«Foi o próprio Benfica que fez chegar esta informação ao processo, pendente no Ministério Público de Sintra, apesar de ter reagido à notícia da detenção de José Carriço, avançada em primeira mão pelo JN, com mensagens ambíguas onde se aludia, repetidamente, a um “ex-funcionário” do clube.»

Entretanto, e para quem não está recordado, junte-se a esta saga colombiana esta outra notícia de há 15 dias:

«Em maio de 2014, Luís Filipe Vieira mostrou-se interessado em fazer negócios na área da construção juntamente com o Grupo Lena, cujo administrador era Carlos Santos Silva, amigo de infância de José Sócrates e também ele arguido no processo judicial que resulta da Operação Marquês.  A notícia é avançada este sábado pelo jornal i, que revela pormenores do negócio que acabou por não se concretizar.
Interessado em investir na construção, o presidente do Sport Lisboa e Benfica pretendia criar um projeto com o objetivo de construir 200 mil casas na América do Sul e em África. Quem intermediou a ligação entre Vieira e Santos Silva foi Rui Pedro Soares, presidente do Belenenses. Ao que o jornal i apurou, o encontro entre os três portugueses e um representante colombiano ficou agendado para o dia 21 de maio no gabinete de Luís Filipe Vieira no Estádio da Luz, depois de uma primeira reunião, dois dias antes, ter sido adiada por incompatibilidades de agenda.
Rui Pedro Soares e Pedro Santos Silva deveriam encontrar-se no parque de estacionamento do estádio para definirem a proposta que seria então discutida com o responsável máximo do Benfica. Mas Vieira ficou doente e não houve reunião. Por ser já uma fase em que o campeonato nacional de futebol estava na sua reta final, Rui Pedro Soares estava com a agenda muito preenchida com a venda e compra de jogadores. O assunto acabou por ‘morrer’ e o negócio acabou por não se concretizar.»