Bruno De Carvalho, le président du Sporting Portugal, est en guerre contre les fonds d’investissement, dont Doyen Sports, qu’il accuse de rendre dépendant financièrement. C’est le transfert de Marcos Rojo à Manchester United, durant l’été 2014, qui a fait basculer Bruno De Carvalho (43 ans), dans le rôle du chevalier blanc, parti sabre au clair combattre les fonds d’investissement, et notamment Doyen Sports. Le Sporting Portugal a encaissé les 20 M€ versés par…

(in Record) Bruno de Carvalho reafirma, esta quinta-feira, os fundamentos que o levam a travar a luta contra os fundos de investimento em entrevista ao jornal francês “L’Équipe” que publica um trabalho sobre a Doyen. “É um pouco como se vendessem droga, esperam que os seus clientes queiram mais, sempre mais”, resume o presidente do Sporting. “Não sei se podemos falar de uma guerra. Diria que somos fundamentalmente contra a entrada no futebol, em grande escala, de dinheiro cuja proveniência se desconhece”, explica Bruno de Carvalho ao ser questionado sobre o diferendo em particular com a Doyen. O líder leonino lembra que com este tipo de negócios se entra “num ciclo vicioso: mais dívidas, mais recurso aos fundos, logo mais dívidas”. Bruno de Carvalho acrescenta que a “Doyen nunca poderá ser um verdadeiro parceiro” e manifesta-se convicto que o Sporting “tem 100 por cento  de razão” mas “não faz prognósticos” sobre a decisão do TAS. “Já vi inocentes na prisão e malfeitores em liberdade”, sustenta.

(in O Jogo) “Os fundos querem criar dependência. Um pouco como se vendessem droga, que os clientes precisem de mais, cada vez mais. Entra-se num ciclo vicioso: mais dívidas, mais recurso aos fundos, por isso mais dívidas”, disse Bruno de Carvalho na entrevista ao jornal desportivo francês L’Équipe, que esta quinta-feira publica uma reportagem sobre os fundos no futebol, com destaque para a Doyen. Aliás, na fotografia principal aparece o português Nélio Lucas, referido como patrão da Doyen. Apresentado como o “cavaleiro” que enfrenta a batalha contra os fundos de investimento no futebol, o presidente do Sporting recusa a ideia de que está numa guerra. “Somos contra a entrada de dinheiro no futebol, em grande escala, de origem desconhecida, de negócios desequilibrados. Se repararmos bem, os fundos ganham sempre, transfiram bons ou maus jogadores”, afirmou ao jornalista Régis Dupont. Bruno de Carvalho é ainda claro sobre o que pretende ver esclarecido nesta questão. “1º Avaliar as experiências em curso para evitar que o futebol entre neste mundo sem medir as consequências. 2º Saber que são os parceiros destes fundos, de onde vem o dinheiro. 3º Que os fundos não possam, de uma maneira ou outra, imiscuir-se na gestão dos clubes”.

(in MaisFutebol) O «L’Equipe» publica, nesta quinta-feira, um trabalho que lança uma questão logo no título: «Devemos ter medo da Doyen?». A análise à influência do fundo de investimento contempla uma entrevista ao presidente do Sporting, a propósito do diferendo que está no Tribunal Arbitral de Desporto, relativo a Marcos Rojo. «Não sei se podemos falar em guerra. Somos contra a entrada, em grande escala, de dinheiro de proveniência desconhecida para negócios desequilibrados. Se virem bem os fundos ganham sempre dinheiro, sejam bons ou maus os jogadores», diz Bruno de Carvalho.
O líder leonino defende a necessidade de saber quem está por detrás dos fundos, assim como a origem do dinheiro, para além da importância de averiguar a influência dos mesmos na gestão dos clubes. «Os fundos querem criar uma dependência. Um pouco como se estivessem a vender droga. Esperam que os clientes queiram mais, sempre mais…Entras num ciclo vicioso: mais dívidas, mais recurso aos fundos, mais dívidas…», acusa.  «É como alguém oferecer dinheiro, mulheres e tudo o mais….quem garante que depois não acabam a oferecer droga? Eles têm humor, sem dúvida, mas não me fazem rir. Mas as pessoas têm direito a acreditar no Pai Natal», acrescenta.
Bruno de Carvalho defende que «há bons e maus fundos», mas compara o panorama atual à «América dos Westerns, da corrida ao ouro». «Se gastamos três milhoes com um jogador podemos acabar por gerar uma dívida de 15 milhões», refere o dirigente, que fala em taxas de 10 a 12 por cento, que podem chegar aos 30 a 50 por cento. O presidente do Sporting considera que os fundos «aspiram o dinheiro do futebol e reduzem a capacidade financeira dos clubes». «Querem fazer dinheiro sem correr o mínimo risco. Um verdadeiro parceiro partilha os riscos», defende, considerando então que a Doyen «nunca será um verdadeiro parceiro». «Para tal precisaria de mudar os dirigentes ou a origem do dinheiro», complementa. A fechar, Bruno de Carvalho diz acredita que o Sporting tem «100 por cento de razão» no «caso Rojo», mas não faz prognósticos: «Já vi muitos inocentes na prisão e criminosos na rua.»