Olá, Jorge.
acredito que aches estranho que só agora, um ano depois de teres sido apresentado como treinador do Sporting Clube de Portugal, eu esteja a dedicar-te um post. Mas olha que a explicação até é bem simples: no meu interior, não foi assim tão pacífica a tua chegada ao meu clube.
Não, a tua qualidade como treinador nunca esteve em causa e, pese todos os empurrões, cavalitas e colinhos que tiveste do outro lado da segunda circular, obviamente que existiu mérito naquilo que foste conquistando, nomeadamente nas épocas em que perdeste alguns dos melhores jogadores e soubeste fazer as adaptações que te permitiram continuar a vencer. Aquilo que mexia comigo era o teu lado Rod Stewart, mas na versão pop star arrogante e irritante, quase mesquinho na forma como utilizavas o teu discurso. Se preferires, expressões como o “limpinho, limpinho” ecoavam no meu cérebro de cada vez que percebia que estavas perto de tornar-te o novo treinador do meu clube e tinha que respirar várias vezes quando me lembrava dos diversos momentos em que te sentavas sobre uma grandeza balofa e fingias estar a olhar de cima todos os outros.
Chama-me “xoninhas”, chama-me o que quiseres, mas esse tipo de postura desagrada-me e, pelo menos no meu entender, não é condizente com o a forma de estar do meu Sporting. Que, já se dizia há muito e veio a confirmar-se, também é o teu Sporting. Vi-te, na apresentação, a inspirar e a expirar para controlares as lágrimas quando passou o filme que incluía o teu pai. E nesse momento lembrei-me do tipo que, na Reboleira, apesar de já se achar mais tanta coisa que todos os outros, despia essa pele e pagava “sumóis” laranja aos putos que viviam a alegria do Estrela da Amadora estar na primeira divisão. Nesse momento, agarrei-me à imagem do despentear de cabelos e do sorriso quando os putos, muitos deles sonhando serem jogadores da bola, bebiam o “sumo com borbulhas”. E lembrei-me de como, em conversa com amigos meus comentávamos que o pessoal gozava contigo a chamar-te Cruijff da Reboleira e não percebia porque raio é que o Felgueiras jogava em 3-4-3 e porque é que, mesmo perante o espectro da descida de divisão, nunca abdicaste deste futebol positivo.
E, assim, preparei-me para uma época onde teria que conviver com os dois “Jorges”: o que me incomodava pela presunção e pela arrogância; o que me fascinava pela quase obsessão pela capacidade de colocar as suas equipas em constante superioridade numérica na zona mais importante do campo (como já sei que estão a perguntar, a resposta é “onde está a bola”, seja para anular onde o adversário pode causar perigo, seja para golpeá-lo no lugar mais frágil).
As expectativas não saíram goradas. Esse teu estudar do que o Cruyff trouxe ao futebol valeu-nos uma época do cacete, mesmo jogando sem os extremos puros de que tanto gostamos para termos gajos capazes de, lá está, flectir para dentro e dar-nos a tal superioridade. A melhor de sempre, em termos pontuais, não coroada com a conquista do campeonato porque não soubemos contornar alguns problemas próprios (nomeadamente a ausência de uma muleta para Slimani quando o Gloria a Dios aproveitou o verão do outro lado do mar ) e porque tivemos paragens cerebrais como não dar uma porrada ao gajo do Tondela que se isolava ou falhar golos em cima da linha em Guimarães e na recepção ao lampiolhos. E, claro, porque voltámos a contar com fantásticas exibições dos moçoilos do apito que, no final do campeonato, são suficientes para valerem uma mão cheia de pontos que tornariam a história bem diferente. Por outro lado, o Jorge irritante também marcou presença várias vezes, acabando, inclusivamente, por não perceber o momento certo para terminar com os mind games (bem trabalhados no início) ou para direccionar o seu discurso para o todo e não para o ego.
A verdade é que o tempo foi passando e este texto, que te escrevo agora, ia ficando na gaveta. Não de propósito, talvez, inconscientemente, acreditando que, tal como eu me adaptava à tua presença de Leão ao peito (eu tenho uma categoria de post intitulada “Deus me livre de ter o Jesus”, portanto…), tu te adaptavas à pele de treinador do Sporting. Que te adaptavas a adeptos que, na sua maioria, odeiam bazófia. Que te adaptavas a um clube onde o “como se ganha” é mais importante do que simplesmente ganhar. Que percebias que, na sua maioria, este clube é feito de adeptos que não gostam de profissionais que colocam o “eu” à frente do “nós”. Que sentias na pele a dureza de, umas 25 vezes em cada 34 jornadas, ter que jogar contra 14. Que percebias que aqui não tens Mendices que te trazem trazem mexicanos por 22 milhões em troca de argentinos que custam 25 e que pelo meio entra um brasileiro que permite a cada um dos envolvidos arrecadar uns milhões. Que aqui não há camiões de jogadores e reforços de cada vez que queres. Que aqui tens que conviver, diariamente, com a máquina de propaganda que, ao invés de te vender como sabor de gelado para a testa, te vale ataques transversais na comunicação social.
