Nunca é fácil escrever uma crónica a seguir a uma derrota, pior quando se trata de uma derrota como a de ontem à noite, capaz de atingir-nos como uma paulada na nuca. É daquelas derrotas cujas marcas não saberemos quais são, mas que nos dão vários nós nos pensamentos e nos enchem de dúvidas.
Cheios de dúvidas parecem ter entrado os jogadores do Sporting. Depois de provarem, por três vezes, o quão superiores são ao seu adversário de ontem, os Leões pareceram acusar o peso do jogo e não foram capazes de catapultar a fantástica recepção que tiveram para dentro de campo. A bola parecia queimar, os passes saiam errados, as entradas fora de tempo. O benfica não fazia melhor e o resultado era um futebol aos repelões não espantando, por isso, que o golo surgisse de ressaltos e escorregadelas que deixaram Mitroglou isolado em frente a Patrício. Um pouco à imagem do que sucedera no jogo para a Taça de Portugal, os encarnados colocavam-se em vantagem e tinham margem para explorar a sua principal estratégia: bolas longas para o avançado, com a este a segurar o esférico para a subida dos médios que raramente acontecia, pois tanto Sanches como Samaris estavam preocupados em não perder posição em frente à defesa (Jonas estava entretido em atirar-se para o chão desde o primeiro minutos).
O Sporting demorou a reagir. Dominava, tinha bola, mas os movimentos de Slimani eram inconsequentes sem que os restantes homens (Ruiz, João Mário, Bruno César) o acompanhassem e aproveitassem o espaço que o argelino tentava criar arrastando os centrais. Nos entretantos, Adrien prega uma colherada em Eliseu e é claramente impedido de dar continuidade à jogada. Penalti sem margem para dúvidas, mas isso é coisa que continua a não acontecer quando tem lugar na área benfiquista. E foi à entrada dessa área, faltavam cinco ou sei minutos para o intervalo, que Jefferson sacou uma bomba que encontrou a barra da baliza adversária. E no que restou dessa primeira parte o Sporting pegou definitivamente no jogo, dando o mote para o segundo tempo.
É verdade que o primeiro remate dos segundos 45 minutos pertenceria a Renato Sanches, o jogador mais faltoso e mais protegido em campo, mas esse seria o único momento em que o benfica tentaria espreguiçar-se. As duas linhas de quatro homens fechavam-se cada vez mais lá atrás e estava dado o mote para mais uma daquelas partidas em que o Sporting tenta destravar autocarros. João Pereira ganhava a linha e cruzava para uma queda de Bruno César (não me parece penalti), depois voltaria a cruzar para Ruiz ter o primeiro grande falhanço da noite e para a recarga de Slimani encontrar as pernas de um defesa e ir para fora. Também da direita surgiria um balão para a área, no seguimento do qual Slimani seria agarrado pelo pescoço sem que o respectivo penalti fosse marcado.
Depois, o momento que deixou a nação leonina de mãos na cabeça: João Mário lança Slimani, o argelino ganha a linha e cruza para Ruiz encostar, mas o camisola 20, a um metro da baliza e sem guarda-redes, atira por cima. A história de Guimarães (e de outros jogos) repetia-se, com golos feitos a serem desperdiçados e, assim, é muito complicado. Mais complicado ficaria, ainda, quando Jorge Jesus resolve fazer duas substituições de uma assentada e quebra, definitivamente, a dinâmica da equipa (a própria entrada de Teo acabou por revelar-se pouco eficaz, com o colombiano a perder-se em toques de calcanhar que esgotam a paciência. Já agora, Adrien saiu por se ter ressentido da lesão?). Ruiz tentaria um chapéu, João Mário tentaria uma bomba de fora da área, Renato Sanches tentaria partir da perna a Bryan Ruiz e veria um amarelo em vez de um vermelho. O jogo acabaria aí, pois os restantes sete ou oito minutos foram queimados em simulações de lesões e retardares de reposições.
Na ressaca, por mais que olhemos para o jogo como uma derrota injusta da única equipa que pareceu querer ganhá-lo, o que fica é a perda da liderança e um desafio extra à nossa equipa e aos nossos adeptos. Os fantasmas estão todos a bailar, a descrença é o caminho mais fácil, a semana que se segue será muito difícil. O truque para enfrentar tudo isto é ainda mais retorcido: dizermos a nós mesmos «aguenta, Leão»!
6 Março, 2016 at 23:16
Amigos tasqueiros.
