 Março, 2015 at 14:07
Caro Sá.
Claramente escolho a primeira. A nossa época está a ser má e nem a eventual conquista da Taça de Portugal atenuará isso. A Taça é um objetivo desde o início da época e vencê-la não apagará o facto de termos falhado nos outros dois objetivos. Quando refiro que falhamos os objetivos campeonato e Europa, refiro isso, porque ficou plenamente demonstrado pelo que fizemos até janeiro que nesta altura podíamos estar a discutir muito mais que o 3º lugar no campeonato e tínhamos condições de seguir em frente nas competições europeias.
Por isso quando dizes que neste momento estamos a jogar pior do que a alguns meses atrás, não posso estar mais de acordo.
Como o capitão Barbosa referiu: é preciso estabilidade. E já chega de anos zeros. Mas acredito que no fim da época vamos assistir a uma novela: Marco Silva – sai , não sai (Como o Miguel Cotovio tb járeferiu) e essa novela vai ter a saída de Marco Silva como desfecho. A bem da tal estabilidade, espero enganar-me.
Por fim, Sá: Parabéns pela análise lúcida e clarividente.
Abraço e SL
6 Março, 2015 at 15:22
Falhámos 2 objectivos? Quais?
6 Março, 2015 at 17:25
Quando afirmo que falhámos 2 objetivos, refiro-me ao facto de no campeonato não conseguirmos o acesso direto à Champions. Claro que a época ainda não acabou, claro que ainda faltam 11 jogos mas, não acredito que, possamos nos jogos que faltam, recuperar a diferença pontual para o Porto. E considero que neste momento poderíamos, perfeitamente, estar a discutir o título ou o 2º lugar.
Em relação às competições europeias não considero que tenhamos falhado na Champions League. O Sporting era uma equipa do pote 3 e à partida Chelsea e Schalke eram os favoritos. O Chelsea confirmou, em campo, o favoritivismo, o Schalke não. O Sporting poderia e deveria ter passado a fase de grupos.
Já na Liga Europa e na eliminatória com o Wolfsburgo (apesar de ser o 2º classificado da Bundesliga e uma equipa muito forte, com jogadores de top nas suas fileiras) não fomos em nada inferiores a eles. O jogo da 2ª mão provou que a reviravolta era possível e ficou a ideia que poderíamos ter passado. Não considerava um objetivo vencer a Liga Europa, mas claramente fiquei com a sensação que o Sporting poderia ter ido mais longe, daí ter dito que este objetivo falhou.
SL
6 Março, 2015 at 14:21
As coisa não estão fáceis no “Reino dos Leões”…
Só vos digo porém…que não há impossíveis para um Leão (ou Leoa que se prese…)
Durante uma visita à África do Sul, um grupo de turistas quase levou para casa um passageiro indesejado. O grupo estava a fazer um safari num parque sul-americano quando, depois de parar o carro para ver um grupo de leões, uma leoa conseguiu abrir uma das portas.
O momento foi captado em vídeo e publicado no Youtube. As imagens mostram o momento em que a leoa consegue abrir a porta do carro com a boca. “Era suposto teres trancado a porta”, grita um dos passageiros.
Instalado o pânico, um dos passageiros consegue fechar a porta, sem que a leoa conseguisse entrar. Joshua Sutherland, que publicou o vídeo no Youtube, descreveu o momento como uma “experiência de uma vida” e explicou que foi filmado durante a visita das irmãs à África do sul, onde os pais estavam a fazer voluntariado.
Apesar de as imagens terem sido publicadas a 12 de março do ano passado, só agora é que se tornaram virais e já contam com mais de 14 milhões de visualizações no Youtube.
*******
Veja como se faz…:
http://youtu.be/yeaztQK9If0
E então…?
Como não abrir assim as balizas…à dentada, se não puder ser de outra maneira…??
SL
6 Março, 2015 at 14:29
Sá, disseste tudo o que me penso!
Excelente !!!
6 Março, 2015 at 14:36
tenho a certeza que o Marco sabia que o Porto não era o mesmo
Mas também sabemos que o desgaste depois do jogo com os alemães e consequente eliminação deixou marcas muito maiores do que se consiga entender assim a priori. Com o primeiro golo do Porto genial e fresquinhos fisicamente …. foi como um upercute com KO á mistura.
A juntar a tudo isto… termos jogadores que sabem que de pouco lhes vale o esforço físico…. porque há sempre alguém pronto de apito na boca para no foder! ( desculpem mas não há outra maneira de o dizer)
E contra certas merdas não há estratégia que aguente.