Por tudo isto, hoje, acredito que estás bem mais identificado com o que é ser do Sporting. Porque, depois de teres estado no outro lado, naquele que faz mexer os cordelinhos nos bastidores, levaste um banho de realidade. Porque percebeste o que é ser um alvo constante de ataques, ao invés de ser transformado em Exterminador Implacável ou em Homem de Ferro em capas de jornal. E isso só pode ter sido bom. Só pode ter-te tornado, cada vez mais, um dos nossos. Só pode ter-te dado mais vontade de trabalhar com os putos, porque aqui os putos não são manéis nem precisam de nascer mais nove vezes para serem melhores do que um “ic”. Porque aqui as vitórias custam mais, mas sabem muito melhor, tal como um refrigerante original face à sua cópia manhosa de marca branca.
E é só isso que te peço: que sejas o gajo capaz de olhar para os dois percursos do seu passado recente e perceber a diferença. Que sejas o gajo que, ainda recentemente, se emocionava no lançamento do livro de alguém que ambos conhecemos. E que continues a ser o gajo louco pela criação de desequilíbrios favoráveis que tornam o nosso futebol tão entusiasmante. Porque é a este gajo que, e Maio do ano que vem, eu quero poder dar um abraço e pagar um Sumol laranja em nome dos novos velhos tempos.
29 Julho, 2016 at 8:15
Muito bom. E se o JJ fosse o responsável por.uma nova era no Sporting: OS JESUÍTAS?
29 Julho, 2016 at 11:48
Os “Meninos” de Jesus! 🙂
29 Julho, 2016 at 23:06
O novo “Venham a mim as Criancinhas”… de há 2004 anos atrás … bem pensado 🙂
29 Julho, 2016 at 8:35
É tudo isso que eu sinto em relação ao JJ! Excelente post!
29 Julho, 2016 at 8:51
Ó pá, este Cherba um dia destes há-de fazer chorar as pedras da calçada.
29 Julho, 2016 at 8:52
Epá, Grande post para começar o dia:)
29 Julho, 2016 at 9:01
aqui as vitórias custam mais…
é por isso que cada vez somos mais Sporting, mais sportinguistas, mais gente a apoiar.
O ego do JJ é o melhor que ele tem… de outro modo seria um pinho da vitória, um menos que nada, amparado por um sistema que vai dos árbitros aos jornais.
29 Julho, 2016 at 9:01
Percebo o desconforto com este aspecto da personalidade de JJ que as pessoas tem mas a mim nao me faz confusao porque:
1. muitas das vezes o discurso é para dentro e as pessoas nao percebem isso. Muitas vezes é uma questao de circunstancia.
2. é a velha questao do estilo vs substancia, de que sofrem também BdC e Ronaldo por exemplo
Nao tenho problemas nenhuns com gente que sabe que tem qualidade de nao se coíbe de o demonstrar, desde que nao seja cego sobre aquilo que precisa de melhorar.
Outra coisa: alguém é capaz de dizer algumas linhas sobre este novo director da Formacao, Luís Martins, please?
29 Julho, 2016 at 9:45
Alguém que já passou pelas nossas camadas (juvenis e júniores) é um tipo cheio de mestrados e por aí fora. Foi adjunto do Vilas Boas no Zenith. Leão.
29 Julho, 2016 at 9:59
Como é que estão a decorrer os treinos dos femininos ?
Temos material de qualidade ?
Anteontem vi um tipo por lá no ginásio a tirar-lhes as medidas.
Pareceu-me mesmo alguém que não conheço pessoalmente…
SL
29 Julho, 2016 at 10:13
Hehehehe a coisa não correu lá muito bem. Isto fica aqui entre nós, mas chegaram ao final do dia e disseram que eu estava dispensado. Desconfio que toparam o meu assédio 😀
29 Julho, 2016 at 10:38
lol
29 Julho, 2016 at 11:42
Só pode italiano…
No minimo é necessário…saber disfarçar…!!
Abr e SL
29 Julho, 2016 at 11:50
Abraço e SL Max!
29 Julho, 2016 at 11:30
Bom profissional, Sportinguista, conhecedor… Competente!
Empresariado pelo Afzal, pai de David Suhale, jogador dos “B”… Empresário (tb Sportinguista) que está a aumentar o peso no Sporting, depois de ser o braço direito de Antero Henrique…
29 Julho, 2016 at 13:27
Obrigados a todos
29 Julho, 2016 at 9:03
Exatamente o que pensei quando o JJ foi anunciado, como treinador do SCP.
E exatamente o que sinto agora que cá esta… e acho mesmo que JJ também ja percebeu a diferença entre os dois lados.
Sao muitas, grandes e facilmente identificáveis.
Agora, quero um Sumás de Ananol para mim SFF.
29 Julho, 2016 at 9:04
É mais ou menos isto, sim. Mas acrescento uns pontos digamos pessoais.
1. O Deus do Olimpo leonino me perdoe, excepto algumas irritações pontuais, há muito que acho piada ao Jorge Jesus. Dos poucos gajos que, no mundo do futebol, diz alguma coisa que vale a pena ouvir (é impressionante como a larga maioria dos técnicos e jogadores falam sem nada dizerem, é “chapa três” e “chapa cinco” e toca a andar).