Depois de um domingo fdp, em que a tristeza doeu e muito, a derrota do Porto e esta crónica que recebi agora de um bom amigo e grande Sportinguista, de Viana do Castelo, amenizou um pouco a neura….
Fui ao gourmet e tramei-me!
Por Francisco Gouveia
“Sou um tipo moderno. E chique. Muito chique. Por isso não podia deixar de entrar num restaurante gourmet da moda. Vesti um Armani que comprei num saldo dos chineses, calcei umas sapatilhas com uma virgula estampada que regateei ao ciganito da feira e esvaziei, pelo pescoço abaixo, meio frasco de Chanel dos marroquinos.
E foi assim, cheio de cagança, como mandam as regras do pelintra luso, que fui jantar ao tal restaurante, gerido por um “chef” reputado com categoria internacional e olímpica.
Tramei-me! Antes tivesse ido ao tasco da esquina aviar uma bifana! Confesso que já levei muita tanga, mas como esta, nunca! Passei fome, fui gozado e fui roubado!
Sempre achei que cozinhar era um acto de descontracção, de partilha, de alegria, de afecto. E eu devia desconfiar, porque aqueles concursos gastronómicos das TVs transformaram uma actividade social sadia, numa agressão stressante, provocadora de lágrimas e depressões. Já para não falar das parvoíces dos mestres cozinheiros da moda, cujos pratos estapafúrdios e minimalistas se apelidam agora de “criatividade culinária”.
Colocaram-me um prato à frente que foi mais difícil de decifrar que as palavras cruzadas do JN ao domingo. Um prato que exibia 5 cm2 de um pobre robalo que pereceu inutilmente só para lhe extraírem um pedacito do cachaço, meia batata engalanada com um pé de salsa, e 2 ervilhas a nadarem numa colher de chá de um azeitado molho de escabeche, bem disfarçado com um nome afrancesado que nem vem nos dicionários. Para remate, três riscos de uma substância pastosa, estilo Miró, para preencher os restantes 90% do prato vazio.
E o bruto do português, habituado à sua travessa de cozido e ao panelão de feijoada, olha para aquilo com uma cara de parvo capaz de partir todos os espelhos lá de casa.
Esboça-se um sorriso amarelo, engole-se em seco, diz-se que está tudo óptimo ao empregado de mesa que mais parece uma melga à nossa volta, e enfiam-se dois Xanaxs quando nos metem a conta à frente. E, a muito custo, cala-se o berro de duas peixeiradas à nortenha que nos vai na alma.
Nunca mais lá volto. E sabem que mais?
Porque se quero comer aperitivos, como bolinhos de bacalhau e tremoços, que são muito mais saudáveis e baratos.
Porque para ver pintura abstracta, vou a uma exposição.
Porque detesto jantar uma comida onde toda a gente meteu as mãos.
Porque para ser roubado bastava ir à Autoridade Tributária, vulgo Finanças.
E, acima de tudo, porque desconfio de um cozinheiro que vive e trabalha com a ambição obsessiva de ser medalhado por uma companhia de pneus.”
Um sono melhor do que o de ontem, SL
8 Março, 2016 at 14:41
Desculpem, “amenizaram” e não “amenizou”.
SL
6 Março, 2016 at 23:17
Tal como previ, o doyen foi encavado à grande pelo sP cueca – o que significa que os chorões do “acabaremos no 3º lugar” que por aqui andam já podem meter a viola no saco. E quanto àqueles que acham que os traficantes já são campeões, seria bom que pensassem melhor no assunto: entre Vila do Conde e sP3P (além de Boavista e vitós facadas) em casa, logo veremos o que farão os vouchers nesses jogos entremeados com LC e lucília. Dois conceitos operativos para todos: lembrem-se do resultado em casa contra os porcos no ano do fim do jejum e da gloriosa época de 2013…
Nós (plural majestático pois sou adepto dos Reis da Selva) acreditamos. E vocês?
Vemo-nos na Amoreira. SL
6 Março, 2016 at 23:33
Ainda há mais gente que vai meter a viola no saco, e eu vou estar deste lado pronto a mandá-los novamente para o caralho.
