Desde o início da temporada que o grande tema discutido tem sido as arbitragens. No caso do Sporting, estamos a falar de erros grosseiros em todos os jogos oficiais, o que, não sendo surpreendente, não deixa de ser inédito. No plano interno, reina a incompetência no sector e, pessoalmente, não encontro um árbitro que me encha as medidas como, por exemplo, acontecia há uns anos com Pedro Henriques ou neste último, com Marco Ferreira, que acabou a carreira fruto da sua inacreditável despromoção. Na Europa, a coisa é mais grave porque outros interesses se levantam e, mais uma vez, o Sporting bateu de frente com esses mesmos interesses. Na sequência da eliminação da Champions, o nosso Presidente voltou a trazer à baila o tema das novas tecnologias, em particular, o videoárbitro. Uma ideia que eu subscrevo na totalidade. Feito o repto pelo presidente, pus-me a pensar numa forma de aplicar o videoárbitro no futebol.
O exercício que se segue destina-se apenas tentar a encontrar uma forma de utilizar o videoárbitro no futebol sem que essa alteração descaracteriz a modalidade. Esta é apenas uma ideia entre várias e, espero eu, que a abertura deste debate aqui na Tasca seja um brainstorming útil para os amantes de um futebol justo, isento e imune a fenómenos como a corrupção, à semelhança do que acontece, por exemplo, com a NBA.
1) Hierarquia de árbitros e suas funções
Na minha opinião, cada jogo precisa de uma equipa de arbitragem constituída por 5 árbitros:
Chefe de equipa: Vídeoárbitro + auxiliar do cronómetro
Árbitros de campo: 2 (um em cada metade do campo)
Fiscais de Linha: 2 (nos moldes em que existem hoje)
Nesta equipa, o videoárbitro tem a função de anular ou validar qualquer decisão da sua equipa, os dois árbitros dentro das 4 linhas (um em cada metade do campo) têm a prorrogativa de ASSINALAR/DECIDIR as faltas dos jogadores e os fiscais de linha têm a função de ASSINALAR um possível/provável lance de offside. Portanto, em termos de hierarquia, temos 3 tipos de árbitros em que o primeiro é o DECISOR, os segundos são INDICADORES/DECISORES e os terceiros são apenas INDICADORES.
Porquê esta hierarquia?
Para mim, só faz sentido existir videoárbitro se tiver o poder de validar ou anular decisões. Deve ter intervenção limitada mas a sua intervenção só faz sentido se for definitiva. Os dois árbitros de campo, por serem segundos na hierarquia, significa que têm o poder de assinalar e decidir sobre todas as faltas dentro de campo. Ainda assim, o videoárbitro tem sempre o poder de anular qualquer decisão destes mas, como deve proteger a fluidez do jogo, dá liberdade aos seus 2 árbitros para assinalarem as faltas que detectarem e, APENAS em caso de erro grosseiro cometido (agressão, conduta anti-desportiva, mão na bola) é que interrompe o jogo. Os fiscais de linha são últimos na hierarquia porque limitam-se a assinalar possíveis lances de fora-de-jogo sem que a sua decisão valide ou anule o desfecho do lance. Mas já lá vamos.
Porquê dois árbitros de campo?
Para garantir uma maior eficácia nas decisões e limitar ao mínimo a intervenção do videoárbitro. Cada árbitro é responsável por “cobrir” uma metade do campo. Menos terreno para cobrir permite a cada árbitro estar sempre perto dos lances e não desgastar-se em correrias que influenciam o seu discernimento na tomada de decisão. E, inclusive, permite ao árbitro que não está “activo” na metade em que o jogo não está a correr a estar atento a possíveis lances de agressão sem bola que nem o videoárbitro nem o seu companheiro são capazes de detectar em tempo real.
2) Fiscais de Linha
Para além da introdução do videoárbitro, de mais um árbitro de campo, a completa reformulação de poder dos fiscais de linha é a grande alteração que proponho.
Para mim é absolutamente criminoso que um “bandeirinha” tenha o poder de anular uma jogada de golo iminente ou validar um golo que foi precedido de fora-de-jogo. Não defendo a substituição pura e dura dos fiscais de linha pelo vídeo árbitro porque é sempre necessário avaliar o lance em tempo real. Mas o poder de decisão não pode estar nas mãos deles. Daí, proponho que continuem a existir fiscais de linha mas cuja intervenção seja exclusivamente indicativa e, mais importante, que não obriguem à paragem do jogo. Para isto acontecer, é preciso que os fiscais de linha cumpram à risca a prorrogativa de, em caso de dúvida, beneficiar quem ataca. Quero com isto dizer que o fiscal de linha só deve levantar a bandeirola quando tem a certeza absoluta que existe offside e, em caso de assinalar, o lance só é parado quando o videoárbitro analisar a repetição e se a irregularidade tiver ocorrido.
