Depois deste ciclo negro no campeonato, deu-me para pensar naquilo que o nosso futebol evoluiu desde o início da temporada. Não porque tenha um fascínio particular em detectar erros ou incongruências (já perceberam que a análise não vai ser positiva) mas sobretudo porque não conseguia compreender como é possível, nesta altura do campeonato, o nosso futebol estar a retroceder e o dos rivais a evoluir, seja nos resultados ou na qualidade de jogo. Aliás, se analisarmos bem, salvo algumas excepções como o Estoril ou Marítimo, praticamente todas as equipas do campeonato estão a evoluir. Até o Gil Vicente de José Mota. Pelo menos é para isso que todos os treinadores pedem “tempo” quando iniciam as épocas. Sendo assim, vou tentar abordar a evolução do nosso jogo nas duas vertentes que para mim são as mais importantes: O trabalho técnico e o planeamento da direcção. Porque uns arranjam os recursos e outros potenciam-nos. E só um trabalho de qualidade das duas partes é que permite uma evolução rápida e sustentada da equipa.
A) Planeamento da direcção
Na minha opinião, existiram erros na contratações. O que é bem diferente de “termos contratado mal”. A grande falha está na incapacidade que estrutura teve de colmatar a saída do nosso melhor central, Marcos Rojo. A saída do Dier, não obstante da qualidade do jogador, não me parece relevante porque o jogador nunca foi um titular indiscutível no ano anterior e, como vemos agora em Tobias, parece-me pacífico que não ficámos a perder com a saída de um e a entrada do outro. Paulo Oliveira tem estado irrepreensível (melhor que na primeira época de Rojo) mas, em termos de experiência sobretudo internacional, Rojo ganha em relação ao português. Falhámos, igualmente, em encontrar alternativa ao Slimani que já sabiamos de antemão que ia estar no CAN. Em relação às contratações, vou ser algo polémico. Não sou capaz de as classificar de acordo com a velha máxima: “se o treinador não o mete a jogar, é porque não vale nada”. Quero acreditar que sou mais inteligente do que isso. Senão, vejamos: o único jogo oficial que vi, por exemplo, do Slavchev (Taça da Liga) deu-me excelentes indicações e nunca mais jogou. Gauld, Geraldes e Sacko também se podem juntar ao búlgaro por razões diferentes. O primeiro, porque esteve sempre bem nas poucas vezes que foi chamado e porque é quase sempre um dos melhores na B, o segundo porque desapareceu depois de entusiasmar na TL e o terceiro porque tem demonstrado na B (melhor marcador) que tem qualidades. Depois, há Sarr e Rabia, que até ao momento, podem ser considerados flops. O resto, está a jogar com maior ou menor regularidade (Paulo Oliveira, Jonathan, Nani, Tanaka). E há Rosell, que para mim, ainda é uma incógnita, não conseguindo ainda avaliar se será útil no futuro ou se não serve. E termino este ponto com uma ideia: as contratações, para evoluirem, dependem muito das oportunidades que o treinador lhes dá. Uns, porque serão craques, aproveitam logo (Gauld). Outros, porque são sérios, trabalhadores e competentes, também respondem bem (Tanaka, Geraldes, Paulo Oliveira) e depois há aqueles que não aproveitaram porque não têm qualidade ou ainda não chegaram lá (Rabia, Sarr). Portanto, em algumas das falhas que identifiquei, algumas das responsabilidades que são atribuídas à direcção terão de ser partilhadas com o treinador (por não ter dado reais oportunidades a quem chegou.). Ainda assim, acho que algumas coisas têm de ser postas em perspectiva. Não temos um Jackson que marca 20/25 golos por época? Não, não temos. Mas não teremos 3 avançados que garantam, em conjunto, essa marca? Eu acredito que sim. Não temos um central patrão? Não, não temos. Mas Paulo Oliveira não está a desempenhar bem esse papel? Eu acredito que sim. Por isso, acho que os dois grandes erros na política de contratações acabaram por ser minimizados com soluções competentes e mais baratas. Mas, como é óbvio, “minimizar” não significa “colmatar”. Logo, os maus resultados que obtivemos (também) foram consequências dessas falhas.
B) Trabalho técnico
Dou muito mais ênfase a este trabalho. Não são raros os casos em que um treinador consegue transformar um jogador mediano num bom jogador, se for bom, claro. Também é igualmente frequente ver treinadores maus a desperdiçarem talento inegável com más opções tácticas ou de selecção de jogadores. Isto, falando de uma maneira geral. No caso do nosso treinador, acho que ele está a meio caminho. Já demonstrou competência e já demonstrou incompetência. Ou, sendo mais claro, já nos deu momentos de grande qualidade e já demonstrou mediocridade em algumas opções que tomou. Tentando aprofundar o seu trabalho, segue abaixo, as vertentes que são possíveis analisar:
1) Estratégia
No futebol, tudo está inventado e ninguém tem o Santo Graal para o sucesso. A informação está ao acesso de todos e todos somos capazes de avaliar com alguma propriedade aquilo que vemos. A meu ver, 50% do sucesso num jogo depende da estratégia. No fundo, trata-se de analisar a própria equipa, analisar o adversário e escolher a forma mais adequada para entrar em campo, explorando as fraquezas do adversário e minimizando as nossas. Então em Portugal, a coisa é bem mais fácil porque 90% dos jogos que o Sporting faz são contra equipas fechadas, com bloco baixo. E a estratégia nesses jogos passa sempre pela pressão alta, subida de linhas, recuperação de bola o mais adiantado possível e domínio do jogo no meio-campo adversário. É nos outros 10% dos jogos, contra os rivais, os Guimarães, Bragas e mais um ou outro outsider que a definição estratégica do plano de jogo tem uma importância maior no resultado. Ora, se a maioria dos pontos perdidos foram nos tais 90% dos jogos, com empates inesperados, também creio ser pacífico dizer que nos outros 10% também houve falhas, sobretudo a nível estratégico. Se considerarmos que fomos competentes na estratégia adoptada nos derbys (em casa e fora), no clássico da Taça de Portugal e da Liga em Alvalade e, também em Braga, também se torna evidente que falhámos na ida a Guimarães e Ladrão. Nos empates em casa que referi mais acima, cada jogo teve a sua história. Nalguns, sofremos primeiro e tivermos de correr atrás, noutros o “golo desbloqueador” não apareceu e ainda houve alguns em que estivemos a ganhar, acabando por sofrer o empate. Já em relação aos desaires em jogos de maior dificuldade, como disse, falhou a estratégia para o jogo. E aqui, há uma condicionante: quer em Guimarães, quer no Ladrão os desaires aconteceram depois de uma jornada europeia, com resultados negativos para o Sporting. Portanto, a juntar à deficiente estratégia, também havia um enorme desgaste físico mas, sobretudo, psicológico nos jogadores (que serà abordado mais à frente) E, a meu ver, só esse facto isolado deveria ter obrigado a uma mudança estratégica. Fechar espaços, equipa compacta, junta, solidária, linhas médias/baixas e saída rápida para o contra-ataque. Atenção, que esta não é a “minha” forma de jogar. Gosto das ideias do treinador e identifico-me com os princípios de jogo que tentou implementar mas também teria de haver a noção que não somos perfeitos no processo defensivo e que qualquer exposição da nossa equipa seria aproveitada pelos adversários, como aconteceu. Em Guimarães, menosprezou-se a boa época que o clube local estava a fazer naquela altura e no Ladrão confiou-se que o Puerto que iríamos encontrar seria igual àquele que encontrámos no jogo para a Taça. Rsultado? Fomos cilindrados nos dois jogos. Se a estratégia em Guimarães até se podia compreender (estávamos a jogar bem nos jogos anteriores, dentro da filosofia de jogo do treinador), no Ladrão foi de um amadorismo incrível. Só existiu uma equipa este ano que entrou no Ladrão a dominar o adversário e a ganhar com contundência e fomos precisamente nós. Sem beliscar o enorme mérito que tivemos nesse jogo, convém recordar que nessa altura, o treinador do Puerto andava completamente às aranhas, rodando jogadores de forma lunática e ainda sem grande identificação com a estrutura e o clube que assinou. Passados alguns meses, teríamos de ter tido a inteligência para perceber que o Puerto de então não tinha absolutamente nada a ver com aquele que iniciou a época. E isso deveria ter obrigado a uma mudança de estratégia por parte do mister.
