Caso não tenham reparado, o árbitro Duarte Gomes colocou um texto no seu Facebook. Passo a transcrever:
“E se de repente eu fosse o adepto e tu o árbitro? E se de repente trocássemos de lugares? Tu serias eu e eu seria tu. Tu pegavas no apito e cartões, usavas os meus equipamentos de jogo e ias lá para dentro. Eu vestia a T-Shirt do teu ídolo, punha o teu cachecol e saboreava um cachorro quente. E uma cerveja também. Tu passavas a ser insultado por mim e eu passava a insultar-te. Do princípio ao fim. Tu entravas em campo sob um tremendo coro de assobios e eu era um dos muitos que te assobiava. Com todas as minhas forças. Tu sentias a responsabilidade de ter que dar o teu melhor e eu a obrigação moral de te massacrar caso não o fizesses. Mesmo que o tentasses. E se de repente tu tivesses que decidir uma coisa que não viste, que não conseguiste ver ou que viste mas que te deixou muitas dúvidas? E eu tivesse que te relembrar como tenho grande afinidade à tua mãe, à tua irmã, à tua mulher e à tua filha? E se repente te visses rodeado de gente que entrou por todos os lados sem que tu o pudesses evitar e eu fosse um dos que saltei, pulei, entrei e te cerquei também? E se de repente percebesses que erraste? Que não estiveste bem? Que não foste feliz? Que não correu como querias? E eu fosse aquele que te relembrasse isso todos os dias, todos os meses, todas as épocas… toda a vida? Para que a tua autoestima vacilasse ao ponto de quase duvidares da tua competência e qualidade. E se de repente tentasses ser pedagógico num jogo de miúdos e quisesses ensinar um jovem a fazer um lançamento lateral corretamente… e eu te dissesse que o teu trabalho era arbitrar e calar, porque o menino já tinha quem o ensinasse a fazer isso? E se de repente, nesse jogo, tu apenas aplicasses e cumprisses a lei e eu te dissesse que a tua obrigação era também a de ensinar o pequenito e não apenas a de puni-lo? E se de repente desses uma entrevista procurando abrir com transparência as portas àquilo que fazes e eu te dissesse para arbitrares mais e melhor e falares menos? E se de repente escolhesses não dar uma entrevista para não seres mal interpretado e indiscreto e eu te dissesse que devias falar mais porque vives num mundo corporativista, de silêncios cúmplices, onde sempre impera a lei da rolha? E se de repente estivesses a passear com a tua família num domingo soalheiro e fosses incomodado, importunado, ofendido e ameaçado e eu fosse aquele que te incomodasse, importunasse, ofendesse e ameaçasse? E se de repente quisesses ser honesto e assumir publicamente a tua cor clubística e eu te dissesse que já sabia, porque nunca me tinhas enganado? E se de repente optasses por nunca o fazer para protegeres a tua idoneidade e evitares te colocar no centro da polémica e eu te dissesse que quem não deve não teme e devias ter vergonha de não assumires as coisas frontalmente, como os homens fazem?
E se de repente. E se de repente. E se de repente…
Acorda. Estava a brincar.
Continuas a ser tu. Eu continuo a ser eu.”