3) Exemplos práticos do offside
A) Lances que terminam no imediato
Se o lance terminar com finalização ou com outra situação que obrigue à paragem do jogo, a decisão é fácil. Independentemente do fiscal de linha assinalar o offside, o lance corre e termina (com golo ou não) Se há indicação, o videoárbitro verifica e valida/anula. Se não há indicação, igual. Mas o jogo continua a correr e só se a irregularidade acontecer é que a interrupção é feita.
B) Lances que não terminam de imediato
Esta é a parte mais sensível desta proposta. Porque quando o lance não acaba, seja por recuperação de bola da equipa que defende ou por manutenção da posse de bola da equipa que ataca, a repetição do lance só ocorre quando o jogo pára e isso pode acontecer muito tempo depois da infracção ter ocorrido. E, pelo meio, poderá existir novo lance passível de ser offside. Aqui, a solução que proponho é: se no momento em que a verificação do lance é feita pelo videoárbitro, a equipa que defendia na altura do offside tiver a posse de bola, o jogo não pára. Senão, o jogo é parado pelo árbitro de campo e a bola devolvida à equipa com a marcação do livre no local do fora-de-jogo, como habitualmente. Para isso, seria necessário o auxiliar do cronómetro estar atento a quem tem a bola no momento em que o videoárbitro decide se existe irregularidade ou não. Mais uma vez, a interrupção só é feita se o offside realmente existir e for confirmado pelo videoárbitro.
No fundo, a ideia principal é deixar o jogo correr e interrompê-lo apenas quando o videoárbitro realizar a sua análise e decidir, como chefe da equipa de arbitragem, se existiu irreglaridade e se o jogo deve ser parado. Os bandeirinhas não teriam poder de decisão mas não perderiam a sua utilidade porque há lances claros que devem ser imediatamente assinalados e que o videoárbitro não tem hipótese de ver em tempo real. Há porém, uma situação para a qual não consegui encontrar uma solução. Há uma série de foras-de-jogo claros, que não deixam dúvida a ninguém mas que seriam apenas analisados quando o jogo parasse, deixando um grande período de tempo para o videoárbitro analisar um lance que não deixa dúvidas a quem está a ver o jogo ao vivo. E enquanto o videoárbitro não tem a oportunidade de avaliar o lance, o jogo corre com todos os intervenientes sabedores que existe um lance irregular anterior que motivará, dentro de poucos segundos, a paragem do mesmo. E Isso poderia, efectivamente, descaracterizar o jogo. Infelizmente, o único meio para evitar isto seria dar o poder de parar o jogo ao fiscal-de-linha, o que vai contra aquilo que é aqui proposto.
4) Agressões sem bola e conduta anti-desportiva
O videoárbitro teria sempre a prorrogativa de, não só assinalar estes lances que os árbitros de campo não viram, mas também de decidir a punição disciplinar imdependentemente do momento em que essa infracção é detectada. No caso dos lances onde o jogo está a decorrer, os árbitros de campo decidem os lances para amarelo mas nos lances de expulsão directa, é o videoárbitro que decide. Por outro lado, eu sou defensor que os lances para segundo amarelo deveriam igualmente ser decididos pelo videoárbitro porque podem ser decisivos para o jogo.
5) Paragem do jogo
Eu sou defensor do cronómetro parar nos tempos mortos. Acho que a atribuição e cumprimento do tempo de descontos é terreno fértil para um árbitro influenciar o jogo no seu momento mais decisivo. Como tal, sou adepto do videoárbitro, quiçá com a ajuda de um auxiliar, controlar o cronómetro, à semelhança das modalidades de pavilhão. Acabava o anti-jogo, acabavam as lesões inventadas e acabava com a perversão que são os tempos de compensação, o seu cumprimento e a não contabilização de novas paragens durante esse período.
Para tudo isto correr bem, as televisões teriam de disponibilizar a repetição tão rapidamente quanto possível, com a linha do fora-de-jogo no local certo e com a paragem do lance no exacto momento em que a bola é batida. Uma repetição tem de ser suficiente para o videoárbitro analisar e tomar a sua decisão o sucesso dessa análise depende muito da forma como a repetição é dada. Uma tarefa muito importante que, obviamente, não pode ser confiada à btv ou sporttv.
Esta proposta não é, nem de perto nem de longe, perfeita. Como nenhuma outra será. A ideia principal é que os árbitros convencionais perderiam grande parte do seu poder de decisão e concentrar-se-iam apenas na parte mais importante do seu trabalho: observação e interpretação de irregularidades nos lances. O ónus da tomada de decisão, pelo menos das mais decisivas, seria atribuido ao videoárbitro que é aquele que tem as condições mais favoráveis para tomar a decisão correcta.
Outra questão importante é a impossibilidade de aplicar estas medidas em todos os escalões competitivos. Mas isso, a meu ver, não é problema. Não é por se aplicarem apenas no escalão mais importante que deixaria de ser necessário. Afinal, as grandes receitas, os grandes objectivos e as grandes recompensas estão na Primeira Liga. E, talvez um dia, quando estas ou outras alterações se tornarem banais, se crie uma forma de aplicá-las nos escalões inferiores. Já antes haviam diferenças e ninguém se preocupou com essa questão. Nos distritais joga-se em pelados, na Segunda Liga só alguns jogos é que são transmitidos e muitas outras situações de desigualdade poderão ser encontradas para justificar o que quer que seja.