2) Forma de jogar
O Sporting desta temporada começou de forma titubeante no campeonato e, só depois de embalarmos na Champions é que a equipa estabeleceu a sua forma de jogar. E, mérito do treinador, essa ficou bem definida, quiçá, nessa altura o Sporting era mesmo a equipa que tinha as melhores ideias e que melhor as executava. Em suma, nessa altura éramos a equipa que melhor futebol praticava em Portugal, unanimente reconhecido por todos. E o que definia essa forma de jogar? A somar todas as ideias que referi no iníciodo texto (pressão alta, domínio, etc) o Sporting variava de forma quase perfeita o jogo exterior com o jogo interior. O golo contra o Schalke, um hino ao futebol colectivo, espelha bem essa ideia. Circulação paciente e objectiva, jogo interior, jogo exterior, Carrillo arranca com espaço e Nani encosta para o golo. A nossa definição das jogadas tanto acontecia nas linhas, com cruzamentos para Slimani como em tabelas no centro do terreno onde Nani e Carrillo vinham para dentro definir enquanto os laterais abriam como extremos. Lembro-me do golo de Jonathanem casa contra o Puerto, um bom exemplo do que referi, onde Nani está dentro, transporta a bola com a sua fenomenal técnica, abre para Carrillo que cruza para o golo do argentino. Ora, acontece que depois da ausência de Slimani, que é diferente de todos os outros avançados que temos, essa forma de jogar foi alterada. Não sei se foi por necessidade, segurança defensiva, conforto ou outra razão qualquer mas a verdade é que foi. E para pior. Em vez de insistirmos no jogo interior que só beneficia as movimentações de Montero, voltámos ao futebol da segunda volta de Leonardo Jardim onde a única definição das jogadas acontecia pelas alas, através de cruzamentos. E a grande consequência disso foi termos menos oportunidades, oportunidades menos claras e, obviamente, uma necessidade de ser eficaz para concretizar as poucas chances que tivemos. Curiosamente, até estivemos bem nesse periodo garantido uma boa série de vitórias mas que, na minha opinião, camuflaram a quebra na qualidade de jogo. Neste momento, é notório que estamos a tentar encontrar de novo a fórmula do jogo interior que nos notabilizou na primeira volta e isso viu-se contra o Wolfsburgo em Alvalade. Mas é muito mais complicado reimplementar conceitos num ambiente de maus resultados. A conclusão que eu tiro da nossa forma de jogar é que alguma coisa foi mal planeada. Nesta altura, como os rivais, deveríamos estar no “ponto de rebuçado” em termos de qualidade de jogo e o que aconteceu é que retrocedemos etapas. Na minha opiniào, hoje jogamos pior do que jogávamos à uns meses atrás. Claro que para isso contribuiu também o abaixamento de forma de peças nucleares, algumas lesões em jogadores importantes e o dsgaste físico entretanto acumulado.
3) Físico
Para mim, a questão física está dividida em duas vertentes: pré-época e rotatividade. Como o Inácio bem sabe, um bom trabalho de pré-época garante uma maior habituação às cargas mais à frente (Obrigado, Materazzi!). E a rotatividade, quando bem aplicada, garante frescura física dos membros nucleares nas alturas das decisões. O trabalho de pré-época, é impossível de analisar, porque não sabemos o que eles trabalharam nessa altura e os jogos que se fizeram poucas ou nenhumas conclusões deram para tirar. Na questão da rotatividade, falhámos redondamente. Só testámos diferentes soluções em caso estrito de necessidade e hoje temos, por um lado, uma equipa completamente rebentada em termos físicos e psicológicos, por outro, temos outra sem minutos de jogo e sem ritmo competitivo. Isto tudo, na pior altura em que tal devia acontecer, ou seja, no início da segunda volta e na altura das decisões.
4) Táctico
Em termos tácticos, também demasiados equívocos, a começar pela colocação de jogadores em campo. Já o disse várias vezes, Montero é o nosso jogador mais forte no jogo interior, que é capaz de marcar e assistir jogando entre linhas. A jogar, teria de ser sempre a 10 ou num sistema com 2 avançados, nunca perdido entre os centrais e servido sempre através de cruzamentos pelo ar. João Mário, para mim, é um jogador de posse, de circulação e com capacidade de, vindo de trás, finalizar ou assistir. É o mesmo “tipo” de jogador do Adrien, apenas com características diferentes (mais inteligente e menos intenso). Por outro lado, ao contrário de Jardim, não existe um plano B perfeitamente trabalhado e assimilado e a única nuance táctica que o treinador introduziu mais recentemente foi a deslocação pontual de Nani para o meio para organizar jogo. Não ter Slimani, que foi para o CAN e que começou a época castigado, também contribuiu para que esse plano não tivesse sido trabalhado. Mas havia Tanaka que podia, por diversas vezes, ter sido testado ao lado de Montero num ataque móvel e sem referências definidas. Preferiu-se esgotar por completo um modelo de jogo que nesta altura jà dava sinais evidentes de exaustão e pouca imprevisibilidade. Também nãofomos capazes de introduzir factores novos, que poderiam ajudar a resolver alguns problemas, como por exmplo: Gauld, Wallyson ou Rubio que eståo em boa forma na equipa B.