Este texto emocionou-me. De tal forma que me levou imediatamente a escrever outro ao mesmo tempo que limpo a lágrima que me escorre do canto do olho. E, tal como o lampião o fez, vou partilhá-lo:
E se de repente eu decidisse ser árbitro e tu adepto? Tu serias eu e eu seria tu. Tu passarias a gastar rios de dinheiro em algo que te apaixona e eu passaria a recebê-lo por 90 min de trabalho. Tu passarias a viajar centenas ou milhares de Km para ir ver um jogo, descontando esse tempo aos teus amigos e à tua família e eu passaria a poder passar os fins-de-semana com os meus para apenas perder 2 horas do mesmo para apitar durante 90 min. Eu passava a ser insultado por palavras feias ditas no calor de um jogo e tu passavas a ser insultado na tua inteligência por pensares que as coisas se resolveriam apenas no campo. A minha mãe seria insultada gratuitamente durante 90 min, a tua chorava durante uma semana por ver o seu filho frustrado, irritado e infeliz por minha causa. Tu passarias uma semana a ser gozado no teu trabalho, apelidado de calimero e de chorão e eu passaria a escrever piadas contra o teu clube no Facebook. E se eu assumisse o meu clube? Tu terias um acesso de raiva por eu apitar um clube que é meu rival e eu passaria a ser considerado um ser humano íntegro por assumir as minhas cores. E se o Apito Dourado tivesse tido consequências? Eu passaria a caminhar na rua olhando para trás e tu sentirias que, finalmente, existe justiça no futebol. Eu entraria em campo com medo de errar e tu entrarias no estádio sabendo que eu teria esse medo. Ou consciência. Assim, tu entras no estádio sabendo que eu te vou prejudicar e eu entro no campo sabendo que estou à vontade para o fazer. Tu entrarias no estádio sabendo que eu posso expulsar um jogador teu mas que também posso expulsar um jogador teu adversário e eu entraria em campo sabendo que tinha de aplicar os cartões sem olhar para a cor da camisola. E se tu ganhasses o que eu ganho e eu ganhasse o que tu ganhas? Eu passaria a receber mais de 1000€ por 90 min de trabalho e tu terias que te contentar com o ordenado mínimo por 30 dias de trabalho. Eu poderia acumular part-times e vencimentos sem prejuízo do meu descanso e tempo familiar e tu chegarias a casa rebentado e ias para cama sem jantar e com a tua mulher e filhos já a dormir. E serias despedido ao primeiro erro enquanto eu poderia errar livremente sabendo de antemão que seria nomeado para o fim-de-semana seguinte. Eu teria um Presidente da Comissão de Arbitragem, um Sindicato e uma APAF a protegerem-me constantemente e tu ver-te-ias abandonado e sem apoios de espécie alguma. Eu poderia fazer greve quando ouvisse algo que não me agradasse e tu serias despedido por faltar ao trabalho.
Se eu fosse árbitro? E se tu fosses adepto de um clube constantemente expoliado por ti e pelos teus pares? Não queiras trocar de sapatos. A vida seria bem mais complicada para ti. Sabes lá tu a dor que causas! Portanto, acorda. Não, não estou a brincar. Acorda mesmo. E começa a trabalhar com isenção (difícil, eu sei) em vez de dissertar de forma ridícula sobre uma das melhores profissões do Mundo. Quem não gostaria de errar indefinidamente, continuar a ter emprego, receber cerca de 5.000€ mensais, tudo isto em troca de uns insultos durante 90 min? Troco já contigo. Eu e mais de metade do país.
Vá, não entres em pânico. Estava a brincar. Infelizmente tu vais continuar a ser tu e felizmente eu vou continuar a ser eu.
* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!
10 Abril, 2015 at 13:12
muito bom!
10 Abril, 2015 at 23:47
O ricardo Peres que lhe vá à tromba!!
10 Abril, 2015 at 13:17
Toma lá que já almoçaste, oh lampiurso! Grande Sá!
10 Abril, 2015 at 13:17
Quero acreditar que eles não erram propositadamente, mas por vezes parece difícil.
O que se deduz é que se não erram propositadamente, das duas uma, ou andam distraídos na altura de fazer o seu trabalho, ou então são incompetentes, de qualquer das maneiras, não merecem o apito na boca e era razão para despedimento com justa causa!
10 Abril, 2015 at 13:17
Ahaha, mais serviço público, Cherba.
10 Abril, 2015 at 13:18
Desculpa, obviamente referia-me a ti, Sá.
10 Abril, 2015 at 13:19
Estes gajos não se mancam, devem pensar que somos todos parvinhos. Ele que vá chorar para o colinho dos padrinhos.
10 Abril, 2015 at 13:20
Eh pá. Oh Cherba. Para qualquer coisa mais do que escrever “Filho da Puta” é demais para esse merdas. Ele que morra, rápido e com sofrimento se possível.
