Não achei piada da parte: ” desde que cheguei o Sporting passou a ser um problema”

Hoje a pasqyinada não tem por onde pegar em comparação com ontem

Entendo que o Sporting tenha melhorado de rendimento desde que ele chegou, mas com o jardim ficámos em 2 lugar e o sonso ganho uma taça de portugal. O sporting passou a subir de rendimento desde a entrada de bruno de carvalho e não de jorge jesus, embora obviamente ele seja muito bom. Mas se o sporting é grande, ele que não nos diminua para alimentar o seu ego.

a entrevista foi boa. Era escusada a referência ao Luisão e SLB.

CHERBA, ANDA CÁ VER ISTO!
UM POST TÃO JEITOSO QUE ISTO DAVA…

Não deixo o link do “rascas” mas deixo aqui o corpo da noticia que interessa a todos nós enquanto SCPuistas… Em Itália “babam” por Alcochete… Coitados, ainda não chegaram ao “Dub(id)ai”…

« Aproveitando a transferência de João Mário para o Inter Milão, a ‘Gazzetta dello Sport’ publicou uma reportagem sobre a Academia de Alcochete, apelidada de “cantera de ouro”, pelos muitos talentos produzidos ao longo dos anos e também pelo facto de ter ‘contado’ com 10 dos 14 jogadores que representaram a Seleção Nacional no histórico triunfo na final do Euro’2016.

A reportagem, publicada a 2 de setembro e do qual o Sporting deu este domingo conta no seu site oficial, começa por recordar os jogadores formados no Sporting que foram utilizados por Fernando Santos diante da França, para em seguida destacar a centenária história do clube, com destaque para os Cinco Violinos, a conquista da Taça das Taças e para a forma como são tratados os jovens talentos – sublinhando-se não só o proveito desportivo mas também financeiro com posteriores vendas.

João Mário e Cristiano Ronaldo acabam por ser os nomes mais falados, embora todos os leões tenham o seu espaço. O primeiro por razões óbvias, face à chegada à Serie A por 40 milhões de euros (mais cinco por objetivos), e o segundo igualmente… por razões claras, dado o estatuto de um dos melhores futebolistas de sempre. E, a finalizar, um ‘aviso’: “O mundo mágico do Sporting funciona. E bem, a julgar pelos resultados: perguntem à França que ela confirma.” »

Fica aqui, SIM, o link que interessa!

http://www.sporting.pt/pt/noticias/clube/noticias/2016-09-04/academia-do-sporting-cp-distinguida-pela-gazzetta-dello-sport

Bons dias, Caros Tasqueiros.

Só uma pequena observação: a MUDANÇA que se verificou no SCP tem um autor e um autor apenas: Bruno de Carvalho (obviamente incluo aqui os restantes elementos da Direcção).
O “antes” e “depois” do SCP refere-se a Bruno de Carvalho. Não a nenhum treinador. Não vamos confundir as coisas.
Se há alguém que pode dizer que “antes de mim as coisas estavam mal” é, assim, Bruno de Carvalho.

Pelo que o treinador insistir nesse discurso é algo pouco inteligente. E chega ao ponto de se poder (validamente) fazer o seguinte exercício (que aliás foi referido ontem num programa desportivo): se o plantel que o SCP tinha era tão mau que o Jorge Jesus quis despedir-se passado um mês, tal só significa que o Leonardo Jardim e o Marco Silva fizeram um trabalho… notável! Porque com plantel “assustador” um ficou em 2º lugar no campeonato e o outro ganhou uma Taça de Portugal. Coisa que Jesus não ultrapassou. Mesmo tendo “revolucionado o plantel e bla bla bla”.

O seu a seu dono: o “antes” e “depois” deve-se referir a Bruno de Carvalho e a mais ninguém.

SL

Quero dizer outra coisa em relação a esta entrevista.
Ontem à noite tínhamos o país futebolístico inteiro a não conseguir arranjar argumentos para deitar a baixo o Sporting.

Não me lembreva de alguma vez ter assistido a uma CS a render-se por completo.

Claro que esta Também é a força do JJ!

Bom dia. Já me pronunciei ontem sobre a primeira parte da entrevista.
A segunda está na mesma linha. JJ igual a si próprio, no melhor e no pior.
Venho aqui fundamentalmente para sugerir uma visita ao GAG e divertirem-se com a “Festa de despedida do Labyad”…
SL

Existe efectivamente um antes e após Jorge Jesus.