2. A arrogância do Jorge Jesus fazia-nos falta como pão para a boca. Uma das razões (não a única, provavelmente não a mais importante) para não termos conquistado o ceptro de campeões em 2015/16 foi o “medo de ganhar.” Na viragem da primeira para a segunda volta os níveis de ansiedade “rebentaram a escala.” Não aguentámos a pressão de ir à frente. Foi preciso perder com o Benfica em Alvalade e, consequentemente, perder o primeiro lugar, para nos “soltarmos” de novo. A arrogência do Jorge Jesus ajudar-nos-á a superar este “complexo.” Ganhar acabará por decorrer “naturalmente” de sermos a melhor equipa, dissipando a angústia do “eterno segundo” na hora da verdade.
3. Prestes a fazer 62 anos (creio), o Jorge Jesus já não tem muitos mais anos de trabalho pela frente. Não falando outra língua além do “Português da Reboleira,” o mercado internacional não passa de uma ficção para ele. Diante disto, que ele seja suficientemente inteligente para perceber que o seu último grande projecto desportivo é devolver o Sporting à conquista de, no plural!, títulos desportivos; e que, em contrapartida, nós, clube, sócios e adeptos, sejamos suficientemente pacientes para não deitar fora o bebé com a água do banho simplesmente porque os objectivos desportivos próximos não foram alcançados. O Jorge Jesus será tanto mais o “homem certo no lugar certo” quantos mais anos ficar no Sporting.
4. Ganhando o campeonato, em Maio até volto aos meus vinte anos e vou ali à Praça da Figueira comprar pedra para fumar um charro com o Jorge Jesus. Um abraço “nas nuvens” é outra coisa.
29 Julho, 2016 at 9:42
Fez 62 anos muito recentemente.
29 Julho, 2016 at 9:44
Foda-se, grande comentário. E não é por causa da ganza.
29 Julho, 2016 at 9:46
Mas tambem…
29 Julho, 2016 at 9:49
Por acaso já tinha ouvido umas estórias 😀
29 Julho, 2016 at 20:11
Todas com um final feliz. 😉
29 Julho, 2016 at 10:55
Cuidado que na Praça da Figueira ainda fumas uma ganza mas é de caldo Knorr 🙂 mas espero que dês o abraço à mesma ao JJ…
29 Julho, 2016 at 20:10
Eh lá, isso é que não pode ser. Se formos campeões, a primeira coisa que farei é vir aqui pedir-te que me digas onde é que agora se arranja da boa. 🙂
29 Julho, 2016 at 11:45
Excelente texto do Cherba, grande comentário este! 🙂
A última frase do ponto 3 devia estar sublinhada e em bold….
29 Julho, 2016 at 12:00
Excelente complemento a um grande texto
29 Julho, 2016 at 16:02
ASSIM SIM!!!!
FODASSE…. estava a custar ver o teu Sportinguismo cá fora!!!
Venha de lá essa ganza caralho!!!
29 Julho, 2016 at 20:09
Muito bom, Gregor
29 Julho, 2016 at 9:06
Grande texto Cherba,
Será que dava para trocar o sumol por uma imperial? Ou a esta hora da manhã por um branco fresco? 😀
29 Julho, 2016 at 9:12
acham que o JJ seria capaz de escrever um livro chamado “a arte da guerra para treinadores”, cheio de banalidades?
claro que não.
29 Julho, 2016 at 9:14
Bom dia.
Um grande texto, para mim, um dos melhores que me foi dado ler. Parabéns, Cherba.
Também eu fui dos muitos a quem gostou engolir o “limpinho, limpinho”, ainda mais no tom em que foi dito…
Penso muitas vezes que JJ nos devia ter dirigido umas palavras a penitenciar-se dessa frase. A Sporting TV seria um excelente meio e ele ainda vai a tempo…
No mais, para além da curiosa análise a uma figura incontornável do futebol, a justeza de enaltecer, recorrendo a felizes comparações, os valores do nosso Sporting!
SL
29 Julho, 2016 at 15:17
Qualquer treinador deve defender o seu clube até à morte, e foi isso que ele fez naquele tempo em que andou perdido do outro lado. Agora está por cá, canta “O mundo sabe que” com todos nós, e defende-nos até à morte. Nada mais podemos exigir.
O Octávio Machado fez o mesmo quando esteve lá pelo Norte.
Não devemos andar sempre à procura de motivos para alguém prestar “homenagens” ao Sporting.
29 Julho, 2016 at 9:20
Cherba, na minha mente tambem há 2 Jesus…o JJ do carnide, e o JJ do Sporting!! 🙂
Grande texto, mesmo em pré-epoca!
29 Julho, 2016 at 9:26
Quem comigo priva, sabe o que me custou engolir JJ no Sporting, foram muitas as discussões nas roulottes, ainda se dizia apenas que se calhar vinha para o Sporting.
Hoje estou completamente rendida ao treinador e também ao homem, as atitudes dele com as crianças são simplesmente adoráveis e não é teatro como vemos muitos fazer, é ele mesmo.