10 Abril, 2015 at 13:22
Vá, não nos custa admitir que o que aquele boi escreveu é em parte verdade.
10 Abril, 2015 at 13:32
mas ele é/foi forçado a ir para árbitro? não sabia de antemão que indo para essa profissão que iria ser assim tratado, tal como todos antes dele o foram? esta choradeira é mesmo de alguém merdas, e sem vergonha na cara!! ninguém é obrigado a aturar o que não quer.. se para ele é muito difícil, que abdique do dinheiro e se concentre na proteção do caracter da mãe mulher filha etc!!
SL
10 Abril, 2015 at 13:46
Ainda por cima Míldio, se não estou enganado…
O pai dele também foi árbitro…!!
Abr e SL
10 Abril, 2015 at 14:46
Há árbitros que podiam dizer este tipo de coisas…este cabrão claramente não é 1 deles!
Eu não fui nem nunca iria para arbitro porque sou louco pelo meu clube e nunca conseguiria ser isento! Além disso nem me esforçaria para isso, seria sempre tudo a favor do meu clube e tudo contra os outros….ele nunca devia ter ido para arbitro pelos mesmos motivos…
O Patrício devia era ter-lhe chegado com o punho ás trombas quando pode…e era pouco…
10 Abril, 2015 at 13:26
O problema é que esse cabrão junta os 2 personagens…entra em campo com um apito na mãe e a camisola do seu clube vestida…
Grande posta Sá! É isso mesmo!
10 Abril, 2015 at 13:30
O apito vai na mão e não na mãe…a mãe está ocupada com outros trabalhos….
10 Abril, 2015 at 14:47
Antecipaste-te…era exactamente o que eu ia dizer. Este ordinário já nos prejudicou até à náusea. É pena que falhe sempre para o mesmo lado. Grande post Sá.
10 Abril, 2015 at 14:48
Estava a responder ao Tiago: o gajo é de facto árbitro e adepto lampião
10 Abril, 2015 at 14:55
LoL! Acho que todos os tasqueiros pensaram o mesmo!
Ainda pode haver 1 ou outro arbitro para quem este texto pudesse fazer sentido! E que serão eventualmente só incompetentes! Este com toda a certeza não é um deles…
Como diz o Dias Ferreira, este sempre foi muito competente…competente a fazer aquilo que lhe interessava…
10 Abril, 2015 at 13:26
Muito bom.
E logo o Duarte, coitado, tem muitas razoes de queixa.
O gajo é arbitro E adepto.
10 Abril, 2015 at 13:28
Muito bem, Sá.
Que tal publicares esse comentário no Facebook do lampião?
10 Abril, 2015 at 13:29
touche 😉
10 Abril, 2015 at 13:41
Fonix Sá, muito grande!!!! RESPECT!
Muito, muito bom, espeta-lhe isso no mural!
Grande abraço,
Nuno SSul
10 Abril, 2015 at 13:41
Excelente. Por acaso ninguém é “amigo” no FB desse anormal de merda?!? O gostinho que me daria ver isto lá ecarrapachado!!!
Estes cabrões têm uma lata!!!
10 Abril, 2015 at 18:17
Não vi, mas disseram que colocaram lá o post do Sá e… minutos depois pufff… desapareceu.
🙂
10 Abril, 2015 at 13:43
Grande post, Sá!
10 Abril, 2015 at 13:44
Muito bom Sá…
Parabéns…!
A “sorte” do Duarte Gomes…
É que eu nem assobio o árbitro quando ele entra…
Quando muito às vezes nos prejudica…chamo-lhe “caracol”…
“Quando me passo”…apelido-o de “besta quadrada”…mas esse tratamento também o dou aos jogadores quando fazem burrices (mesmo aos “meus” misturado com os aplausos…porque eu não assobio os “meus ” jogadores…)…
E “estás com sorte” Duarte Gomes…é que eu também não chamo nomes à tua mãe, à tua mulher, à tua irmã…
Porque mesmo quando “roubas” o meu Clube……e não me venhas com essa conversa de que não vistes…
Não te chamo nomes nem aos teus…
Porque isso não está nos meus hábitos…
Olha…”vai-te catar” e nem tentes colocar-te no meu lugar…porque eu “não sou adaptável” à tua condição…
10 Abril, 2015 at 13:44
Esse filho de uma grande puta já se esqueceu das fotos que publicou a assistir ao seu clube? adepto já ele é, porco!