E essa coisa de irmos com bloco baixo… é bonito de dizer agora.
Mas tenho a certeza que o Marco sabia que os jogadores se ainda tinham alguma energia, seria para a gastarem logo no inicio…. e que se conseguissem marcar algum golo… viriam ai sim todos cá para traz.
O Montero se lhe chega a bola bem metida para a frente dele e não para cima dele como foi…. se calhar estavamos aqui a ter outro tipo de conversa.
Mas o que é certo é que este treinador já provou que está a crescer e bem com a própria equipa e com o clube e sua nova direção.
Temos de dar tempo A TODOS!!!
6 Março, 2015 at 19:34
A equipa contra o porto entrou completamente desconcentrada.
Aliás, viu-se naqueles 20 mins o que vale o puerto em ataque organizado: zero.
Os 3 golos surgem de transições depois de perdas de bolas nossas. Parar a fase de construção dos gajos era relativamente fácil, o problema foram os erros dos nossos jogadores (Adrien à cabeça). E esses não se explicam pelo físico, mas pela preparação mental (trabalho de treinador).
Já agora, gostava de saber qual as provas do crescimento do treinador esta época. Nada do texto do Sá (quase 100% certo) aponta nesse sentido, mas sim num percurso cheio de percalços com poucas mostras de aprendizagem pelo MS (com os vários erros).
6 Março, 2015 at 14:44
Estou muito dividido na questão Marco Silva. Gosto muito da filosofia de jogo, do discurso e da forma como protege o grupo, mas não gosto da postura no banco, da falta de ratice, no tempo q demora a tomar certas decisões … Tenho muitas dúvidas se será melhor manter ou despedir MS.
A única coisa q sei, é q não ganhamos nada em discutir o assunto agora. Vamos continuar a observar e esperar pelo final da época, pode ser?
6 Março, 2015 at 14:50
Acho que é o melhor
6 Março, 2015 at 14:45
Hoje dizia um lampião no meu trabalho: “O patrício é um pato e o tobias um flop”
Ouviu o que não queria.
É a estes que aponto as minhas armas.
6 Março, 2015 at 14:55
As falhas, continuadas, do RP são inadmissíveis num clube como o SCP, por alguma razão nenhum clube de topo lhe pega.
6 Março, 2015 at 15:25
Ele está num clube de topo e merecidamente
6 Março, 2015 at 15:53
Miguel, no Domingo, ao intervalo do jogo, recebo uma sms de um amigo boifiquista: ide-vos foder com o Tobias, Adrien e João Mário, é com estes jogadores que vocês querem ser campeões???
Escusado será dizer que a minha vontade era apertar-lhe o pescoço. Nem sequer lhe respondi à sms. E estava eu longe de imaginar uma derrota por três.
Discutir futebol com adeptos de outros clubes é papo-furado.
6 Março, 2015 at 15:55
Pois… o que ele merecia era ouvir: já que não temos Capelas, Motas, Paixões e outros que tais, resta-nos apostar em bons jogadores portugueses…
6 Março, 2015 at 15:57
O gajo sempre que está comigo, a primeira observação que me faz é “então o vosso Presisente? Aquilo é alguma coisa?”. O gajo nem sequer discute o seu boifica. Se lhe respondesse como ele merecia garanto-te que esta amizade de mais de 20 anos já teria terminado.
6 Março, 2015 at 17:55
Não vale a pena Defran. Mantém a amizade porque amigos é coisa que é difícil como o caraças de arranjar e manter.
7 Março, 2015 at 13:20
Ainda ontem à noite lá começaram a discutir futebol…eu e mais uma lampionagem…
Não existe colo colo, o Vieira tá a fazer um grande trabalho, o Cangalheiro é mais uma prova que a formação do Benfica tá muito forte, o Jardel é melhor que o P.Oliveira e o Tobias…
Outro mora em Alverca, tava com a bolinha mais baixa, pois ele diz que toda a gente naquela terra sabe quem é LFV…
tive que mandar um BERRO, e dizer acabou a conversa!
Passamos para o futebol internacional.
É isso, com certa malta não vale a pena discutir futebol 😉
SL
6 Março, 2015 at 15:03
Obrigado Sá! Eu também escolho a primeira!