FORÇA SPORTING
6 Março, 2016 at 23:18
O trolha dizia aqui há uns meses que para ser campeão era preciso ter dois avançados que marcassem 15/ 20 golos cada um . Nós só temos um e tem 18. Os lampiões tem 2 com 26 e 18 golos cada. Isto ajuda a explicar muita coisa. Em jogos como contra o rio ave, Boavista, união , Guimarães ou o de ontem faz muita diferença. Mas isto não isenta de culpas JJ. O benfica marca mas o meio campo e a defesa tem que fará o seu trabalho. E rui vitória com pouco nesses dois sectores está a fazer muito. Senão não havia oportunidades para Jonas e mitro. E sofriam golos em barda. O que esperava de JJ e que jogadores como o william, o jefferson, o teo , o próprio João Mário crescessem e fossem melhores que o ano passado. No caso do teo, que fizesse o que não fez na sua primeira passagem na Europa. Os únicos que vi crescer foram Adrien e slimani. E pouco para o que lhe pagamos. Estamos em risco de não ganhar o campeonato mais fácil dos últimos anos , face ao fraco plantel do benfas e a desorganização do Porto. Jesus tem tudo o que Marco silva e leo jardim não tiveram. Lembram de de uma dupla de centrais constituída por sarr e Maurício? Jesus tem opções para as laterais centro da defesa, meio campo e demos lhe um titular da selecção da Colômbia. Ainda tem um barcos. Não consegue fazer destes goleadores ? A culpa é dele ou dos jogadores ? O que esperar do nosso clube até final do campeonato ? O que jogou contra o união, biavusta, tondela, rio ave ou académica ou o que jogou contra o Porto , setubal, nacional , paços ?? Pois ninguém sabe. É por ninguém saber é que a descrença no campeonato começa a ganhar peso. Porque ao inves de melhorarmos como Jesus dizia há uns meses, quem melhorou foram os lampiões e nós fomos nós afundando. Ganhar ao Estoril sem margem para dúvidas revela se crucial para a nossa confiança.
6 Março, 2016 at 23:41
Agora falaste bem.
Existiram algumas situações complicados na gestão desportiva deste plantel que acabaram por apanhar um pouco a direcção técnica e da estrutura de assalto.
A esta altura da época, Teófilo Gutiérrez deveria ser jogador para ter no mínimo 15 golos marcados no campeonato, fazendo com Slimani uma dupla explosiva que desbloquearia a maioria dos jogos.
Outra situação e que de facto abanou a estrutura ofensiva da equipa foi a traição de Carrillo e o consequente afastamento. Como se previa, e já com os apontamentos que tinha registado na pré-época e jogos iniciais, esta seria a época de afirmação do peruano, que muito provavelmente terminaria o ano desportivo com mais de 20 assistências e com perto de 10 golos marcados.
Nestes dois jogadores estamos a falar em 25 golos marcados e talvez entre 20 e 25 assistências para golo (já no ano passado Carrillo fez 17 assistências para golo).
Existe também a situação do Montero que poderia marcar mais, mas era tremendamente ineficaz e muitas das vezes acusado de ter falta de garra na frente de ataque.
Estas são três situações que ajudam a decifrar um pouco a falta de poder de fogo na frente de ataque.
Gelson, Matheus, etc são miúdos de futuro, mas para o banco, pois o Sporting não consegue ser campeão a jogar com jogadores de primeira época. A experiência dá títulos.
6 Março, 2016 at 23:41
Grande frustração . Dois jogos em que contabilizei 10 oportunidades e não marcamos um só golo. Uma ineficácia incrívelmente baixa. Tem sido uma constante do nosso jogo e os adversários,pequenos e grandes, já se aperceberam disso. Colocam o autocarro e assistem olimpicamente aos tiros de pólvora seca. Foi o que fez o Carnide já o esperava. RV leu bem a nossa debilidade e apostou na eficácia deles. Surgiu-lhe, caida do céu, a oportunidade e pronto está feito. A frustração é ainda maior depois de conhecido o resultado do Porto. Como tudo podia ser diferente! Mas pronto há 9 jogos e tudo temos que fazer para que a sorte mude. Eu, treinador de bancada, arriscava a dupla Slimani – Barcos porque já não há margem para mais erros. Slimani está em decréscimo de forma afectado pelo processo disciplinar. Barcos pode ajudar uma vez que é um goleador de méritos reconhecidos. Sem uma alteração que troque as voltas aos adversários e consiga ultrapassar os autocarros não vamos lá. Espero que JJ tenha a coragem necessária.
7 Março, 2016 at 0:01
dupla slimani barcos para aumentar a estatistica do cruzamento? isso é facilitar a vida aos adversários.