Qual é a vossa opinião?
* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!
4 Setembro, 2015 at 17:14
Boa posta, Sá.
Ainda vou reler, com mais calma.
Para já, concordo com quase tudo mas no sistema que falas deixava na mesma 1 árbitro de campo. E sim, o 4º árbitro seria soberano em casos específicos de golo ou disciplina, intervindo o minímo possível (sempre que se justificasse).
4 Setembro, 2015 at 17:14
To complicated …. Sá.
Julgo que uma solução idêntica à do futebol americano se adapta melhor e mais rapidamente à situação actual.
Permite-se a ambas as equipas de realizarem (por exemplo) dois desafios às decisões de arbitragem (dois no total ou um em cada parte por exemplo) que seriam visionadas (videoárbitro + quarto árbitro …) e validadas ou não.
Isto funciona muito bem no futebol americano. O facto de existir um número limite de “challenges” impede as interrupções abusivas do jogo e fica a cargo do treinador da equipa a decisão de usar os challengers que tem ao dispôr.
4 Setembro, 2015 at 18:08
Sem falar que todas as jogadas que dão pontos são automaticamente visionadas enquanto as equipas festejam/colocam-se em campo…. assim um golo em fora de jogo mesmo que não assinalado é revisto…sem ter de se utilizar um challenge
4 Setembro, 2015 at 22:11
+1… também sou adepto da forma como as tecnologias são usadas na NFL (futebol americano) em especial e para mim mais importante e a de ter o poder de desafiar as decisões do arbitro.
paulo, esqueces-te de referir que caso a resolução do desafio seja a favor de quem o pediu este não é perdido ou seja, se tens 3 desafios gastas um para contestar uma decisão do arbitro se este te der razão continuas com três caso contrario perdes o desafio e ficas apenas com 2.
SL
4 Setembro, 2015 at 17:15
Ah e já estava a ressacar com a falta do bacalhau 😉
4 Setembro, 2015 at 17:24
Concordo com quase tudo excepto parar cronometro, porque se iria ultrapassar em grande margem o tempo de jogo, ha que mudar as mentalidades de jogadores, técnicos, etc. Apostava em multas ou outro tipo de sanções para quem perde tempo sem motivos.
4 Setembro, 2015 at 18:42
… para isso havia um remédio… cada parte 30 minutos de jogo jogado… cronómetro para nas interrupções… acabava o regabofe das perdas de tempo (comemorar golos, caídas para o chão de jogadores de campo, idem dos guarda-redes, e todos e mais alguns pretextos para atrasar as partidas)…
Será que estou a pensar bem??
SL
4 Setembro, 2015 at 17:26
Um chip na bola, também ajudaria e muito a minimizar os erros/roubos.
Alterar a lei do fora de jogo, tipo:
– Só é fora de jogo quando alguem está à mama. Mais de um/dois metros é fora de jogo, os outros que tem um braço o nariz, o joelho não deviam contar.
O videoárbitro, tem um problema que são os angulos de filmagem. Ou se trata de camaras fixas, em sitios iguais para todos, ou vamos ter realizadores e operadores de imagem a fazer habilidades.
4 Setembro, 2015 at 17:29
Eh pá…
Onde anda o Hugo Oliveira aqui do Tasco?!
Nunca mais vi tal alminha…
Só tive conhecimento que marcou presença dum almoço de Tasqueiros a coisa de meio ano (diz que havia gente ilustre, inclusive de fora de Lisboa!) mas depois… puffffffffffffffffffffffff… evaporou-se…
4 Setembro, 2015 at 17:35
Nas roulottes, em dia de jogo, está sempre presente.
4 Setembro, 2015 at 17:41
isso das roulottes é mito…
4 Setembro, 2015 at 17:54
Não de todo…
Hugo Oliveira e eu já tomamos umas SuperBock juntamente com muitos outros ‘tasqueiros’. 😉
Embora eu seja dos que lá comparece pouco, sempre que lá vou Hugo está lá…
4 Setembro, 2015 at 18:06
Confirmo!
4 Setembro, 2015 at 18:44
Eu chego (quase) sempre em cima da hora do jogo e por isso raramente passo pelas roullotes…. mas já lá passei 2 ou 3 vezes e confirmo que NÃO é mito.
4 Setembro, 2015 at 18:34
O quê…nesse almoço esteve gente ilustre…??
Mas então… todos os tasqueiros presentes…não eram gente ilustre…??
SL
4 Setembro, 2015 at 17:43
OFF:
Tirado do forumscp… hahahaha… bem visto!
« próximo corte devido a “instruções superiores” deve ser a Opel proibir a venda de uma certa gama de automóvel ao Sporting, sócios e adeptos porque o carnide quer essa gama exclusiva para a sua estrutura, sócios, adeptos e papoilas saltitantes… »
http://www.opel.pt/veiculos/opel-gama/veiculos-passageiros/mokka/indice.html
4 Setembro, 2015 at 17:56
Moka… está bem posto, sim senhor…
Seria esse o veículo oficial do benfica que andava no tráfico de coca?