5) Motivacional
Este, para mim, é um dos aspectos mais importantes. É aqui que um treinador faz toda a diferença. No “entrar na cabeça” dos jogadores e fazê-los acreditar que são melhores do que aquilo que realmente são. Mourinho é um mestre nisso, mas não é o único. E, a meu ver, um treinador competente nessa área tem de manter satisfeitos e focados todos os jogadores do plantel, sejam eles titulares, suplentes ou não-convocados. E isso só é possível fazer com conversas individuais e com tempo de jogo. Porque não serve de nada um treinador dizer constantemente a um suplente que confia nele sem depois demonstrar essa confiança com minutos em campo. E isso, parece-me a mim, que não acontece. Existem 12/13 jogadores, o resto praticamente não conta. Também a abordagem mental após um mau resultado é determinante para a resposta no jogo seguinte, algo que tambèm temos falhado. Porém, encontro coisas positivas e coisas negativas. Em termos positivos, é evidente que foi feito um bom trabalho de fundo com, por exemplo, Carrillo e Cédric que estão hoje melhores jogadores do que eram antes de Marco Silva chegar. Negativamente, não fomos capazes de recuperar mentalmente o Nani depois da lesão, tivemos William em baixo durante demasiado tempo, não fomos capazes de aproveitar para dar continuidade aos bons momentos de Tanaka, Mané, Gauld, Wallyson, Rubio e Andrè Geraldes, não confiámos em Rosell quando este estava bem (e William estava mal), Maurício e Sarr tiveram de falhar muitas vezes até se mudar a dupla com prejuízos claros para o clube e, parece-me a mim, que a única forma que o treinador conhece para motivar um titular que está mal (jogar sempre) chocou de frente com as oportunidades que outros jogadores, provavelmente, esperariam ter em face das variações de rendimento desses mesmos titulares. E depois, o mais grave: casos de indisciplina resultaram em titularidade dos prevaricadores no jogo seguinte ao pedido de desculpas (Slimani, Jefferson). Ou seja, apenas para se motivar 2 titulares, passou-se a mensagem que o comportamento de um atleta no seio do grupo pode ser alterado consoante a sua importância na equipa. Não me parece ser a forma convencional e habitual para defender o grupo de trabalho. Para isso, basta olharmos para os grandes gurus do treino e verificamos que praticamente todos eles já tiveram conflitos com jogadores importantes e tomaram decisões diferentes daquela que o nosso treinador tomou. Porque para eles, tão ou mais importante que recuperar quem não está focado, é não perder quem está. Isto é dos livros.
Estes, para mim, são os principais factores para a nossa má época. Existirão outros, certamente. Como as arbitragens dos rivais, os conflitos internos e outras mais. Mas o trabalho diário (com reflexão nos jogos) é absolutamente crítico porque é só isso que podemos “trabalhar”. O resto são factores imprevisíveis, não programados e que são mais difíceis de influenciar ou controlar, mesmo admitindo o seu impacto.
No fundo, o que eu esperava e tal como o título indica, era uma EVOLUÇÃO. Esperava, nesta altura, estar mais consistente ao nível dos processos de jogo. Admitiria, sem problemas nenhuns, começar mal e ir evoluindo paulatinamente até ao tal “ponto de rebuçado” que deveria estar a acontecer por esta altura. Mas o que vemos são oscilações muito grandes, onde fazemos grandes jogos, como contra o Wolfsburgo e depois fazemos jogos medíocres contra o Belém, com apenas poucas semanas de intervalo. Não ignoro o derby em casa, que foi um rude golpe nas nossas aspirações e que seria sempre de difícil recuperação. Se calhar, se tivessemos ganho o derby, teriamos ultrapassado os alemães e chegaríamos ao Ladrão em melhores condições para ganhar o jogo. Ou não. Nunca saberemos. Mas que claudicámos na altura das decisões, isso parece-me claro como a água. O que me chateia é que, com um bocadinho mais de estratégia e inteligência, poderíamos ter saído vivos deste período e abordar com optimismo uma segunda volta praticamente inteira sem derbys, sem clássicos e com os jogos mais difíceis a serem disputados em nossa casa. Se tivessemos conseguido manter uma distância de 6/7 para o primeiro e de 3/4 pontos para o segundo, estaríamos em condições, de não só de lutar pelo título como também de garantir o 2 lugar, em face dos jogos difíceis que os rivais ainda teriam até ao fim. Ou seja, mesmo empatando o derby, não era preciso cometer um hara-kiri táctico no Ladrão e bastaria tentar não perder, manter distâncias e esperar que mais à frente recuperássemos os pontos em atraso. A vitória em Belém, a jogar bem ou mal, também teria de ser garantida e não foi. Agora, a evolução fica mais difícil porque, como disse acima, trabalhar em cima de maus resultados é sempre mais complicado.
Honestamente, acho redutor e pouco rigoroso fazer análises do tipo: “este ano jogamos melhor” completamente isoladas do resto e apontando, como exemplo, as vitórias contra o Schalke e no Ladrãopara a Taça ignorando os restantes maus resultados. E é a diferença entre os bons e os maus resultados que, para mim, terão sempre de ser o barómetro do sucesso. Na minha opinião, para sermos rigorosos, temos de avaliar os diferentes ciclos competitivos. E, fazendo essa análise, para mim, não. Não “jogamos melhor” ou “bem”. Já jogámos muito bem, mas num determinado período. O início foi titubeante, depois melhorámos ao ponto de praticarmos o melhor futebol em Portugal, acabámos a primeira volta já com indícios de quebra e caímos a pique nesta segunda volta. Em bom rigor, foi isto que aconteceu. Agora começa outro ciclo competitivo, com a viagem à Madeira. Um ciclo que se perspectiva mais tranquilo para o Sporting, porque já não temos Europa e porque no campeonato resta-nos manter/aumentar a distância para o Braga. Espero que essa tranquilidade volte a trazer bom futebol mas, acima de tudo, bons resultados. Resultados esses que passam por ganhar todos os jogos até ao fim, garantido a Taça de Portugal e o apuramento para o playoff da Champions.
Para terminar, convém relembrar aos mais distraídos que estamos no segundo ano do projecto. Se, por um lado, o caminho é longo, por outro convém não o tornarmos mais longo dando passos atrás. Na próxima época (a terceira iniciada por esta direcção), quero ser campeão. Reformulo: quero lutar pelo título. Mas lutar mesmo. Até ao fim. Não quero ficar eternamente condenado a “anos zero” ou “dores de crescimento” nem voltar a habituar-me a fazer contas à vida em Fevereiro. Aceito, como já tinha aceitado em 2013, as contingências do percurso. Mas as palavras “percurso” e “caminho” só fazem sentido se a direcção for ascendente. E, no que respeita ao futebol, não me parece que isso esteja a acontecer este ano. Ganhar a Taça atenua esse retrocesso, mas não façamos confusões. Esta época está a ser negativa. Assumir isto é admitir que temos muita coisa a melhorar. Relativizar, é enfiar a cabeça na areia. Eu escolho a primeira. E vocês?
* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!
7 Março, 2015 at 0:02
A Sporting SAD chegou a acordo com Matheus Pereira para a renovação do contrato até 2020, tendo uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.
A Sporting SAD deseja a Matheus Pereira os maiores sucessos profissionais e pessoais.
Ai está uma boa noticia 🙂
7 Março, 2015 at 0:03
Convocatória da equipa B:
http://www.sporting.pt/Noticias/Futebol/Fut_Prof/notfutprof_convocadosequipab_060315_142421.asp
Wallison ficou de fora…Será que o MS vai apostar nele? De fora ficou também o Podence que tem andado desaparecido…
7 Março, 2015 at 0:07
Agenda leonina:
http://grandeartistaegoleador.blogs.sapo.pt/agenda-leonina-155004
Os júniores jogam às 9:30 da manhã! Não sei se dá na Sporting TV? Se calhar ainda está tudo a dormir…
De destacar também a equipa de futsal que joga domingo à tarde em casa!
7 Março, 2015 at 0:14
já passa a meia-noite… pode-se falar de tudo sem o problema da bolinha ali ao canto do ecrã.
Nunca um 3º lugar terminou o campeonato de 18 equipas com 80 pontos… não sei se alguém da nossa equipa lê o que escrevemos aqui mas se nós vencermos todos os jogos até ao final, alguma coisa terá de acontecer aos da frente…
nunca o 3º classificado terminou a prova com 80 pontos. Temos 47, com os 11 jogos que faltam, faríamos 80 pontos.
O desafio é esse: ganhar todos os 11 jogos que faltam!
Alguma coisa vai acontecer aos da frente!!!
7 Março, 2015 at 0:20
Pelo nível de arbitragens a que tenho assistido para as duas nádegas, não sei se acontecerá algo aos da frente… No máximo um ou dois empates e pouco mais… Mas isto sou eu…
7 Março, 2015 at 0:25
Nem que seja para estarmos MATEMATICAMENTE a discutir o título até à 31 jornada (início de maio) parecendo que não seria importante…
7 Março, 2015 at 0:19
Por norma não costumo partilhar estas coisas, mas devido ao facto de nos encontramos aqui p’lA Tasca (faz parte da blogosfera Leonina) e por ser um estudo da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa creio que faz algum sentido participar, eu pelo menos participei:
Envolvimento dos adeptos de futebol através das redes sociais
CONSENTIMENTO INFORMADO, LIVRE E ESCLARECIDO
Convidamo-lo a participar na presente investigação que pretende contribuir para a compreensão do envolvimento dos adeptos dos clubes de futebol através das redes sociais. A INVESTIGAÇÃO DESTINA-SE ÀS PESSOAS COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 16 ANOS E QUE ACOMPANHAM REGULARMENTE O SEU CLUBE NAS REDES SOCIAIS OFICIAIS. Se este não é o seu caso agradecemos a sua disponibilidade. Porém, se faz o favor, não preencha este questionário. A investigação é coordenada pelo Professor Abel Correia de marketing do desporto e tem a participação do Professor Rui Biscaia e do doutorando Thiago Santos, investigadores da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (FMH/UL). A sua participação é voluntária e o preenchimento do questionário durará cerca de 10 minutos. Será garantido o anonimato e confidencialidade de toda a informação obtida, que será utilizada apenas pela equipa de investigação para fins científicos.
https://docs.google.com/forms/d/1aM4DgoofjbJaOw2i-PZfBo2TV3ilp_O1KX61b7DHyQw/viewform?c=0&w=1
SL
7 Março, 2015 at 0:27
Quando aqui há uns 3 ou 4 anos atrás via jogos do Athletic de Bilbao e gostava do que observava… Estilo de jogo, movimentações colectivas, etc, etc… Procurei saber quem era o “arquitecto”… E era Bielsa, “El Loco”… Nos tempos d’O Cacifo muitos de nós que já por aqui andávamos ‘delirámos’ com a possibilidade de um treinador com aquelas caracteristicas ingressar no SCP!!!
Quando observo o trabalho que ele tem desenvolvido esta temporada no Marselha e vejo alguns jogos dessa equipa mais me identifico com aquela personagem… Ainda no último jogo deram (só) 6-1…
Para o tipo de plantel que o SCP tem, caracterizado na sua maioria por jovens de elevado potencial, na sua maioria internacionais pelos escalões mais jovens dos seus países, e alguns já internacionais AA, nada como um treinador experiente e com tradição na formação de jogadores… É isso que desde que Leonardo Jardim saiu espero para o Sporting Clube de Portugal…
7 Março, 2015 at 0:51
O unico prob de um tecnio estrangeiro e arranjares um adjunto portugues c prestigio e autoridade no clube q efetivamt seja um elo de ligacao a realidade do camp portugues.
2 exemplos:
– manuel fernabdes c robson n sporting
– alvaro magalhaes c trapatonni no benfica.
Nao ponho aki rolao preto c boloni pq nao me lembro de ser de alguem c carisma …
7 Março, 2015 at 0:52
Fdx!!
Epifania!!
Adjunto para o Bielsa no Sporting….Alberto Acosta!!!!!!!!!!!!
7 Março, 2015 at 1:04
Seria engraçado… no minimo!
😉
7 Março, 2015 at 1:06
E no jogo anterior a ganhar 2-0 em casa acabaram por perder 2-3 🙂
Mas sim, em termos de filosofia de jogo era dos que gostaria de ver no Sporting num futuro, seja ele qual for.
7 Março, 2015 at 1:20
Vê a classificação na Ligue 1…
Estão só… a discutir o Título com o Lyon e o PSG… E o Mónaco, sim o clube que perdeu os 3 melhores jogadores, Falcao (Man Utd), James Rodrigues (R. Madrid) e Lucas Ocampos (Marselha), e não efectuou contratações para os colmatar, já está em 4º lugar, depois de andar por metade da tabela e mesmo mais em baixo; Já para não falar na retumbante vitória em casa do Arsenal por 1-3 que os coloca com um pé nos 4ºs de final da Champions… Isto na primeira época de Leonardo Jardim no campeonato francês… Ou seja, no caso do Mónaco vê-se claramente… EVOLUÇÃO na equipa há medida que a época decorre…
Já no caso do SCP…
7 Março, 2015 at 10:32
Enorme Leo!