E obrigado por sistematizares muitas das opiniões dos Sportinguistas que, resumem muitos dos porquês de estarmos a realizar esta época aos soluços…
É que até agora, pelo menos para a comunicação social desportiva, parece que os maus resultados do SCP se devem… a algum fenómeno paranormal… Nunca vendo referido a culpa que este ‘projecto de treinador’ tem no estado em que o futebol profissional do SCP se encontra… Aliás, o próprio sr silva continua a refugiar-se num discurso de ‘fuga para a frente’, sem nunca reconhecer as suas insuficiências, e falando quase sempre através de um discurso na 3ª pessoa… Isto é, parece que ele não tem culpa de nada…
Um abraço Leonino!!!
6 Março, 2015 at 15:04
Deixemo-nos de querelas e vamos todos apoiar MS. É ou não o treinador do Sporting? Embora possa ainda não ser um treinador de topo não podemos andar a mudar de treinador como quem muda de camisa. Todos nós bem sabemos como temos sido prejudicados nesta Liga, na Europa e outros beneficiados,(é preciso mais trabalho desta direcção nesta área) o que obviamente condiciona o estado animico da equipa.É ou não decisivo trabalhar em cima de vitórias?. Vamos continuar a apoiar o projeto de BC!!!
Sporting Sempre!!!!
6 Março, 2015 at 17:56
LEÃODAÇO
http://thumbs.dreamstime.com/x/steel-lion-chengdu-eastern-music-park-21548836.jpg
6 Março, 2015 at 15:04
Deixemo-nos de querelas e vamos todos apoiar MS. É ou não o treinador do Sporting? Embora possa ainda não ser um treinador de topo não podemos andar a mudar de treinador como quem muda de camisa. Todos nós bem sabemos como temos sido prejudicados nesta Liga, na Europa e outros beneficiados,(é preciso mais trabalho desta direcção nesta área) o que obviamente condiciona o estado animico da equipa.É ou não decisivo trabalhar em cima de vitórias?. Vamos continuar a apoiar o projeto de BC!!!
Sporting Sempre!!!!
6 Março, 2015 at 15:19
O projecto de Bruno de Carvalho e restante Direcção Leonina para o Sporting Clube de Portugal, não tem nada a ver com o sr silva…
Lá está a ‘intoxicação’ deliberadamente promovida pela comunicação social desportiva e que, pelos vistos, continua a produzir resultados na cabeça de alguns sportinguistas.
Tenho para mim que este ‘projecto de treinador’ termina a época e depois vai ‘aprender’ para outo lado…
6 Março, 2015 at 16:18
O projecto desta direcção não passa estruturalmente nem pelo sr Silva nem pelo Manel,nem Zé ou António.é mais profundo do que isso ,concordo, mas neste momento o sr Silva faz parte dele assim como muitas outras pessoas e é com ele que temos que contar ponto.
Quanto á comu Social continua sim ,a intoxicar cabecinhas como a tua infelismente.Ou seja a tentar dividir BC e sr Silva.A tentar minar o projecto, no fundo a dividir os sportinguistas.
ACORDA!!!! Não é altura de divisão mas sim de união. No final faremos as contas e veremos se o sr Silva é uma mais valia para o projecto ou não.Até lá…SPORTING SEMPRE!!!
6 Março, 2015 at 16:31
Uma divisão de opiniões cega e não fundamentada (ou com base em “suponhamos”) é exactamente o que quer a CS e os nossos adversários.
Eles nem precisam de nos bater. Somos peritos em auto-mutilação.
Mas não te preocupes.
Para o ano está outro e arranja-se outro alvo qq.
Eu não tenho memória curta, já ando aqui muito antes do marco ser treinador. Bem defendi o Leo no ano passado desde o jogo na luz.
Era o martins … era o sistema de jogo sempre igual … entrávamos sempre a perder e lá aparecia o Sli a dar a volta … etc.
Sempre pedi tempo pq o gajo no segundo ano seria campeão com os devidos ajustes no plantel. Mas foi tão criticado …
6 Março, 2015 at 15:10
Muito bom petisco.
Completamente de acordo com tudo o que escreveste.
6 Março, 2015 at 15:11
Excelente e pertinente post, sério e construtivo.
Pto a pto:
1) Concordo em absoluto;
2) Não concordo, fizemos um grande jogo com o Wolfsburgo, com grandes jogadas colectivas onde “só” falhou a finalização;
3) Sem dúvida, só houve rotatividade em casos de castigos, lesões e fadiga muscular, é mau para os que jogam e para os que não jogam;
4) Não sou apreciador do Montero, concordo que onde joga melhor é a 10 apesar de não defender (causa desequilibrio) e de grande parte das vezes definir mal as jogadas para além da falta de garra em jogo. Gauld devia ter jogado mais, é claramente um jogador de outra dimensão, grande qualidade, maturidade, raçudo e em quem os companheiros confiam;
5) O psicológico é base e não estando em equilibrio tudo o resto fica vulnerável. Será que não seria interessante e proveitoso apostar num gabinete de apoio psicológico adaptado ao desporto que serviria inclusivé para as outras modalidades?
