As secções são sempre muito mais do que o punhado de jogadores ou do treinador.
O futsal é a modalidade de pavilhão mais bem organizada do Sporting. Beneficiou de nunca ter sido extinta e beneficiou de ter gente muito competente com as rédeas na mão, que muito fizeram durante os anos negros onde não havia dinheiro no cube sequer para pagar fotocópias. Mas agora há dinheiro, o pavilhão está quase pronto, e a própria modalidade tem um maior interesse mediático. Portanto se já estavam bem antes, a partir daqui será sempre a subir. O meu desejo é que se mantenha o Miguel Albuquerque e o Nuno Dias durante muitos, MUITOS anos (décadas!). Acho que aqui é carta branca.
Quanto ao Andebol, é a mais fraca das três secções de modalidades de pavilhão. Como o futsal, foi uma modalidade que não se acabou, mas não teve resultados comparáveis. Se o hóquei teve de ser construído do zero, o andebol terá de ser reconstruído. A equipa é bastante forte, e contrariamente a muitos desta tasca, eu gosto do treinador. As camadas jovens também parecem bem encaminhadas. O problema é o resto, e agora não sei se é porque o próprio andebol não tem expressão em PT, ou porque há ali algum desleixo. Das três, a única sem patrocínio nas camisolas (e no entanto, muitas das equipas em PT as têm), a que tem menos publicidade de placard (a maioria até é conjunta com outras), a que tem menos assistência. Eu penso que é mesmo porque a modalidade é fraca em PT (nem os direitos da liga se venderam), e não há milagres. Quanto mais penso nisto, mais me convenço que se tivesse extinto esta modalidade, neste momento seria com se olha para o vólei ou o basquetebol. Aqui sem dúvida é onde se vai ter de trabalhar mais, e nem tudo é da responsabilidade do Sporting.
Quanto ao hóquei, acho que está muito bem entregue com o Borges como rosto da secção e o Trindade a coordenar. Estou convicta de que se fizessem uma fusão, saía um Miguel Albuquerque como resultado, que parece fazer ambas as coisas no futsal (se bem que a partilha com o Nuno Dias). Também tenho esperanças no treinador e na equipa, assim como na formação. Aqui também acho que a partir de agora será a subir, tal como o futsal, mas ainda é tudo muito recente portanto é preciso ter calma. Aconselho qualquer curioso a ver a entrevista ao Trindade, explica muito da organização da secção.
Quanto ao Atletismo, já esteve melhor e já esteve pior! Mas aqui até acho que o problema nas últimas décadas era mesmo falta de dinheiro. Há quem diga que atirar dinheiro não resolve nada, mas a verdade é que houve muitos atletas que fugiram para o Carnide e o Sporting não tem condições de treino. Vamos ver agora com dinheiro como vai evoluir em termos de recursos imediatos, com o centro de atletismo o quão atractivo o projecto será a longo prazo, e depois como se desenvolverá a formação. No entanto, penso que é um pouco como o Andebol? É esperar para ver. O interessante do futuro desta secção é mesmo o Évora ter pulado a cerca. Um tipo destes não o fazia só pelo dinheiro, é pelo projecto também. Igual para a Mamona ter ficado (não tenho dúvidas que a aliciaram).
Quanto ás outras modalidades, tenho especial carinho pela de futebol de praia e natação (IMO precisavam ambas de um pouco mais de atenção), do ténis de mesa (muito bem organizada), e quase tudo o que é desporto adaptado porque como diz alguém aí para cima, as modalidades servem como factor social também.
Vamos ver.
Comentário feito por Corine
*«eu ouvi o teu comentário» é servido sempre que o homem do balcão consiga distinguir uma boa posta por entre o barulho dos pratos
17 Novembro, 2016 at 8:36
Muito bem Corine
o dinheiro que faltou durante anos, ou foi desviado das modalidades, existe agora porque esta direcção canaliza todo o dinheiro da quotização para as ditas.
Nós sócios temos a responsabilidade de manter este projecto a todo o vapor, pagando as quotas a tempo e horas e trazendo novos sócios para o clube.
Realmente o futsal está profissionalizado a todos os níveis, o hóquei evolui a olhos vistos de época para época e o andebol deu um salto qualitativo este ano, e sim, sou dos que gosta do Zuppo.
SL
17 Novembro, 2016 at 8:39
A nós sócios ou simples adeptos, compete- nos fazer a nossa parte… ou seja…: apoiar sem desfalecer…
Sporting Sempre…!!
SL
17 Novembro, 2016 at 8:49
Não percebo muito de andebol.