4 Setembro, 2015 at 18:35
É isso mesmo…oara o carnide tem que ser um automovel com “compartimento próprio”…para a coca…!!
SL
4 Setembro, 2015 at 18:36
Olhem…
E o que dizem vocês a esta notícia…?
http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/interior.aspx?content_id=4761770
Será que vamos perder…po falta de comparencia…??
Mas que cuidados tem esta gente…nas coisas que dizem respeito ao Sporting…!!
SL
4 Setembro, 2015 at 19:30
Assim não há #OndaVerde que resista… Agora já nem jogamos em dias no fuso horário terrestre!
4 Setembro, 2015 at 22:17
Perder o JOGO!!!
entao o estoril e que aposto que não consegue aparecer em Alvalade nesse dia…
quem nao comparece e que perde a equipa do Sporting esta sempre em Alvalade…
3 pontos fáceis para nos…
4 Setembro, 2015 at 18:42
O Belém ganhou 3-1 na apresentação do Vilafranquense. O que é que isto interessa? Bem, foi o Betinho quem arrancou os três.
4 Setembro, 2015 at 18:45
Há muito que defendo o relógio parado qunado a bola está fora de campo (foras, cantos, faltas, subst….etc).
O argumento idiota de que o jogo é muito rápido para estar a parar o relógio esbarra na velocidade sim jogo de basket!!!
30 ou 35 m p casa lado (há jogos que o tempo de bola a correr nem chega aos 50 minutos!!!).
Parece me bem Chip na bola
Video árbitro ,pode ser um outro elemento árbitro ou apenas um técnico de imagem que mostra ao árbitro do jogo, 2 ou 3 lances decisivos por jogo (ex golos anulados… etc penaltis duvidosos, foras de jogo que dão golo…)
O argumento, que já vi escrito ou dito, das imagens não devem ser é tão válido como não vamos prender ninguém baseado em imagens porque há muitos assaltos sem câmara !!
4 coisinhas que mudavam tudo!!!
Para muito melhor
5 Setembro, 2015 at 10:05
….. das imagens não devem ser é tão válido como não vamos prender ninguém baseado em imagens porque há muitos….
=
O argumento, que já vi escrito ou dito, de que as imagens não devem ser usadas para decidir, pois não é justo porque nem todos os jogos têm a mesma cobertura televisiva. é tão válido como: não vamos prender ninguém baseado em imagens porque há muitos assaltos sem câmara !!
4 Setembro, 2015 at 18:51
Será que é desta que nos livramos de vez do labyad?
Segundo o record ja esta a caminho dos emirados arabes unidos!
Façam figas!
4 Setembro, 2015 at 19:34
Mandava foguetes!!!
4 Setembro, 2015 at 19:44
As noticias circulam depressa e estás tu e não só a contribuir para que o negócio se não faça.
Será que é assim tão dificil entender que se exige mais contenção?
4 Setembro, 2015 at 19:54
So dei a noticia que saiu no record e no jogo…
Acho que se vai neste momento em viagem o negocio deve tar feito e so se chumbasse nos testes medicos poderia falhar… Mas vamos aguardar ate amanha!
4 Setembro, 2015 at 19:02
Antes demais os meus parabens Sa, falamos todos de tecnologia, video-arbitro mas nao tinha lido ate agora verdadeiras propostas e no que poderia consistir. Na minha opinao deve ser algo que evite aumentar os periodos de paragem do jogo, realmente os angulos das camaras tambem podem ser enganadores mas é o sistema mais fiavel e menos corruptivel. Ter 2 arbitros em campo nao me parece que resolva algo, quanto mais arbitros mais a probabilidade de erro e aumenta a probalidade de aumento de corrupçao, basta um estar comprado para infuenciar o resultado. Concordo que o video-arbitro so faz sentido se decidir e não apenas como indicação para o arbitro de campo caso ele solicite.
4 Setembro, 2015 at 19:27
Os 2 árbitros de campo é para resolver o problema de não verem os lances de perto. Um em cada metade do campo. Quando a bola está a ser jogada numa metade entra um no “activo”, passando a bola para a outra metade, activa o outro.
Esta ideia tive depois de ver aquele lance de saída de bola do carnide em que um jogador do Moreirense rouba a bola limpinha ao Luisão na sua defesa e o árbitro nem sequer aparece no plano, estando bem para lá do meio-campo, provavelmente à espera que a bola fosse batida na frente. Era impossível ter visto bem o lance. Curiosamente, também não foi isso que o impediu de assinalar a falta.
