Uma evolução incrível, capaz de levar ao delírio todos aqueles que gostam verdadeiramente de futebol, um à vontade fantástico em qualquer estádio do mundo, golos, assistências, jogador mais influente do princípio do campeonato e, agora, o mais que merecido prémio.
Gelson Martins é assim um dos 4 jogadores leoninos que irão defender as cores do nosso país frente às Ilhas Faroé e Andorra, onde se espera que acumule minutos e se torne Internacional A por Portugal.
Quem o vê numa entrevista, de sorriso tímido e pouca confiança, jamais diria que em campo se revela num atleta destemido, capaz de partir para cima de qualquer adversário, capaz de utilizar da melhor forma a sua velocidade (algo tão complicado no princípio de carreira), alguém que consegue perceber que com subtis toques vai abrindo caminhos que parecem fechados.
Um menino, nada mais que isso, que carrega nas costas a pressão de manter este nível durante largos meses, que começa a elevar a fasquia de tal forma que achamos estranho quando não oferece um golo a um colega e faz apenas uma boa exibição.
Por ser quem é, e vindo de onde vem, Gelson é de momento o jogador mais consensual entre a nação sportinguista, que tem sempre a tentação de carregar as dores dos seus rapazes como se fossem suas e tomar os seus sucessos como medalhas. Speedy Martins ainda nos emociona com a forma como comemora golos, como sofre quando os falha, como tira a camisola depois de marcar a um rival. Nem sequer conseguimos chamar-lhe estúpido por levar um amarelo num jogo tão importante, nem conseguimos insultá-lo quando se precipita. Aplaudimos mais, pedimos que se levante, parta para cima deles. E vibramos quando o vemos ao vivo fazer o que mais nenhum no plantel consegue.
O Gelson tem três milhões de pais e mães que lhe chamam “meu miudo”, “meu craque”, “nosso futuro”. E a pressão disso mesmo fará com que, em períodos separados, não seja o Gelson que todos conhecemos. É normal, faz parte e todos saberemos respeitar o seu processo de crescimento. Para já, é alegria, é futebol de rua, é nós secos, golos bonitos, é partir rins, é velocidade e imprevisibilidade. Características que nos fazem a todos gostar do seu futebol e desejar que também por Portugal honre o nome do clube que o formou.
E a cereja no topo do bolo? A sua subida permitiu que Podence (finalmente) fosse opção ao serviço dos sub-21. Esse que também um dia nos encantará em Alvalade.
Ps: Rúben, tranquilo, a tua hora chegará.
*às quintas, a Maria Ribeiro mostra que há petiscos que ficam mais apurados quando preparados por uma Leoa
30 Setembro, 2016 at 9:49
Pensamento do dia…
“se queremos fazer algumas coisas… temos de antecipar outras”
30 Setembro, 2016 at 9:51
Como resumir?
Gelson… mais que merecido. O próximo é o Semedo. Que jogue, se sinta feliz e motivado mas não se lesione.
Jorge Batista? Nunca mais entrava em Alvalade. E na primeira oportunidade levava nos cornos.
Famalicão? Pena… queria uma equipa mais fraca para rodar à vontade sem qq tipo de risco.
Equipa B? Há valor mas como equipa temos sido zero. Este jogo deu para animar e espero que agora seja sempre a subir na tabela.
Andebol? Brutal 🙂
Agora vou ver o que se passa neste mundo desportivo…
Contas dos lampiões? Qt mais esconderem melhor. Qd caírem… O buraco e tão grande que não se levantam tão cedo.
30 Setembro, 2016 at 10:06
Grande posta Maria , que orgulho ele merece é humilde é um jogador tremendo e tem tudo para vencer .
30 Setembro, 2016 at 10:44
sobre o tema….
“‘Leões’ são quem mais ‘sofre’ para chegar à seleção de Fernando Santos
Quatro dos 22 jogadores que se estrearam no ‘reinado’ do atual selecionador jogavam no Sporting, mas precisaram, em média, de mais de 105 jogos para o conseguirem.
Gelson Martins foi a principal nota de destaque na lista de convocados de Fernando Santos, anunciada esta quinta-feira, para o duplo compromisso internacional da seleção portuguesa, frente a Andorra e Ilhas Faroé, a contar para o apuramento para o Mundial de 2018.