Do que vejo da nossa equipa e leio, apesar do “grande” investimento na mesma, parece que estamos sempre dependentes do nosso GR (tem sido ele “quase” sempre a fazer a diferença)…não será preocupante??
Será que a equipa é bem liderada?
Á parte disto, parabéns pela vitoria de ontem.
Quanto ao futsal, temos uma grande equipa…mas o teste virá na UEFA cup.
17 Novembro, 2016 at 9:00
o guarda redes é sempre uma peça fundamental no andebol, chega a ser comparado ao avançado do futebol que decide jogos, e este ano temos um Asanin potentissimo na baliza.
assim como o sucesso do porto tem muito a ver com o Quintero, grande redes tb.
17 Novembro, 2016 at 9:04
Sim é verdade.
Mas continuo com algumas dúvidas em relação ao técnico.
17 Novembro, 2016 at 9:05
ah ok 🙂
17 Novembro, 2016 at 9:10
Temos um redes que é um verdadeiro As(s)asin…
das investidas adversárias…
Abrve SL
17 Novembro, 2016 at 9:14
é verdade amigo Max, grande redes mesmo!
17 Novembro, 2016 at 9:43
levemente timida
17 Novembro, 2016 at 9:59
o andebol tem menos praticantes que o hoquei…
na segunda divisão existem apenas 2 equipas de andebol no sul do país… uma em serpa e outra em tavira.
até o futebol americano tem mais jogadores que o andebol e já se contratam jogadores americanos.
17 Novembro, 2016 at 10:57
Não sei onde foste buscar estas informações, mas posso assegurar que na segunda divisão tens pelo menos 3 equipas se só considerares sul o Alentejo e Algarve, são elas o Serpa e o Vela mais o Zona Azul de Beja, mas se considerares Sul a baixo de Lisboa tens mais … Vitória de Setúbal, Alto Moinho, Torrense e Almada… restando o 1º Dezembro o Camões e o Benfica “B” como clubes de Lisboa.
Quanto a ter menos praticantes que o Hoquei, não é isso que pelo menos o IPDJ reconhece, sendo o Andebol a segunda ou terceira modalidade em Masculinos e a primeira em Femininos.
Como já referiu o “Nuno, o Crente em Jesus” o diferendo que existiu entre 1999 e 2005 entre a Liga (já extinta) e a Federação prejudicou em muito o trabalho realizado. Esse trabalho teve expressão em um titulo Europeu de Sub 17 (Masc) várias participações em fases finais de Campeonatos da Europa e do Mundo, quer em masculinos quer em femininos e a organização de um Camp. da Europa (1994) e um Camp. do Mundo (2003) em portugal.
O Sporting e o ABC são detentores de um troféu europeu e nestes últimos anos temos tido um equipa a participar regularmente na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Existe um certo contra senso entre o que é o Andebol e a sua expressão quer na Comunicação Social escrita, quer nas televisões. Há de facto um trabalho a fazer pela federação para se vender o produto. Eu julgo que o fim dos Play-off’s foi um passo atrás nesse sentido, pois a emoção gerada nos últimos anos nos Play-off’s dificilmente se consegue com um campeonato mais regular de todos contra todos.
Quanto à secção do Sporting julgo que está a rejuvenecer, só este ano o presidente teve real conhecimento de como funcionava a secção, não a equipa sénior, essa o presidente conhecia bem já o dossier, e por isso muitas coisas já mudaram e outras irão mudar no sentido de tornar o andebol do Sporting uma bandeira do ecletismo e do ADN de campeão.
SL
17 Novembro, 2016 at 11:00
eu prefiro o andebol ao hoquei…
só que o andebol precisa de mais jogadores, aliás como tudo o que é desporto.
17 Novembro, 2016 at 10:16
Relativamente ao Andebol só digo isto:
– Uma modalidade em que o derrotado ganha um ponto tem alguma credibilidade? (ainda que seja uma questão formal).
Acabem com essa treta.
17 Novembro, 2016 at 12:32
Entao mais valia estares calado…
17 Novembro, 2016 at 10:28
O andebol era há uns anos a modalidade mais desenvolvida em Portugal, extra futebol.
Infelizmente, o diferendo Federação-Liga fez o andebol retroceder décadas, e perder muita da base de apoio popular que tinha.
Mas na realidade são poucas as modalidades que atraem atenção das pessoas, daí que os pavilhões estejam vazios, e as televisões só tomem atenção quando lhes cheira um Sporting-Benfica rasgadinho.