Já tivemos fases boas, já tivemos fases menos boas, tivemos desde o inicio do campeonato uma perseguição monstruosa ao Sporting, tivemos auto-golos, jogos de grande carácter e maturidade (Schalke, puerto para a taça) assim como falhas de concentração (belém).
O que me leva a assumir que temos que continuar a evoluir, não repetir os erros do passado como pensar que a final da taça está garantida quando há uma 2a mão para jogar, ou o 2º lugar do campeonato atribuído quando ainda há 11 jogos em disputa.
No fim da época logo se tiram as conclusões de uma forma global, não quando ainda temos provas a disputar.
SL
6 Março, 2015 at 15:11
Acho que ficou muito bem explicada a nossa época, neste post! Só discordo de duas coisas:
1-Continuo a achar que ter um “Jackson Martinez” faz toda a diferença. Ainda que que considere que não são só os nossos PLS que falham golos cantados.
2-Não considero que esta época esteja a ser assim tão negativa, mas existe sim muita coisa a melhorar para a próxima época.
Gostaria só de deixar duas notas:
1-Sim, estamos a quebrar em termos de qualidade futebolística, mas folgo em ver que o MS não parece ser assim tão casmurro quanto isso, começando a alargar o leque de jogadores utilizados (Aí também discordo do post. Acho que o único jogador da B pronto para a A é o Gauld, pelo menos, nesta fase da época). Demonstra que está a aprender com os erros.
2-Por fim, gostaria de enfatizar a importância do calendário que, nesta fase infernal que terminámos ontem, também veio pôr a nu o facto do plantel ser, efectivamente, curto e revelar também ainda faltar algum calo à equipa (incluindo técnicos) para lidar com tantas viagens, jogos, competições em tão curto espaço de tempo e com estas situações menos boas, em termos anímicos.
6 Março, 2015 at 15:13
Falando em PL\golos no campeonato:
– Hassan tem 11 golos;
– Slimani tem 7 golos;
-Montero tem 7 golos;
– Tanaka tem 3 golos;
Para o ano PL precisa-se… Com um matador+ Hassan+? Tanaka?ficava muito contente…
6 Março, 2015 at 15:15
Para mim o que falta á equipa é relaxar estão todos muito tensos.
Antes dos jogos punha uma musiquinha zen como esta e depois era vê-los a correr.
https://www.youtube.com/watch?v=Dv4wCUKyJqM&oref=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DDv4wCUKyJqM&has_verified=1
E já agora isto serve para muitos adeptos que antes durante e após o jogo quase morrem de tanto expor as suas angustias 🙂
6 Março, 2015 at 15:26
Completamente na “mouche”!
6 Março, 2015 at 15:44
Epá, eu manifesto-me pouco por aqui, mas hoje cá vai.
Concordo na generalidade com o Sá, mas acho que o nossas dificuldades e erros devem servir para aprender, não para colocar tudo em causa e começar tudo de novo.
E já chega de malhar no MS, não???
É porque não festeja o golo, porque não se ri, porque tem verruga, porque insiste no Adrien, porque tira o Adrien, porque não aposta no Tanaka, porque o Tanaka não marca. Porrra que nunca estamos satisfeitos com nada. Esqueçam… nunca vai aparecer um treinador que nos encha as medidas. Nem o calculista do Jardim no ano passado foi unanime.
Agora até já era o Sá Pinto é que tinha garra, pois tinha…
Vamos apostar nos nossos, e o MS é um dos nossos. Ou acham que o MS é lampião e está ao serviço das nádegas só para nos entalar? Eu acho que ele quer ganhar tanto como nós.
Vamos crescer, aprender com o erros do passado e do presente e voltar mais fortes.
Não vamos mandar fora o bebé com a água do banho!
Espero bem que os nossos jogadores não imaginem o que se diz nestas caixas de comentários.
Viva o Sporting!!!
E nunca mais é segunda-feira…
6 Março, 2015 at 21:41
Saiote, assino por baixo. Segunda também lá estarei.
6 Março, 2015 at 15:50
Ainda não li o texto todo. Acho que vou imprimi-lo e levá-lo comigo para leitura de fim-de-semana.