4 Setembro, 2015 at 20:01
Pois estou estou ver e talvez faça mais sentido, tudo isto para mim é uma questão de probabilidades e diminuir a margem de erro , realmente um arbitro em cima do lance deixa-o claramente numa posição desconfortavel se quiser influenciar o resultado e tambem acredito que muitos dos lances polemicos mal assinalados surgem do mau posicionamento do arbitro que tem que tomar uma decisão no maximo em 3 seg, mais proximo do lance mais certeza tem na decisao , mas o que fazer com o arbitro quando a bola se encontra no campo contrario ao qual ele está arbitrar ? Estaria ele concentrado e á espera que a bola cruza-se a linha de meio-campo ou poderia ele ter uma posicao interventiva e fazer ele a vez de video-arbitro quando a bola estivesse perto da baliza ?
4 Setembro, 2015 at 19:03
… e há outra coisa… as equipas ficavam com o poder de interromper o jogo 2 ou 3 vezes por 1/2 parte … e o vídeo-árbitro sem limite de ocasiões para interromper… se houver golo irregular (fora de jogo, falta, etc..) ele interrompe, o golo é anulado… faltas na área marcadas à equipa que ataca (sem ser falta) se resultar golo é validado … o contrário falta na área por parte da equipa que ataca, se for golo é anulado, se não for o jogo continua..!!!!!!!
4 Setembro, 2015 at 19:06
bacalhau no ponto. Vou repetir mais logo e com mais calma
4 Setembro, 2015 at 19:14
mais barato e mais rapido de “introduzir”:
– quem nos gamar leva um “balazio” nos cornos….
(ja passaram da fase de termos pena dos boistadinhos…)
4 Setembro, 2015 at 19:24
Paulo Oliveira foi chamado esta sexta-feira por Fernando Santos para substituir Bruno Alves no lote de convocados da seleção portuguesa para os encontros diante da França e Albânia.
Bruno Alves foi dispensado da seleção, depois de apresentar queixas após a sessão de treino de quinta-feira. Foi submetido a exames ao princípio da tarde de sexta-feira, que detetaram uma lesão impeditiva da sua utilização nos jogos com a França e a Albânia.
4 Setembro, 2015 at 20:08
A ascensão deste menino…chega ao Sporting com 22 anos, aos 23 é patrão da defesa indiscutivel e no mesmo ano é convocado para a Seleção e vai agarrar o lugar porque os campeoes são assim mesmo, assim se vê a fibra deste jogador, um autentico campeao., por isso é que sempre desconfio de jogadores que se arrastam no clube, anos e anos sem se afirmar.
4 Setembro, 2015 at 19:25
As minhas propostas:
Olho de Falcão. Ajudaria a perceber se a bola sairia completamente das linhas de jogo de todo o campo, se teria entrado na baliza ou foras de jogo.
Tempo Cronometrado. Ajudaria que muitos jogos em que as equipas jogam com autocarros, sempre com lesões manhosas e perdas de tempo inúteis tornar-se-iam menos frequentes. Abolição de tempos de compensação, que assim eram obsoletos.
Departamento de Análise. Este departamento serviria para analisar todos os jogos que tivessem sido televisionados e atribuir sanções e corrigir decisões. Era fora de jogo naquele lance de golo? Golo anulado. O jogador devia ter sido expulso e não foi? É expulsado “agora”.
Relatório dos Observadores. Estes relatórios devem ser públicos, tal como os observadores. Os clubes podem pedir a visualização do mesmo e agirem conformem a sua convicção. Se pensam que o relatório está “enviesado”, pedir justificações.
Façam isto tudo e a palhaçada que se verifica com o futebol em relação às arbitragens acabará…
4 Setembro, 2015 at 19:30
Li isto num site brasileiro
“A FIFA até chegou a testar nos últimos cinco anos dois sistemas, o Hawk-Eye, usado em partidas de tênis para determinar se a bola tocou a linha ou não, e outro desenvolvido pela Adidas em conjunto com a empresa Cairos que envolveria implantar um chip na bola”
” GoalControl-4D, a tecnologia é de uma empresa alemã-O sistema é composto de 14 câmeras ao todo (7 para cada gol) que monitoram a bola o tempo inteiro, além de um relógio inteligente que fica no pulso do juiz da partida. Assim que a bola ultrapassa a linha do gol, um sinal criptografado é enviado para o relógio do juiz e um aviso é mostrado”
https://www.youtube.com/watch?v=BWpPGYn36Sw
Nao tem haver com tecnologia mas achei interessante:
“A proposta que ocorresse uma quarta substituição em caso de prorrogação (….) que já manifestava preocupação com a performance dos atletas na situação de um tempo maior de jogo, sugerindo essa ideia”
Realmente ja estava na hora de permitirem fazer uma quarta substituição mas so em prolongamento.
4 Setembro, 2015 at 19:39
Sou não gosto do tempo cronometrado…os árbitros têm é de ser mais rigídos e aplicar as regras (por exemplo um GR tem 6 segundos para fazer um pontapé de baliza…demora 7 marca-se livre indireto).
Essa ideia dos 2 árbitros nunca tinha visto nem pensado mas parece-me boa.
4 Setembro, 2015 at 19:40
O Pedro Henriques referiu que o chip deixava de ser fiável à medida que a redonda era chutada, pelo que parece, para já, impossível de implementar.