Antigamente o pessoal tinha pouco que fazer, sempre ia ver um basquete ou um hoquei, hoje tem a possibilidade de ficar com a peida no sofá a ver maratonas de Premier League. Também isso ajuda à desertificação das bancadas, e mesmo as televisões têm hoje disponíveis muito mais conteúdos que não os das modalidades nacionais.
Claro que todos gostaríamos de ver o Sporting com tudo o quanto é modalidade, em masculinos, femininos e adaptado, mas a realidade é que as próprias modalidades não puxam pelo Sporting. As competições têm de se tornar atractivas para que o Sporting QUEIRA nelas participar. As federações não podem olhar para os grandes clubes como simples rebocadores, que retiram as modalidades dos lamaçais de incompetência e falta de empenho em criar competições sustentáveis.
Quanto ao andebol, dinheiro nunca terá sido problema. Os melhores portugueses, ou perto disso, têm vindo jogar para Alvalade. Também se têm contratado estrangeiros. A questão é que, ou são fracos (como aquele russo, que nem jogava, ou o Soneco da baliza), ou rendem abaixo do esperado. Aí, entra a falta de exigência da própria secção, pois o problema foi transversal a diversos treinadores. Este grupo tem outra mentalidade, são jogadores habituados a outro grau de profissionalismo e exigência, daí que o seu rendimento seja superior.
No atletismo… as condições são tudo. Pista, ginásios, acompanhamento humano (técnicos, médicos)… não faço a mínima do que o Sporting pode oferecer, ou tem oferecido. Gostaria de ver o Sporting não só a ir buscar os jeitosos, mas também a formar, e de ver o modelo das escolas de futebol aplicado no atletismo, pois é complicado para um puto novo mudar-se para Lisboa para praticar atletismo, e existe muito talento por esse país. Mas claro, aí entra o factor $$$, pois como se sabe, as modalidades são um gasto (cujo retorno são títulos, e o tal factor social, de manter modalidades vivas, de ter miúdos a praticar desporto), e não um investimento financeiro.
17 Novembro, 2016 at 10:53
Ontem foi grande dia nas modalidades, com o Futsal a brindar-nos com uma excelente exibição, muito melhor que nos últimos 2 jogos com o CS São João e Leões de Porto Salvo, a dar a entender que a equipa já navega na curva ascendente rumo à ronda de Elite da Uefa Cup. A equipa esteve toda bem, mas destaco as exibições de Marcão e Varela. Este Varela mete o Miguel Ângelo no bolso.
No Andebol, grande ambiente nas bancadas e uma grande exibição da equipa em termos defensivo catapultaram-nos para a vitória e superaram a desinspiração ofensiva dos nossos pontas Portela e Solha e também de Frankis Carol, que não esteve ao seu nível, embora não saiba jogar mal. Asanin, Bosko e Kopko a defender, Ruesga a atacar, com Pedroso na 1ª parte e Bozovic na 2ª parte, a serem os mais determinantes.
17 Novembro, 2016 at 11:00
Ontem tiveste a “prova” que essa conversa de que poderia (repito… Poderia) haver uma quebra de rendimento por causa da Uefa Futsal Cup…. é treta!
Quando se é melhor que o adversário e se coloca atitude competitiva …. na esmagadora maioria das vezes o resultado é favorável.
Ontem no Futsal fizemos um jogo super-sério em termos de atitude competitiva… e o resultado foram 9, mas podiam e deviam ter sido ainda mais! 🙂
17 Novembro, 2016 at 11:18
Mesmo.
E cada vez mais gosto do Robocop!
Varela muito mais jogador tb
17 Novembro, 2016 at 11:26
São opiniões… tão válidas como achar o mesmo da tua.
1 – Existe gestão física dos jogadores
2 – Nenhum atleta consegue estar uma época inteira no máximo dos índices físicos.
3 – Os picos de forma são planeados e as quebras são geridas.
4 – Se uma equipa pretende atingir um pico de forma num determinado momento (ex: Ronda Elite onde vai fazer 3 jogos em 4 dias), não é nas vésperas que vai aumentar as cargas (os jogadores ressentiriam-se durante a competição), mas sim com algumas semanas de antecedência, para depois ir aliviando até à competição. Como isto é feito durante as competições, os ciclos de maior carga são realizados em alturas que coincidem com jogos teoricamente mais fáceis para não afectar os resultados.