7 Março, 2015 at 1:15
Sabem qual e o problema ? E que para o ano se com um novo treinador nesta altura da época estivermos afastados do título, toda a gente o vai querer mandar embora. No nosso clube nenhum treinador serve. Todos tem defeitos, a culpa de termos sido campeões duas vezes em trinta anis e sempre porque os treinadores são maus , não sabem treinar, tomam nas opções, o futebol não evolui etc etc. Fernando santos era mau, paulo Bento era mau porque só consegui quatro segundos lugares e umas taças, José perseiro era um pé frio, Jesualdo era uma merda, Robson um bêbado, domingos um portista que queria o nosso mal, sa Pinto um alucinado, carvalhal ainda não estava no ponto, Mourinho foi vetado pela juve Léo, etc etc etc….nunca ninguém serve !!! Léo jardim também já era para o final da época alvo de imensas críticas, futebol enfadonho e sem soluções etc….agora marco silva, faz três épocas fantásticas e potência jogadores no estoril. Vem para o scp e já não percebe nada de estratégia, não tem planos b, não roda jogadores e quando toda e criticado por rodar, não treina bolas paradas e nos últimos jogos até marcamos dois golos de canto e um de livre, e este ano vejam até de livre directo conseguimos um golo….mas lá está não e campeão não serve venha outro….não interessa para nada que com uns equipa de tostões tenha sido injustamente colocado fora da champions , que tenha ganho ao porto fora, empatado na luz isso não e nenhum upgrade pois eram resultados oerfeitamente normais nos últimos trinta anos….mas o homem não aposta no Gauld e no wallison e isso e um problemao ! Leva com uma instabilidade gerada pelo próprio clube num momento decisivo e claro aproveitada pela Cs, leva no início com os casos slimani e rojo, dier…dai lhe um sarr como se fosse a ultima coca cola do deserto.,, um tanaka que não calçava certamente muitos clubes Portugal.. Ou seja o tipo e um anormal que tem uma agenda própria para destruir o scp…,para o ano o próximo treinador vai se acusado de que ?? Já se percebeu que ms não vai continuar, há primeira derrota na próxima época voltava a ser o pior do mundo, não vale a pena sequer insistir..,….,eu fico na minha: enquanto não tivermos armas iguais aos nossos rivais teremos sempre grandes probabilidades de não sermos campeões e a culpa será sempre atribuída ao treinador…e vamos andar nisto ano após ano …. Estamos sempre a dar tiros nos pés. Não temos paciência, não deixamos as pessoas trabalharem o seu projecto, estamos sempre a colocar tudo em causa . Sabem que mais? No início da época escrevi aqui que não estávamos preparados para ser campeões, e embora não o tenha escrito, dizia para mim que o terceiro lugar seria óptimo e se conseguíssemos uma taça seria fantástico pois há não festejo nada desde 2008. Não criei demasiadas ilusões e continuo a achar que mais tarde ou mais cedo vamos ter condições para lutar pelo título. Mas a questão está longe de estar no treinador, não tenho qualquer dúvida sobre isso. Coloquem o ms a treinar o porto e vejam se ele não e campeão.
7 Março, 2015 at 1:36
O problema???
O problema é mais um Somatório de pequenos e grandes problemas e conjunturas que sistematicamente têm sido desfavoráveis ao clube do Leão Rampante…
Estar a comparar este ‘projecto de treinador’ com os p.bentos, domingos e pals serges… Isso sim é pura desonestidade, pois as Direcções do SCP nestes últimos 10 anos têm sido sempre a piorar e sempre a SERVIREM-SE do SCP e não a servirem o clube… Um dos maiores problemas, e que tem sido sempre uma constante, é o factor arbitragem, sempre, mas sempre contra nós.
Eu comparo este ‘projecto de treinador’ com o Leonardo Jardim, pois o contexto directivo já era o mesmo… E Leonardo Jardim dá 10-0 só na 1ª parte…
Se me disseres que a culpa de eleger essas direcções vergonhosas é dos sócios do SCP e da sua gritante falta de militância, aí concordo em absoluto… Eu deixei de ser associado do SCP em 2006 pois não concordava em nada com o rumo traçado pelo Sóares de Franco, e o que veio a seguir foi a miséria que tristemente fomos observando… Depois desta Direcção Leonina ser empossada voltei a fazer-me sócio do SCP e a procurar ajudar o meu clube do coração de todas as formas que tenho podido. Mas compreendo que o Presidente também erra, e no caso vertente do ‘projecto de treinador’ equivocou-se em toda a linha e, a não ser que em vez de empates comecemos a acumular derrotas, creio que será pacifica a sua saida no final da temporada…
Agora, quando referes “…Leva com uma instabilidade gerada pelo próprio clube num momento decisivo e claro aproveitada pela Cs, leva no início com os casos slimani e rojo, dier…dai lhe um sarr como se fosse a ultima coca cola do deserto.,, um tanaka que não calçava certamente muitos clubes Portugal…” fico perplexo!
Como é que se pode afirmar que o ‘projecto de treinador’ “…Leva com uma instabilidade gerada pelo próprio clube…”??? Tens alguma ‘inside info’? Partilha aí com o pessoal… Tá bem tá… Vai ali ver se tá a chover…
7 Março, 2015 at 1:49
A minha escolha é…nem uma nem outra.
1. Os nossos adversários têm muito mais pontos este ano que o ano passado na “mesma altura do campeonato” (o Benfica porque tem sabido corromper; o Porto porque tem dos três, não o melhor plantel, esse é o nosso. O Porto tem o “mais vasto plantel de qualidade média elevada”, bem rodado, por um treinador que todos achámos ser burro. Tiro o Chapéu à coragem de Lototegui.
2. “Quem não mantém o jardim fica com silva”, velho ditado Português que corresponde àquele outro, também Nacional, que reza o seguinte: – “Quem não tem dinheiro, não tem vícios, não caça com cão e para ter ballet, tem MESMO de pagar ballet”.
3. O Sporting tem sido alvo do ataque mais concertado e cerrado em todas as possíveis frentes, esta época. Tem sido o ataque mais feroz a que alguma vez assisti na sua e na minha, também já longa, História. Quando eu nasci o Sporting que, tem hoje 106 anos, tinha 46!
4. A juventude do treinador, a juventude da equipe, no ano de estreia de Marco Silva à frente da equipe do Sporting, tem-se deixado abalar muitíssimo pouco pelo bombardeamento constante às trincheiras.