Desportivamente já não preciso de acrescentar adjectivos, é simplesmente o melhor treinador em Portugal.
29 Julho, 2016 at 11:46
Mais do que custar-te a engolir o Jesus, quer-me parecer que estavas era sobretudo com saudades do “borbulhas”… 🙂
29 Julho, 2016 at 11:54
Fosgasse, Deus ma livre, vá de retro Satanás.
O meu dilema era esse mesmo, querer ver pelas costas o sonso de merda e ter de aturar um basofeiro da pior espécie, alguém que eu nem suportava ouvir.
Mas valeu a pena a troca. 😛
29 Julho, 2016 at 9:29
Belo post, bem retido na gaveta para não injustiçar mas, ao mesmo tempo, trazer à Tasca aquilo de que todos nós gostamos: – A Verdade, ainda que dura como punhos!
Esta experiência de realidade autêntica, de antagonismo porque é preciso dividir e destruir, esta experiência de se ser traído por “amigos”, a de se ser amado por antigos inimigos que, sabem perdoar todos os “Limpinhos, Limpinhos” que viveste contra nós e contra ti-mesmo, fizeram de Ti, amigo Jorge, um Homem Melhor e isso, é que conta.
29 Julho, 2016 at 9:29
Grande texto.
29 Julho, 2016 at 9:30
Muito bom.
Está dualidade de sentimentos agri-doces penso que foi sentida por todos os Sportinguistas no início da época anterior.
A pouco e pouco todos estranhámos e depois entranhámos (por falar em refrigerantes) Jorge Jesus que apesar de ninguém contestar a sua competência como treinador e de ser reconhecido como Sportinguista, era bastante mal visto pela grande parte dos adeptos devido à sua faceta basófica mais conotada com o clube do outro lado da estrada.
Jesus trouxe muito ao Sporting, qualidade de jogo, exigência competitiva, ambição e estou convencido que vai ajudar o nosso clube a recuperar o lugar que é seu por direito, o de maior potência desportiva nacional, também no futebol.
Mas Jesus também aprendeu e continua a aprender muito no Sporting. Aqui a basofia não funciona, pelo contrário vira-se contra nós e tivemos o grande exemplo este ano, depois de estarmos à frente com cinco pontos do segundo, no momento crucial do campeonato demos os trunfos ao rival, as conversas mal medidas e as opiniões envaidecidas por um trabalho fora de série, conseguiram unir um adversário à beira do KO e ressuscitá-lo para o campeonato que acabámos por perder.
Por isso este ano que apesar de me parecer mais difícil poderá ser o ano da mudança para Jesus e para o Sporting.
29 Julho, 2016 at 9:52
A basófia não resulta aqui porque o Sporting perdeu o hábito da vitória no futebol. Além disso, tem uma imprensa hostil, um sistema no futebol que lhe é adverso e que frequentemente o prejudica, enquanto ajuda os rivais.
Mas se calhar o mais importante é que receio que aquilo que sucedeu no beifica (ainda) não é possível no Sporting, ou seja, perante a possibilidade muito real do Sporting vencer o campeonato com o Jesus e com o Bruno de Carvalho – que colocaria em sérias dificuldades o Vieira e a governabilidade do Carnide – os lampiões uniram-se e fizeram TUDO (e este tudo fez toda a diferença) para contrariar isso. Foram poucos os lampiões que se aproveitaram desse período de fragilidade para atacar a sua direcção, mesmo aqueles que querem ver o Vieira fora da Luz, porque para eles era mais importante derrotar o Sporting.
No Sporting, numa situação semelhante muita gente aproveitaria para tentar provocar a queda da direcção e do treinador, e essa é nossa maior vulnerabilidade, que os adversários e a imprensa exploram sempre que podem. Não podemos continuar a ter este tipo de atitudes mesquinhas se queremos que o Sporting vença títulos com regularidade.
29 Julho, 2016 at 10:25
Tens toda a razão. O Sporting através de anos de incúria e má gestão, deixou que o afastassem dos centros de poder e transformou se num out-sider no topo do futebol português, isso tem custos.
Os adeptos reagem à ansiedade de voltar ao topo.
29 Julho, 2016 at 11:50
Estás a comparar um orelhas há mais de 10 anos no poder, tendo lá chegado com um tapete vermelho estendido qdo o clube praticamente nem existia, com um BdC praticamente recém-chegado, cuja eleição foi marcada pela polémica dos que queriam esconder as trapaçarias de anos de má gestão.
Não é comparável.
Dá os anos ao BdC que o orelhas tem na direcção dos lampiolhos, e vais ver o que é sentimento de união em torno de um objectivo comum!
29 Julho, 2016 at 13:39
Espero que tenhas razão.
29 Julho, 2016 at 15:26
Acho que se estão a esquecer da verdadeira razão para a não conquista do título da época passada, o empurrão.
Golos falhados de baliza aberta todos falham, e só isso pode ser considerado um campeonato sério. Golos falhados, penaltis, vermelhos, grandes defesas….tudo isto faz parte do futebol. Agora o que não faz parte do futebol foram todos os episódios que vimos passar a equipa que acabou por “ganhar” o campeonato. E apenas vale a pena referir os lances após o jogo em casa contra eles, onde inclusivé ficaram aqueles penaltis escandalosos por marcar. Depois temos agressões deles sem consequências, penaltis inventados, zero expulsoes, zero penaltis contra, lances em que nem sequer há dúvida mas que não foram assinalados, etc.