Não precisas contestar o que escrevi, porque já sei que vais usar as mesmas “tretas lapalacianas” de sempre, de que não há 2 jogos iguais, “não há desculpas”, etc … Chama antes o Nuno Dias, o Prof. Manuel Sérgio, ou alguém, da FMH para contestar o que escrevi, porque isto não é novidade nenhuma para eles.
17 Novembro, 2016 at 11:34
Nogueira, acho que a questão aqui é mais o “empenho” que níveis físicos.
Em vésperas de competições europeias os jogadores são acusados de tirarem o pé, de não jogarem a 100%. No caso do futsal, a diferença de valor é tanta que, havendo seriedade e atitude, os resultados continuarão a ser desnivelados.
17 Novembro, 2016 at 11:37
“No caso do futsal, a diferença de valor é tanta que, havendo seriedade e atitude, os resultados continuarão a ser desnivelados.”
Sinónimo disto:
“Quando se é melhor que o adversário e se coloca atitude competitiva …. na esmagadora maioria das vezes o resultado é favorável.”
Percebes agora?
17 Novembro, 2016 at 12:15
O “empenho” é o que salta à vista para os adeptos, para quem está de fora, mas muita vezes está associado à questão física, porque se falares com algum atleta, ele vai dizer que dá sempre tudo nos jogos e temos até o exemplo do Beto, que na recente entrevista à Sporting TV disse, que os adeptos têm de meter na cabeça, que não há quem queira mais ganhar que os atletas.
Partindo destes pressupostos, quando não há “empenho” visível é porque o atleta não está no seu melhor nível físico (100%) ou tem algum problema na vida pessoal que o está a afectar.
17 Novembro, 2016 at 11:36
Essa conversa das cargas físicas é muito bonito, mas convém lembrar um simples pormenor —-> estamos no Inicio da Época 🙂
Que se faz gestão física toda a gente sabe isso, mas justificar eventuais quebras de rendimento após 1 mês de competição é um disparate pegado!
E é ainda mais disparate quando tens um plantel longo e de qualidade que ter permite rodar todos os jogadores!
E acrescentas ainda o facto de 3 estrangeiros ficarem sempre fora da ficha do jogo, o que faz com que os estrangeiros rodem na convocatória.
Mas pronto… leva a bicicleta e continua a justificar desaires com tretas como a da Champions para justificar Vila do Conde e Tondela em casa 🙂
17 Novembro, 2016 at 11:49
Epa, acho que o Tondela e o rio ave não têm futsal!
17 Novembro, 2016 at 11:53
Achas mal, pois o Rio Ave até está na 1ª divisão de Futsal 🙂
E como te tenho como uma pessoa inteligente… acho que não te preciso de te fazer o desenho da referencia aos desaires do futebol com Rio Ave e Tondela. 🙂
17 Novembro, 2016 at 12:15
Dah!
O Nogueira falava de futsal
17 Novembro, 2016 at 11:54
O Rio Ave vai em 11º no campeonato
😀
17 Novembro, 2016 at 11:54
Pois é… aí é que está o problema! Em vez de comentares estritamente aquilo que escrevi, estrapolas com base em histórico de intervenções…
Mas se queres voltar a falar disso, volto a reafirmar, agora de forma peremptória e para que não fiquem dúvidas, que para mim, todo o sportinguista que ama o clube incondicionalmente, que se esforça e dedica à causa, ou os atletas e treinadores que diariamente trabalham e dão tudo no campo para nos dar as vitórias, têm sempre “DESCULPA”.
Não têm “DESCULPA”:
– Os croquetes militantes do roquetismo que quase levaram o clube à sua extinção
– Os cobardes
– Os dissimulados
– Os ressabiados
– Os que fazem o jogo do estado lampiânico
Esses para mim é que não têm desculpa. Para esses vai a minha máxima exigência e a tolerância zero.
17 Novembro, 2016 at 12:02
A questão é mesmo essa –> Desculpabilização!
E que tal deixarmos-nos de desculpas de merda, tais como:
—> desgaste da champions para justificar Tondela e Vila do Conde no futebol 11
—> cargas físicas no futsal para preparar a UEFA Futsal Cup para justificar eventuais quebras com o São João, Porto Salvo, Fundão, Vinhais?
E que tal adoptarmos uma postura Adulta de Responsabilização?
Tanto em Vila do Conde como com o Tondela…. não fomos sérios na abordagem do jogo e pagámos isso com a perda de 5 pontos!
Só responsabilizando é que se cresce!!
Com desculpabilização nunca se evolui!
17 Novembro, 2016 at 12:17
Posso estar a ver mal mas acho que o Nogueira nunca desculpo Tondela e Rio ave com cargas físicas.