Eu imagino-me aos 19 anos (como o Carlos Mané tem) a jogar este ano nas primeiras categorias do meu Sporting e penso, foi-me pedido que:
a) Fosse Campeão Nacional (até ontém)
b) Que levasse a equipe segunda fase da Liga dos Campeões
c) Que levasse a equipe a superar o Wolfsburgo que comprou, no mercado de Inverno um jogador a um preço superior ao orçamento de 2014/15, do meu Clube para toda a sua equipe de futebol de primeiras, de entre cujos jogadores alguns são aqueles que quero ser quando for crescido e que há 15 dias espetou 4 a 1 ao Bayern de Munique.
d) Que ganhe a Taça de Portugal, eliminando da competição, logo à cabeça, o Porto no seu estádio.
e) Pediram-me que fizesse isto tudo a jogar sempre, mas mesmo sempre, contra os árbitros ( no jogo do Porto só houve uma arbitragem “séria” porque não foi necessário fazê-la de forma mafiosa. Têm dúvidas? Artur Super Dragão Dias?
Dizia eu que, se fosse o Carlos Mané, nestas particulares circunstâncias, tenho a certeza que ontem não teria marcado aquele golo fabuloso, numa situação de desvantagem, em inferioridade numérica, já passava de meio da segunda parte, a jogar em altitude depois da semana que tivemos.
Temos uma grande equipe, assente numa estrutura de jogadores que são verdadeiros Sportinguistas, formados nas nossas escolas e na nossa Academia. Uma equipe liderada por um jovem treinador, intelectualmente sério e com mais miolos que 99,99% dos outros treinadores que por aí andam.
Há que saber esperar. Excepto alguns jogos do Real Madrid, a equipe que vi a jogar melhor futebol este ano, foi o Sporting, no jogo de Alvalade com o Wolfsburg.
Tenho um gigantesco orgulho na equipe do Sporting, no seu treinador, no nosso Presidente, no Augusto Inácio e um orgulho sem fim no Sporting Clube de Portugal.
Já agora, sabem o que dá um cruzamento entre um Lampião e uma chamuça? – Um António Costa a gerir dinheiros públicos.
7 Março, 2015 at 2:03
obrigado Túlio!
7 Março, 2015 at 5:07
Não ia escrever nada até porque hoje foi uma saída de celebração, logo ébrio tenho que afirmar: grande comentário túlio! É isto e algumas coisas mais, &%$”-se.
7 Março, 2015 at 10:51
É tão isto…
7 Março, 2015 at 13:23
Muito bem
“Quem não mantém o jardim fica com silva” Sublime
De facto a silva é uma planta extremamente resistente , mas olha dá espinhos como o caraças enche os jardins mal cuidados envolve tudo á sua volta, mas dá umas amoras fantásticas.
7 Março, 2015 at 2:09
Ainda estou a recuperar do jogo no ladrão (e de ter estado lá a trabalhar nesse dia e nos outros 3 a seguir) e portanto ainda não consigo ler todos os coments, dou de barato que o que eu vou dizer, possa já ter sido repetido até á exaustão…
a) Fantástica análise do Sá, teres ido para longe se calhar deu-te a frieza, clarividência e clareza necessárias para produzires um post inteligente, equilibrado e crítico QB, parabéns grande Sá (quando voltares para a final da taça trás gindungo, nomeadamente uns kaondos)
b) Já o ano passado quando o inverno começou a nossa qualidade de jogo acabou, coincidência? Não creio, essa falha deveria ter sido colmatada e essa não é do pelouro do treinador…
c) Já é do pelouro do treinador o facto de só jogarmos num registo, com um único plano, que não tem alternativa só tem “nuances”…
e) Com este esquema não temos nenhuma alternativa ao Adrien, se ele está bem a equipa também está (espero que os críticos tenham visto bem, no jogo com o Nacional, que só ligamos uma jogada depois de ele entrar) se ele não estiver bem (fisicamente) a equipa está mal e não me venham para cá com conversas de merda de Gualds, wallys e o caralho que são bons jogadores para ir entrando, mas a quem é extremamente injusto que se lhes peça para pegar na equipa e a levar por aí fora…
f) Curiosamente o único jogador que o poderia substituir (outro box to box) não teve oportunidades para se integrar, agarrar ritmo ou sequer ir entrando (não foi o único) e acabou emprestado para um clubezeco em Inglaterra, é isso mesmo estou a falar do melhor jogador jovem do campeonato Búlgaro da época passada (acho que inclusive marcou uma catrefada de golos) este problema por outro lado não é do pelouro da direcção…
Por último CHERBA eu sei que o blog é teu e foi criação tua, portanto tens todo o direito de escreveres o que te apetecer, quando te apetecer, mas criticares os críticos, porque criticam, numa altura crítica, quando eu já li textos teus “arrasadores” ok estás no teu direito, mas que não é coerente, não é, mas como disseste estavas cansado e essa foi certamente uma reacção de cansaço, mas nós também estamos cansados e ás vezes este é dos poucos escapes que temos, falar com outros Sportinguistas e Tasqueiros e mandar uma “bojarda” ou outra, porque estamos a sofrer com o nosso grande amor o Sporting Clube de Portugal….
SL e segunda lá estaremos….
7 Março, 2015 at 10:53
Ou seja o Wallison que já mostrou ser 10 vezes melhor que o Slavche não conta e é para ir entrando…o búlgaro que teve mais oportunidades do que devia é que seria a aposta???
Não esquecer que João Mário é um 8…
7 Março, 2015 at 2:13
Bom, no final de uma semana deveras complicada foi a minha vez de afogar as mágoas nums copos de whiskey. Claro que a caminho de casa os meus pensamentos viram-se para o nosso Sporting e deparo-me com a notícia da renovação de matheus Pereira.
Para quem não o conhece tenho um conselho: atentem neste miúdo. Esta pode ter sido a cartada mais importante desta direcção.
No dia que calçar pela equipa A vamos assistir ao início da carreira de um craque.
Depois penso: Matheus, Gauld, Wallyson, Iuri, gelson e Geraldes. O futuro é verde e branco camaradas. Verde e branco!!
Spooooooooorting!
7 Março, 2015 at 2:20
Aonde é que leste essa boa noticia?
7 Março, 2015 at 2:28
Tenho um newsfeed que me deixa ver os títulos das notícias sem ter que dar cliques a pasquins. Li “matheus renova até 2020. “. Desgraçádo do taxista que atura a minha lenga lenga à mais de meia hora. 😉
7 Março, 2015 at 2:32
eh eh eh, quanto ao taxista “it comes with the territory”…os taxistas são os novos psicologos, ou se preferires os antigos padres…
7 Março, 2015 at 2:24
Não te esqueças do Podence…o nosso “mini-Hazard” (já que tá na moda termos minis)
Só espero que essa juventude toda não seja queimada por um mau treinador (atenção que não falo particularmente do MS, falo de todo e qualquer treinador que tenha medo de lançar estes miúdos)
O ADN do Sporting é lançar jovens sem medo. Qualquer treinador que represente este clube tem de tatuar esta merda no braço e olhar todos os dias para nunca se esquecer.