Já se esqueceu dos roubos que tem praticado durante anos a fio?
Eu não e não tenho pena nenhuma destes javardos que se acham à margem da lei.
Um dia a brincadeira sai-lhe caro e depois quero vê-lo a fazer graçolas!
10 Abril, 2015 at 13:52
Não foi esse filho da puta que se virou ao Ricardo Peres nosso antigo treinador de guarda redes na altura do risco ao meio?Em pleno Alvalade, bem fez o Patrício se lhe comeu a namorada, este Gamas é do pior que existe no nosso futebol, é um gajo arrogante e mal intencionado, lampião de merda!
10 Abril, 2015 at 13:55
Foi
10 Abril, 2015 at 14:48
Ainda devia era ter ido à mãe dele também…
10 Abril, 2015 at 13:53
Muito, mas muito bom!!
Faz favor postar como resposta no facebook desse senhor.
SL
10 Abril, 2015 at 13:53
Pimba!
Nem mais, nem menos!
10 Abril, 2015 at 14:04
Pimba ! E depois pumba!
EXCELENTE!
10 Abril, 2015 at 14:16
o nível salarial de um árbitro do 1º escalão já não deveria permitir que um árbitro desse mesmo escalão se armasse em coitadinho. Vai-te catar ó Gomes, não é nenhum coitadinho… também não é grande árbitro.
árbitros dos distritais passam muito pior.
10 Abril, 2015 at 14:17
e catrapumba, adorei Sá.
10 Abril, 2015 at 14:17
Sá para saberem que esse filha d… …a já fez isso. Já trocou de lugar. No estádio da Luz existe um espaço reservado aos árbitros para poderem ver o jogo de modo a “melhorarem” a sua performance. Uma pessoa amiga minha, que é arbitro da Liga portuguesa, deixou de lá ir pois esse boi chamava filh.. … …a aos colegas quando estes a arbitrar o jogo marcavam faltas ou mostravam cartões aos jogadores do benfica.
10 Abril, 2015 at 14:22
esses merdas, são como os jogadores, não têm clube!
são do clube do dinheirinho!
há histórias de ate de receberem dos dois clubes que vão disputar o jogo!
obviamente, favorece -se quem dá mais e não há devoluções a quem deu menos!! (é tipo envelope fechado, mas não é!!)
ai ai, se eu não tivesse ouvido historias de quem as viveu em presença até ficava com pena de ti duarte
lutem pela transparencia, pela dignificação da profissao.
posts sobre sorteio dos arbitros, classifcação dos observadores publica, repudio do apito dourado, enfim tanto post para fazer para dignificar a profissao
10 Abril, 2015 at 14:26
post sobre o uso das tecnologias como deve de ser
post a fomentar uma atitude proactiva dos arbitros, assumindo publicamente erros, explicando o porque de decidir daquele modo
talvez, se percebesse melhor que são honestos e a dificuldade de apitar…
assim, com chorinhos, só me apetece dizer, a tua mae tem perguntado por mim? a tua mulher ainda se engana e chama por mim quando estás no enroscanço?
(sobre a tua filha, nao vou tecer comentarios, pois deve ser menor!)
10 Abril, 2015 at 14:22
Incha lampião nojento….
Espero que isto te chegue às mãos para veres o quão ridículo são essas tuas palavras de anjo inocente !
Grande posta Sá !
10 Abril, 2015 at 14:28
needless 2 say, wonderfull post, Sá
11 Abril, 2015 at 0:11
Excelente avatar Lourenço…
10 Abril, 2015 at 14:29
Bem jogado, Sá.
Coitadinho dos árbitros profissionais, que ganham míseros 1000 euros por cada 90 minutos de pito. É um grande favor que prestam à nação, deviam ser canonizados.