Para mim, deixava-se aos bancos a possibilidade de pedir uma revisão de decisão (duas por parte) do árbitro, como acontece no ténis. Essa revisão seria feita quando o jogo parasse (ou então um banco parava o jogo quando um tipo ia isolado para a baliza).
Tecnologia da linha de baliza, se possível, a todo o campo.
Quarto árbitro com recurso a vídeo, podia interromper o jogo caso visse agressão ou comportamento incorrecto. O árbitro ficaria com a decisão disciplinar.
Paragem de relógio em lesões e faltas com barreira/penalties, bem como substituições.
Uma regra que deveria ser mudada era, como no andebol, quando o árbitro apita, quem tem a bola tem de largá-la no local em que estivesse. Agarrá-la, chutá-la, atirá-la ao ar, cartão amarelo.
Uma ideia: criar uma linha, entre o meio campo e a área, que servisse de fronteira para o fora de jogo (ou seja, o off-side só se aplicava entre essa linha e a linha de fundo). Isso obrigaria as defesas a descerem, havendo assim mais espaço no meio do terreno.
4 Setembro, 2015 at 19:43
Gostei do post e dos comentários.
Gosto que seja usado com paragens que só devem ser utilizadas e solicitadas pelo árbitro e para anular golos em situações irregulares, reforçar faltas graves passíveis de cartões.
Concordo com o cronómetro, a manha de queimar tempo não vai lá com tentativas de mudança de mentalidades, é jogar tempo útil de jogo e mais nada. Não sei é se cada parte pode ser 45 min.
4 Setembro, 2015 at 19:45
Outra medida que acho muito importante.
Introdução do cartão azul e do cartão verde.
O cartão azul serve para quando o jogador concluir três infrações consideradas ligeiramente graves, podendo ser qualquer uma delas passível de ter sido admoestada previamente com cartão amarelo. O jogador sairia do jogo por um período de cinco minutos. O cartão vermelho direto seria em casos muito graves e o segundo amarelo por reincidência em casos graves. O cartão verde seria admoestado em situações de benefício, como fair-play quando coloca a bola fora quando um colega de jogo está com dificuldades, providenciando o benefício da dúvida noutras situações consideradas graves..
Com isto, o futebol ficava muito melhor. Deixava-se de ver Maxis Pereiras passar incólumes num jogo com 3 ou mais faltas. Os putos em contacto com estas medidas desde muito cedo levaria a que a modalidade subisse para um nível superior..
4 Setembro, 2015 at 20:04
Off
Parece que o Adelino Lé rescindiu.
4 Setembro, 2015 at 20:06
Quando for grande quero defender como o Eliseu…
4 Setembro, 2015 at 20:18
Muito bom. A divisão do campo em dois ajuda a enquadrar a posição hierárquica superior do video-árbitro. O video-árbrito coordena, os outros especializam-se na observação de proximidade.
4 Setembro, 2015 at 21:00
Os homens lá têm capacidade para absorver tanta lei ? Nap.
O método mais simples é o usado no ténis.
Dois pedidos de chalanger para rever o lance ( no caso de a equipa que fizer o pedido tiver razão,mantém o chalanger).
A única coisa que tinha de sêr alterada era os foras de jogo. O fiscal de linha só o marcaria se tiver absoluta certeza.
4 Setembro, 2015 at 22:25
+1
4 Setembro, 2015 at 21:05
On post:
Punha uma coleira de choques no árbitro.
Qd gamasse era até o gajo cair.
4 Setembro, 2015 at 21:15
E quando cai-se , com ou sem video-arbitro ?
4 Setembro, 2015 at 21:30
Bacalhau saboroso mas um tanto indigesto. É algo que vamos ter que engolir, mais tarde ou mais cedo, embora seja difícil acertar á primeira. Mas prezo o cozinheiro por tentar.
Antes de mais, deixem-me elaborar quelque chose acerca do video-árbitro que conheço, que é da recente modernização da arbitragem na NBA, de modo comparativo. Por modernização, aquilo a que me refiro é a introdução da possibilidade do do trio de arbitragem ter acesso a repetições de lances duvidosos á sua disposição. É feito sempre que o líder do trio o deseje, é a sua prerrogativa fazê-lo quando entender, seja qual for o lance que suscite a dúvida. Ao fazê-lo o árbitro interrompe o jogo e desloca-se á mesa de apoio, onde faz uso dum ecrã para ver a repetição da jogada e em conjunto com a sua equipa toma a decisão. E é aqui que a porca torce o rabo.
1) A repetição do lance não está ao cargo da televisão com quem a NBA tem o contrato de transmissão (TNT se não me engano, até porque vários canais têem direitos de transmissão nos EUA, sendo a TNT responsável pela maior parte dos média da NBA, incluindo o site), mas da própria NBA. Para o efeito foi construído um “Replay Center” (mais em http://www.wired.com/2014/10/nba-replay-center/) ao qual todas as equipas televisivas transmitem TODAS as imagens de TODOS os jogos e ao serviço do qual estarão algumas dezenas de pessoas, incluindo árbitros para ajudarem o trio em court (e com quem o trio está em contacto directo através de headsets) em caso de dúvidas em relação ás leis de jogo. O que cria um sem número de sub-problemas. A ver:
1a) Não conheço a realidade económica em que vive a Liga. O que sei é que os clubes portugueses vivem em falência técnica e que a NBA dá lucro, e não é pouco. Haverá possibilidade (vulgo, money) para criar algo para o mesmo efeito, com as mesmas complicações tecnológicas, que sirva o campeonato português? Não me parece.
