No andebol precisamos de dois ou três jogadores com a planta física de grande parte do plantel do Porco.
A diferença de capacidade física, acaba por se fazer sentir durante os jogos e, depois dos jogos, na quantidade anormal de lesões traumáticas no nosso plantel que, já de si é reduzido. principalmente, com a anunciada saída de Rui Silva, convirá arranjar um central com mais de 1,98 e mais de cem kilos. A desvantagem de termos quase todo o plantel preenchido por jogadores de excepcional capacidade técnica mas, de estatura , diria que, normal, também sentiu-se na participação nos jogos internacionais e nos encontros com o Porco. Somos melhores mas “menores” e isso é uma desvantagem competitiva muito grande.
Quanto ao Futsal, além do Diogo e de todos os actuais outros membros do plantel precisamos urgentemente de mais dois jogadores ao nível do Divanei e do Leo. Onde é que estão, neste momento e “baratos” é que não sei responder.
Quando no nosso plantel faltam jogadores como Paulinho, João Benedito, Cary (em forma que, é óbvio não estar) e Marcelinho apenas a subir de forma, funciona tudo em nosso desfavor. Fazemos vinte minutos bons e, depois, somos iguais aos outros.

O Super bom trabalho das equipas técnicas e dos jogadores das equipes das nossas modalidades, não conseguem resolver tudo.

Mantenho a minha, tal como em muitos desportos de exterior se joga sempre metade do jogo contra o vento, nos de pavilhão (e não só, exceptuando o Rugby) o Sporting joga sempre contra os árbitros também.

As nossas equipes para vencerem têm de dispôr de mais algumas armas, caso contrário só temos de lhes agradecer o facto de honrarem profundamente o Clube mas, não lhes podemos exigir títulos. A Taça CERS foi a excepção em que uma equipe limitada por lesões e por um plantel “cansado” e curto se superou, superou o adversário, a natural álea do jogo e a arbitragem nefasta de dois árbitros filhos da mãe.

Tal já se não pode dizer da final da Taça porque aí, os árbitros não se limitaram a fechar os olhos a faltas do benfica e a penalizar todas as que cometemos. Intervieram directamente no resultado, marcando penalidades e livres directos inexistentes, fazendo-as repetir por sistema e fazendo-nos jogar em permanente desvantagem numérica, chegando ao desplante de injustificadamente nos terem posto a jogar só com dois jogadores à frente do Guarda-redes substituto! Inacreditável.

Nós havemos, porque é justo que assim seja, de celebrar campeonatos e títulos nacionais em todas as modalidades, sejam elas o Xadrez ou o futebol de 11 mas, a supressão do pode do benfica e do porco são condições sine qua non da naturalidade dessas vitórias. Tudo o resto são balelas.

Chega-se lá de duas maneiras:
a) esperamos que o Estado actue e ponha na prisão determinados dirigentes, entre os quais avultam Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira (mas não são os únicos) desenvolvemos o nosso próprio peso específico no poder e arranjamos aliados suficientes para, finalmente, pegarmos na vassoura na Liga e na Federação.
b) Não estamos dispostos a esperar e então, aquilo que tem de ser feito é de tratar de dar tareões valentes a alguns árbitros, do Futebol, do Andebol, do Hóquei e do Futsal. Basta dois por modalidade. Nesse caso, todos os outros pensarão duas vezes antes de voltarem a mijar fora do penico.

A minha opinião é a de darmos a Bruno de Carvalho a época de 2015/16 para vermos em que medida poderá influenciar o desenlace da hipótese aventada na alínea a).
Caso o problema não seja resolvido ou não seja substancialmente reduzida a sua influência na conquista de títulos, teremos de tomar a resolução da questão nas nossas próprias mãos, começando pelos árbitros e seguindo-se-lhe alguns dirigentes de clubes.

Estamos preparados para isso? Seremos capazes de pegar em armas e arrostar com as eventuais consequências ao nível das nossas consciências e da aplicação eventual de penas de prisão, envolvendo a destruição das nossas vidas e dos nossos?

Acho que é a esta última pergunta que temos de dar resposta, sabendo de antemão que se esse vier a ser o caminho escolhido, o resultado é garantido, em termos de reposição da verdade no desporto.

Não chega aventar essa hipótese num momento de indignação, é preciso ser-se capaz de escolher essa via, voluntária e conscientemente. É o caminho revolucionário onde tudo se joga, muito se pode ganhar e muito se perde, garantidamente, entre aquilo que se perde, perde-se certamente a dignidade, o que já não é pouco.

Obrigada Pedro.