Não vale a pena continuarmos a mandar o Ruiz a baixo, nem a procurar factores que não nos deixaram ganhar alguns jogos. O real obstáculo que nos criaram foi não os deixarem perder pontos (aquele último jogo contra o Nacional é do melhor).
30 Julho, 2016 at 19:53
Placebo
Mas enquanto o Orelhas conseguiu resistir a anos de fracasso desportivo, a BdC pouca margem se lhe dá. Varre-se para debaixo do tapete tudo o que de bom tem sido feito e critica-se à saciedade a “forma”. Há praí pessoas – supostos adeptos do Sporting – cujo objectivo diário de existencia é a critica de BdC no Sporting. Justificada ou nao.
30 Julho, 2016 at 19:51
Excelente comentário, Jordao. O maior problema do Sporting continua a ser a falta de uniao. E essa é uma forca que os do outro lado da Circular teem.
29 Julho, 2016 at 9:34
O JJ é um obstinado pelo trabalho.
Essa é a sua grande força. Subiu a pulso.
Chegou onde chegou por mérito.
Percebe de futebol como poucos.
Naturalmente, tem os defeitos, mas o defender intrasigentemente a equipa que treina não é um deles.
Espero que consigamos encontrar condições para o manter por cá por bons anos possibilitando-lhe um lugar de relevo na nossa História.
Seria merecido certamente, assim a massa adepta o permita.
SL
29 Julho, 2016 at 9:38
Já tinha saudades de postas destas. Muito bom.
Também eu não gostei nada da contratação do “mistér”. Pela postura e por saber que muito do que tinha ganho não teria sido por seu único e exclusivo mérito. Andei aziada durante uns bons tempos. Mas a equipa desatou a ganhar jogos, a andar lá na frente, confiante (se gozassemos das mesmas cortesias dos de vermelho, teríamos ganho o campeonato na boa, “limpinho, limpinho”), e a azia foi-se desvanecendo (competições europeias e taça lucílio à parte, que eu sou das que querem que o Sporting entre em campo para ganhar tudo, mas “prantes”). Confesso que ainda hoje faço por não ouvir as declarações dele. Não consigo gostar do estilo, apesar da simpatia pela competência.
Se em maio lhe pagares um sumol de laranja, sou gaja para fazer uma transferência bancária e pedir-te para lhe pagares uma sandes de fiambre à minha conta.
SL!
29 Julho, 2016 at 10:26
Simpatia pela competencia.
Nem mais
29 Julho, 2016 at 9:41
Sempre gostei do Jorge Jesus e tive um desgosto quando ele foi para o carnide enquanto o Sporting se remetia a um “Paulo Bento forever”. Nem vale a pena recordar o que se passou desde então…
Hoje, no Sporting, o Jesus continua a ser considerado um dos melhores treinadores do mundo, enquanto o Bento até no Brasil é despedido. Os preconceitos de certas pessoas muitas vezes fizeram muito mal ao Sporting, mas felizmente que essa gente já não manda no clube e que o actual presidente é uma cabeça aberta e desempoeirada em todos os aspectos.
Um grande abraço para o Jorge Jesus, que fez 62 anos há poucos dias. Felicidades, Mister!
29 Julho, 2016 at 11:52
+1
Erro histórico. O trajecto devia ter sido Braga–>Sporting. Tudo seria tão diferente….
29 Julho, 2016 at 12:06
Nessa altura cantava-se “Paulo bento Allez” pelo topo sul inteiro. Nao era facil despedir o teimoso nessa altura…
29 Julho, 2016 at 13:42
Não me parece. Em 2009 o Bento já estava muito desgastado. Foi por não ter percebido isso e se ter colocado nas mãos de um treinador e de uma estrutura em fim de ciclo que vinham da outra presidência, que o Bettencourt se começou a espalhar.
29 Julho, 2016 at 9:45
Grande texto Cherba
Completamente esclarecedor.
Todos nós temos esse estigma, sobre algumas frases proferidas pelo JJ, enquanto treinador dos bimbos.
Espero que no nosso SPORTING, não haja lugar a esse, tipo de comentários, ainda por cima falsos.
Nascemos , fomos , somos e seremos sempre um Clube diferente e melhor que os outros.
Felizmente deixámos de ser uns coitadinhos, para voltarmos a ser um Clube à imagem dos Cinco Violinos.
Já nada nos pode travar. Já não nos comportamos como “verbos de encher”. Estamos atentos às tropelias que grassam no nosso desporto, com especial incidência, no futebol.
É preciso continuar a desmascarar as vigarices encapotadas.
Sábado lá estarei, no meu lugar de Leão.
Viva o SCP
29 Julho, 2016 at 9:50
Belo post.
A partir de agora, beber um Sumol de Laranja, passa a ser um acto de Sportinguismo 😉
Espero passar o ano a beber e brindar ao futebol positivo do JJ c/ sumois de laranja 😉
29 Julho, 2016 at 9:51
Belo texto Cherba.