O extremo de 21 anos precisou de 52 jogos pela equipa principal do Sporting para convencer o selecionador nacional do seu valor e engrossa, assim, a lista de ‘leões’ que tiveram de ‘penar’ para, por fim, chegarem à ‘equipa das quinas’.
As contas feitas pelo Desporto ao Minuto concluem que, pese embora a maioria dos jogadores até agora estreados em campo por Fernando Santos pertençam aos quadros do clube de Alvalade (quatro em 22), são aqueles que mais tarde acabam por chegar a esse patamar.
Adrien é o expoente máximo no que se toca a estreias tardias. Chegou à seleção com 25 anos, oito meses e três dias, e com um total de 185 jogos em competições primodivisionárias nacionais, taças e provas europeias: 132 pelo Sporting, 45 pela Académica e oito pelo Maccabi Haifa.
Cédric Soares e Paulo Oliveira também lá chegaram pouco depois dos 23 anos, o primeiro com um total de 94 jogos, e o segundo com 123, dos quais 73 de leão ao peito.
No que ao FC Porto diz respeito, este número desce para os 32,5 jogos. Fernando Santos estreou, até agora, dois ‘dragões’. Rúben Neves foi convocado pela primeira vez com apenas 18 anos, oito meses e um dia, mas precisou de 46 jogos para lá chegar. Já André Silva, chamado aos 20 anos, nove meses e 26 dias, vestiu a camisola lusa com 19 partidas pela equipa principal dos ‘azuis e brancos’.
Finalmente, é no Benfica que se veem as mais jovens e mais ‘verdes’ estreias. Dos três jogadores ‘encarnados’ a que o selecionador nacional proporcionou a estreia, Renato Sanches, com 18 anos, sete meses e sete dias, foi o mais jovem, mas também aquele que mais precisou de ‘pedalar’: 25 jogos.
Gonçalo Guedes foi chamado com 18 anos, 11 meses e 16 dias, com uma ‘bagagem’ de 24 jogos, enquanto que Nélson Semedo, que se estreou a 11 de outubro de 2015, levava apenas nove jogos disputados, com 21 anos, dez meses e 25 dias. Feitas as contas, as ‘águias’ precisam de uma média de 19,3 jogos para se estrearem na equipa lusa.Quanto aos jogadores que alinham fora dos três ‘grandes’, Bernardo Silva, com 20 anos, sete meses e 21 dias, foi o mais jovem a estrear-se, tendo precisado de um total de 37 jogos: 34 pelo Mónaco e três pelo Benfica. Já no que toca ao mais velho, o ‘título’ fica entregue a José Fonte, com 30 anos, dez meses e 27 dias.”
noticia ao minuto
A exceção à regra vai para João Mário, que se estreou a 11 de outubro de 2014, com 21 anos, oito meses e 22 dias, e com 21 jogos disputados: cinco pelo Sporting e 16 pelo Vitória de Setúbal. Feitas as contas, em média, um jogador do Sporting precisa de 105,75 jogos para se estrear pela ‘equipa das quinas’.
30 Setembro, 2016 at 10:59
Cherba, não se arranja por aí um espacinho na lista de blogs para o
https://leoindefectvel.wordpress.com ?
A Tasca já está na minha lista
Obrigado SL
30 Setembro, 2016 at 11:36
Até blogs abandonados lá estão…
30 Setembro, 2016 at 11:40
Temos que ser uns para os outros e quem beneficia disso é o Sporting
30 Setembro, 2016 at 11:27
Parabéns ao Gelson pela convocatória!
Parabéns ao tasqueiro Leão da Camacha! Abraço e SL!
30 Setembro, 2016 at 11:42
Gelson tem tudo para ser um dos melhores jogadores de sempre de Portugal
30 Setembro, 2016 at 22:56
Nunca JJ elogiou um jogador (ainda em processo de formação) como o fez a Gelson- o que me deixa na expectativa para o que estará para vir.
Desejo sinceramente que o puto seja feliz e que o Santos o ponha a jogar em simultâneo com um Cristiano com vontade de esticar as pernas.