7 Março, 2015 at 2:26
Precisamos de um Holandês com prestígio e “escola” de escolas…
7 Março, 2015 at 2:33
Eu curtia ter dinheiro para pagar a um alemão. Disciplina. Eficácia. Eficiência. Resultados. E bom futebol porque um alemão não joga para defender.
7 Março, 2015 at 2:38
Também dá porque esses apostam em formação também, mas achas que eles percebem o “improviso” do sul?
7 Março, 2015 at 2:42
Realmente…mais depressa se punha a milhas…
7 Março, 2015 at 2:47
lol
7 Março, 2015 at 2:32
Foda-se oh Sá !
Assim não dá !
7 Março, 2015 at 5:45
Desde o jogo com o porco que li todos os comentários feitos aqui na nossa fantástica tasca. Neste momento é um blog sem igual no plano clubistico português (repito: sem igual) aqui fala-se verdadeiramente de bola e melhor ainda, fala-se com propriedade acerca do Enorme.
Acho que todas as opiniões merecem respeito, ainda mais se vierem de Sportinguistas que sentem tanto o clube como eu, mas para além da habitual vaga de maledicência que de tempos a tempos ocupa estas caixas de comentários, fico triste por ver tantos tasqueiros extremar a sua opinião face a um treinador que por muito que tenha errado – e na minha opinião, poucos erros há a apontar directamente ao seu trabalho – tem sabido estar à altura do clube e tem mostrado uma visão que nos permite sonhar.
Não percebo o porquê de tão desgarrado ataque a Marco Silva, acho também que o Leonardo Jardim por muito bom que seja (e é, senão nunca custaria 3M€ só de clausula, algo que nunca conseguiríamos encaixar na nossa realidade financeira) não seria campeão no Sporting esta época. Tal como não o vejo ser campeão, seja onde for nos próximos 5 anos. Mais uma vez destaco a ideia de que esta é somente a minha opinião. Por muito que nos custe não temos orçamento para poder ter outro treinador e será que precisamos? É interessante explorar fantasias várias como são as minhas de poder contar com um treinador como Klopp, o genial Bielsa (que seria um sonho ver a treinar o meu Sporting), Pekerman, Otmar Hitzfeld, Hiddink ou van Marwijk. Lamento mas não embarcarei nunca no Felix Magath que considero ser o Rafa Benitez Alemão.
Concordo com grande parte do que dizes Sá, o teu post é uma base perfeita para discutir de maneira honesta o futebol do Sporting, o que me deixa triste é que para muitos de nós o inicio dessa discussão, antes de qualquer outra coisa, seja a cabeça do treinador. Já vi excelente futebol em Alvalade esta época, melhor futebol do que vi com LJ (questão de gosto), fui muitas vezes a Alvalade ver equipas do Paulo Bento jogar e foi demasiado mau, demasiadas vezes. Não é o que sinto com MS, tal como não foi o que senti com LJ. Por isso digo que não me apetece ter mais aventuras, não me apetece nova adptação, não me apetece novidade; eu só quero estabilidade.
Confere, o saké da tasca solta mesmo um homem. Saudações Leoninas a todos.
7 Março, 2015 at 7:14
a minha “questao” é tao somente esta:
sendo Marco Silva tao competente, (como 90% das pessoas concluem, eu inclusive, nao, nao se riam, porque é verdade…e é por achar que ele é competente que eu estou tao acérrimamente contra o que ele (nao)tem feito), sendo ele competente, como ia dizendo, porque razao tem sido duma incompetencia atroz para potenciar a equipa fisica, animica e psicologicamente quando defrontamos equipas que deveriamos “varrer” do nosso caminho??
é assim:
eu nao “atacaria” pal serge`s, vercauteren`s, etc, porque entendo que sao limitados intelectualmente,(coitados nao sabem mais), o meu problema com MS é que o veo com inteligencia suficiente para mudar, inovar, refrescar, mas ao contrario o que vejo é uma casmurrice de todo o tamanho, uma inflexibilidade medonha com as suas “conviccoes” que nao consigo entender numa pessoa que eu considero ser de uma inteligencia acima da média do treinador médio portugues…(e ele mostra essa inteligencia nas CS`s, onde se “defende” muito bem)
portanto se é inteligente, ve o estado da equipa e nao muda, porque será??
porque mudou o discurso, a partir da altura da “guerra” com a Doyen?
tambem se pode dar o caso de eu achar que ele é menos inteligente do que aquilo que eu o tenho em conta e, coitado, é apenas mais um pal serge desta vida…com um futebol mais “bonito”, mas que no final apresenta os mesmos (nao) resultados…
agora vou “engolir” esta “pastilha” até a direccao achar que é a altura de “engoli-la ou cuspi-la”, porque pelo menos esses (direccao), sei que estao lá com a mesma vontade com que eu estaria e com mais “saber e conhecimento” do que os que eu tenho…
já agora para aqueles que acham que quem critica o ms tem:
“odios pessoais”
“campanhas anti-treinadores”
“odios de estimacao”
etc, etc
o que eu tenho é um grande amor ao SCP, e tenho visto uma regressao na marcha que encetámos á 2 anos, e nao me podem “obrigar” a gostar de ver, quem tem meios e poderes para mudar alguma coisa a assistir ao mesmo que eu estou a assistir de “bracos cruzados”, (literalmente)… ou que nem tenha, pelo menos um 1/10 da alegria que por exemplo o Inácio teve aquando do golo do empate na Choupana… há quem ache “aquilo” normal?? mesmo quando a equipa está animicamente em baixo? nem sequer aí , mostra um bocadinho de “emocao”, nem que sea para transmitir aos jogadores que está “satisfeito”??
desculpem lá uma ultima “bicada”…mas, lembram-se quando Cristiano Ronaldo marcou contra nós e nao festejou?? quando vejo a nossa equipa a marcar e alguem a “nao festejar” , penso que esteja a nao querer melindrar qualquer outra “entidade”…
ou MS é mais burro do que aquilo que eu acho, e entao estou a ser injusto para com ele…
Capitulo Marco Silva fechado…
aguardo “ordens da Direccao”
over…
aaaahhhhh e caso hajam duvidas: VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL…. SEMPRE
7 Março, 2015 at 8:23
+1
7 Março, 2015 at 9:11
Fernando se não existisses eu diria que era eu a escrever … tão verdade o que aí dizes.
7 Março, 2015 at 9:29
Poderá ser medo\ receio?.
É que esta não é a cadeira do Estoril….
Reverência a jogadores com outro “estatuto”? É que mesmo um suplente do SCP tem um estatuto diferente dum jogador do Estoril
É que é muito disso que referes, este é o treinador que em 2-3 anos de Estoril teve sempre equipas competitivas, agressivas qb, com um futebol atraente e com principio meio e fim, ou seja objectivo.
E sempre a receber jogadores novos, a ter introduzir jogadores novos.
