A melhor notícia resultante do jogo de ontem é que a pré-época terminou. Uma pré-época que não deixa saudades, com resultados e exibições a apelarem à capacidade dos adeptos manterem a crença no trabalho que está a ser feito e apostarem que quando a bola começar a rolar a sério as vitórias e os sorrisos vão aparecer.

Ontem, frente ao Nice, e ao contrário do que tinha acontecido, por exemplo, frente ao Bétis, o Sporting entrou mal e aos sete minutos já podia estar em desvantagem. A equipa acordou e agarrou no jogo. Posse de bola, muita, procurando a dupla de avançados de apelido Ruiz. Bryan teria nos pés duas boas oportunidades, aos 22′ e aos 27′, mas a tentativa de dar nota artística à finalização valeu o desperdício dos lances. Depois seriam Bruno César e Alan a tentarem a sua sorte, mas os fortes remates acabariam nas malhas laterais e na defesa do guarda-redes, respectivamente.

Era o melhor período do Sporting, com cerca de meia hora de total domínio da partida, domínio que viria a ser traído com uma daquelas decisões duvidosas dentro da área leonina que os árbitros não hesitam em transformar em penalti contra a turma de Alvalade. Frente a Rui Patrício, Plea tremeu e o número 1 defendeu, levando o 0-0 para o intervalo.

E nesse momento, tal como já perto do final de uma segunda parte exasperante, quando desviou um cabeceamento, o guarda-redes leonino mostrou que, por hora, esta equipa é ele e mais dez. Tanto que, após o apito final, a equipa do Nice recusou avançar para as grandes penalidades alegando compromissos. Eu já ouvi desculpas melhores para dizer que o Rui impõe um respeito do cacete. Agora, só falta o resto da equipa.