Os miúdos do cambodja que cozem bolas por uma sopa é que têm sorte!
Já agora, qual é mesmo a tua profissão ó Duarte?
10 Abril, 2015 at 14:34
Recebem 1000€ por 90min de jogo + 90min de pito!
10 Abril, 2015 at 14:31
Esse gajo é um palhaço e eu chamo-lhe de boi para cima e só não assobio porque não sei, cuspo os dedos todos e não sai som nenhum … e não foi à falta de o meu Pai perder tempo a ensinar-me
Bela resposta Sá 😉
10 Abril, 2015 at 14:49
E chamas boi por culpa do Patrício…O Patrício levou isso à letra….
hehehheheh
10 Abril, 2015 at 14:54
Abençoado par de cornos que o Patricio lhe meteu
10 Abril, 2015 at 14:57
Se foi abençoado ou não não sei…mas que foi um valente par de cornos lá isso… 😀 😀
10 Abril, 2015 at 15:04
Mas isso foi mesmo verdade?
10 Abril, 2015 at 15:10
Estás com pena dele, é?! 😛
10 Abril, 2015 at 15:13
Acho que ninguém sabe a certeza…mas eu gosto de acreditar que sim! hehehehe!
10 Abril, 2015 at 15:15
Gosto de imaginar que o Patrício, quando ia à WC depois de “o” fazer ainda ia mijar para a brilhantina dele…
Mesmo assim sou soft…hehehehe!
10 Abril, 2015 at 15:25
Sá foi mesmo verdade. Já conheci uma amiga dela que me confirmou isso e que dps disso ela rodou meia equipa do Sporting, tendo acabado no William.
10 Abril, 2015 at 15:44
Bem, a Inês é Sportinguista. Pelo menos os nossos rapazes não se metem com lampionas nojentas. 😉
10 Abril, 2015 at 16:09
meia equipa?
Gang bang ou one by one? LOL
10 Abril, 2015 at 16:27
Si non e vero, e ben trovato!
10 Abril, 2015 at 18:21
Foi 😉
10 Abril, 2015 at 16:43
Nada de assobiadelas dentro do carro por favor. 🙂
10 Abril, 2015 at 15:10
Loooooool, somos dois a cuspir os dedos tb nunca soube assobiar.
10 Abril, 2015 at 14:34
Ai coitadinho !!!
Com esta prosa despudorada de vergonha só enganas os da tua cor !
Vai levar no esfíncter e lembra-te entre outras coisas da vergonha que és por exemplo através da insólita situação com o Peres em pleno Alvalade! És uma nódoa de bosta de pombo, vê-lá se te mancas !
10 Abril, 2015 at 14:42
Óffodasssse
Só agora vi o anuncio do “colinho” da Btv
Cá gandas filhas da Puta!
A usarem as crianças para se escudarem ???? Cobardolas de merda!!!
10 Abril, 2015 at 14:48
Oh duarte duarte…se todos os erros que cometes são apenas porque ou não viste, ou viste mal, ou ficas te com duvidas…então tens toda a razão. Não és corrupto…és só mesmo incompetente, e só num País chamado Portugal é que chegavas a primeira categoria.
10 Abril, 2015 at 14:57
Priiiiiiiiiii!!!!!!!!!
Vermelho directo!
10 Abril, 2015 at 15:06
Para o Duarte e Companhia!
10 Abril, 2015 at 15:10
epa desculpa lá… mas este texto é só idiota
10 Abril, 2015 at 15:15
Porque….
10 Abril, 2015 at 15:16
Vindo do Duarte Gomes, idiota é elogio…
10 Abril, 2015 at 15:18
Sem problema, shôr árbitro!
10 Abril, 2015 at 15:23
Vá lá que é só idiota. Podia ser mais coisas.
10 Abril, 2015 at 17:11
Enakhareiro, seja bem-vindo e obrigado pelo comentário, mas quer fundamentá-lo? Não é obrigado, está claro.
Achei a crónica no mínimo recreativa.