Acho
17 Novembro, 2016 at 12:31
Afinal “enganei-me” e tenho que te fazer o “desenho”, pois estás a “ver” mal 🙂
Relê:
“Mas pronto… leva a bicicleta e continua a justificar desaires com tretas como a da Champions para justificar Vila do Conde e Tondela em casa ”
Ou seja…. desculpas e mais desculpas! A culpa nunca é nossa na lógica do Nogueira.
Aqui há dias falou das cargas físicas no futsal e que isso justificaria quebras de rendimento nestes jogos que antecedem a UEFA Futsal Cup.
Viu-se ontem o que o Sporting fez ao Fundão, Vulgarizou-os completamente.
Só para enquadrar convem lembrar que ainda no fdsemana este mesmo Fundão perdeu 2-1 com os lampiões e discutiu o jogo até final.
Ou seja… as “cargas físicas” deram 9-1 ao Fundão.
Com o Tondela e o Rio Ave a desculpa “a la nogueira” foi a Champions!
Aquela 1ª parte a brincar com a tropa em Vila do Conde não existiu, tal como o jogo com o Tondela também não existiu…
Moral da História —> para alguns há sempre desculpas e a culpa nunca é nossa!
17 Novembro, 2016 at 13:41
Por acaso, só por acaso, a minha justificação para esses desaires no futebol, é a mesma que o nosso treinador tem apresentado:
Questões físicas/entrosamento/falta ritmo de metade do 11 titular que não fez a pré-época ou chegou já com o campeonato em andamento, com jogos da CL e jornadas duplas da selecção pelo meio.
17 Novembro, 2016 at 14:13
Completamente de acordo com a tua lógica da teoria da “Desculpabilização!”
Ao não “desculpabilizar” os croquetes e o roquetismo que quase destruíram o Sporting, votei sempre contra esses “merdas”, contribuindo para “despachá-los” do poder e dei o meu apoio a um projecto responsável que fez o clube crescer e evoluir!
Como podes verificar já pratico essa teoria há muito tempo?
17 Novembro, 2016 at 12:45
Caro Nogueira, posso contestar.
A ideia de “gestão física dos jogadores” tem muito que se lhe diga.
Num quadro competitivo de longa duração como o que existe agora na maioria das modalidades, mais de 10 meses de competições, não é possível establecer picos de forma. Quer isto dizer que o planeamento aponta para se obter um patamar de forma que deve ser o mais elevado possível e de duração mais longa possível. Deste modo o conceito “pico de forma” desapareceu do léxico do treinador desportivo destas modalidades.
Não se prepara a equipa para estar em forma no fim de semana de 24 a 27 de Novembro. Isso pressuponha que se iria comprometer alguns dos outros momentos competitivos.
Nas modalidades colectivas o conceito “estar em forma” é mais lato do que a vertente física. A forma tem expressão a outros níveis, técnica, a táctica a psicológica e estratégia são alguns exemplos de factores que influenciam a “forma”.
Claro que os aspectos físicos são importantes, até por questões de lesões entre outros razões. A gestão desses indicadores é feita semanalmente e cada vez de mais, de forma individualizada.
Hoje em dia os micro-ciclos são cada vez mais parecidos ao longo de toda a época, podes encontrar em diversa literatura o conceito de micro ciclo padrão, que faz de forma vertical a gestão das diversas componentes da “forma”.
Deste modo, aquilo que muitas vezes leio na comunicação social sobre a forma de equipa, não é mais do que uma amalgama de palavras que um rapaz ou uma rapariga tem que escrever para encher páginas de jornal.
Um treinador socorre-se de diversa informação, muita dela através de meios tecnológico exigentes, para saber sobre a “forma” da sua equipa e uma “Hornaleiro” sentado na bancada consegue logo aferir se um jogador está ou não em “forma”.
Devem ser muito burros todos os presidentes que gastam avultadas quantias em dinheiro para ter todas informação quando bastava contratar esse “jornaleiro”
SL
Rui Jordão, também professor na FMH.
Mestre em Treino de Alto Rendimento
17 Novembro, 2016 at 13:25
Eu não tenho nenhuma formação nessa área, sou apenas mais um apaixonado pelo desporto e que dá a sua opinião com base no empirismo e alguma informação que vou recolhendo.
Vou-te deixar só algumas questões que se enquadram na minha argumentação:
– Achas que competições com 3 jogos em 4 dias, e de uma importância vital, dado ser um dos grande objectivos da época, se enquadram nos “quadro competitivo de longa duração”, ou terão um plano mais direccionado?