O Sá porém fala num tópico referido por mim na ressaca do jogo contra o putedo: ESTRATÉGIA. Pois. Afinal não sou assim tão bacôco quanto isso.
Arranjem alguém para ensinar o jogadores a meditar. Pode ser que os torne mais fortes.
Sinto que o Mané, por exemplo, precisa que alguém lhe diga: puto, tens um imenso talento, tens tudo para ser um jogador de topo. Eu acredito em ti. Mas sabes uma coisa: tu tens que acreditar ainda mais. Não deves nada aos Sterlings desta vida.
6 Março, 2015 at 16:44
Concordo contigo.
Mas mesmo o Mané estava numa fase péssima da época (em jogo jogado) mas andava com o pé quente e era sempre aposta do treinador. Até assobiado foi …
O mesmo para o William. Já diziam que 10M era bom, rua … e não desistimos dele.
O Carrillo … etc.
Claro que para estes argumentos podemos questionar o Martins … pq não o Gauld mais tempo, etc, etc, etc … mas sem lá estarmos é fodido.
6 Março, 2015 at 15:55
Um central com já alguma experiência que colmatasse a saida do Rojo e um “Hassan” que colmatasse a ida do Slimani à CAN tinham feito toda a diferença.
Ao invés jogámos com Sarr em jogos decisivos (Maribor? foda-se…) e com Montero quando Slimani estava na CAN (ainda tivemos mais azar porque veio lesionado).
Estes 2 pequenos “pormaiores” foram de uma importância extrema. Má preparação da direção (BdC e Inácio) no que toca a este aspeto. MS tem também culpa no cartório, pois desgastou bastante o seu 11-12-13 tipo e não foi dando minutos a outros jogadores que agora podiam ser importantes na etapa final da temporada (Gauld, Geraldes, Sacko, Rossel e mesmo Tanaka).
Para mim, gostava de manter a espinha dorsal para o ano (MS incluido) e fazer apenas 4 contratações cirurgicas, sendo que o investimento maior terá de ser forçosamente com um bom ponta de lança.
6 Março, 2015 at 15:58
Também digo o mesmo amigo Saiote…nunca mais é segunda feira…!!
Vamos apoiar o Sporting neste jogo…como se fosse o último…
Não esquecendo que a equipa também está …em construção…!!
http://youtu.be/jzWI_JjFBr0
SL
6 Março, 2015 at 16:12
Ainda terei de reler o texto ponto a ponto (pelas diagonais pareceu 5* michelin), mas gostava de realçar um ponto, no que respeita ao plantel.
Vamos colocar de lado o potencial, e concentrar no “hoje”: o Sporting tem “apenas” 3 jogadores de elite, nani, William e Patricio, sendo que um deles pouca ou nenhuma experiência internacional tem. O resto são devaneios.
Temos jogadores acima da média, alguns que podem (podem!!) alcançar patamares elevados, como os centrais, mas temos de reconhecer que o potencial é bem maior que o valor real.
De jogadores como o Gauld ou Wallyson, gostaria que jogassem mais, mas honestamente, não é possível comparar rendimento em 45mins de jogo com rendimento em 90 mins em 10 jogos seguidos.
Por muito que custe, e atítulo de exemplo, o Maxi é melhor que o Cedric, porque a sua experiência (e saber o que pode e quando pode fazer) coloca-o acima do poruguês.
Agora, espero que esta equipa esteja melhor para o ano do que esteve neste, aí sim quero comparar evolução, num cenário idêntico de 2 jogos/semana, desgaste da LC, etc…
E com o Marco Silva no comando, assim ele queira(??).
6 Março, 2015 at 19:34
Caraças, roubaste-me a linha. Ia dizer: é bacalhau do Sá, é estrela Michelin.
6 Março, 2015 at 16:15
Parabéns, Sá, assino por baixo. muito bem dito e concordo contigo em praticamente tudo.