Alguém duvida do calibre deste manager?

Na época #0 tivemos um treinador competentíssimo chamado Leonardo Jardim, que – estando na sua cadeira de sonho – fez omeletes com os ovos do mercado negro. Quando pensávamos que permaneceria em Alvalade durante uns anos, decidiu seguir o dinheiro.

Na época #1 andou por lá um pássaro que não quis fazer mais do que os mínimos. De sabotagem em sabotagem até à saída final.

Esta era que vivemos com o JJ tem pedigree. É um homem que abraça projectos com seriedade, e não me admiro nada que no fim de época renove por mais 2/3 anos.

JJ vai ser campeão no Sporting, e o clube vai facturar bem com as vendas. Também aqui JJ mostra ser um treinador barato, pois dá muito a ganhar ao clube nas transferências.

OFF-Topic: HOMENAGEM A MANUEL MARQUES.

É profundamente justa. O homem da bata branca entrava em campo, sempre a correr, levando na mão uma malinha preta. Não havia sprays mas, havia muita competência enquanto “Para-médico” , Fisioterapeuta e Massagista.

Dizem as “boas línguas que, Manuel Marques foi, no seu campo, “O Melhor do Mundo” e eu acredito e sou, além disso, uma prova viva de que assim foi.

Estávamos em 84 e eu contraí uma lesão crónica e encapa incapacitante a jogar Tennis, uma modalidade que o Sporting não tinha, nessa altura.
Arranjei uma epicondilite que passou de aguda a crónica em poucos meses. Trata-se do vulgar Tennis Elbow, um raio duma lesão que, começa por não doer e acaba por se tornar insuportável a ponto de inibir o lesionado de escrever ou de sacudir o pincel da barba ou a escova de dentes.
Nessa fase aguda, torna-se incapacitante e desesperante. Tentei tudo, frequentei quiropráticos, massagistas, fisioterapeutas e a lesão deixou de ser aguda e passou a crónica. Permitia-me fazer uma vida normal mas impedia-me de voltar ao tennis. Cada tentativa de regresso fazia-me regredir meses nos sintomas e a dôr voltava, por semanas, a ser constante e insuportável.

Passou um ano e decidi submeter-me a infiltrações de cortisona. Podia finalmente jogar, não me doía durante o treino mas, passadas uma horas lá estava a picada de dôr na face interior do cotovelo e na face exterior, também. O processo era o mesmo, mais paragem.

Desde há décadas que estava habituado a jogar diariamente 3 vezes por semana com um amigo profissional duas com amigos puros e duros e aos fins de semana cerca de seis horas ao Sábado e duas ao Domingo. As segundas feiras eram de descanso, limitava-me a trabalhar sem a necessidade de conciliar o trabalho e o tennis.

Ansiava loucamente pelas 13.00h de Terça-feira para retomar o ciclo. À semana jogava das 13 às 14 e das 21 às 23, sempre singulares. Aos Sábados, quando não havia torneios, singulares de manhã e pares à tarde. O Domingo era para jogar com o meu Filho Pedro.

Tudo isso desapareceu da minha vida num ápice. Era frustrante e tenebroso pois, parecia que ia ser para sempre.

Um dia joguei com o Orantes em Monte Gordo e ele disse-me que tinha chegado a fazer infiltrações de cortisona no court para poder jogar. As infiltrações eram uma tortura de dor. O cotovelo e o braço ficavam uns trambolhos mas, o pior, era a dor em si-mesma durante o procedimento e a antecipação do sofrimento que, era constante, mas me permitia jogar duas vezes por semana. Foi um suplício. Desisti.