10 Abril, 2015 at 15:17
Pensei exactamente o mesmo quando li o seu triste texto. Mas o Sá colocou tudo em palavras.
Com este não temos de nos preocupar, o Patrício tratou do assunto…
10 Abril, 2015 at 15:19
O texto de resposta está excelente, mas o duartezinho não era merecedor de tanta prosa!
Bastava um simples:
“E se fosses para a senhora da vida que te pariu não ganhavas mais?”
P.S. Senhora da Vida para não ferir suscetibilidades
10 Abril, 2015 at 15:22
Assim como uma senhora de profissão duvidosa que ninguém duvida que é puta?!?!
hehehehe!
10 Abril, 2015 at 15:20
é meter esta merda no face do porco!
10 Abril, 2015 at 15:27
Se eu fosse árbitro
Pedia ao meu patrão para introduzir tecnologias que ajudassem o meu trabalho
Pedia ao meu chefe para publicar as notas e os relatórios de jogo
Não me recusava a apitar certos clubes
Não admitia ser vetado por determinados clubes
10 Abril, 2015 at 15:40
Carga nisso, nunca tinhas chegado a arbitro! 😉
10 Abril, 2015 at 15:31
corno da merda! a tua namorada ou mulher ou que raio era a porca a ti deve ter sido partilhada pelo balneário verde e branco como uma ganza!
10 Abril, 2015 at 15:32
Para quem tiver paciência de ler este texto que acabei de receber por email, acredito que não vai perder o seu tempo…
E até pode acontecer que como eu…esteja perfeitamente de acordo com o mesmo…
******************
“Foge cão que ainda te mandam para o Panteão”
“Coitado, foi para o Panteão
por Carlos de Matos Gomes
“As sociedades necessitam de símbolos para representarem os seus valores.
A arquitectura, a estatuária, a pintura, a arte em geral
também cumprem esse papel de dar forma e local de culto ao que uma sociedade considera ser
a sua essência, aquilo que pode ser designado
pela sua alma.
Em África, por exemplo, certas culturas têm as suas árvores sagradas.
Na Guiné, na Senegâmbia, chamam-lhes Irã. É ali que repousam os espíritos dos antepassados e
ali que eles podem ser chamados a
pronunciar-se sobre o presente e a transmitir
aos atuais a sabedoria que recolheram da vida,
a aconselhar, a julgar.
Os panteões começaram por ser os locais de reunião dos vários deuses deuma dada região e de uma dada cultura, ou civilização.
Foram um primeiro passo para o monoteísmo. Ali se reuniam todos os veneráveis, num único lugar.
Diferiam dos templos porque, ao contrário destes, não
tinham altar, não eram lugar de sacrifício, nem de oferendas, apenas de
veneração, de unanimidade sobre um certo modo de viver, que aqueles seres divinizados representavam.
Os modernos panteões retomaram esse espirito numa vertente laica e republicana. Pretenderam reunir aqueles que uma dada nação considerava como os seus faróis, aqueles que foram orientando a sociedade e
dotando-a de uma identidade. Aqueles que foram capazes de decantar a essência do seu povo.
A ideia de reunir esses símbolos é em si mesmo louvável. Mas é necessário deixar que o tempo faça o seu trabalho, limpando o efémero.
É necessário envelhecer bem para merecer o Panteão. Um panteão não é uma caderneta de cromos com os bonecos dos futebolistas que jogaram nesse anos na primeira divisão.
Vem isto a propósito da nova moda dos panteonáveis. Tenho a minha opinião sobre os que lá estão, os da primeira vaga e os da segunda, mas não é sobre um referendo a propósito de inclusões ou exclusões que me
parece saudável discutir, mas sobre o conceito de “ir para o panteão”.
O ir para o panteão, já… como se ouviu após a morte de Eusébio e agora com a morte de Manuel de Oliveira é o correspondente ao sanctus súbito da Igreja Católica, que deu por vezes péssimos exemplares de
santos. O outro perigo é o de transformar o Panteão numa montra dos famosos da época, de amigos de um dado regime. Ou num local da moda.