Contudo, deixa-me dizer-te o seguinte: escapa-nos muita coisa do que passa lá dentro e nem sempre sabemos qual a verdadeira autonomia do Marco Silva e se efetivamente passa por ele toda a gestão do plantel. Dou-te apenas um exemplo meramente académico, mas se calhar não tão longe da realidade: o Sporting vendeu voluntariamente o Marcos Rojo (e muito bem, tendo em conta as contrapartidas financeiras e desportivas) e involuntariamente o Eric Dier (foi obrigado a faze-lo, e já agora, tens razão, não acho que seja melhor do que o Tobias). Tudo indiciava que seria Paulo Oliveira o escolhido para fazer dupla com Maurício, certo? acontece que Oliveira fez uma pobre pré-epoca. Vinha do Norte do país, jogador tímido, muito ligado à família, sentiu demasiadamente o peso da camisola. Que alternativas havia? ir buscar um “peso pesado” ou apostar em Sarr? Aqui, sinceramente, acho que a decisão (não sei se mais da direção do que de Marco Silva) foi apostar em Sarr. Mas terá sido apostar ou “queimar”? Isto é : não terá sido Naby Sarr (por ser estrangeiro) atirado aos leões – literalmente – em detrimento do Oliveira, devido ao velho estigma dos anti-corpos dos jogadores portugueses? E foi uma decisão do treinador (que nem escolheu os jogadores) ou da direção (sabemos que tanto Oliveira como Sarr foram contratações “pessoais” de Bruno de Carvalho? Com isto, repara, não estou a criticar a Direção estou apenas a admitir que, uma coisa é aceitar um cargo com jogadores que não escolhemos, outra bem diferente é sermos responsabilizados por decisões que não são nossas.
Porque, num exercício meramente especulativo: quem me diz que Marco Silva logo no ínicio da época, não quis apostar em Tobias? E quem me garante que todas as decisões no que toca ao aproveitamento dos jogadores da equipa B, passam pelo MS mas não têm a decisão final dele?
A não ser que tenhamos inside informers (eu, garantidamente, não tenho), nunca saberemos.Mas talvez Marco Silva não tenha tanto poder assim como lhe concedemos.
Atenção, não estou a desculpar os erros dele. Não há treinador no Mundo que não erre. E ele está na infancia da sua carreira. Estou apenas a dizer que, provavelmente, o “fracasso” desta época poderá não ser da sua total e direta responsabilidade.
6 Março, 2015 at 16:20
um pequeno auto-contraditório: eu critico esta direção na política de aquisições e nomeadamente na questão do Central! aliás, é a única crítica verdadeira que faço em relação ao trabalho de dois anos de BdC.Houve falta da ligeireza e conhecimento futebolisticos para achar que um central esforçado mas limitado e um sub 20 francês pegariam de estaca numa equipa em 4 frentes …e na pole position da Liga….
6 Março, 2015 at 16:22
Mas nesta altura da contratação…já se sabia da saida do Rojo…?
Estou a perguntar, porque não tenho a data do timing da contratação…é que isso pode mudar tudo…
SL
6 Março, 2015 at 16:34
Amigo Max, a venda do Rojo até pode ter sido confirmada depois da aquisição do Sarr, mas já estava prevista há muito. E a compra do Sarr foi nitidamente para colmatar a saída do Rojo. E mesmo que assim não fosse, se a estrutura entendesse que Sarr e Oliveira não eram suficientes para fazer dupla com Mauricio, só tinham que ir ao mercado. E nao foram. e nao me parece que a questão financeira fosse desculpa porque na altura foi público que o AIK Gotemburgo libertava o Alexander Milosevic por cerca de 1 milhão de euros, valro pelo qual foi transferido agora em janeiro para o besiktas.
6 Março, 2015 at 16:28
Também acho. Mas já vi aqui desvalorizar a perda simultânea do Dier. Sem ser a mesma coisa que o Rojo, a verdade é que na época passada quando foi chamado a intervir, fê-lo bem. E depois tivemos este ano a época péssima do Maurício. Começámos o campeonato coxos atrás e à frente (sem o Slimani). Isso também não foi bom. Mas depois disso melhorámos e nada justifica que não continuemos no caminho da evolução positiva. Nem os maus resultados recentes…
6 Março, 2015 at 19:26
Mas eu acho que não vale a pena “bater” mais na tecla do Dier…
Afinal o Dier não queria ficar mesmo que lhe dessem o que ele foi receber para Inglaterra…
É daqueles perdas “sem remédio” aparente…
SL
6 Março, 2015 at 21:40
Eu sei Max. Queria sair e saiu. O que eu digo é que foi mais um percalço que a nossa defesa teve de suportar em relação ao ano passado no início da temporada.
6 Março, 2015 at 16:32
Contratou-se em demasiada quantidade, isto apreciando os 2 anos.
Demasiados centrais, demasiados extremos. Depois é complicado por os miúdos todos a jogar, que precisam de tal para evoluírem.
Os PL comprados para a B, nem servem para a Académica.
Já enfiámos uns valentes barretes, barretes baratos (isto para um clube que conta tostões o conceito é subjectivo), mas que não deixam de ser garruços,
6 Março, 2015 at 19:28
A verdade é que antes enfiámos barretes…mas a preço de 1ª o que para um Clube que conta os tostões…foi muito mais penalizador…ou não…??