A cheiras (finalmente) a época!
Vem ai mais um ano daqueles… luta e mais luta.
Vamos a eles!
29 Julho, 2016 at 9:52
PS: Ui a quantidade de sumois de laranja que eu bebi… depois passaram a ser mais minis…
29 Julho, 2016 at 10:00
Todos nos rimos com o “Naite”, “a champs”, o “acardito” e outras pérolas, todos ficámos lixados com o “limpinho, limpinho”.
Depois de um ano de trabalho, onde vimos a equipa a jogar o melhor futebol dos últimos 20, depois de o ver a cantar “O mundo sabe que”, é impossível não o apoiar e não acreditar que vai ser este ano que vamos festejar o titulo.
29 Julho, 2016 at 10:17
O JJ merece um vídeo à altura das suas capacidades 🙂
29 Julho, 2016 at 10:20
Ainda me lembro do jesus desempregado e sempre sozinho que tinha gamebox atrás de mim. O treinador fora de moda que, passados uns anos se soube reinventar. É esse também o objectivo desta época. Reinventar para ganhar e não dormir debaixo da basófia de quem fez um grande trabalho o ano passado, mas não ganhou nada. A batalha é longa, está viciada e a moral do grupo não é tão facil de puxar como no ano de estreia.
29 Julho, 2016 at 10:43
“A batalha é longa, está viciada e a moral do grupo não é tão facil de puxar como no ano de estreia.”
É um momento perigoso, sim, até porque começa a instalar-se a ideia de que assim não é possível ganhar o campeonato, e depois isso também desanima os jogadores. A nossa moral na época passada começou a cair quando o colinho vermelho começou a fabricar o tri, a partir da eliminação do enfique em Alvalade para a Taça de Portugal. Não podemos começar com crises existenciais, porque senão é o descalabro.
29 Julho, 2016 at 10:20
Grande post — subscrevo!
Espero que o JJ fique muitos anos no SCP devolvendo a GLÓRIA que nos tem faltado!
SL
PS: amanhã estarei em Alvalade! 🙂
29 Julho, 2016 at 10:39
Quando soube que Jesus vinha para o Sporting tive a reacção mais natural: ri, ri muito ao imaginar os galinháceos, no auge da sua arrogância, sem perceber que raio lhes tava a acontecer.
Depois preocupei-me: Será que o Sporting se vai transformar num clube estupidamente comprador, desprezando a prata da casa? Felizmente Jesus calou-me muito cedo. Gelson, Matheus e Rúben promovidos por si, agora Podence, Palhinha e Iuri, para além de manter os nossos 4 magníficos e Esgaio no plantel. Esse era o meu maior receio, tudo o resto eu poderia suportar mas não coisas como Bernardo Silva ou Hélder Costa. Digo sinceramente que um campeonato não me saberia tão bem se coisas como essas acontecessem no meu clube.
A sua arrogância e excesso de ego são o que são, por vezes incomoda-me, muitas vezes acho graça. Mas era a sua política desportiva que eu realmente desprezava. Felizmente chegou a um clube que não abdica nunca da sua entidade nunca. E assim durmo descansada e posso apoiar a 100%.
29 Julho, 2016 at 10:47
Também foi um dos meus medos mas ele logo num dos primeiros dias na academia disse que havia matéria para trabalhar na academia
29 Julho, 2016 at 10:51
Eu mantenho o que disse na altura aos meus amigos lampiões…atirarem a culpa disso para cima do JJ não faz sentido! O BS não estava pronto para integrar um plantel como o que os lampiões tinham, ainda por cima com 20 compras por ano (que se provou não serem culpa do JJ porque continuam…) para acertos de contas e comissões. O BS deveria ter sido emprestado sem opção de compra ou vendido com uma opção de revenda…e depois, com tempo e com crescimento ganhar o seu espaço! Mas para o orelhas e o Mendes o dinheiro tem de circular e estes putos da escola foram apenas uma das ferramentas para o fazer…O JJ limitou-se ao óbvio…BS não tirava o lugar a Markovic e a Salvio, não dava para um meio campo a 2 e não é 2º avançado…O Iuri, que encaixa muito melhor no JJ que ele também andou emprestado e a crescer, não serviu automaticamente para lavar dinheiro…
29 Julho, 2016 at 11:13
Excelente comentario Tiago.
Explica na perfeicao as politicas daquele clube de merda – inclusive as politicas de comunicacao (tentao passar a mensagem que era jesus quem contratava as camionetas)
29 Julho, 2016 at 11:23
O Bernardo Silva é o melhor jogador formado pelo Benfica desde Rui Costa. Não tenho qualquer dúvida nesta afirmação.
Um treinador, seja quem for, não pode por de lado um jogador destes, benfiquista assumido e com muita qualidade.
O problema não é se ele tirava o lugar a Markovic ou não, o problema é que se contratou Markovic existindo já Bernardo Silva, que nem na pré temporada teve direito a oportunidades. Óbvio que aqui existe o papel activo de um treinador.