– Tomando como exemplo a última época em que participamos na Uefa Cup, como se explica a quebra de rendimento depois da Ronde de Elite e antes e depois da Final 4 Uefa Cup http://www.zerozero.pt/team_matches.php?id=4369&epoca_id=144 . Foi só coincidência?
– (Andebol) Na época passada, no final do 2 jogo dos 4ºs de final do play-off de andebol em que vencemos o Sp. da Horta com muita dificuldade no prolongamento, o Hugo Canela (Treinador Adjunto), justificou que os jogadores tinha tido dificuldades físicas devido ao aumento das cargas na semana que antecedeu o jogo que visavam dar suporte à equipa na fase posterior da competição do play-off (meias finais e final), por isso tinham tido um rendimento aquém.
– (Futebol) Jogar a Champions League por exemplo, tem ou não tem influência no rendimento físico do jogo seguinte para o campeonato?
SL
17 Novembro, 2016 at 14:29
E pronto já cá apareceu um “Prof” da FMH a partilhar a opinião dele e basicamente diz que essa conversa dos picos de forma é uma valente treta 🙂
17 Novembro, 2016 at 14:48
Ricardo, o próprio Hugo Canela disse no final da temporada que o problema do andebol era mental e não físico. Um jogo mau acontece mas os problemas físicos de uma equipa nunca nunca são justificação, até porque teriam de ter todos de responder negativamente às cargas e não é isso que acontece na realidade.
Falar em questões físicas depois de um jogo mau é a desculpa habitual de quem não quer ferir susceptibilidades ou demonstrar fraquezas publicamente.
Na verdade, seja em que modalidade for, é tudo uma questão de mentalidade, mais ainda quando não vencemos equipas de menor valia.
E só respondo a isto porque há dias comentei o assunto (não penses que é perseguição, Nogueira 😛 )
17 Novembro, 2016 at 15:04
Mas isso é óbvio.
Mas faz algum sentido justificar Tondela em casa com o desgaste da Champions?
E quero lá saber se o JJ vem com essa conversa….
E no Futsal… imaginemos que damos barraca no próximo jogo com o Vinhais…
Faria algum sentido dizer que era por causa das cargas físicas?
P.S. E óbvio que não é perseguição a ninguém. É simplesmente demonstrar com factos que a desculpa do “físico” é uma desculpa de mau pagador!
17 Novembro, 2016 at 16:38
É raro acontecer os técnicos justificarem os maus resultados com a questão física porque também é da sua responsabilidade, e estar a expor isso é assumir que falharam. Mas quando o Hugo Canela focou a questão física do 2º jogo com o Sp. Horta (no 1º tínhamos ganho fora de casa com facilidade), disse que tinha sido um risco calculado.
No futebol tens/tiveste o “problema” do entrosamento/falta ritmo de metade do 11 titular que não fez a pré-época ou chegou já com o campeonato em andamento, com jogos da CL e jornadas duplas da selecção pelo meio de jogadores com proveniências e culturas de treino diferentes. Os jogadores que fizeram pré-temporada não têm esse problema.
Ainda sobre a questão física no Futsal, o Rui Jordão acabou por dizer que agora a gestão dos micro-ciclos é feita semanalmente e por isso não é descabido o que afirmei. Pela diferença de comportamento que os jogadores apresentaram ontem (mais disponíveis, mais soltos, a decidir melhor), diferente do jogo como os Leões (Equipa presa de movimentos, pouca dinâmica, más decisões) pode indiciar que resultam de micro-ciclos diferentes enquadrados na preparação médio prazo (Uefa Futsal). Não quero pensar que a grande diferença que existiu de um jogo para o outro, foi falta de empenho ou mais empenho. E aqui não estou a comparar o resultado, só me estou a basear no nível de desempenho global.
17 Novembro, 2016 at 17:04
Tenho de concordar com o Nogueira! O problema físico é uma realidade, quer queiram encará-la ou não! Pode ser ou não explicação para um fracasso (umas vazes é, outras não é) mas que é uma questão isso parece-me óbvio e indesmentível!
Uma equipa que jogue ao Domingo, à quarta e depois ao Sábado estará sempre em inferioridades física e de preparação que o adversário que joga semana a semana! Especialmente se foram jogos exigentes…isto para mim é evidente! E depois das 2 uma! Ou tens no plantel 16/17 jogadores rodados e prontos para dar rendimento e rotação à equipa ou se não tens um óbvio problema! É a única causa dos desaires?! Não…e eu sou o primeiro a reconhecê-lo mas ignorar que é uma questão não é o lógico Tal como atribuir sempre a culpa à raça ou a correr mais é muito redutor, atribuir ao cansaço é igualmente redutor! Mas não ignorem que o problema é evidente…e não é por uns conseguirem por vezes superar isso que isso deixa de ser questão!