SL
6 Março, 2015 at 16:55
Converge em relação à gestão dos centrais no início da época não culpo o Marco. Houve várias coisas que correram mal, como já falámos: saída do Rojo e do Dier, subrendimento do Maurício, etc. Nenhum de nós no início da época apostávamos de caras nesta dupla actual (acho eu)
Em relação à autonomia que o Marco tem ou não, eu acho que a tem (total) para a formação da equipa e não tem (nenhuma) para as aquisições. Se não como justificas o recado do presidente para ele de que “os reforços estavam na B”? A única leitura é “vê lá Marco se aproveitas mas é mais os jogadores da B e te deixas de querer decidir quem vão ser os (eventuais) reforços de Inverno”.
Acho que ele agora está a ser teimoso (duma forma quase paulobentiana) e só ganhava em dar uma aragem à equipa, sem ser radical nas mudanças. Mostrava que quem trabalha tem uma oportunidade e estimulava a competitividade interna. Por outro lado, permitia que alguns dos melhores descansassem (que é o que parece estar agora a suceder com o Nani).
6 Março, 2015 at 16:28
Só queria ter visto este ano o ataque da primeira volta jogar ao mesmo tempo que a defesa da segunda volta.
6 Março, 2015 at 16:30
Basicamente, concordo plenamente.
Vou, basicamente, repetir comentário que deixei no blogue do Javardas ainda antes do jogo de ontem.
Confesso, já fui mais fã do MS.
Há coisas sérias ou reais de que posso acusar o MS.
1- Não está a usar o plantel todo… e não me fodam que não estão prontos, que não há alternativas… bla bla.
nao sou louco nao quero os putos no 11 mas, foda-se no banco SIM!!
exemplo, vamos à madeira com quatro 8s, para quÊ?
O MS já provou que só muda quando não tem alternativa.
2- Compromisso com o clube e o projecto… nao me parece, vale o que vale, é uma opinião pessoal.
Uma coisa não tenho dúvida, MS é conservador e está com medo. E começa a parecer teimoso (não, não é uma qualidade).
Só não sei se o conservadorismo vem desse medo.
Por outro lado, é novo, é a primeira vez que está num grande.
Está a treinar estes jogadores pela primeira vez, ainda nem os treina há 8 meses.
Os treinadores também têm de crescer..sim é verdade… mas tem de ser no SCP?!
O patego tb é novo nisto de clubes e no entanto… bem, tem uma estrutura, possivelmente mais experiente …….a “meter os meninos no lugar”!
Não tenho dúvida que o MS tinha\tem uma estratégia para agarrar o balneário (respeitando a hierarquia etc..)
Nao sei se será a melhor abordagem.
Percebo pouco de teorias de bola.
O único desporto colectivo em competição que fiz foi na escolinha, portanto , não me sinto À vontade para falar sobre balneários.
Mas sei o seguinte, por observação e por exeperiencia de vida:
Quem consegue liderar um grupo é quem tem tomates, não olha a nomes e tem o seu quê de louco.
Não vou dizer que não haja excepçoes, mas treinadores vencedores mandam num balneário, não fazendo favor às vedetas nem se fazendo amigos dos antigos mas, precisamente, não olhar a nomes.
(toda a gente da o exemplo do CR7, Como exemplo dum jogador que tem jogar sempre, mas alguém questiona que ele dá sempre tudo, que deve ser dos jogadores mais exigentes com ele próprio)
Um balenario ganha-se com exigencia e com provas.
Posto isto, já quis que o Marco saisse, já quis que ficasse, já pensei que é preciso estabilidade, já pensei que mais vale cortar o mal já do que deixar crescer.
Mas conclui, confio neste projecto (é isto que quero para o SCP) confio nesta direcção (mas este projecto nem deve depender de ser com esta ou outra direcção).
Este é o caminho e o projecto que quero para o SCP.
Mal do SCP se o sucesso deste projecto dependa dum treinador ou que as vitórias estejam apenas dependentes da qualidade do treinador!
Este projecto dará vitórias com qualquer treinador, com qualquer vice, com qualquer presidente.
O SCP e o projecto é que ganham, não será o Bruno ou o Marco ou o Inácio.
O que fará o SCP vencedor é a exigência, o rigor e o rumo.
A aposta na academia, os valores do SCPguismo e a vontade e orgulho em vestir e GANHAR com a listada vestida (de calçoes pretos de preferencia 🙂 ) .