O que se deve aprender este ano é a inaptidão de JJ saber quem são os melhores jogadores para o seu modelo de jogo, priveligia um futebol apoiado devido à disposição da equipa sem bola mas depois prefere monstro fisicos (não confundir com o tamanho) a gajos que saibam jogar futebol. Segundo sei ele n queria o Jonas.
Gelson em vez de Matheus…
Teo em vez de Montero…
Schelloto em vez de Esgaio…
Se não lhe dermos hipotese de ter este tipo de jogadores ele não os pode utilizar.
Gostava de saber quem é que teve a rica ideia de indicar um gajo como o schelloto.
Não deixa de ser por isto, dos melhores treinadores do mundo. Mas o homem cozinha bem com ovos quase podres.
Gostava tb de saber se o Sporting tem alguem a full-time na área do Scouting?! Porque é que se paga pouco a tantos em vez de um bom ordenado a poucos…
6 Março, 2016 at 23:53
Um dos mitos que a lampionagem sempre nos impigiu é que o nosso campeonato e ganhar ao Benfica e por isso e que não ganhamos títulos…pois bem…aqui vão os números em Alvalade desde 81/82 ou seja nos últimos 35 anos!:
Resultados Positivos: 13 Vitorias ou seja 37% vitorias!
Resultados Negativos: 14 Derrotas e 8 empates
Fica então a pergunta…porque raio se sentem tão á vontade no(s) nosso(s) Estádio(s)?
2015/16 0-1
2014/15 1-1
2013/14 1-1
2012/13 1-3
2011/12 1-0
2010/11 0-2
2009/10 0-0
2008/09 3-2
2007/08 1-1
2006/07 0-2
2005/06 2-1
2004/05 2-1
2003/04 0-1
2002/03 0-2
2001/02 1-1
2000/01 3-0
1999/00 0-1
1998/99 1-2
1997/98 1-4
1996/97 1-0
1995/96 2-0
1994/95 1-0
1993/94 3-6
1992/93 2-0
1991/92 0-0
1990/91 0-2
1989/90 0-1
1988/89 0-2
1987/88 1-1
1986/87 7-1
1985/86 0-0
1984/85 1-0
1983/84 0-1
1982/83 1-0
1981/82 3-1
6 Março, 2016 at 23:59
Alvalade em vez de ser uma Fortaleza Leonina tem registos de campo neutro!
Os jogadores e treinadores tem passado e os registos mantém-se mediocres….assim sendo…o q se tem mantido?
7 Março, 2016 at 0:23
Eu tenho uma teoria amigo Frost. Que vale o que vale, obviamente. Temos registos de campo neutro em alvalade porque…alvalade, antigo e novo são campos neutros! Aquela enorme e maldita distância das bancadas ao relvado neutraliza toda a efervescência que o publico se esforça por projetar no campo. Os visitantes e os árbitros sentem-se no paraíso. Escutam um ruido difuso vindo das bancadas longinquas mas nem sequer conseguem perceber um insulto em condiçoes, mesmo que se esforcem. Antigamente era a pista, agora o fosso, são autenticas redomas, distâncias de segurança para os nossos adversários jogarem tranquilos e os Cosmes da vida não vacilarem na hora de nos enfiar o braço no cú.
Soluçoes para isto? Mandar aquela coisa a que chamamos Alvalade XXI abaixo e construir um estâdio decente. Mais pequeno, sem fossa. Ou então tapar o fosso e construir umas fileiras de cadeiras até ao relvado. É a unica forma de tranformar o nosso estâdio no vulcão que pretendemos.
7 Março, 2016 at 0:29
Vai desembocar no mesmo que eu acho…o Benfica não se sente intimidado em Alvalade!!!
Historicamente, mija-se muito mais em ir as Antas do que vir cá!
Essa é uma realidade que temos de olhar de frente e perceber!
E concordo claramente contigo e com Pinto da Costa, que a primeira coisa que fez foi acabar com a pista de atletismo nas Antas e cercar o relvado!
7 Março, 2016 at 9:25
“o Benfica não se sente intimidado em Alvalade!!!
Historicamente, mija-se muito mais em ir as Antas do que vir cá!”
Há anos que digo isso, e precisamente o Sporting ir para o “derby” podendo perder aí liderança era o pior que nos podia acontecer, porque a confiança estaria toda do lado deles. Só não via isso quem estava iludido.