O problema maior é que o clube em vez de dizer “Jorge, o Bernardo tem de ser promovido” optou por dar-lhe tudo o que ele pedia.
29 Julho, 2016 at 11:53
Eu gosto do BS e acho que é um excelente jogador mas mesmo hoje, com 2 anos de Mónaco não tinha lugar se houvesse Salvio e Markovic! O BS é um jogador interessante mas o seu futebol não se está a desenvolver de forma a tornar-se num jogador especial…veremos como se desenvolve agora no 3º ano de Mónaco…
Qual é o treinador a quem dizem “Podemos ir buscar um jogador de topo, melhor do que o que tens…queres?!” e responde “Não…deixa estar…tenho aqui um miúdo de qualidade…ainda não é tão bom como esse mas daqui a uns anos quem sabe pode vir a ser”! Especialmente depois de 2 anos sem ganhar nada…
Para não ir mais longe e não lhe dizerem “epah…mas tem de ser…é o Jorge Mendes e o gajo precisa de tempo antes de passar para o Liverpool…”, já nem vou por aí…
29 Julho, 2016 at 12:22
Mas nós também poderíamos ter ido buscar alguém mais preparado que o Gelson e que o Matheus. Podíamos ter feito isso em Agosto e em Janeiro, mas não fizemos. Agora poderíamos optar por não integrar Podence, mas nada disso acontece. Porque o treinador sabe que no Sporting existe essa responsabilidade, no Benfica não a tinha.
Agora, não chamar BS a uma pré-época, a um jogo de taça de Portugal, não lhe dar uma chance sequer, não acho correcto. Culpo a direcção lampiolha mas o treinador também.
29 Julho, 2016 at 12:29
Não podia porque não há dinheiro…no Sporting o dinheiro é limitado, não anda ás voltas na lavandaria…se pudesse tenho poucas duvidas que ia…
Mas são pontos de vista do que aconteceu neles…também não vale a pena discutir muito! 😀
Connosco não acontece e neles acontece menos porque o orelhas percebeu que isso lhe dava votos e propaganda…
30 Julho, 2016 at 20:03
Cara Maria,
Tem razao no que escreve. No entanto, nao podemos esquecer que (a) no benfica há que realizar transferencias para a lavagem de $$$, (b) nao há tradicao de aposta nos jovens e (c) sinceramente, conheco poucos treinadores à excepcao de Arsene Wenger que deliberadamente prefiram apostar em jovens tendo a possibilidade de contratar.
No Sporting nao só há menos pilim, como há menos Jorge Mendes e – sobretudo – existe a tradicao da formacao.
29 Julho, 2016 at 10:41
Eu gosto da personalidade do JJ! Sou fã destes “cromos” (com todo o respeito) do futebol. Sempre fui…acho que são homens destes que dão o sal e a pimenta do espectáculo do futebol. Se por vezes exageram?! Se têm um ego demasiado grande?! Mas isso faz parte…não posso adorar estas personagens e depois pedir que consigam medir perfeitamente até onde devem ou podem ir! E se foi isso que me chamou à atenção para o JJ no seu tempo de Belenenses (confesso que antes não seguia), foi a inteligência e a qualidade do trabalho que me fizeram desde cedo achar que ele seria um treinador muito bom!
Quem me conhece e fala mais de futebol comigo sabe que quando ele foi para o Braga eu já dizia que achava que o Sporting o devia ir buscar…mas na altura tínhamos um Paulo Bento em estado de graça e por isso a maioria das pessoas dizia que eu era maluco. Depois, quando assinou com os lampiões eu disse que o Sporting não devia ter deixado…mais uma vez tínhamos o PB e embora já houvesse mais gente a dizer que talvez fosse uma boa opção, a verdade é que ainda havia muitos que diziam que o PB é que era. Claro…passados 2 ou 3 meses já todos diziam que o JJ era muito melhor que o PB mas que embirravam com a personalidade dele! Curiosamente aos meus amigos lampiões eu ia dizendo que tinham contratado um grande treinador mas estavam basicamente todos muito cépticos e diziam que era treinador de equipa pequena.
A personalidade dele faz parte do pacote…a sua personalidade molda-o como treinador e vice-versa. Uma personalidade diferente daria um treinador diferente…e eu não trocava nem por nada! Ninguém é perfeito e eu estou à vontade para aturar os abusos dele em favor de tudo de bom que tem. Veremos o trabalho que deixa feito no Sporting…a minha maior curiosidade que tenho é essa. Vai o Sporting mudar a sua estrutura base e para um 442, trabalhando a partir da equipa B nesse sentido?! Ou é um caso pontual?! Veremos…eu gosto muito do JJ e gostava de o ver muitos anos no Sporting mas percebo que ele tenha o objectivo de ganhar o campeonato pelos 3 grandes e não tenho ilusões. Tenho a absoluta convicção que depois de ser campeão no Sporting será uma questão de tempo até rumar ao norte…
A mim neste momento resta-me desfrutar do futebol magnifico que a equipa apresenta, curtir o crescimento do clube, apoiar até ao fim e se tivermos a felicidade de ser campeões agradecer a dedicação dele! Não lhe peço que mude, não lhe peço mais moderação, não lhe peço nada que não seja dedicação total ao Sporting e que aproveite as escolas do Sporting!