Especialmente se estás a falar de um plantel como o de futsal que é gigante (em quantidade e qualidade) que inclusive tem de rodar os não formados localmente de jogo para jogo! O plantel do Sporting de futsal é MUITO mais forte que as restantes equipas do campeonato comparando com o que acontece com o futebol! Para além de que num jogo de futsal jogam regularmente 8 jogadores para 4 lugares, o que significa que dás ritmo com facilidade em 4 jornadas a 12/13 jogadores quando convocas 8! Não é como no futebol em que para dar ritmo a 11 jogadores precisas de 4 jornadas…e jogam 11, não dá para a multiplicação que é feita no futsal! E este problema no futsal acontece 2 ou 3 vezes num ano, não é uma constante como no futebol (o que multiplica o problema).
17 Novembro, 2016 at 11:23
Eu gosto da modalidade de andebol. Tal como o hóquei, para ter mais espectacularidade televisiva, e audiências respectivamente, precisa de uma transmissão com várias câmeras dinámicas que possam aproximar o foco. Ainda recentemente vi parte do PSG vs Barcelona para a CL do andebol e foi espectacular.
A tvi nas suas tranmissões de hóquei tb já introduziu uns planos interessantes, mas a modalidade precisa de ter uma spider a correr o ringue. O guarda-redes tb poderia ter uma mini-câmera incorporada na máscara. E por aí fora. Mas não adianta ter esses planos se depois aparece um demente mental a comentar os jogos como se estivesse em risco de sofrer um enfarte de anti-sportinguismo a cada minuto.
17 Novembro, 2016 at 11:26
Os comentadores de andebol da nossa tv são os melhores. O estilo é o mais adequado e bate qualquer os comentadores de hóquei, futsal e futebol.
Vitórias espectaculares das nossas modalidades. Ficou um cheirinho do que irá ser o ambiente no pavilhão João Rocha. Fantástico ambiente a transpirar SCP por todo o lado.
Em andebol temos equipa para deixar o boifica a ver estrelas. O resultado poderia e deveria ter sido mais alargado.
Em futsal, temos tudo para fazer uma temporada memorável.
Força SPOOOOOOOOOORTING!
17 Novembro, 2016 at 11:31
Quem eram os comentadores?
Sei que o ano passado um deles era o Carlos Silva, mas não me pareceu a voz (ou estilo) dele.
Conseguem ser imparciais (ou dar mérito ao adversário, e não cascar na arbitragem) dentro da parcialidade prevista num canal de clube.
17 Novembro, 2016 at 11:33
Não sei, mas pela voz, parece alguém que costuma comentar andebol em outras estações televisivas. Eu penso que é o tipo que faz o andebol para a sporco tv.
17 Novembro, 2016 at 12:29
Os comentadores são o Luís Cruz e João Antunes.
Eram treinadores dos escalões jovens e agora estão na coordenação da formação do Andebol do Sporting.
SL
17 Novembro, 2016 at 12:06
Foi um jogao
17 Novembro, 2016 at 11:31
Sporting vai iniciar a sua participação nas competições Europeias este fim-de-semana, disputando os jogos correspondentes à 3.ª Eliminatória em Lisboa no Pavilhão do Casal Vistoso.
CHALLENGE CUP MASCULINA
Calendário
1.ª Mão
Dia 19-11-16
Sporting – ASD Ronagna Handball (Itália) (18H00)
2.ª Mão
Dia 20-11-16
ASD Ronagna Handball (Itália) – Sporting (18H00)
17 Novembro, 2016 at 11:37
O Futsal é a modalidade rainha do pavilhão! Televisivamente vende, temos praticantes de topo mundial, mundialmente tem cada vez mais projeção e tem um publico natural que recolhe do futebol! O Futsal será sempre a modalidade “motor” do pavilhão, a modalidade que pode puxar os patrocínios fixos num novo pavilhão para distribuir mais dinheiro pelas modalidades mais pobres.