Na semana em que me “reformei” do tennis apanhei um daqueles engarrafamentos na Segunda Circular que duravam horas. Era um dia de Janeiro de 1984 e para fugir ao transito resolvi ir de Carnide a Alvalade, por atalhos e depois chegar, ao Campo Grande onde o transito passava de parado a lento. Chovia que Deus havia. ao passar pelo Estádio, lembrei-me que, se calhar o Manel marques me podia ajudar. seriam umas sete e meia da manhã e tinha acabado de o ver entrar pela Porta 10. Parei o UMM, saí a correr e consegui falar-lhe antes de ele acabar de fechar a porta de novo. disse-me para lá ir ter com ele no dia seguinte à hora de almoço. Fui, cheio de esperança. Durante seis meses tratou-me com sacos de areia quente e sacos de gêlo, alternadamente, quase todos os dias. Massajou, fez-me extensões forçadas do antebraço. Sofri e curei-me. Mudou-me a direita que batia de forma incorrecta favorecendo o aparecimento deste tipo de lesões.
Tive de arranjar uma pancada nova. Ensinou-me a fazer um aquecimento do braço, específico para impedir a reincidência da lesão, fez-me mudar de raquete e de espessura do grip, limitou-me a tensão das cordas a 28 Kg mas, tive de recomeçar a jogar com 24 Kg e só um ano depois regressei aos 28/30 Kg, dois abaixo daquilo que estava habituado e muito mais longe daquilo a que me tinha habituado, quando jogava com uma Dunlop Maxply, toda em madeira encordoada a tripa, nos anos sessenta e setenta, em que cheguei a jogar com uma tensão de 40 Kg! Isso e a violência que punha na pancada tinha-me provocado a inflamação crónica dos pontos de inserção de dois tendões no epicôndilo, o revestimento liso e brilhante que reveste o interior das articulações. Tive de jogar com raquetes de material compósito, passar a encordoar a sintético e a fechar a pega de Direita para dar menos força e mais efeito à bola com menos de metade da intensidade na pancada, preparando-a mais cedo mas, obtendo resultados semelhantes.

O meu tennis deixou de ser o “chip and charge” Passei a ter de jogar mais ao fundo court e preparar o ponto, antes de subir à rede. No serviço, tive de introduzir alterações que lhe retiravam “mordedura” mas lhe aumentavam a eficácia . Reduzi as duplas faltas para menos de metade. Para mim as duplas faltas tinham de cifrar-se apenas a duas por jogo e passei a fazer duas ou três por partida!
Havia que evitar totalmente a pronação do antebraço nesse momento Adeus “American Twist e “Canon Serve”; bem vindos “Slice Serve e “Top Spin” adeus passo de tesoura; bem-vindo salto para o serviço e chegada ao solo sobre a perna esquerda mas, principalmente adeus força, bem-vinda colocação da bola.
A esquerda não era um problema porque a batia quase sempre em Slice e o top spin que a bola ganhava quando a batia chapada vinha dos joelhos e não do cotovelo. Durante esses seis meses conheci o Homem na sua Humanidade, na dedicação ao estudo do problema (não havia internet, claro) no que se esforçou para falar com atletas e médicos para perceber o que tinha de ser feito. Tive de lhe traduzir, capítulo por capítulo um a biografia de Rod Laver! Falou com o meu Amigo Mário Lopes, um Professor de Tennis com quem eu jogava 3 vezes por semana, para lhe explicar o que pretendia dos meus movimentos. Desenvolveram em colaboração a substituição das minhas pancadas de Direita e de Serviço. Depois dos seis meses de tratamentos ia ver-me jogar, volta meia volta, ao court do Colégio Planalto, à hora de almoço e e estava sempre a corrigir-me as pancadas.
Numa farmácia da Baixa de Lisboa conseguiu que fabricassem um aparelho em aço revestido a couro que se fixava no meu antebraço para impedir a pronação e me obrigar a usar as pancadas possíveis, as que tinham sido definidas.
Ensinou-me como desenvolver os músculos do antebraço para que absorvessem a maior parte das vibrações originadas pela pancada de direita na bola (andava todo o dia a apertar na mão uma bola de borracha maciça).
Manuel Marques, preocupou-se, ocupou-se de mim nas suas horas vagas, foi Médico, Massagista, Fisioterapeuta, Psicólogo e Amigo.

Devolveu-me ao tennis com um sorriso de alegria estampado no rosto. Jamais o esquecerei, por mais anos que viva. Manuel Marques era um exemplo para qualquer um, independentemente das personalidades individuais e daquilo que a vida traz a cada um de nós.

O Homem da bata branca e da malinha preta na mão que, entrava em campo, sempre penteado com brilhantina e a correr, é um exemplo a seguir, o exemplo de um Senhor que foi, no tempo em que viveu, sempre e só “Um Homem, Para Os Outros!”.

Obrigado Núcleo de Arganil pela magnífica e merecida homenagem a Manuel Marques, outro Sportinguista GIGANTE!