Sendo o nosso público das centrais mais calmo do que o dos nossos rivais, com o fosso não temos o mesmo factor casa que os outros. E nos jogos com os pequenos, em que naturalmente o público se manifesta menos, pior.
7 Março, 2016 at 9:27
Idealmente, a solução seria um estádio novo, mas isso de momento é apenas um sonho. Concordo que o fosso tem de ser tapado. Aquilo é uma vergonha que está ali.
7 Março, 2016 at 11:35
http://www.forumscp.com/FPL/Fosso.pdf
O ideal seria baixar o relvado e estender as bancadas até ao mesmo, aumentando também a capacidade do estádio.
Quanto ao relvado, estamos no Séc. XXI e não há tecnologias que solucionem a qualidade do mesmo? Não percebo nada disso e não sei se é possível, mas, se o problema é a entrada de luz, porque não mudar também algo na cobertura do estádio?
7 Março, 2016 at 9:38
“o q se tem mantido?”
Eles tiveram quase sempre melhores equipas nesse período, mas mesmo nos períodos em que nós estivemos por cima, muitas vezes deixámo-nos levar pela bazófia e fomos surpreendidos, porque com a ânsia de festejar, esquecemo-nos de jogar para ganhar o jogo. Daí ter nascido o mito de que muitas vezes quem está pior ganha o jogo, mas isso aplica-se mais a eles, não ao Sporting. Só me lembro de o Sporting lhes ganhar quando estava pior na classificação por duas vezes, em 1985 quando vencemos 2-1 na Luz e em 1987 com os 7-1 em Alvalade.
É preciso mais confiança, mais qualidade, mais profissionalismo, e menos ansiedade. Ver o jogo pelo jogo e não por ser o Carnide.
7 Março, 2016 at 1:03
Frost: sem exagerar, um bom terço desses resultados X2 são obra do duo Roubo & Colo, que são os únicos responsáveis por isso não ter expressão igual no pardieiro dos traficantes (não há melhor exemplo disso que o de ontem com as claríssimas agressões do álcoolatra cabo-verdiano ao Adrien e do fdp do gueto ao Ruiz, ou do jogo dos merdas no ano passado, que empataram para além da hora com o fdp uruguaio a meter mão E a fazer falta; agora compara o que é que nos aconteceu na lixeira nas últimas duas vezes que lá jogámos para a taça em 06 e em 14). Não há dúvida que essa é a maior falha do Jesus até agora: a LC e a TP foram-nos roubadas mas, mais do que a eliminação da LE, perder um derby em casa era a última coisa que eu esperava que ele deixasse acontecer – principalmente por essa estatística ser assim em grande parte devido a ele próprio…
No caso dele, isso deveria valer, pelo menos, uma renovação com cláusula para nosso benefício, pelo gesto simbólico de admissão desse Falhanço; no caso do estádio, há que fechar o fosso como fizeram em Amesterdão…
7 Março, 2016 at 0:24
Não vão ler isto em mais lado algum, mas Lopetegui foi despedido com uma derrota no campeonato e outra na taça da liga, para além de mais duas na Champions. Depois do espanhol temos mais duas derrotas para Rui barros, uma na taça da liga e outra no campeonato, e cinco!!!! com Peseiro, a dividir por taça da liga (1), liga europa (2) e campeonato. A estrutura desabou e ninguém informou.
Ps. Agora o camarote é tratado como “o outro lado da tasca”, está bem está.
7 Março, 2016 at 0:27
Boa noite leoas e leões
Tenho vindo aqui durante o dia ler os comentários e só agora, que de certa forma já equilibrei o meu estado anímico, venho comentar.
Costumo deixar o carro no parque do campo grande em dias de jogo. Sábado não foi excepção. Ao caminhar para o estádio deparou-me com uma (então ainda pequena) multidão que aguardava a chegada da Nossa Equipa. Por ali fiquei curioso. Eram 18 horas. A pequena multidão foi crescendo e crescendo até ficar imensa. Que recepção teve a nossa equipa! Que amor, carinho e devoção daqueles milhares de adeptos.
Eu olhava-os e pensava: A esmagadora maioria desta gente viu o Sporting campeão duas vezes… em crianças. Alguns como eu viram 3. Do Crónico apenas restam as memórias contadas pelos nossos avós… sim porque os nossos pais já assistiram à perda de força deste nosso querido Leão.