O Hóquei para mim tem 2 problemas…mundialmente não existe (só existe a sério em Portugal, Catalunha, norte de Itália, algures na Argentina e pouco mais…)! É uma modalidade que nunca conseguirá um grande crescimento fora de portas. O segundo problema é que televisivamente um jogo de Hóquei perde mais de metade da piada…não se vê bem a bola e o jogo parece muito mais parado! Estes 2 factores fazem com que o Hóquei vá ser sempre a modalidade de pavilhão com menos recursos via patrocínios. Precisa de um empurrão do clube (por exemplo com o que falei acima do pavilhão), precisa de um empurrão da comunicação do clube com muitas imagens, muita publicidade aos jogos e muita publicidade à equipa para encher o pavilhão e tentar compensar. Precisa também de títulos que puxem os Sportinguistas.
O Andebol está basicamente um morto-vivo! Tinha tudo para ser como o futsal, com a nuance que somos e seremos sempre um país de terceiro mundo do Andebol! Mas é um jogo intenso, que é bom televisivamente, que as pessoas instintivamente gostam (basta falar com os pais ou tios para se perceber isso), tem projecção internacional! Mas as pessoas do Andebol cagaram em tudo e querem viver só a cena deles e quem quiser que acompanhe! Eu conheço algumas pessoas do Andebol e as para o estado de coisas são tantas…já ouvi Federação, liga, fim do playoff, futebol que suga tudo, os putos ficarem a jogar PS em vez de fazerem desporto, etc, etc, etc! Desculpas arranjam aos potes…mas quando se pede soluções é só encolher ombros! O Andebol tem de ser empurrado! Tem de ser oferecido ás pessoas! Tem de criar o habito de irem ao pavilhão! Tem de voltar a existir, a estar na agenda constantemente. Tem de pegar nos putos na escola e mete-los jogar! Mas isso dá trabalho e significava tentar vender o Andebol…coisa que é chata porque obriga as pessoas do Andebol a sair da caixinha! O Sporting é só mais uma roda desta engrenagem que sofre exactamente o mesmo mal! Os adeptos muitas vezes parecem-me mais interessados em divulgar a modalidade que a secção…
Do resto das modalidades sinceramente para mim é um mistério como vivem…não têm publico, não têm televisão…não consigo perceber o modelo de negócio (sim…incluindo o Atletismo), não consigo perceber como vivem nem sequer consigo perceber para onde podem caminhar…por isso deixo isso para quem percebe…
17 Novembro, 2016 at 11:46
meu caro,
acha que uma modalidade que dá um ponto ao derrotado pode ser credível? (já nem falo do facto de 1/3 dos golos serem irregulares).
SL.
17 Novembro, 2016 at 11:52
No basket e no volei a derrota tb vale um ponto.
No volei, há até pontos sem haver vitórias.
E?…
17 Novembro, 2016 at 12:02
Desculpe o termos mas o que é que o cu tem a ver com as calças?! Claro que sim…o que interessa é a diferença de pontos entre os resultados…seja 0-1-3 ou seja 1-2-4 ou 1-2-3 ou whatever…o que tem de fazer sentido é a diferença de pontos entre resultados…
E mundialmente é uma modalidade com alguma potencia…
17 Novembro, 2016 at 12:06
Andebol?
Diria mais “europeiamente”.
Tem expressão no Norte de África (Egipto e Tunisia costumam ser fortes), Brasil (por causa dos JO?) e Argentina, Coreia (feminino), pouco mais. Ah, e essa potência, o Qatar…
17 Novembro, 2016 at 12:14
Cuba também tem alguna, pouca, tradição
17 Novembro, 2016 at 12:24
Não tem a projecção do futebol mas tem alguma…incomparável com o Hóquei por exemplo, não muito longe da do futsal penso eu…
17 Novembro, 2016 at 12:35
A nível continental tem muita, em alguns países será, se não a modalidade nº1, perto disso.
O hoquei nem devia contar… tem tanto de “mundial” como a pelota basca. É uma coisinha cá nossa.
17 Novembro, 2016 at 12:21
Se vamos ser sérios (oh Sousa Martins), que credibilidade tem o futebol?
Em 90 minutos, jogam-se 50; as leis têm artigos em que conta a intenção(?) como se isso fosse visível, os árbitros mudam de critério técnico e disciplinar de 5 em 5 minutos; e se ficar 0-0 (ou seja, ninguem fez nada), ambos ganham um ponto
17 Novembro, 2016 at 12:13
Uma justa chamada só balcão duma grande comentadora.
Agora volta para a cozinha, lol
🙂
17 Novembro, 2016 at 12:47
Alguém sabe onde comprar e qual o preço para o andebol este fim-de-semana (jogos europeus)?
17 Novembro, 2016 at 12:59
Sempre gostei da Corine.