1b) Deliberar responsabilidades na SPORTV (isto crie-se ou não um replay center equivalente) ou quem quer que venha a ter os direitos de transmissão é automáticamente render o processo a uma entidade que não se quer (a si própria) ímpia (é uma empresa como todas as outras, o bottom line é o bottom line e tudo resto são “peaners”), e que tampouco o parece ao comum dos mortais.
1c) A própria Liga terá uma imagem acima de suspeita?
1d) Problemas de transmissão (seja imagens ou dados) a acontecer (e vão), é legítimo admitir á cabeça que vão ser usados como fonte de conspirações contra seja qual for a entidade que seja responsável e contra a equipa que se veja beneficiada. Aqui estamos a criar um problema que não existe, quando o desejado é apenas resolver aqueles que existem.
2) Desengane-se quem acha que a introdução dum vídeo-árbitro só ajuda ao espectáculo. Chega a ser ridículo o tempo de paragem na NBA (ás vezes equivalente até aos timeouts) em algumas situações. A paragem só prejudica o espectáculo e em termos médicos as quebras de intensidade adicionais (ora aquece, ora arrefece) não devem ser nada benéficas para os jogadores.
3) Não é do meu conhecimento a realidade das transmissões televisivas e do esforço (seja monetário, seja mão-de-obra, seja equipamento) a que prestam as televisões, mas sei que não é igual para todas as transmissões. E vai ter que passar a ser, a bem da verdade desportiva o que certamente criará anti-corpos nas televisões. Não é do seu interesse gastar mais que aquilo que gastam naquilo que não os irá beneficiar directamente em nada.
4) De lembrar que o trio de arbitragem no basket mantêm-se, que a estrutura de poder em court não sofreu qualquer alteração com a introdução acima discutida, o que só pode recolher apoio por parte de quem apita. A fazer esta introdução com a adicional mudança de hierarquia, então vamos estar a criar anti-corpos com os árbitros também. O que torna um processo de adaptação que vai ser feio e moroso ainda pior.
Minha nossa, que testamento. Vou parar por aqui, embora ainda tivesse alguns pontos a discutir das sugestões do Sá (hierarquia e número de árbitros; tempo morto; usagem de sensores nas linhas), porque se torna pouco productivo (digo eu) tentar atingir tantos pontos de uma só vez. Não concordo com tudo o que apresenta mas agradeço ao Sá o esforço nesta apresentação e faço votos que seja tema recorrente. Se nós adeptos não continuarmos a bater nesta tecla, ninguém vai levantar o cú da cadeira pra fazer aquilo que é preciso.
4 Setembro, 2015 at 21:40
Deixo duas perguntas. Um sensor de pressão na bola e um aparelho de GPS (ou semelhante) introduzido em qualquer peça do vestuário dos jogadores não torna os fiscais de linha obsoletos em termos de fora de jogo? Mesmo que o GPS não tenha precisão ao ponto de demonstrar qualquer outra coisa que não o centro do corpo do jogador, isso não é aceitáel tendo em conta que em caso de dúvida se beneficia o atacante?
4 Setembro, 2015 at 22:17
Sá, antes de mais, parabéns pelo trabalho.
São mais as coisas com as quais não concordo do que as que acho bem implementar.
Por isso, vou dizer o que eu fazia.
Normalmente, por jogo, não são mais de 3 ou 4 os lances de clara contestação.
Assim sendo, vejo a coisa como algo entre o ténis e a NBA.
Tudo se passa normalmente e seriam dadas a cada uma das equipas duas possibilidades de contestação (no caso de lhes ser dada razão, acontecia como no ténis, onde se mantém o poder de contestar).
Claro que seriam obrigatórias duas câmaras, uma em cada linha de fundo.
Claro que se levanta uma questão: todos os jogos teriam de ser analisados nas mesmas condiçoes.
Não sei quantas câmaras seriam necessárias em cada jogo nem quantas são usadas agora mas acho que deveria ser definido um mínimo de câmaras necessário para auxiliar a arbitragem, sobretudo nas zonas de decisão.
8 câmaras parece-me razoável embora não saiba se exequível. A verdade é que quase todos os jogos 1a Liga são actualmente televisionados, pelo que a medida não me parece impossivel de implementar.
Concordo com a tua ideia de haver um maior controlo do tempo de jogo e acho que basta que o 4o árbitro se encarregue disso.
Nota: perdoem-me possíveis erros mas escrever no telemóvel é um pesadelo e estou com o PC avariado
4 Setembro, 2015 at 22:29
Junto com as novas tecnologias as velhas tecnologias e deviam também ser postas em pratica
parece que no Brasil já começaram a ser usadas.