Não vou dizer que somos os melhores adeptos, ou que somos diferentes. Não tenho um “adeptografo” que meça o amor dos sportinguistas ao seu clube. O que sei é que estaremos sempre contigo.
Eu ainda acredito.
7 Março, 2016 at 1:55
Há 9 jogos que Têm de ser ganhos. Tudo o resto é conversa fiada. Por isso, JJ, escolhe bem a composição da equipe para cada um deles. Baixa os cornos sobre o plano de jogo, não penses em mais nada. Analisa todos e cada um dos adversários como se estivesses a preparar a Final da Champions. Calma e preparação ainda mais séria que de costume. Não largues o osso que nós já o ferrámos e não vamos largar.
Estamos contigo e com a Equipe o Campeonato ainda não está ganho por ninguém e nós vamos vencê-lo.
7 Março, 2016 at 2:56
Ainda estou estupidamente fodido com isto. Mas estou in no apoio. O Sporting merece e quem lá está agora também! Muito têm feito pelo crescimento do futebol do clube.
E deixo aqui a minha fezada: daqui a duas jornadas voltamos a ser líderes do campeonato! A ver se depois disso conseguimos manter.
Spooooooooooooooooorting!
7 Março, 2016 at 4:42
Vi agora o resultado do porco. Com o Pezudo o porco vai continuar a ser encavado com regular idade.
Nao, nao me metem medo. Como escrevi atras: cheguemos em 1 ao morcao e nao e por ai que iremos perder o campeonato. Assim ganhem agora ao estoril e depois ao arouca.
7 Março, 2016 at 9:18
pergunto quanto custava o Hassan? se não era mais barato que o Teo e ainda por cima queria vir para o Sporting!
7 Março, 2016 at 10:02
O eixo Braga x Rio Ave x Benfica impediu o Hassan no Sporting.
É só mais um nome numa longa lista de jogadores contratados só para não reforçarem rivais.
7 Março, 2016 at 11:01
Estive a ler uma entrevista em http://www.iol.pt com o ex-árbitro Pedro Henriques, acerca da introdução das novas tecnologias…
Transcrevo aqui a ultima opinião do ex-árbitro…
Tinha que ser mais um erro contra o Sporting…que nos custou um campeonato…
Eu estava lá…
Na bancada poente, mesmo no enfiamento da jogada e vi…
O árbitro “também viu”…mas fez de conta…
“… Em jeito de balanço, Pedro Henriques acredita que o futebol vai ficar melhor depois deste sábado. E dá um exemplo concreto para ilustrar a sua convicção: «Quando se fala destas questões, lembro-me sempre do exemplo do João Ferreira, no Sporting-Paços decidido com o golo do Ronny, marcado com a mão. É o mais dramático que me lembro dos últimos anos, porque passado um minuto já todo o estádio sabia da irregularidade, os bancos também e a informação chegou aos jogadores. As únicas pessoas que permaneceram sem certezas foram as da equipa de arbitragem e lances desses marcam a carreira de um árbitro para sempre. Com vídeo-árbitro, continuará a haver erros, mas esses, pelo menos, serão evitados», conclui…”
Venham de lá as novas tecnologias no futebol…!!
SL
7 Março, 2016 at 18:22
Alguém disse “ignoramos o acaso, mas na vida mais 50% do que nos acontece é sorte ou falta dela”. Digo isto a propósito do jogo de Sábado. Nós não tivemos sorte, eles por outro lado tiveram toda a sorte do mundo. Não, não foi o nosso melhor jogo. Entramos mal, pouco pressionantes e eles numa combinação de sorte deles e azar nosso marcaram no primeiro e único remate do jogo. A sorte, ou melhor, a falta dela, fez também com que Ruiz não confirmasse o golo cantado que nos daria o empate. E ninguém terá duvidas que se essa bola entra a vitória seria certa. Mas não entrou. Em Guimarães o mesmo fado fez com que o jogo chegasse ao final com um zero a zero. E hoje, a poucas jornadas do fim estamos a 2 pontos da liderança. É pouco e com pouquinho de sorte vamos lá. Temos de acreditar.
7 Março, 2016 at 18:32
Problema antigo e que urge resolver:
95% das vezes é campeão o melhor ataque da liga, não há volta a dar.
Vamos provavelmente acabar com a melhor defesa, e sim, é um grande avanço mesmo!
Falta meter mais bolas lá dentro, só se consegue com upgrade no plantel ofensivo. Por mais que goste de Sli, sozinho não faz milagres.