O presidente do Sporting e da SAD quando ouve uma acusação contra-ataca de imediato. O Benfica diz que as acusações do dirigente leonino estão a denegrir a imagem do clube em Portugal e no estrangeiro. O líder dos “leões” contrapõe e revela que irá promover uma reunião com os seus advogados para ver quem está a denegrir a imagem de quem. Sobre o estado atual do futebol português compara-o à Baixa de Lisboa e refere que está assente em alicerces bacocos.

Bruno de Carvalho rejeita ter o Benfica como exclusivo dos seus ataques e refere com frontalidade: “No dia em que souber que o FC Porto dá vouchers e 1120 jantares vai estar sob a minha mira”. A recente vitória do Sporting sobre o Benfica, no Estádio da Luz por 3-0, também entra na conversa com o jornalista Alexandre Afonso e a propósito explica porque o triunfo não é sinónimo de euforia: “As grandes equipas só ficam eufóricas quando vencem títulos. Ganhamos um jogo que nos deu três pontos. Não deu nenhum gozo especial, apenas o de termos ganho a um rival direto”. E quanto ao apoio dos adeptos do Benfica à sua equipa diz que não ouviu. Em 91 minutos apenas gritos de incentivo ao Sporting.

E Jorge Jesus onde entra neste início de época positivo? A resposta surge desta forma: “Se eu quero ser campeão, ele também quer; se eu sou exigente ele também é; se exijo profissionalismo, ele também. Em termos de consolidação do projeto do clube precisamos do título de campeão para unir todas as vertentes do mesmo. Neste âmbito a contratação de Jorge Jesus foi das melhores decisões já tomadas”.

Bruno de Carvalho no “pacote” de ataques englobou ainda a Doyen e começou por dizer que tem a certeza que depois da entrevista sairá um comunicado do téncico da empresa sobre o que iria dizer e disse o seguinte: “O Sporting também gastou dinheiro com o Rojo na compra, também fez pagamentos ao Fundo e de salários. O Sporting numa venda de 20 milhões perdia dinheiro, quase quatro milhões. Se isto é um parceiro financeiro eu gostava de saber o que é um assaltante”. Não esqueceu os comentadores televisivos que disse são fabricados pelas televisões e, sempre irónico e corrosivo, confessou que também sabe dar opinião sobre os mosquitos na Malásia.

Podem ouvir a entrevista clicando aqui.