Mas será fundamental uma resposta clara sobre a forma como pretendemos lidar com ele.

Os dados base da auditoria, entretanto tornados públicos e discutidos aqui, serão apenas a porta de entrada a um mundo de pormenores que terão tudo para conduzir a um lógico ajuste de contas.

Acontece que, enquanto era anunciada a extinção do Sporting Portugal Fund, Godinho Lopes, antigo presidente do Sporting e um dos nomes incontornavelmente ligados a um passado que nos diminuiu, anunciou, através de comunicado, que vai processar os atuais dirigentes do clube, depois de ter sido alegadamente notificado da sua expulsão da condição de sócio.

Uma decisão que terá de ser ratificada na Assembleia Geral que está marcada para esta tarde, mas, Godinho considera que a notícia já saiu nos jornais com o intuito de «poderem apresentar esta decisão como se tivesse terminado, internamente, um dia de caçada e a conquista de um troféu e, logo, nada melhor do que a sua exibição […] Irei processar pessoalmente os que agora me expulsaram e também os que tentaram prejudicar a minha imagem, pondo em causa os seis anos da minha vida que dediquei a tempo inteiro com prazer e sem contrapartidas ao clube, mas com sérios prejuízos profissionais e familiares».

Peço imensa desculpa, mas este é um assunto onde soarei, sempre, como um gajo parcial. Não consigo acreditar numa, repito, numa única palavra de Godinho Lopes. O seu passado repleto de mentiras e que, infelizmente, se cruzou com o nosso, fala por si.