Num cemitério de personalidades – um PéreLachaise no Campo de Santa Clara, na antiga igreja de Santa Engrácia- em vez de ser uma fonte, uma árvore numa floresta sagrada.
É evidente que todas as personalidades ultimamente panteonadas são ilustres, a questão não é essa, é a de a sociedade portuguesa entender que o Panteão passou a ser o jazigo dos ilustres.
Isto é, se o Panteão português passou a ter outra finalidade.
É que, se o Panteão passou a ser o cemitério do PéreLachaise de Portugal convém desimpedir o campo à
volta de modo a albergar a vaga de famosos que mais cedo ou mais tarde falecerão e que terão tanto direito como outros a ali figurar, lembro, sem nenhum desejo de lhes apressar o fim, longe vá o agoiro, atletas
como Carlos Lopes, Rosa Mota, Joaquim Agostinho, atores e actrizes com Rui de Carvalho, ou Eunice Munõz, ou Maria de Medeiros, filósofos como Eduardo Lourenço, músicos como Chaínho, pintores como Pomar, escritores
como Agustina e pergunto onde estarão, entre outros, o Zeca Afonso, ou Agostinho da Silva, ou Saramago, ou Eugénio de Andrade, ou Natália Correia, ou Amadeo de Souza Cardoso, administradores como Azeredo
Perdigão, ou engenheiros de grandes obras como Edgar Cardoso, enfim a lista podia continuar com os acrescentos e exclusões de cada um, se a
ideia for panteonar os nossos ilustres concidadãos e não aqueles que dirão aos nossos descendentes onde devem lançar a âncora, aqui e não ali, as boas épocas para viajar, ou de ficar em casa, as de correr ou as de andar, as de lutar ou as de negociar…
No romance Para Sempre, Vergílio Ferreira (aí está outro panteonável) coloca vários escritores de várias épocas a comentarem as vicissitudes de história numa imaginária biblioteca. Eu vejo o Panteão como a biblioteca do Para Sempre, com os ilustres que lá se encontram a reflectirem sobre Portugal, sobre os portugueses, sobre o que somos,
sobre o nosso futuro e a deixarem-nos ouvi-los. Eu, por exemplo, de todos os ilustres lá imortalizados, o que me parece ter dado a melhor resposta às perguntas que eu lhe faria sobre o que de mais importante devíamos fazer para vivermos melhor e sermos melhores, sobre a causa da nossa pobre situação foi João de Deus: aprendam a ler! E deixou-nos uma cartilha! Inteligente e eficaz. Um caso raro.
Para já, o que oiço dos que andam cá por fora é: coitado, lá vai mais um para o panteão. Ou a nova versão da frase de Almeida Garrett: Foge cão que te mandam para o panteão! O que não honra o Panteão, nem quem
lá está, nem quem lá deverá estar…
O populismo é sempre mau conselheiro e, como diz o povo, cadelas apressadas parem cães cegos. Ainda corremos o risco de lá irem parar o Alves dos Reis e o Ricardo Espírito Santo, os maiores fazedores de
dinheiro falso…”
****************
Oram digam lá se não é uma opinião…com pés e cabeça…??
10 Abril, 2015 at 17:40
uma bela opinião… (gosto do texto)
Mas como todas elas…. é sempre discutível e complicado chegar a um nome que mereça deitar de na “raiz dessa Árvore”
10 Abril, 2015 at 15:35
Se eu fosse arbitro, não andava a dar o cú ao patrão e aos amigos.
Se eu fosse árbitro (da tua laia de montes de merda) não andava a choramingar pelo FB que tenho saudadinhas da minha filha (e da mulher que te pôs os cornos por causa de outro melhor do que tu… carrega Patrício!).
Se eu fosse árbitro (da tua laia) talvez trocasse a minha mulher pelas frutas que te metem à frente e que tu comeste sem hesitar, para depois te arrependeres e chorares muito.
Mas como não sou da tua laia de fdp, espero apenas que tenhas o destino que a gente da tua laia merece:
um grande peso nos cornos para o resto da vida.