Na teoria era o treinador ideal dos tugas disponíveis e o mais prometedor.
Devem ser poucos os que não ficaram entusiasmados com esta contratação.
A não ser que viesse antes um bielsa, um magath , etc.
( em cima o flip faz uma comparação com o Benitez. E então ? Não percebo o que o rafa tem de mal, afinal está farto de ganhar cenas importantes sempre como underdog , subiu tenerife, campeão com valência + liga Europa, champions com o Liverpool e um honroso segundo lugar na premier, nova liga Europa Com o xelse, com o Nápoles – convenhamos, a mais fraquita que treinou- uma taça de italia…. sinceramente, não entendo o problema com rafa)
É que mesmo tugas, com experiência… nao estou a ver outro a entusiasmar me. Como o MS.
Por isso, Fernando, tocaste no ponto, esperávamos mais, Marco.
7 Março, 2015 at 8:13
vi agora a cena do Matheus Pereira e até borrei a cueca.
Agora, puto, é dar-lhe.
7 Março, 2015 at 8:40
O Matheus Pereira é apenas mais uma prova que esta Direcção não anda a dormir. Às vezes pergunto-me se, com tanta porcaria que tem sido feita e dita contra nós estamos particularmente esta Direcção , se o Bruno não estará cansado e a pontos de mandar isto tudo à merda. Por isso fico satisfeito com notícias destas. SL
7 Março, 2015 at 8:40
“e particularmente”
7 Março, 2015 at 9:53
O que se tem visto pela blogoesfera leonina desde a derrota no dragão para a liga é no minimo caso de estudo social…
Há de tudo… É o MS que é um treinador fraquissimo, é o banco que é fraquissimo, sao os titulares que sao fracos, é o que temos menos dinheiro que os outros, etc
Contra os tais planteis cheios de bolas de ouro fizemos 3E, 1V e 1D em que dos 5 jogos so nao demos baile na nossa derrota. Boa cena para pernetas e coxos.
Contra o Chelsea para a CL contamos com 2D em 2 jogos que nao somos favoritos nao pelo dinheiro que o Chelsea tem mas pelo passado recente que tem na CL (vencedor em 2012 e presença assidua nas 1/2 finais).
Contra o Shalke em 2 jogos à partida de “tripla” tivemos 1V e 1D (todos vimos como) demonstrando andamento para chegar aos 1/4 final da CL.
Com tanto jogador mau ainda fomos ganhar ao 3o plantel da liga no seu estadio com uma boa exibição.
Oxalá tivessemos mais 100 milhoes de orçamento para ganhar campeonatos limpos e CL consecutivas como os outros dois fazem todos os anos e ter 50 bolas de ouros no nosso plantel como eles!
Cresçam, em jogos de tripla há 3 resultados que podem acontecer com probabilidade semelhante devido ao valor das equipas serem semelhantes, isto é um facto… Certamente iremos perder as vezes estes jogos! Custa? Claro contra um rival custa mais que contra os outros mas tambem é mais provavel. Falar do jogo do dragão nao tem utilidade nenhuma para avaliar o que quer que seja em relaçao à qualidade da época, da equipa, dos jogadores ou do treinador.
7 Março, 2015 at 13:36
Muito rápido.
Não entendo MS como um factor de estabilidade, mas sim de instabilidade permanente.
Se vencermos a Taça, a Direcção prova que começamos a entrar, passe a expressão “no modo Porto”, ou seja, seja qual for o treinador, arrisca-se a vencer.
A Direcção faz Obra, atrás de Obra.
O treinador apresenta maus resultados, atrás de maus resultados, além das conf.imprensa…
Logo, a Direcção tem a minha Carta Branca desde o Nacional.
Só espero é que n voltem a existir Claques a tentar condicionar quem tem Obra.
SL
8 Março, 2015 at 0:30
Quanto a mim, a Direcção tem carta VERDE desde há pouco menos de 2 anos atrás…
E assim continuo… MÉEEEEEEEEE
Agora, estar a desculpar o indesculpável, ou a defender o indefensável… Para isso não contam comigo! Até porque o prejudicado tem sido o Sporting Clube de Portugal!!!
Como referi anteriormente, o sr silva é um bom técnico de futebol (mas longe de ser um Excelente técnico, e sobretudo um formador de atletas), mas os resultados (principal) e as exibições (secundário) têm demonstrado que, nas alturas decisivas… Perdemos sempre. Logo, para mim, não serve os superiores interesses do SCP.
Tem a palavra a Direcção do Sporting Clube de Portugal!
SL
8 Março, 2015 at 0:32
Só a título de comparação… Vejam bem como estava a NOSSA equipa B até há 3 meses atrás… E observem bem como está agora… Ou seja, vê-se trabalho de quem a dirige, nota-se EVOLUÇÃO!!! Ou mesmo os juniores treinados pelo Luis Boa Morte…
Vamos SCP! Contra tudo e contra todos os que nos querem mal!
8 Março, 2015 at 0:55
1º convém não esquecer a roubalheira. Este ano foi um golo limpo anulado (PF) que nos limpou dois pontos (o ano passado foram 8!!!!!!!!!!)
as galinhas anularam dois limpos aos adversários (Setúbal e nacional) que lhes valeram, pelo menos, dois pontos a mais.
2º convém não esquecer os cartões vermelhos (adversários do benfica já levam pelo menos 8 benfica leva apenas 1 e os nossos adverários levaram 2 e nos levamos 8) e isto já explica muito ponto, muito golo sofrido e muitos não marcados a menos que os adversários.
3″esquecendo ” o ponto 1 e 2 e centrando as nossas atenções em erros nossos temos o dobro dos golos sofridos que os adversários diretos (20 contra 10). Isto é claro que o fato de termos 4 centrais diferentes e todos eles a jogar a 1ª época causou mossa. Esperemos que no próximo ano não tenhamos que alterar num só ano tantos jogadores na linha defensiva. Nas laterais estamos mais fortes que o ano passado pois jeferson e cedric têm concorrentes.
no meio campos continuamos a não ter opção para adrian (Antes vitor agora slavshev deu em nada…). O médio avançado melhoramos com a entrada de JM e andré martins a opção (pena não ter rodado mais para mesmo no lugar de adrian para este não ter chegado ao desgaste a que foi sujeito)
Na frente levamos menos 17 golos que as galinhas. tirando os pontos “1” e “2” que justificam muita dessa diferença também erramos ao não termos um 2º slimani (que também aceito não ser fácil de encontrar). Quanto aos outros que vieram e estão na b a rodar aceito pois são novos e não temos dinheiro para ir buscar craques ão nivel que estes poderão vir a ser.
As nossas lacunas foram claramente os centrais, um médio de transição tipo adrian, um ponta de lança com as características do slimani.