Querem passar para as novas tecnologias mas não sabem (ou querem) usar as antigas tecnologias.
http://espn.uol.com.br/noticia/540610_apos-erros-cbf-afasta-so-bandeirinhas-das-proximas-rodadas-do-brasileiro
4 Setembro, 2015 at 22:30
***…velhas tecnologias é que deviam também…
5 Setembro, 2015 at 0:02
Para mim a funcionalidade do video-árbitro seria como no rugby. Decisão final do chefe máximo, aquele que está a ver o jogo num camarote em frente a uma televisão em contacto permanente com os árbitros: 4, como atualmente se utiliza.
Só aos capitães das equipas e árbitros poderá ser permitido o pedido de análise de um lance através do video-árbitro, sendo que só se poderá pedir 2 vezes por jogo por cada equipa, sendo que, se não for dada razão à equipa que pediu o auxílio da tecnologia, perderá a hipótese de recorrer ao vídeo de um futuro lance duvidoso.
O video-árbitro deverá intervir sempre que veja uma agressão ou um golo em fora de jogo ou com os braços ou um penálti. Como por exemplo a mão do jogador do CSKA no lance cá ou o braço no lance lá.
PS. O eagle eye, a tecnologia de golo, custa 200.000 euros por estádio, valor gasto na premier league, insuportável em Portugal, mas que, à semelhança do video-árbitro, poderia ser aplicado nos jogos das seleções: (qualificações) euro, (qualificações) mundial e taça das confederações, nos jogos da liga dos campeões, liga europa, supertaça europeia, no campeonato do mundo de clubes, nas principais ligas mundiais, com Inglaterra à cabeça, e nos jogos que tivessem grande acompanhamento televisivo, por exemplo um clássico ou um dérbi em Portugal.
Sempre que houvesse uma substituição o árbitro parava o cronómetro, o que permitiria aumentar em +/- 3 minutos o tempo útil de jogo. Mesmo o relógio estando parado e alguém que seja substituído demore na alteração, com o objetivo de cortar a galvanização atacante do adversário, o árbitro poderá admoestar o jogador com amarelo. Mais, sempre que as equipas médicas entrem em campo o relógio deverá parar e só deverá ser retomado quando o/os jogador/es que foi/foram assistido/s saírem das 4 linhas com a equipa médica é que o jogo poderá ser retomado. No rugby o jogo segue sempre que um jogador receber assistência médica, mas no futebol parece-me difícil que isto possa ser aplicado, pois o jogo joga-se em campo todo e não só para trás da linha da bola. Com esta ideia aumentava-se em mais 2-5 minutos o tempo de jogo e o tempo de compensação ficava a dever-se ao tempo perdido a marcar cantos, faltas, lançamentos e pontapés de baliza, no fundo ao habitual anti-jogo.
Estas são as minhas ideias. No final poderia haver uma compilação e entregar ao Sporting, por exemplo.
5 Setembro, 2015 at 6:57
Muito bem Pavel, excelente contributo. Realmente temos que fazer uma apanhado destas ideias e entregar ao Sporting e talvez nao so ao Sporting mas tambem a outras entidades como uma proposta que tb podemos partilhar. No entanto este post acho que ja perdeu algum fulgor, aparece um novo post e o que fica atras fica para tras. So não concordo com o ” se não for dada razão à equipa que pediu o auxílio da tecnologia, perderá a hipótese de recorrer ao vídeo de um futuro lance duvidoso” acho que deveria ter direito sempre a dois lances. Acho que tambem o video-arbitro poderia indicar ao arbitro campo qual o jogador que apresenta um excesso numero de faltas, nao sei se sera necessario a introduçao de um cartao amarelo. Hoje falou-se do cartao verde em italia , nao para punir mas para promover, realmente excelente idea, nao temos que ver apenas o futebol como somente um jogo de punição.
5 Setembro, 2015 at 6:59
onde disse ” cartão amarelo” queria dizer outro cartão
5 Setembro, 2015 at 7:49
Olá a todos, joguei futsal durante muito tempo, e acho incompreensível que este desporto regulado pela fifa tenha tantas regras contra o anti-jogo e o futebol nenhuma. Desde logo a contagem de tempo ao cronómetro que poderia ser aplicada no futebol com 30 mins para cada parte, pois hoje em dia quase nenhum jogo tem este tempo útil jogado. Pelo número de faltas permitido antes de se assinalar um livre sem barreira, pelo tempo disponível para se marcar uma falta ou lançamento, pelo número de árbitros em campo com poder de decisão, pelo facto do jogo não parar para se fazer uma substituição. Hoje em dia tudo serve para fazer anti-jogo e tirar espectacularidade ao futebol! Quanto ao videoárbitro discordo de algumas questões levantadas, mas a análise de lances de golo, teria sempre de ser efetuada e o pedido de 2 ou 3 decisões por equipa a exemplo do ténis, parecem-me medidas simples e facilmente implementáveis.