29 Julho, 2016 at 11:59
Eh eh Jesus do Restelo.
Joga com o real Madrid. Pré wpoca.
O schuster acusa o Belém de defensivo.
Reposta do mister : mais ou menos assim :
Muito pouco muito ppuco.
Real Madrid, eu com essa equipa dava cinco de avanço e mudava a equipa toda ao intervalo..
Eh eh nunca mais me esqueci.
Ri e pensei que Cabrao.
Lembro de que se falou nele no SCP, antes do Braga, acho e fiquei entusiasmado
Depois confesso, os tempos no darkside esfriaram o interesse.
Foi gozar com tudo o que se podia (e ainda se pode) .
Irritou me a porrada na bófia, o limpinho. Vergonha alheia do 4 do Luísao. Etc
Lembro que o carnide dos primeiros 2 anos era entusiasmante.
Não me revoltou nada a vinda de Jesus.
Voltou o entusiasmo! Ainda mais quando me inteirei dos seus métodos.
E o homem até está mais polido… but you cant Take the amadora out ofg the man.
29 Julho, 2016 at 12:15
Essa cena foi linda…hehehehe! Todo contente manda uma boca ao treinador do Real! O gajo no Restelo era do crl! Antes de um jogo com os Porcos algo do género “Tacticamente eu sei que vamos ganhar o jogo…Agora tecnicamente…os jogadores do porto são muito superiores por isso podemos perder o jogo…”. Não estou a ser exacto mas era dentro disto…
Eu sempre me ri com ele e com o que ele dizia…e continuo a rir! Havia era lampiões que me levavam a mal porque levavam o que ele dizia a peito…eu como sempre achei que faz parte da personagem sempre achei engraçado…nunca o levei a mal…
29 Julho, 2016 at 12:39
Lembro-me bem desse episódio.
No final do jogo, o Schuster em vez de o cumprimentar, começou a mandar bocas. O Jesus aí partiu aquela merda toda na conferencia de imprensa. Épico, memorável!
E o tempo deu-lhe razão, Schuster era medíocre.
29 Julho, 2016 at 10:42
Jesus é um Sportinguista à antiga, old school.
As novas gerações de Sportinguistas, da qual ainda faço parte, habituaram-se a um Sporting humilde, do quase e com esperanças de…
Isso não existe para o Jesus. Sporting não é “lutar para ganhar”, é ganhar ponto final. É gritar, é exigir o máximo dos jogadores, é impor respeito e bola baixa aos nossos adversários. Esse foi o Sporting dominador que ele conheceu e é o Sporting que BdC sempre sonhou.
Não podiam estar mais sintonizados.
29 Julho, 2016 at 12:01
+1 quanto ao timing que devia ter vindo, mas não veio.
Porém, isso de ir para o Norte depende também da capacidade de o suster. Para mim, depois de não o ter ido buscar antes dos lampiolhos, seria o segundo erro histórico.
E é um erro, não apenas porque ficamos sem ele, mas (sobretudo?) porque os morcões passam a tê-lo.
As galinhas perceberam bem esse problema, e ainda hoje a úlcera lhes dá uma azia que as contorce.
Saibamos nós evitar isso, sem ser a empurra-lo para fora. É deixa-lo cá dentro! É caro? Não é nada caro, sai até muito barato. É o preço do sucesso, da qualidade de jogo. Muito barato mesmo.
Caro é perder….
29 Julho, 2016 at 12:18
É isso mesmo: “Não é nada caro, sai até muito barato. É o preço do sucesso, da qualidade de jogo. Muito barato mesmo.”
Cherba, promove lá este comentário a post.
29 Julho, 2016 at 12:22
Eu digo desta forma…
Se o objectivo é ser campeão é um treinador caro…não tenho duvidas que outros seriam capaz de sê-lo e bem mais baratos…
Se o objectivo é dimensionar o clube, o futebol do clube, promover e fazer crescer jogadores…é barato…
Eu olho para o JJ como muito mais do que um treinador contratado para ser campeão…
29 Julho, 2016 at 10:43
Bons Dias, Caros Tasqueiros.
Reservarei eventual ALTERAÇÃO da minha opinião sobre o Jorge Jesus para o fim da presente época.
Mantenho a minha convicção que esta época o SCP TEM que ser campeão. Sem “vitórias morais”, sem “ah, mas jogamos o melhor futebol”, sem… desculpas.
E, na minha opinião, esta época vai ser determinante para a carreira do treinador do SCP. E, também, para o percurso (desportivo) da actual Direcção.
SL
29 Julho, 2016 at 15:45
Mas como podes dizer isso sabendo das condicionantes que nos colocam todas as semanas?
O Sporting tem de ser campeão porque é isso que queremos, mas o Sporting só o será se os outros merdas não fizerem o suficiente pela vida para que isso aconteça.
Já sabemos que o campeonato em Portugal não se joga dentro das 4 linhas, e mesmo o que se joga, já não é o que conta mais. Vouchers, clubes satélites, emprestimos…..tanto por onde ganhar jogos….