Por isso, quero lá saber se o proximo CR28 está na Academia. Se é benfiquista vá de charola para o seixal… foda-se!
Resumindo e concluindo, fica Marco, contigo ou semtigo, o SCP sairá vencedor e a estabilidade é um dos valores!
Estabilidade é também manter os jogadores.
Se para o ano vier outro treinador, pelo menos que seja com 10 anos de experiência e provas dadas na aposta em jovens e que seja um vencedor com jovens.
PS 1
há uma coisa que me incomida, é o suposto papel da JLeo para ter mantido o MS.
Não me esqueço que essa mesma era a guarda do sr engenheriro engordinho merdopes.
Não me esqueço que essa gente incomoda e “bula” apoiantes e socios do seu proprio clube.
De qqr modo a ser verdade, significa que esteve para sair e assim, garantidamente deve haver mais estar,o que não será bom para ninguém. Marco, Inácio e Bruno bem como outros da estrutura e jogadores se souberem disso. Saber que estás a ser treinado por alguém que esteve para sair…. nada fácil para o MS.
Mais do que as falhas taticas, etc etc imperdoavel será as falhas de lealdade.
E até ver, as conferencias de imprensa deixam muito a desejar, Marco. Será que isto é reflexo de ter estado para sair? Mas se assim foi porque não teve ele a iniciativa de sair?!?
PS 2
duvido muito que o JE seja maluquinho ou tenha uma agenda anti- SCP.
6 Março, 2015 at 16:50
Lourenço, tens razão mas a tua pergunta “Os treinadores também têm de crescer..sim é verdade… mas tem de ser no SCP?!” devem ser dirigidas à Direção.
Continuo a dizer, e insisto neste ponto (a não ser que haja algo mais que eu desconheça):
1 – Marco Silva é treinador no ínicio de carreira.Muito promissor, mas para já só isso: muito promissor e com grande potencial (como Gauld);
2 – Assinou um contrato de 4 anos (pelos vistos, foi BdC que assim quis, o treinador só queria 2 anos.)
3 – Deu uma dinâmica ofensiva e criativa à equipa que não víamos desde…já nem me lembro, talvez os tempos de Peseiro;
4 – Suportou e ultrapassou pressões externas e, acima de tudo, internas, inclusive acusações de querer prejudicar intencionalmente o Sporting, Acusações essas que nunca foram categoricamente desmentidas.
5 – Tem 2/3 de época com 2 derrotas na Liga e 3 derrotas nas competições europeias (uma delas, mentirosa, a de Gelsenkirchen);
6 – Recuperou jogadores como Carrillo, Cedric, João Mario, William (sim, William).Adaptou jogadores novos à realidade portuguesa com total sucesso , na minha opinião (Jonhatan e Tanaka, por exemplo, estão longe de ser flopes)
Adaptou jogadores novos à realidade do Sporting como Paulo Oliveira.
7 – Promoveu jogadores com experiencia junior à primeira equipa (Tobias);
8 – Há 3 épocas era…diretor desportivo do Estoril. Facto que Bruno de Carvalho e Inacio sabiam antes de o contratar por 4 anos.
9 – Nunca teve padrinhos, nunca foi jogador de realce. Nunca foi adjunto de ninguém. E Bruno de Carvalho e Inacio sabiam antes de o contratar por 4 anos.
A não ser que, entretanto, tenham acontecidos episódios que desconheço, se estes argumentos não sustentam a sua continuidade (apesar de ainda faltarem objetivos que devem ser atingidos)…então alguém que me dê a solução.
6 Março, 2015 at 18:05
2 derrotas na liga e 8 (OITO!!!) empates…
6 Março, 2015 at 18:06
recuperou o cedric? ele está a fazer uma época pior que a do ano passado. alem de que ele não andava perdido nem para começar, nem o william nem o joao mario
6 Março, 2015 at 18:07
e tbm não está a fazer um trabalho bom com o jonathan, o sarr, o gauld. parece que não os está a fazer crescer
6 Março, 2015 at 19:46
Só pegando nos ponto 6, apesar de outros estarem tb com uma visão de copo meio cheio (2 derrotas – certo, e quantos empates?).
Cedric está 100x pior que ano passado, William precisou de meia época para “ser recuperado”, e JM só sentou o AM passado 5 (!) jogos medíocres do AM, com perdas de pontos pelo meio.
O único jogador que tem uma evolução evidente relativamente ao ano passado foi o Carrillo, e mesmo aí o Nani poderá ter sido um factor mt relevante.